sexta-feira, 31 de outubro de 2008

AS HISTÓRIAS DO VELHO ADERALDO
I
Vou contar uma história
Do nosso antepassado
É de um velho turrão
E às vezes engraçado
Você vai se divertir
Com o velho Aderaldo.
II
É que no nosso passado
Era tudo diferente
Filho respeitava pai
Era um povo consciente
Aderaldo destacou-se
Por opinião somente.
III
Saiu do meio da gente
Estudar no seminário
Pois queria ser um Padre
Lá naquele educandário
De férias em sua casa
Cumprindo o calendário.
IV
Pra voltar pro seminário
Esperava a sua vez
Porém já estava perto
Era menos de um mês
Quando o seu pai mandou
Ele cuidar duma rês. (vaca)
V
O serviço ele fez
Parecia um boiadeiro
Chegando o dia da volta
Aderaldo bem faceiro
Disse para o seu pai
“Ou bom Padre,ou bom vaqueiro”.
VI
O seu pai em desespero
Por ele não estudar
Pela sua teimosia
Quis o estudo largar
E apenas ele disse
Que queria trabalhar.
VII
Aderaldo foi casar
Não falou para ninguém
Numa casa de três primas
Pediu uma pra seu bem
Ele disse para o tio
Que qualquer uma convém.
VIII
E das três primas que tem
A mais nova aceitou
Aderaldo com a prima
Pra casar se preparou
Nunca namorou com ela
E na Igreja casou.
IX
Certo tempo se passou
Lá chegou um viajante
Procurando hospedagem
Era um homem importante
Pediu pra ficar dois dias
Com sua voz arrogante.
X
Vestido muito elegante
Pela tarde ia embora
Quando foi na hora exata
Que tinha chegado a hora
Aderaldo então mandou
Logo o homem ir embora.
XI
Ele mandou ir embora
Pediu para ele sair
Pois o dia e a hora
Ele tinha que cumprir
Aderaldo é homem sério
E não gosta de fingir.
XII
Ainda vou prosseguir
Sobre o seu Aderaldo
O que ele não gostava
E também foi confirmado
De chegar lá no comércio
E ali comprar fiado.
XIII
Um dia seu Aderaldo
Montou em seu alazão
Foi fazer a sua feira
Na venda do barracão
Quando faltou o dinheiro
Para comprar um facão.
XIV
O homem sem ambição
Pôs o facão escondido
Na feira de Aderaldo
Sem ele ter percebido
Só viu o facão em casa
Devolveu logo em seguido.
XV
Certo dia resolvido
Fazer sua residência
Quando foi pintar as portas
Era tanta preferência
Cada porta duma cor
Para não ter desavença.
XVI
Usando inteligência
Para o povo agradar
Era tanta opinião
Para ele escutar
Atendeu a todo mundo
Em cada porta pintar.
XVII
E quando foi começar
Perto de nossa cidade
Construir a sua casa
Na sua propriedade
Que ficava aqui pertinho
Na fazenda Soledade.
XVIII
Com a sua lealdade
Arrumou sua bagagem
Juntou o material
Pôs em uma carruagem
E no meio do caminho
Foi uma espatifagem.
XIX
Só não era malandragem
Ao criado ordenou
Que tirasse a bagagem
Onde o carro quebrou
E no meio do caminho
Sua casa começou.
XX
Certo dia lá chegou
Para ele um vaqueiro
Aderaldo recebeu
Acolheu o dia inteiro
Vejam só o que se deu
Com o pobre forasteiro.
XXI
É que o pobre vaqueiro
Tinha o vício de fumar
Na mesa de Aderaldo
Fumo ele foi picar
Aderaldo observou
Sem a ele reclamar.
XXII
E só dele espiar
Já parecia um véu
E fez o mesmo serviço
Em cima do seu chapéu
Pertencente ao vaqueiro
Bonito como troféu.
XXIII
O vaqueiro do chapéu
Reclamou meio zangado
Aderaldo respondeu
Para não ficar irado
Contou fumo em sua mesa
Sem ele ter reclamado.
XXIV
Arranjou um empregado
E deu uma instrução
Que ele toda semana
Matar uma criação
Ele tinha que cumprir
Às ordens do seu patrão.
XXV
Em certa ocasião
Um fato aconteceu
Tinha morrido um boi
Aí desobedeceu
Não matou a criação
E um erro cometeu.
XXVI
Aderaldo acolheu
E não fez nada com ele
Dispensou o empregado
Pagou o direito dele
Disse que o empregado
Estava mandando nele.
XXVII
Outra aconteceu com ele
Que aqui vou relatar
Sua roupa pra vestir
A esposa colocar
Certo dia a mulher
Botou sem observar.
XXVIII
Colocou no seu lugar
A sua combinação (roupa íntima da época)
Aderaldo então vestiu
E não disse nada não
E foi para a cidade
Com a sua condução.
XXIX
Naquela ocasião
Um tecido ele comprou
Que media 30 metros
Muito caro lhe custou
Para fazer de camisa
A esposa ordenou.
XXX
Ela não ignorou
Ordem dele ninguém pisa
Pegou logo o tecido
E fez todo de camisa
E com ela não fez nada
Como o poeta frisa.
XXXI
Outra cena hipnotiza
Ele traçou os seus planos
Que ia ter só dois filhos
E não cometer enganos
Cada filho que nasceu
Foi de sete em sete anos.
XXXII
Sem cometer os enganos
A riqueza prosperava
Ajudava a pobreza
Pois a ela estimava
Possuía objetos
E a ninguém emprestava.
XXXIII
Quem emprestado falava
A resposta era não
Também ele não pedia
Nada emprestado não
Para servir de exemplo
Para toda a região.
XXXIV
Finalmente falo então
O jeito que ele morreu
Um fato misterioso
Como assim ele se deu
A noite tomar café
E assim aconteceu.
XXXV
A esposa obedeceu
Trazia o cafezinho
Toda noite após a janta
Lhe servia com carinho
No dia que recusasse
A morte tava pertinho.
XXXVI
Certa noite o cafezinho
Aderaldo não bebeu
Dentro de poucos minutos
Seu Aderaldo morreu
Calculou a sua morte
Como assim aconteceu.

Caraúbas-RN, 20.09.1982
Ilton Gurgel, poeta.















