quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

VIAGRA, UM PERIGO NO SEU USO INDEVIDO.




I

Quero deixar um alerta

E mostrar a conseqüência

Pra que toda a pessoa

Use sua consciência

Quando for tomar remédio

Siga a obediência.

II

Hoje a nossa ciência

Com a tecnologia

No seu campo da pesquisa

Só avança todo dia

E para humanidade

Ela então beneficia.

III

Para uma serventia

Um remédio foi criado

Pelo nome de VIAGRA

Ele então foi batizado

E o homem que faz uso

É o beneficiado.

IV

O seu efeito causado

Cresceu a ansiedade

Entre todas as pessoas

Que tem a terceira idade

Até hoje agradece

Essa criatividade.

V

A especialidade

De um profissional

Que receita o comprimido

Pra não poder fazer mal

E nem ter no paciente

Efeito colateral.

VI

Remédio via oral

Deve ter solucionado

Problema de impotência

Pra quem era vitimado

E quem era atingido

Ficava envergonhado.



VII

Precisa tomar cuidado

Para o uso indevido

O perigo para aquele

Que toma o comprimido

Sem orientação médica

Pode ficar constrangido.

VIII

Não faz o menor sentido

Quem for desobedecer

E tomar por conta própria

Pois pode acontecer

Prejudicar a saúde

Ou até mesmo morrer.

IX

A gente deve saber

Que pra tudo tem critério

O problema acontece

E ocorre sem mistério

Não cuidar corretamente

Esse torna muito sério.

X

Um profissional sério

Que tem a aptidão

Para poder consultar

E passar na discrição

Só o médico faz isso

Com a maior perfeição.

XI

Quem tinha a sensação

Nunca vai querer perder

Pois só compre com receita

Que é o nosso dever

Por que o perigo ronda

Todo o nosso viver.

XII

Receitar para saber

Sobre a nossa saúde

É nossa obrigação

Correta a atitude

Pra tomar com segurança

E viver com plenitude.

Brasília-DF, 29.01.2013.

Ilton Gurgel, poeta.





terça-feira, 29 de janeiro de 2013

A TRAGÉDIA EM SANTA MARIA – RS.




I

Com o coração partido

Aqui eu quero falar

Dum terrível acidente

Do qual veio nos causar

Muita dor, muita tristeza...

E também nos abalar.

II

Fato de se lamentar

Houve em Santa Maria

Uma cidade gaúcha

Com jovens que não sabia

Que ia ter a tragédia

Foi grande a agonia.

III

Vinte e sete foi o dia

E Janeiro foi o mês

Do ano dois mil e treze

Jovens com a pequenez

Que partiram para a morte

Sem defesa terem vez.

IV

Eles com a lucidez

Residentes na cidade

Por ser ela anfitriã

Com sua capacidade

De um pólo educativo

Só de universidade.

V

Grande a variedade

De curso oferecido

Opção pro estudante

Que por ele escolhido

Conforme a vocação

Pelo mesmo ser seguido.

VI

Mas nesse dia sofrido

Eu não gosto de falar

Por causa do sofrimento

Da tragédia a causar

Onde todo brasileiro

Com a dor veio chorar.



VII

Só com jovens no lugar

Para ter descontração

Já que toda juventude

Gosta duma diversão

Eles todos reunidos

Dentro daquele salão.

VIII

De repente a explosão

Dum fogo que foi soltado

O fogo rapidamente

Pelo teto espalhado

Começou grande incêndio

Deixando horrorizado.

IX

O local super lotado

Não tinha como sair

E com a fumaça tóxica

Inspirada ao surgir

Matando intoxicado

Os jovens sem reagir.

X

Pra quem conseguiu sair

Saiu frágil e ferido

Mas muitos jovens morreram

No cenário exibido

Duzentos e trinta e dois

O total de falecido.

XI

Momento muito sofrido

Para os familiares

Que perdeu em seu convívio

Os filhos com seus lugares

Já não tem mais a presença

Dos seus filhos nos seus lares.

XII

Todos os familiares

E o povo enlutado

Com nossos irmãos gaúchos

Deixou sensibilizado

Do Rio Grande do Sul

Um excelente Estado.

Brasília-DF, 27.01.2013.

Ilton Gurgel, poeta.



O RAPAZ QUE NAMOROU, A DONA DO CABARÉ.




I

Na nossa vida tem gente

Que tenta tirar proveito

No nosso cotidiano

Que nem tudo é perfeito

Para enganar pessoa

Tem gente de todo jeito.

II

Esconder o preconceito

Tem a pessoa esperta

Quando pega um idiota

O deixa de boca aberta

Difícil querer mostrar

Que é pessoa honesta.

III

O que a gente detesta

É a desonestidade

Da pessoa que engana

Falta de sinceridade

E a pessoa em fim

Falsifica a amizade.

IV

E com a maturidade

Dum moço simples caipira

Conheceu uma mulher

Rica em outro e safira

Era muito valiosa

Mas foi pega na mentira.

V

Aquele simples caipira

Que com ela viajava

Começou a conquistar

Pois com ela conversava

Aos poucos foi agarrando

E com ela se beijava.

VI

Aquela mulher falava

Pro caipira ignorante

Que tinha uma empresa

E era comerciante

O produto que vendia

Era muito importante.



VII

Falando a todo instante

Que era proprietária

Dum prostíbulo famoso

E tinha funcionária

A mulher tinha um jeito

De pessoa autoritária.

VIII

Dizia ser empresária

O moço sem entender

O coitado do caipira

Ele queria saber

Se o que ela vendia

Era coisa de comer.