AS HISTÓRIAS DO VELHO ADERALDO
I
Vou contar uma história
Do nosso antepassado
É de um velho turrão
E às vezes engraçado
Você vai se divertir
Com o velho Aderaldo.
II
É que no nosso passado
Era tudo diferente
Filho respeitava pai
Era um povo consciente
Aderaldo destacou-se
Por opinião somente.
III
Saiu do meio da gente
Estudar no seminário
Pois queria ser um Padre
Lá naquele educandário
De férias em sua casa
Cumprindo o calendário.
IV
Pra voltar pro seminário
Esperava a sua vez
Porém já estava perto
Era menos de um mês
Quando o seu pai mandou
Ele cuidar duma rês. (vaca)
V
O serviço ele fez
Parecia um boiadeiro
Chegando o dia da volta
Aderaldo bem faceiro
Disse para o seu pai
“Ou bom Padre,ou bom vaqueiro”.
VI
O seu pai em desespero
Por ele não estudar
Pela sua teimosia
Quis o estudo largar
E apenas ele disse
Que queria trabalhar.
VII
Aderaldo foi casar
Não falou para ninguém
Numa casa de três primas
Pediu uma pra seu bem
Ele disse para o tio
Que qualquer uma convém.
VIII
E das três primas que tem
A mais nova aceitou
Aderaldo com a prima
Pra casar se preparou
Nunca namorou com ela
E na Igreja casou.
IX
Certo tempo se passou
Lá chegou um viajante
Procurando hospedagem
Era um homem importante
Pediu pra ficar dois dias
Com sua voz arrogante.
X
Vestido muito elegante
Pela tarde ia embora
Quando foi na hora exata
Que tinha chegado a hora
Aderaldo então mandou
Logo o homem ir embora.
XI
Ele mandou ir embora
Pediu para ele sair
Pois o dia e a hora
Ele tinha que cumprir
Aderaldo é homem sério
E não gosta de fingir.
XII
Ainda vou prosseguir
Sobre o seu Aderaldo
O que ele não gostava
E também foi confirmado
De chegar lá no comércio
E ali comprar fiado.
XIII
Um dia seu Aderaldo
Montou em seu alazão
Foi fazer a sua feira
Na venda do barracão
Quando faltou o dinheiro
Para comprar um facão.
XIV
O homem sem ambição
Pôs o facão escondido
Na feira de Aderaldo
Sem ele ter percebido
Só viu o facão em casa
Devolveu logo em seguido.
XV
Certo dia resolvido
Fazer sua residência
Quando foi pintar as portas
Era tanta preferência
Cada porta duma cor
Para não ter desavença.
XVI
Usando inteligência
Para o povo agradar
Era tanta opinião
Para ele escutar
Atendeu a todo mundo
Em cada porta pintar.
XVII
E quando foi começar
Perto de nossa cidade
Construir a sua casa
Na sua propriedade
Que ficava aqui pertinho
Na fazenda Soledade.
XVIII
Com a sua lealdade
Arrumou sua bagagem
Juntou o material
Pôs em uma carruagem
E no meio do caminho
Foi uma espatifagem.
XIX
Só não era malandragem
Ao criado ordenou
Que tirasse a bagagem
Onde o carro quebrou
E no meio do caminho
Sua casa começou.
XX
Certo dia lá chegou
Para ele um vaqueiro
Aderaldo recebeu
Acolheu o dia inteiro
Vejam só o que se deu
Com o pobre forasteiro.
XXI
É que o pobre vaqueiro
Tinha o vício de fumar
Na mesa de Aderaldo
Fumo ele foi picar
Aderaldo observou
Sem a ele reclamar.
XXII
E só dele espiar
Já parecia um véu
E fez o mesmo serviço
Em cima do seu chapéu
Pertencente ao vaqueiro
Bonito como troféu.
XXIII
O vaqueiro do chapéu
Reclamou meio zangado
Aderaldo respondeu
Para não ficar irado
Contou fumo em sua mesa
Sem ele ter reclamado.
XXIV
Arranjou um empregado
E deu uma instrução
Que ele toda semana
Matar uma criação
Ele tinha que cumprir
Às ordens do seu patrão.
XXV
Em certa ocasião
Um fato aconteceu
Tinha morrido um boi
Aí desobedeceu
Não matou a criação
E um erro cometeu.
XXVI
Aderaldo acolheu
E não fez nada com ele
Dispensou o empregado
Pagou o direito dele
Disse que o empregado
Estava mandando nele.
XXVII
Outra aconteceu com ele
Que aqui vou relatar
Sua roupa pra vestir
A esposa colocar
Certo dia a mulher
Botou sem observar.
XXVIII
Colocou no seu lugar
A sua combinação (roupa íntima da época)
Aderaldo então vestiu
E não disse nada não
E foi para a cidade
Com a sua condução.
XXIX
Naquela ocasião
Um tecido ele comprou
Que media 30 metros
Muito caro lhe custou
Para fazer de camisa
A esposa ordenou.
XXX
Ela não ignorou
Ordem dele ninguém pisa
Pegou logo o tecido
E fez todo de camisa
E com ela não fez nada
Como o poeta frisa.
XXXI
Outra cena hipnotiza
Ele traçou os seus planos
Que ia ter só dois filhos
E não cometer enganos
Cada filho que nasceu
Foi de sete em sete anos.
XXXII
Sem cometer os enganos
A riqueza prosperava
Ajudava a pobreza
Pois a ela estimava
Possuía objetos
E a ninguém emprestava.
XXXIII
Quem emprestado falava
A resposta era não
Também ele não pedia
Nada emprestado não
Para servir de exemplo
Para toda a região.
XXXIV
Finalmente falo então
O jeito que ele morreu
Um fato misterioso
Como assim ele se deu
A noite tomar café
E assim aconteceu.
XXXV
A esposa obedeceu
Trazia o cafezinho
Toda noite após a janta
Lhe servia com carinho
No dia que recusasse
A morte tava pertinho.
XXXVI
Certa noite o cafezinho
Aderaldo não bebeu
Dentro de poucos minutos
Seu Aderaldo morreu
Calculou a sua morte
Como assim aconteceu.

Caraúbas-RN, 20.09.1982
Ilton Gurgel, poeta.

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

AS MOLEZAS DE SEU FLORO

I
Vou contar essa história
Do nosso antepassado
De um homem que viveu
Aqui no nosso passado
Esse chamado Seu Floro
Não era pobre coitado.
II
Eu não sei se foi casado
De que jeito ele morreu
Eu sei que ele em vida
Muito tormento sofreu
Tinha muita pouca sorte
Com o Seu Floro se deu.
III
Logo quando ele nasceu
Não me disseram o ano
O parto da sua mãe
Quase entrou pelo cano
Por sorte deu tudo certo
Sem haver nenhum engano.
IV
Certo ano fez o plano
Pra festa do padroeiro
Comprou logo um paletó
Juntou todo o seu dinheiro
E ficou só esperando
Quando chegasse Janeiro.
V
No tempo o fazendeiro
Ficou todo empolgado
Pela festa de Janeiro
Veio todo emocionado
Neste dia em sua casa
Seu Floro ficou trancado.
VI
Ficou muito agoniado
Pois perdeu a procissão
Do seu Santo predileto
Era São Sebastião
Pois não viu nada da festa
Pra sua decepção.
VII
Um dia na ocasião
Foi banhar um animal
Sem querer entrar na água
Fez um jeito original
Para banhar o cavalo
Num trabalho especial.
VIII
Montou-se no animal
Ele estava despido
O cavalo correu muito
Seu Floro todo sofrido
Onde o animal passava
Ouviam o seu gemido.
IX
Ele ficou tão sentido
E também encabulado
De o povo lhe ver nu
Ficou muito envergonhado
Outra aconteceu com ele
Deixando em triste estado.
X
Esse homem acanhado
Foi tomar banho num rio
Encontrou um maribondo
Que deixou em arrepio
Ele pulou para a água
Com todo o seu perfio.
XI
Nublado e muito frio
Ficou todo ensangüentado
A cabeça em uma pedra
Que ficou atordoado
Depois foi se abaixar
Por urtiga foi queimado.
XII
Só o que foi revelado
Quem aqui antes viveu
As histórias de Seu Floro
Sobre ele o que se deu
Muitas outras coisas tristes
Com ele aconteceu.

Caraúbas-RN, 07.12.1982
Ilton Gurgel, poeta.

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

O DIA DO LIVRO

I
Vinte e nove de Outubro
Para toda a criatura
Que gosta muito de ler
E adquirir cultura
Usa como passa-tempo
Fazer a boa leitura.
II
Porque na literatura
Marca hoje neste dia
Dedicado ao livro
Livro que traz alegria
Um produto precioso
Que tem numa livraria.
III
Do livro hoje é seu dia
Este grande instrumento
Pois uma boa leitura
Não importa o momento
Traz cultura e saber
Ele é o argumento.
IV
Diminui o sofrimento
Leitura traz emoção
A história de um livro
É a maior atração
Para quem quer aprender
O livro é o padrão.
V
A leitura traz então
O saber a e verdade
Um troféu para o aluno
Com sua realidade
Ele ajuda no colégio
E também na faculdade.
VI
Tira a dificuldade
Para quem vai consultar
A tarefa estudantil
O livro vai ajudar
Jóia em biblioteca
Para a gente pesquisar.
VII
Quem num livro estudar
Tem sucesso garantido
Aperfeiçoa a saber
Na cultura dá sentido
Principalmente o didático
É o nosso preferido.
VIII
O sucesso é garantido
Na vida essencial
Para aquele que deseja
Ser um profissional
Exercer a profissão
Ele é fundamental.
IX
Livro é universal
Pois é muito importante
Incentivo da leitura
Feito pelo estudante
Vê a sua importância
Como ele é fascinante.
X
É bom para o estudante
Também para o professor
E de um modo geral
Para quem é o leitor
O livro é necessário
Porte de grande valor.
XI
É igual a uma flor
Que deve ser cultivada
Conteúdo duma página
Nunca fica apagada
Tipo a flor em um jardim
Pra não ser desabrochada.
XII
Como assim é cultivada
O livro seja também
Importante e destacado
Tudo que ele contém
Na vida o nosso livro
Sempre só nos faz o bem.

Brasília-DF, 29.10.2008
Ilton Gurgel, poeta.

terça-feira, 28 de outubro de 2008

BRASÍLIA BELA CAPITAL

I
Quem passeia pelas ruas
Do Distrito Federal
Encontra muita beleza
Que tem nossa capital
É uma cidade linda
No semblante nacional.
II
Brasília especial
Um local de decisões
O Congresso Nacional
Temos as nossa razões
De fazer uma visita
E conter as emoções.
III
Brasília abre os portões
Para a modernidade
Tem a linda esplanada
Prédios com veracidade
No centro a Catedral
Com sua finalidade.
IV
Na nossa realidade
O pedestre é respeitado
Quando travessa na faixa
Todo carro é parado
Respeitando um direito
Que aqui foi conquistado.
V
Tem Shopping pra todo lado
Para o povo comprar
Park Shopping e o Brasília
Liberty um bom lugar
O Shopping Pátio Brasil
Que eu quero destacar.
VI
E para continuar
Outro shopping destacando
O Conjunto Nacional
Com a gente visitando
Tem o Taguatinga Shopping
Com muita gente comprando.
VII
Pelas ruas passeando
Vemos bem a divisão
O Setor de Autarquias
E Setor de diversão
Temos o Setor Bancário
Com a sua atração.
VIII
Outros setores então
O Setor Hospitalar
O de Rádio e TV
Hoteleiro vou falar
Tudo isso sul e norte
Pra quem quiser visitar.
IX
Palácios a destacar
Que existem por aqui
Palácio da Alvorada
Palácio do Buriti
O Supremo Tribunal
E o Itamarati.
X
Outras belezas aqui
Que a gente não esquece
A Praça dos Três Poderes
Onde evento acontece
O Setor de Embaixadas
Lugar de muito estresse.
XI
E a gente não esquece
Sobre as ruas planejadas
Ruas largas e com faixas
Muito bem sinalizadas
E o verde que tem nelas
Todas bem arborizadas.
XII
Que seja bem visitada
Aqui a nossa cidade
O povo aqui acolhe
Turista fica a vontade
A cidade oferece
Sua hospitalidade.

Brasília-DF, 28.10.2008
Ilton Gurgel, poeta.

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

O MAL QUE O FUMO FAZ

I
O que eu quero falar
Acho muito importante
Não querendo ser o tal
Muito menos arrogante
Digo a realidade
De quem hoje é fumante.
II
Eu acho deselegante
Também prejudicial
Quem faz uso do fumo
Causador de muito mal
Nós vemos o resultado
Ele é muito real.
III
O fumo não é legal
De doença é causador
Ele que na nossa vida
É grande destruidor
Destrói tanto a saúde
Pois é um grande terror.
IV
Ele é o causador
De um câncer no pulmão
Causa câncer no esôfago
Péssima respiração
Destruindo o corpo inteiro
Inclusive o coração.
V
Causa a destruição
Este nojento cigarro
Um veneno perigoso
Na garganta dá pigarro
Tosse e falta de ar
Nele eu não me amarro.
VI
Ele é igual a um carro
Em alta velocidade
Que caminha para a morte
Na estrada da maldade
Dando grande prejuízo
A toda humanidade.
VII
O cigarro na verdade
Só faz é prejudicar
Quem fumar fuma sabendo
Do seu triste caminhar
Sabendo que a saúde
Logo vai se acabar.
VIII
Ainda vou relatar
O odor insuportável
Pois o fedor de quem fuma
Nós vemos que é viável
É pior do que gambá
É muito intolerável.
IX
Vício insaciável
Pela sua nicotina
Substância existente
Pior que cocaína
Um veneno muito forte
Mais que droga heroína.
X
Substância assassina
Muita gente já matou
O viciado no fumo
Que pela vida passou
Pela sua própria boa
Ele se suicidou.
XI
E muito mal já causou
E ainda vai causar
Para quem é viciado
E não para de fumar
Só tem uma solução
É o cigarro deixar.
XII
Tratamento procurar
E começar novamente
A viver a nova vida
Procurar ser consciente
Pois o fumo prejudica
E maltrata muita gente.

Brasília-DF, 27.10.2008
Ilton Gurgel, poeta.

sábado, 25 de outubro de 2008

O HABITAR NO SERTÃO
I
Falando do meu sertão
a minha terra natal
conviver com a natureza
acho muito especial
aqui vou relatar
o habitar natural.
II
Da construção natural
veio pela criação
escolheu para beleza
uma linda região
dos quadros da tela verde
da paisagem do sertão.
III
A cantiga do carão
melodia de tristeza
ele que sempre reside
perto de uma represa
projetista natural
da obra da natureza.
IV
Urubu não tem beleza
mas é quem trabalha mais
comendo a matéria morta
que sobra dos animais
nunca cobrou um centavo
pela limpeza que faz.
V
Nas flores e vegetais
a abelha é empregada
faz o mel doce e puro
deixa a sera separada
ela pela mão do homem
é ainda maltratada.
VI
João-de-barro na estrada
usa sua inteligência
com o bico e as asas
constroi sua residência
é um engelhero pernalta
da obra da providência.
VII
A lagarta sem ciência
com qualquer lavoura arrasa
para o agricultor
o trabalho dela atrasa
faz merenda, almoça e janta
inquilina sem ter casa.
VIII
Cascavel pior que brasa
é um bicho personhento
um animal perigoso
venenoso e nojento
quando morde uma pessoa
morre ou fica em sofrimento.
IX
O macaco é um tormento
as vezes é um artista
quando é criado em casa
ele vira humorista
quando está em um circo
as vezes é trapezista.
X
O pavão é um facista
todas cores ele tem
ele é admirado
e muito lindo também
pois no quadro da beleza
não dá o prêmio a ninguém.
XI
Vagalume vai além
voa numa correria
acende os olhos de noite
apaga durante o dia
é uma luz natural
que não usa bateria.
XII
Do habitar nesta poesia
não falei nem a metade
como vive os animais
a sua realidade
ainda vou destcar
noutra oportunidade.

Brasília-DF, 25.10.2008
Ilton Gurgel, poeta.

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

FELIZ POR SER SÃO-PAULINO

I
Para toda a nação
Chamada de tricolor
Que torce pelo São Paulo
E a ele tem amor
Veja que o nosso time
É grande arrasador.
II
Para ser um tricolor
Pode dizer que tem sorte
São Paulo o melhor time
No Brasil de Sul a Norte
Com o seu potencial
Um elenco muito forte.
III
Um exemplo no esporte
Cinco vezes campeão
Três vezes melhor do mundo
Não tem nem comparação
São Paulo é o melhor
Time da nossa nação.
IV
Já ganhou competição
Tipo a Libertadores
Mostrando o seu talento
Com os grandes jogadores
Dando assim só alegria
A todo os torcedores.
V
São Paulo tem seus valores
Torcedor é respeitado
O Estádio Morumbi
Muito bem estruturado
Um lugar de tantas glórias
Deixa a gente encantado.
VI
Eu fico emocionado
Vendo o São Paulo jogar
Com o seu toque de bola
Requinte no caminhar
Com apoio da torcida
E muitos gols a marcar.
VII
Não dá para comparar
Com outro adversário
Ele é superior
Nele não tem mercenário
Tem o sócio torcedor
Que dele é usuário.
VIII
Não atrasa o salário
É tudo corretamente
Quem for jogar no São Paulo
Já vai certo e consciente
Sabe que só alegria
O torcedor quer somente.
IX
Com um quadro permanente
Disposto a trabalhar
Da sua diretoria
Ao elenco que jogar
Todo mundo se dedica
Para o time ganhar.
X
Temos que comemorar
Todo título conquistado
São muitos na sua história
Pra ser contabilizado
Com conquistas e vitórias
O São Paulo é destacado.
XI
Pelo time é esperado
Pelo torcedor também
Mais conquistas pra torcida
Com certeza ela vem
Ver o time campeão
Com o elenco que tem.
XII
São Paulo time de bem
Do mais velho ao menino
Agrada sua torcida
Do sulista ao nordestino
Sinto orgulho em dizer
Que também sou são-paulino.

Brasília-DF, 23.10.2008
Ilton Gurgel, poeta.

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

A CRISE MUNDIAL

I

Parece que deu a louca
Com a crise mundial
O problema não é nosso
Ele é universal
Exclusivo só na terra
É habitacional.
II
Isto não é natural
Parece que deu um nó
A nossa economia
De repente vira pó
Seqüência de derrubada
No efeito dominó.
III
O Brasil não está só
Indo tudo a falência
A maior economia
Perdeu toda a potência
Atingindo o mundo inteiro
Esta é sua seqüência.
IV
Num caso de emergência
O Buch preocupado
Já chamou outros países
Para ficar do seu lado
Tentar resolver a crise
Quase descredenciado.
V
O Brasil acomodado
Já está sendo atingido
Não tem como escapar
Parede tudo perdido
Mas vamos acreditar
Neste tempo tão sofrido.
VI
A mídia damos ouvido
De tudo acontecendo
Vejo a bolsa de valores
Já está quase morrendo
Nesta grande sacanagem
Com o mundo percebendo.
VII
O que ta acontecendo
Já estava esperado
O dólar subindo muito
Fica o povo castigado
Vendo a alta dos preços
Todo dia elevado.
VIII
Andando pra todo lado
Não tem pra onde correr
Atingiu todos países
Quem é que vai socorrer
E agora Jorge Buch
O que pretende fazer?
IX
Todo mundo a sofrer
Não tem como comparar
E a nossa produção
De que não pode parar
Ela move economia
Então não pode parar.
X
O dólar a disparar
Como fica o real
Perdendo o seu valor
Numa luta desleal
Pois a culpa não é nossa
É da crise mundial.
XI
E a culpa principal
É duma grande nação
Que se diz primeiro mundo
E causou a confusão
Agora pra resolver
Eu não vejo solução.
XII
E esta situação
Longe de chegar ao fim
Não sei quando terminar
A situação ruim
Só falência e quebradeira
O mundo vive assim.

Brasília-DF, 22.10.2008
Ilton Gurgel, poeta.

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

HOMENAGEM AO MÉDICO

I
Agora caro amigo
Aqui eu quero falar
Uma classe importante
Na vida se dedicar
Um trabalho importante
Para quem executar.
II
Eu vou homenagear
Com a minha atitude
De quem estuda de mais
Quando está na juventude
Vira profissional
Cuida da nossa saúde.
III
Médico tem plenitude
Grande profissional
Terminando a faculdade
Um profissa liberal
Seu trabalho é importante
E muito especial.
IV
Trabalho que não é mal
Ele é muito importante
Cuida dos seus pacientes
Num trabalho radiante
Dedica a sua vida
A caso interessante.
V
Num projeto elegante
Quando faz a faculdade
Faz a sua opção
Na especialidade
Segue o que desejar
Fazendo sua vontade.
VI
Pois ele é na verdade
Um grande batalhador
Pra cuidar da nossa vida
Ele é um batalhador
Se dedica totalmente
Da saúde é cuidador.
VII
É chamado de doutor
Já está acostumado
Todo tipo de problema
Para ele é passado
Onde todo paciente
A ele é confiado.
VIII
É bastante procurado
Quando tem a emergência
Fazendo a cirurgia
Espera pela seqüência
Feliz com o seu sucesso
Com sua grande vivência.
IX
Tem uma grande potência
Seu trabalho é positivo
Dentro ou fora do plantão
O doutor está ativo
Melhorando a saúde
Que é seu objetivo.
X
Ele é muito criativo
Pela sua profissão
Não importa o paciente
Esse tem dedicação
Procura amenizar
Qual for a situação.
XI
Com muita disposição
Ele tem capacidade
Eu não sei o seu salário
Eu só sei que na verdade
Ele ganha o que merece
Com muita honestidade.
XII
Esta é a realidade
É a sua correria
Homenagear o médico
Eu fiz nesta poesia
O dezoito de outubro
Que é seu famoso dia.

Brasília-DF, 18.10.2008
Ilton Gurgel, poeta.

terça-feira, 21 de outubro de 2008

DIA DE SÃO LUCAS (EVANGELISTA)

I
O dezoito de Outubro
É um dia abençoado
A um Santo Evangelista
O dia é dedicado
No seu Santo Evangelho
Lucas foi o consagrado.
II
Um homem admirado
Por tudo de que se deu
No evangelho de Lucas
O amor ele escreveu
Sobre o perdão de Deus
E tudo que mereceu.
III
Evangelho aconteceu
Histórias para contar
Três parábolas em Lucas
Aqui quero destacar
Todas escritas por ele
Para a gente escutar.
IV
Primeira vou relatar
A ovelha desprendida
O homem com cem ovelhas
Faltou uma preferida
Deixou as noventa e nove
Cassou aquela perdida.
V
E a da casa varrida
Com a mulher procurando
Uma moeda que tinha
Assim ela foi cassando
Até poder encontrar
Com o seu tempo passando.
VI
A outra vou relatando
Esta é a mais conhecida
Jesus contou em parábola
Foi um exemplo de vida
História do filho pródigo
Atitude arrependida.
VII
Exemplo de amor na vida
Para quem dá o perdão
O rapaz que pecou muito
E caiu na perdição
Teve o perdão do pai
Livrou-se da tentação.
VIII
Merece nossa atenção
O que diz o evangelista
Em todo seu evangelho
Ele é muito realista
O amor e o perdão
Também muito otimista.
IX
Homem sábio e realista
Lucas que foi um doutor
Ele também foi um médico
Além de ser escritor
Na Bíblia com seus dois livros
Escreveu com muito amor.
X
Foi um pacificador
No que ele escrevia
Porque no seu Evangelho
Transmitiu muita alegria
Destacou e relatou
Sobre a vida de Maria.
XI
Sem ela nada seria
O seu sim nos libertou
Lucas que teve a coragem
Tudo ele relatou
Detalhes bem explicados
O nosso Lucas contou.
XII
Tanta coisa ele falou
Vale a pena a gente ler
Todo o seu Evangelho
Refletir e obedecer
E em Ato dos Apóstolos
Que também pôde escrever.

Brasília-DF, 18.10.2008
Ilton Gurgel, poeta.

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

ADORAÇÃO AO SENHOR

I
Eu te adoro Senhor
Em ti posso confiar
Por isso Senhor Jesus
Eu quero te adorar
Sei que somente o Senhor
Adoro e posso amar.
II
Jesus quero te adorar
De todo meu coração
Do jeito que eu tiver
Não importo a condição
Eu quero te adorar
Esta é minha vocação.
III
Faço esta adoração
Com todo o meu amor
Adoro de coração
Este grande esplendor
Com sua grande bondade
Te adoro meu Senhor.
IV
De ti sou adorador
Ergo os braços bato palma
Aqui na sua presença
Sinto paz e muita calma
Engrandeço em minha fé
Fortaleço a minha alma.
V
Contigo não tenho trauma
Nem decepcionar
Aqui no altar Senhor
O meu joelho dobrar
Adorar é o que quero
Em todo o meu falar.
VI
Podemos te adorar
Único merecedor
De toda adoração
Também de todo louvor
Honra e glória quero dar
Pois tu és merecedor.
VII
Eu te adoro Senhor
Até nesta poesia
Pois estás no meu caminho
Sem ti nada eu seria
Cem por cento em Jesus
É que a gente confia.
VIII
Filho da virgem Maria
Te adoro meu Jesus
Por amor deu sua vida
Pregado em uma cruz
Venceu e ressuscitou
Deixando a gente na luz.
IX
Eu te adoro Jesus
Digo e não fico cansado
Receber na comunhão
O seu corpo consagrado
Este momento sublime
Que é muito abençoado.
X
O Senhor é adorado
Por todo o praticante
O católico apostólico
Para Deus é importante
Por sermos filhos de Deus
Adorar a todo instante.
XI
Adorar é importante
Quero te agradecer
Por este lindo momento
Em que eu pude viver
Principalmente adorar
E adorar com prazer.
XII
Obrigado vou dizer
Com todo o meu amor
O meu agradecimento
Agradeço ao Senhor
Que dessa adoração
É grande merecedor.

Brasília-DF, 15.10.2008
Ilton Gurgel, poeta.

sábado, 18 de outubro de 2008

O DIA DO SOLDADO
I
Amigo vou escrever
Sobre um dia especial
25 de agosto
um dia monumental
dedicado ao soldado
grande profissional.
II
Um dia nacional
Para o nobre soldado
Para muito bagunceiro
Fica um dia malhado
Comemora data livre
Um dia não perturbado.
III
Seu trabalho é arriscado
Numa vida perigosa
Pela nossa segurança
A luta esperançosa
Em casa tem na espera
A família formosa.
IV
Não é bem maliciosa
A vida do militar
Enfrenta muito perigo
Problema solucionar
Arriscando a sua vida
Quando sai pra trabalhar.
V
Procura apaziguar
Quando tem a confusão
Necessitando recolhe
Manda para a prisão
Mostra pra sociedade
Que não faz decepção.
VI
Muito bom para a nação
Segurança do Brasil
É todo o mês do ano
De maio até abril
Ele defende a Pátria
Em uma luta gentil.
VII
O seu amor é febril
Que tem por nossa nação
É que o nobre soldado
Segundo o capitão
Todos trabalham unidos
Com a sua vocação.
VIII
Sofre a perseguição
De qualquer um marginal
Bandido que hoje vive
Só para fazer o mal
Quando o soldado prende
A paz volta ao normal.
IX
Na frente do General
Que é seu superior
Ele faz a continência
Um ato respeitador
É a sua obediência
Ato de muito valor.
X
Pouca gente tem amor
Só faz dele criticar
Quando ele verte a farda
E fica a trabalhar
O bandido corre logo
para preso não ficar.
XI
Parabéns ao militar
Toda incorporação
Exército e a Marinha
Grande essa profissão
E também Aeronáutica
Que defende a nação.
XII
Aqui nesta ocasião
Resta só agradecer
Ao grande militar
Outra classe vou dizer
O Bombeiro Militar
Vai a gente socorrer.

Caraúbas-RN, 25.08.1982
Ilton Gurgel, poeta.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

SÓ ESCUTO A JOVEM PAN
I
Só escuto a Jovem Pan
Rádio de grande potência
Ela no nosso país
É líder em audiência
Como diz no seu slogan
Que também é referência.
II
Jovem Pan é competência
Sempre em primeiro lugar
Emissora competente
No que vai realizar
Com o seu trabalho honesto
Nós podemos confiar.
III
Está sempre a divulgar
Quando o fato acontece
Jovem Pan fala primeiro
O detalhe não esquece
Desde o amanhecer
Até quando anoitece.
IV
O repórter não esquece
Que é profissional
Intuito de informar
É a meta principal
Vendo que o seu ouvinte
É muito especial.
V
A nível nacional
Jovem Pan é a primeira
A essência do esporte
Não é uma brincadeira
Leva o serviço a sério
Jovem Pan é companheira.
VI
Tem o Wanderley Nogueira
Excelente locutor
Nilson César emociona
É um grande narrador
O canhão Rogério Assis
Trabalha com muito amor.
VII
Tem tanto do locutor
Flávio Prado vou citar
Eu peço minhas desculpas
Em todos não vou falar
O Sr. Nelo Rodolfo
Escuto sem se cansar.
VIII
Marco Splimplo destacar
Fala bem no seu horário
O mestre Cláudio Cassugue
Com seu lindo comentário
Luiz Carlos Quartarolo
Um grande funcionário.
IX
Trabalho majoritário
Nem precisa agendar
Para ouvir a Jovem Pan
É só rádio ligar
Um trabalho talentoso
O rádio apresentar.
X
Todo o desenrolar
Desta grande emissora
A sua programação
É muito encantadora
Na notícia e no esporte
Ela é inspiradora.
XI
Esta grande emissora
Que traz cultura também
Jovem Pan para o ouvinte
Procura fazer o bem
A melhor programação
Só a Jovem Pan que tem.
XII
Emissora vai além
Quem ouve fica feliz
Pois a Rádio Jovem Pan
Como todo mundo diz
É a melhor emissora
Que tem no nosso país.

Brasília-DF, 26.09.2008
Ilton Gurgel, poeta.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

O GOVERNO DO ARRUDA

I
Quem reside em Brasília
Pode até se orgulhar
Com nosso Governador
Não para de trabalhar
O que faz é para o povo
Pensando no bem estar.
II
Ele pôde transformar
O errado no correto
O que era clandestino
Hoje funciona certo
Cada coisa em seu lugar
Jeito simples e esperto.
III
Arruda é muito honesto
homem de capacidade
todo dia inaugura
obras em nossa cidade
dando a população
vida com dignidade.
IV
É uma realidade
Sua administração
O melhor na segurança
Também na educação
Compromisso de campanha
No tempo da eleição.
V
Para a população
Muita coisa já mudou
Postos 24 horas
No DF implantou
Reformas nos hospitais
Outros novos inaugurou.
VI
Segurança ele instalou
O posto policial
Toda cidade já tem
No Distrito Federal
Serviço bom e moderno
Nunca visto nada igual.
VII
Uma melhora real
No transporte coletivo
Metrô até a Ceilândia
Este já está ativo
Mais de mil ônibus novos
Antes velhos e cativo.
VIII
Com o seu objetivo
O fim da pirataria
As vans velhas e quebradas
Que rodavam todo dia
Hoje com o micro ônibus
Para nossa alegria.
IX
As melhoras todo dia
Nós vemos se transformar
Antes camelôs nas ruas
Hoje em Shopping popular
Condomínios irregulares
Estão a legalizar.
X
Arruda já fez chegar
O asfalto de primeira
Nas ruas esburacadas
Antes lama e poeira
Melhorando muito a vida
Da população inteira.
XI
Sem ajuda financeira
Muitas obras ele já fez
O Ginásio Nilson Nelson
Com o evento da vez
muitas realizações
acontecem todo mês.
XII
Concluo com acides
que aqui pude dizer
daria mais de um livro
se eu fosse escrever
tudo que Arruda faz
e ainda vai fazer.

Brasília-DF, 16.10.2008
Ilton Gurgel, poeta.

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

VALOR DA VIOLA

I
Companheira na poesia
Muito usada a viola
Dá o tom para o poeta
A mesma é quem controla
Carregada pelas mãos
Igualmente a padiola.
II
É somente a viola
Instrumento da alegria
Que ajuda a fazer rima
Na hora da cantoria
Comparando a política
É uma democracia.
III
A viola pra poesia
É quem dá inspiração
Seu toque delicioso
Cantamos uma canção
A rima para o poeta
Dá toda a condição.
IV
É muita satisfação
Tom do verso ela tem
A viola é importante
Toca muito mais além
Composta por 12 cordas
A ela queremos bem.
V
Quando a inspiração vem
Do nosso interior
Expomos em poesia
Com todo nosso amor
Seja um poeta nato
Ou poeta cantador.
VI
Dela sou respeitador
Admirador também
Do som de uma viola
Nossa rima sai a cem
Quando o poeta vai
A nossa poesia vem.
VII
E ela só não convém
Para o ignorante
Para quem não dá valor
Mas vê nela o semblante
Do poeta popular
Que do verso é importante.
VIII
Com ela fica falante
O verso fica completo
Cantador rima na hora
Com o improviso certo
Fica o trabalho bonito
E também muito correto.
IX
Da viola fico perto
Tocada em nossa mão
Ela é nosso troféu
A nossa competição
Acompanha o poeta
Em toda ocasião.
X
Seja qual a região
Tem doutor na poesia
Ela é o instrumento
Pra fazer a cantoria
Numa grande operação
Quem ouve sente alegria.
XI
A viola em cantoria
É cinema com ator
É uma sala de aula
Com aluno e professor
Direção duma empresa
Com gerente e diretor.
XII
Termino com muito ardor
O tinha a falar
Sobre a bela viola
Importante no cantar
A mesma é atraente
Como pude comparar.

Caraúbas-RN, 22.11.1982
Ilton Gurgel, poeta.

terça-feira, 14 de outubro de 2008

AS MATÉRIAS EM POESIA

I
As matérias estudadas
Têm a forma sistemática
Hoje aqui eu vou rimar
Usando nossa gramática
Começo com Português
E depois a matemática.
II
Professor usa didática
Padre a Teologia
Física e o Inglês
Química, Biologia
A História Geral
Também a Geografia.
III
Uso da Filosofia
Dentro da educação
A nível superior
Uma boa opção
O poeta sem estudo
Faz essa dedicação.
IV
Português aqui então
O verbo é muito usado
Tem a forma no presente
E também tem no passado
O gerúndio e o pacífico
Todo ele é falado.
V
Professor bem preparado
Fala em Substantivo
Ensina sobre o Artigo
Sobre o Adjetivo
Fala sobre o Numeral
E o Pronome ativo.
VI
O Verso é incentivo
Para a gente rimar
Em tudo existe o verbo
E na hora comentar
Com a presença do verbo
Nunca podemos falhar.
VII
Isso tudo destacar
Na parte gramatical
As palavras variáveis
De uso essencial
Também as invariáveis
De modo especial.
VIII
Primeira inicial
Digo nesta ocasião
Chamada de Advérbio
Depois a preposição
Tem outra que é usada
Chamada de Conjunção.
IX
Também a Interjeição
Usada em nossa vida
Por todos os estudantes
Ela é muito preferida
Fala no cotidiano
E na gíria é seguida.
X
E para ser aprendida
Tem que ser bem explicada
O aluno entender
Precisa ser copiada
Estudar com atenção
Na vida ser programada.
XI
E nenhuma rejeitada
O aluno aprender
Para ter um bom futuro
A profissão exercer
Seguindo a vocação
Da qual ele pretender.
XII
E assim pude escrever
Sobre a educação
Falei sobre as matérias
Com minha inspiração
Apenas disse um pouco
Com muita recordação.

Brasília-DF, 13.10.2008
Ilton Gurgel, poeta.

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

COMEMORAÇÕES DE 12 DE OUTUBRO

I
Dia 12 de Outubro
Não sei em quantas nações
No Brasil é feriado
Muitas comemorações
Um dia especial
Nele tantas emoções.
II
O Brasil já nos padrões
Para o dia festejar
Duas datas neste dia
Para se comemorar
Todas duas importantes
Podemos observar.
III
Primeira vou destacar
É o dia da criança
O futuro da nação
Nela temos esperança
Neste dia para ela
Dia de muita festança.
IV
Comemoração avança
Com festinha e brinquedo
Neste dia a ansiedade
Nela começa é sedo
Para ganhar o presente
Com surpresa ou segredo.
V
Um dia que não tem medo
Muito bom em nossa vida
Para quem é o católico
A Santa não esquecida
Padroeira do Brasil
Senhora Aparecida.
VI
A virgem de Aparecida
Festejamos o seu dia
Dia santo e tranqüilo
Com paz e pura harmonia
Nossa Senhora do povo
Começou na pescaria.
VII
Esta Santa achada um dia
Num rio por pescador
No Estado de São Paulo
Ficaram com muito amor
Foi um troféu para eles
Que não tiveram pudor.
VIII
Santa de muito valor
Que na hora de pescar
Ao invés de pegar peixe
Lá puderam encontrar
Duas partes da imagem
Ali puseram a colar.
IX
Passaram a venerar
Nossa Santa padroeira
Para ela uma Igreja
Construíram de primeira
Cidade de Aparecida
Sem ajuda financeira.
X
Esta Santa milagreira
Sua fama se espalhou
Hoje aqui vários milagres
Muita gente alcançou
Dando sentido a fé
De quem nela confiou.
XI
Muita gente encontrou
Cura e libertação
A Santa de Aparecida
É grande a devoção
Os pedidos para ela
São feitos com emoção.
XII
E assim nossa nação
A Santa pode amar
Atender nossos pedidos
E as doenças curar
Milagres acontecerem
A gente se libertar.

Brasília-DF, 12.10.2008
Ilton Gurgel , poeta.

sábado, 11 de outubro de 2008

SANTA LUZIA

I
Com a minha inspiração
E bastante alegria
Cheio de felicidade
Falo em um belo dia
Que é todo dedicado
A virgem Santa Luzia.
II
Luz dos olhos é Luzia
Viveu só para Jesus
É a santa dos milagres
O seu nome reproduz
Para aqueles sem visão
Ela aos olhos dá a luz.
III
Sofreu quase que Jesus
Por causa da ambição
Também um maluco a ela
Tinha uma grande paixão
Com raiva da nossa santa
Fez a ela uma traição.
IV
Levou a condenação
Ordem do Governador
Por calúnia do maluco
A ela tinha amor
Com ela fez a maldade
Esse grande pecador.
V
Era um falsificador
Que traiu Santa Luzia
Fez levar ao tribunal
Fazendo a covardia
A Santa foi condenada
Pois de nada ela sabia.
VI
A nossa Santa Luzia
Viveu só para a pobreza
Ajudando aos mendigos
Ela não tinha fraqueza
Além disso possuía
No semblante a beleza.
VII
Não queria ser burguesa
Só queria trabalhar
A santa nos seus trabalhos
Não pôde nunca falhar
Tinha a proteção de Deus
Pra ninguém atrapalhar.
VIII
Quando estava a rezar
Apagava a poeira
De quem fazia maldade
Perdoava de primeira
E aos desorientados
Ela era conselheira.
IX
Uma Santa milagreira
Com muita honestidade
Lá no Céu ela ajuda
Com sua fidelidade
Quem a ela for pedir
Ela ajuda com bondade.
X
Padroeira na cidade
Chama de Mossoró
No seu dia glorioso
Nunca deixa a gente só
Rezar pra Santa Luzia
Que da gente sente dó.
XI
Não somente Mossoró
Como todo universo
A Santa é protetora
Isto é o que confesso
Sua luz dá a visão
Dos olhos que hoje peço.
XII
Por aqui em me despeço
Falei em Santa Luzia
Resta só agradecer
Com a minha simpatia
Dia 13 de Dezembro
Desta Santa é o seu dia.

Caraúbas-RN, 13.12.1982
Ilton Gurgel, poeta.

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

EU TAMBÉM RENUNCIEI

I
Quando eu participei
Do seminário em vida
Paz no Espírito Santo
Não foi a luta perdida
Reforcei o meu espírito
Foi só minha partida.
II
O seminário em vida
Do qual eu participei
Foi bastante proveitoso
Muita coisa reforcei
E na frente do santíssimo
Eu também renunciei.
III
Muita coisa abdiquei
Ali quis renunciar
De feitiço e feiticeiro
Nunca quis acreditar
Tudo que não vem de Deus
Não quero participar.
IV
E do que Deus não gostar
De todas as tentações
Eu também renunciei
Das falsas religiões
Desse tal de amoleto
De todas suas ações.
V
Sobre adivinhações
Eu renunciei também
Magias e outras mais
Coisa que não faz o bem
Eu renunciei de tudo
Só quero o que convém.
VI
Eu renunciei além
De tudo que é errado
Também de superstição
De aborto programado
De horóscopo zodíaco
Ta tudo renunciado.
VII

Se fui um mal educado
Eu sei que já fui um dia
Ali eu renunciei
Também da pornografia
De todo o xingamento
De que antes eu dizia.
VIII
Renuncio a bruxaria
Tudo que Deus não gostar
Aos falsos pensamentos
Ao que desagradar
Pois depois desta renúncia
Minha vida vai mudar.
IX
Eu só pretendo ficar
Na minha religião
A católica é a verdadeira
Jesus fez a fundação
Das outras eu renuncio
De todo meu coração.
X
E nesta ocasião
A renúncia que fiz
Eu vou procurar viver
Como a palavra diz
No caminho do Senhor
Pra poder viver feliz.
XI
As renúncias que fiz
Naquele belo momento
Na presença de Jesus
No Santíssimo Sacramento
Ali pretendo cumprir
Todo o meu juramento.
XII
Termino neste momento
Tudo isso que falei
Toda a minha renúncia
Com certeza cumprirei
E a tudo que não presta
Eu também renunciei.

Brasília-DF, 21.07.2008
Ilton Gurgel, poeta.

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

BEZERRÃO JÁ REFORMADO

I
Ao nobre torcedor
Que gosta de emoção
E ama o futebol
Por ele sente paixão
Vou falar de um estádio
É a maior atração.
II
O Estádio Bezerrão
Hoje está reformado
Ao Governador Arruda
Nosso muito obrigado
Quem for lá no Bezerrão
Fica bem acomodado.
III
Ele está localizado
Perto do Setor Central
É na cidade do Gama
No Distrito Federal
O estádio mais moderno
A nível nacional.
IV
Com um novo visual
Uma grande estrutura
Coisa de primeiro mundo
Feito por arquitetura
Pronto para acolher
Toda nossa criatura.
V
Onde o torcedor figura
Antes com arquibancada
Hoje está no seu lugar
Cadeira bem confortada
Para toda segurança
A cadeira é marcada.
VI
Para imprensa falada
Ou quem quiser trabalhar
Repórter o locutor
Ou quem for fotografar
Trabalha com segurança
Sem ninguém incomodar.
VII
Torcedor que for comprar
Ingresso para assistir
Bilheteria completa
Pronta para nos servir
Lá ficamos a vontade
Pra poder se divertir.
VIII
E só podemos sentir
Toda a modernidade
Este grande monumento
O estádio é na verdade
Uma grande maravilha
O orgulho da cidade.
IX
Torcedor fica a vontade
A princípio vejo então
Problemas que tinha antes
Hoje é só recordação
Com esta grande reforma
Do Estádio Bezerrão.
X
E a iluminação
No local está perfeita
Vestuário e zona mista
Parecem muito direita
Divisões para as torcidas
Que ela ninguém respeita.
XI
Outra coisa está perfeita
O gramado encantador
Parece com um tapete
Admira o torcedor
O sistema de drenagem
Que é grande servidor.
XII
E ao Governador
Outra vez nosso obrigado
O José Roberto Arruda
Homem fino e educado
Ele que fez a reforma
Com seu jeito encorajado.


Brasília-DF, 08.10.2008
Ilton Gurgel, poeta.

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quarta-feira, 8 de outubro de 2008

OUTUBRO MÊS DAS MISSÕES

I
O católico fiel
Que vive na alegria
Com Jesus no coração
Intersessão de Maria
Hoje aqui eu vou falar
Nesta minha poesia.
II
Seguida na liturgia
Andando sem escassez
Cada comemoração
Espera a sua vez
E do mês que foi da Bíblia
Surge logo outro mês.
III
A igreja neste mês
Com todas suas ações
Comemora em Outubro
Como o mês das missões
O católico se empenha
Pra batalha com razões.
IV
Não precisa dos brasões
Precisa dedicação
Muita força e coragem
E ter muita compaixão
Para fazer o trabalho
Com fervor e com ação.
V
E fazer a oração
Este mês no calendário
Outubro é conhecido
Como o mês do rosário
Como é mês das missões
O mês do missionário.
VI
Um mês extraordinário
Que nós devemos orar
Procurar fazer o bem
Ao povo ajudar
A palavra do Senhor
Que nós devemos pregar.
VII
E todo dia rezar
Com a fé o Santo Terço
Para o Senhor Jesus
A oração ofereço
Um pouco de penitência
Que também eu não esqueço.
VIII
A Jesus eu obedeço
Agradamos a Maria
Porque seu filho Jesus
Que só nos dá alegria
Jesus quem dá a vitória
Amor e muita harmonia.
IX
A missão é todo dia
O católico a cumprir
Pra ser um missionário
Tem que tudo reagir
De todas as tentações
Sempre procurar fugir.
X
Só verdade e não mentir
Ao pobre se dedicar
Só a vontade de Deus
Podemos realizar
Esse é o missionário
Também o Senhor louvar.
XI
Assim é o caminhar
De quem segue o caminho
Do Nosso Senhor Jesus
Com amor e com carinho
Pois estando com Jesus
Nunca vou ficar sozinho.
XII
Assim falei um pouquinho
Deste mês que vai avante
Este é o mês das missões
Que vamos mais adiante
Também o Mês do rosário
Rezar é muito importante.

Brasília-DF, 01.10.2008
Ilton Gurgel, poeta.

terça-feira, 7 de outubro de 2008

VERDADE
I
Eu não sei se vão gostar
O que tenho a dizer
Pois eu tenho muita coisa
Para o povo saber
Por isso que resolvi
A verdade escrever.
II
Só para você saber
Digo com satisfação
Como é que acontece
A alta da inflação
A imprensa divulgando
Como fica a nação.
III
Eu vejo no meu sertão
Também lá na capital
O galope acelerado
O baixo salarial
Cada dia aumenta mais
A massa de marginal.
IV
Este fato é real
Tanta gente agoniada
Gente que tem dois empregos
E outra desempregada
Nepotismo acontece
Sem que ninguém faça nada.
V
Tanta gente acomodada
Alguns sendo enganado
Por quem está no poder
Eu fico envergonhado
Ganha bem a minoria
O resto fica lascado.
VI
O homem desempregado
Procurando o que fazer
Os filhos passando fome
Sem ter nada pra comer
Procurando um trabalho
Sem quem possa socorrer.
VII
Ainda vão eleger
Político incompetente
Tipo aquele corrupto
Para enganar a gente
Cobrar caros os impostos
E nos perseguir somente.
VIII
A gente fica doente
Sem remédio é triste sina
Sobe muito os produtos
Leite, pão e margarina
Baixa o nosso salário
Sobe dólar e gasolina.
IX
Vejo jovem e menina
Com grande capacidade
Procurando um emprego
E ter estabilidade
E sem nada conseguir
Porque fala a verdade.
X
No chão da sociedade
Algo tem que não convém
Dito pelos poderosos
Humilha o povo também
Ainda fica dizendo
“hoje só vale quem tem”.
XI
Pois isso não fica bem
Quem faz um caso assim
Quem é rico acha bom
Mas o pobre acha ruim
É tanto do sofrimento
Que chega até a mim.
XII
Hoje eu falei assim
Sem ter medo de falar
Pode até eu ser mais um
Que possam me odiar
Mas fico com a verdade
A ela eu vou buscar.

Caraúbas-RN, 12.10.1982
Ilton Gurgel, poeta.

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

T SÃO FRANCISCO DE ASSIS
I
Hoje é um dia bom
Para a gente é importante
Eu que sou religioso
E católico praticante
Comemoramos o dia
De um Santo fascinante.
II
Dia emocionante
Pra todos dia feliz
Dia quatro de outubro
Como todo mundo diz
O dia que dedicamos
São Francisco de Assis.
III
Na cidade de Assis
Na Itália ele viveu
Filho de homem burguês
Ali ele conviveu
Abriu mão dessa riqueza
E pra Cristo renasceu.
IV
Este nome recebeu
Foi em homenagem a França
Dela o seu pai comprava
Tecidos com esperança
De vender no seu comércio
Desde velho até criança.
V
Francisco na sua andança
Não quis aquela riqueza
Pois o seu objetivo
De viver na natureza
Proteger os animais
A sua maior beleza.
VI
Ele com sua franqueza
A infinita bondade
Decidiu ir para o campo
Viver na realidade
Ali cuidar dos leprosos
Com amor e humildade.
VII
Tinha muita lealdade
Em todo seu dia a dia
Tudo que ele ganhava
Com os pobres dividia
Só a vontade de Deus
Que São Francisco fazia.
VIII
São Francisco era alegria
Com um limpo coração
Desde sua juventude
Foi a sua conversão
Seguir o Senhor Jesus
Com toda dedicação.
IX
Ele com estimação
Dos leprosos era doutor
Mesmo sem ter faculdade
Sem curso superior
São Francisco aos doentes
Mostrou todo seu amor.
X
Homem de grande valor
Valorizado bem mais
Quem com ele convivia
Todos amavam demais
Até recebeu o título
Protetor dos animais.
XI
Era um homem capaz
Ele fazia o bem
Todos os necessitados
Ele ajudava também
Com o seu lindo trabalho
Ele ia muito além.
XII
Homem que só fez o bem
Hoje está com Jesus
Está no reino da glória
Desde jovem está na luz
Alcançamos muitas graças
Com o santo que reluz.


Brasília-DF, 04.10.2008
Ilton Gurgel, poeta.

sábado, 4 de outubro de 2008

NOSSA COMUNICAÇÃO
I
O que eu vou escrever
Não é um comercial
Apenas o conteúdo
Seja o essencial
Leia e preste atenção
Neste verso especial.
II
Eu acho muito legal
Hoje a comunicação
Facilita nossa vida
O progresso da nação
Ajuda da Internet
Com a sua proteção.
III
Em qualquer ocasião
A gente precisa dela
Quando é uma urgência
Corre logo para ela
Já podemos pesquisar
Tudo que existe nela.
IV
Toda força está nela
Também no nosso jornal
Vem escrito com notícia
E com fato social
Cada página um assunto
Ao leitor é sem igual.
V
A nível regional
Ou a nível da nação
Comunica todo fato
E serve de diversão
É de muita utilidade
A nossa televisão.
VI
Ela que dá emoção
Com novela e com cinema
Futebol e com notícia
E com todo o dilema
Todo tipo de programa
Já traçado no esquema.
VII
Hoje nós temos um lema
Para se comunicar
Este pode ser ao vivo
A gente mesmo falar
É o nosso telefone
Falar pra qualquer lugar.
VIII
Também nosso celular
Pois ter um não acho feio
Tem o rádio amador
Parece serviço alheio
O mais antigo de todos
O serviço do correio.
IX
Tem o uso do email
E hoje ele tem fama
Nosso serviço de fax
Serviço que a gente ama
Também o velho telex
E também o telegrama.
X
Outro ainda que tem fama
Que aqui vou comentar
Rei da comunicação
Serva para escutar
O nosso rádio de pilha
Também música tocar.
XI
E antes de terminar
Resta só agradecer
Nossa comunicação
Como a gente pode ver
Facilita a nossa vida
Melhora nosso viver.
XII
Assim eu pude dizer
Fazer o meu comentário
Sobre a comunicação
Eu falei neste horário
Dela a gente precisa
Dela eu sou operário.


Brasília-DF, 28.09.2008
Ilton Gurgel, poeta.

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

AMOR DE SETANEJO (PEÇA TEATRAL)
I

Venho do sul do país
Mas eu sou um nordestino
Sai com medo da seca
Quando ainda era menino
Hoje volto a minha terra
Parecendo um peregrino.
II
Voltei pobre e sem dinheiro
Quase nu e é no chão
Não suportei a saudade
Que senti do meu sertão
Dos amores que deixei
Guardados no coração.
III
Bom dia minha senhora
Eu não venho do além
Viajei pelo Nordeste
A cavalo e de trem
Diga a mim se tem amor
Dona moça se tu tem.
IV
Se tenho não vai importar
Eu quero é gente da gente
Gente de nosso lugar
E gente inteligente
E que queira se casar
Gente que não seja doente.
V
Escute minha senhora
Eu sou um homem de bem
Me responda por favor
Se paulista aqui tem
E também se a senhora
Deve conhecer alguém.
VI
Aqui chega um paulista
Que chia no seu falar
Esqueceu que foi daqui
Do sertão de carcará
Não se lembra dos costumes
Que também comeu preá.
VII
Também se tem gente besta
Que não quer ser sertanejo
Que não quer nossos costumes
Nem sente mais o desejo
De trabalhar no roçado
Na cabocla dá um beijo.
VIII
Chega uma gente fina
Foi daqui e vem de lá
Desconhece o que é seu
Não sabe mais trabalhar
Um tal de fazer churrasco
De beber e farrear.
IX
A senhora é nordestina
Por isso lhe dou valor
Vou agora perguntar
Me responda por favor
Se acaso a senhora
Aceita o meu amor.
X
Só quero gente da gente
Que nunca foi para lá
Do Rio Grande do Norte
Paraíba ou Ceará
Gente que tenha coragem
De na vida trabalhar.
XI
Eu também tenho amor
Ao Nordeste sei amar
A mais bela caipirinha
Que aqui eu encontrar
Amo e dou meu coração
E pretendo me casar.
XII
O amor de nordestino
É puro tal qual a fome
Que corre no intestino
De quem preserva o nome
De um animal no campo
Que só pasta o que come.
XIII
Eu também tenho amor
E eu posso te provar
Meu amor é muito puro
É aqui deste lugar
Um amor de sertanejo
Pra senhora disfrutar.
XIV
Seu moço só quero amor
Sendo do sangue da gente
Gente que queira lutar
Enfrentar touro valente
Não olhe rabo de saia
E nem seja impertinente.
XV
Valentia não somente
Existe pra este lado
Existe tanto problema
Tanto povo injustiçado
Com esta seca tremenda
Todo mundo é castigado.
XVI
São muitas as injustiças
Eu não quero nem citar
Se aqui eu for dizer
Não sei quando vou parar
Ta sujeito a polícia
Vim aqui e me levar.
XVII
Conheça minha senhora
Que sou um bom companheiro
Pra amar eu não preciso
De na vida ter dinheiro
Pois eu sou um nordestino
Do Nordeste brasileiro.
XVIII
Se você quer meu amor
Posso bem te aceitar
Eu não sou bem da elite
Em motel não posso entrar
Se pretende ser feliz
Fique pa gente casar.
XIX
Garanto minha senhora
Que eu sou deste sertão
Pode aceitar meu amor
E também meu coração
Casaremos por aqui
Fazemos a plantação.
XX
Eu espero que você
Seja aqui deste lugar
Não tenha muita preguiça
Queira conscientizar
Pra também lutar comigo
Contra que quer explorar.
XXI
Entendo todo problema
Com a minha experiência
Lhe sustento trabalhando
Com minha grande potência
Com amor eu combater
Um pouco da violência.
XXII
Seu moço vou lhe contar
Vivo só para lugar
Trabalho o dia todo
O que ganho é de chorar
A minha grande despesa
Essa sim é de lascar.
XXIII
Agora vou perguntar
Sobre nossa vizinhança
Sobre a fome no Nordeste
E se jegue enche pança
Se todo o sertanejo
Da vida tem esperança.
XXIV
Vejo fome no Nordeste
E não posso me calar
Vejo jegue sem ter pasto
E vizinho sem jantar
Toda terra nordestina
Já ta perto de torrar.

Caraúbas-RN, 05.03.1983
Ilton Gurgel, poeta; Vera Maia Teatróloga.

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

ABOLIÇÃO EM MOSSORÓ – RN
I
Dia 30 de Setembro
Um dia de emoção
Cidade de Mossoró
Faz a comemoração
Uma data festejada
Dia da abolição.
II
A cidade na nação
Ela foi a pioneira
A abolir os escravos
Mossoró foi a primeira
Um excelente exemplo
De cidade brasileira.
III
Cidade hospitaleira
Fez uma ação decente
Ficou na nossa história
Alegrou a nossa gente
Que sofria como escravo
Situação comovente.
IV
Mossoró ficou contente
Este dia é festejado
Todo ano neste dia
Mossoró é feriado
A nível municipal
É muito comemorado.
V
É um dia relembrado
Dia de grande vitória
A cidade faz questão
De guardar bem na memória
Este acontecimento
Que ficou na nossa história.
VI
Pra todos é uma glória
Festejar a liberdade
Quem antes era escravo
passou a viver na verdade
livre da escravidão
E de quem fazia maldade.
VII
Mossoró uma cidade
Fez bonito o seu papel
Dando uma dignidade
Livrando do coronel
E bem antes da Lei Áurea
Da Princesa Isabel.
VIII
E foi doce como mel
Que ali se libertou
Nosso irmão escravizado
Que sofreu e apanhou
Mas com atitude certa
Só na lembrança ficou.
IX
Escravo se libertou
Festejado em grande escala
Tornando a moradia
Que antes era senzala
Por uma casa decente
Quatro, cozinha e sala.
X
Sofriam em uma ala
Não podiam estudar
Sem direito respeitado
Só podiam trabalhar
Sem salário e sofrendo
Sem ninguém pra respeitar.
XI
Tudo passou a mudar
Este quadro e a imagem
Ocorreu em Mossoró
Ato certo e de coragem
Para sempre a liberdade
Ali teve e a encenagem.
XII
E assim esta mensagem
Que ganhou vivacidade
Contou hoje uma história
Com sua realidade
Mossoró sendo a primeira
A dar sua liberdade.

Brasília-DF, 30.09.2008
Ilton Gurgel, poeta.