IX

Ele queria dizer

Sobre alimentação

Ela respondeu que era

E tinha aceitação

Pois só homem consumia

Toda sua produção.

X

Isso no seu coração

Já estava apaixonado

O que não imaginava

De que era enganado

Estranhou o jeito dela

Do que era acostumado.

XI

Foi decepcionado

Quando chegou na cidade

Viu que aquela mulher

Era cheia de maldade

Dona de um cabaré

Era a realidade.

XII

Ele com honestidade

Por ela perdeu a fé

Ela foi desmascarada

Pelo caipira que é

O rapaz que namorou

A dona do cabaré.

Brasília-DF, 26.01.2013.

Ilton Gurgel, poeta.



segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

DIA DO CARTEIRO




I

Dos dias normais da vida

Um eu quero destacar

Pela sua importância

Que venho mencionar

Sobre um profissional

Que vive a trabalhar.

II

Também homenagear

Pela sua profissão

Pois quem a mesma exerce

Tem uma dedicação

Para poder atender

Toda a população.

III

Por isso hoje então

Falo de um brasileiro

Não somente no Brasil

Como no mundo inteiro

Tem seu dia destacado

Vinte e cinco de Janeiro.

IV

É o dia do carteiro

Deve ser comemorado

Esse profissional

Por mim homenageado

Na difícil profissão

Por ele executado.

V

Só a esse é confiado

O trabalho exercido

Entregar correspondência

Não só o dever cumprido

Mas sua obrigação

Dum trabalho obedecido.

VI

Seu trabalho dá sentido

A nossa sociedade

Pois somente os correios

Mostra a capacidade

De dá todo o suporte

Numa boa qualidade.



VII

Na sua ansiedade

De poder logo entregar

Tudo que esse recebe

Para nele confiar

Com a sua segurança

Ele pode trabalhar.

VIII

Carteiro vem encarar

O perigo no trabalho

Perseguido por cachorro

Seu trabalho não é falho

E de tanto atender

Serve até de quebra galho.

IX

Carteiro com seu trabalho

Tem bastante importância

Sol e chuva o encara

Com a mesma elegância

Na sua simplicidade

Tem a significância.

X

Sofre com ignorância

Às vezes é humilhado

Muitas vezes na entrega

É um pouco rejeitado

Sabe que o seu trabalho

É muito qualificado.

XI

Totalmente preparado

Passando por reciclagem

Prestando concurso público

Dono de tanta coragem

Ao correio representa

Toda a sua imagem.

XII

Ele com sua bagagem

Trabalha com consciência

Fazendo sua função

Com sua experiência

Que faz com muito prazer

Entregar correspondência.

Brasília-DF, 25.01.2013.

Ilton Gurgel, poeta.





O RAPAZ QUE TROCOU A NAMORADA POR UMA VACA LEITEIRA.




I

Vou contar esta história

Com minha inspiração

Ela que só acontece

Quando é na ficção

Para que nosso leitor

Tenha sua diversão.

II

Tem por apresentação

Chico como personagem

Um caipira ignorante

Forte que tinha coragem

Tudo que ele fazia

Tentava tirar vantagem.

III

Uma moça com bagagem

Duma enorme traseira

Com as pernas torneadas

Bonita e bem faceira

Mais linda não existia

Em beleza era a primeira.

IV

Tomando por companheira

Por que ficou encantado

A moça com a beleza

Ficou logo do seu lado

Pois Chico quando a viu

Ficou bem apaixonado.

V

O rapaz foi convidado

Pela moça tão bonita

Para namorar com ela

Jovem linda que agita

Todo coração humano

Que só pra ela palpita.

VI

Pouca gente acredita

No verdadeiro amor

Chico era um rapaz

Forte e batalhador

Para conquistar a moça

Nem foi grande lutador.



VII

Ele que dava valor

Em tudo que conquistava

Como tinha interesse

Quando então negociava

Pegava qualquer produto

E logo ele trocava.

VIII

A Chico interessava

Só o lucro e o dinheiro

Pois tinha tanta ganância

Era tão interesseiro

Quando via uma vantagem

Conquistava de primeiro.

IX

Esse nobre companheiro

Acumulava riqueza

E com sua namorada

Ele com a esperteza

Pensou em um bom negócio

Pois ela tinha beleza.

X

Destino da natureza

Na casa dele chegou

Um homem com uma vaca

Como Chico imaginou

Gorda e boa de leite

Pra trocar Chico chamou.

XI

E pela moça trocou

Sem nenhum constrangimento

Pois a vaca dava lucro

Ela aborrecimento

Chico ficou com a vaca

Sem ter arrependimento.

XII

O rapaz sem sentimento

Trocou da sua maneira

Fato igual eu nunca vi

Na minha vida inteira

Pois trocou a namorada

Por uma vaca leiteira.

Brasília-DF, 24.01.2013.

Ilton Gurgel, poeta.

O MATUTO QUE FOI SER ASSALTADO E CAPOU O ASSALTANTE.




I

Nasci no interior

Um caipira analfabeto

Mas, porém muito esperto...

Um forte trabalhador

Sendo um agricultor

Sem o mundo conhecer

Quando decidi fazer

Na vida uma viagem

Tomei a minha coragem

No mundo eu fui correr.

II

Eu fiz o meu apurado

Com tanta dificuldade

Para conhecer cidade

Que fosse do meu agrado

Sou homem de um passado

Simples e muito honesto

O errado eu detesto

E nem gosto de mentir

A verdade só ouvir

O errado eu contesto.

III

A passagem eu comprei

Quando o ônibus chegou

Todo mundo embarcou

Nisso eu também entrei

Depois me acomodei

Para poder viajar

O carro veio lotar

Tinha tanto passageiro

Parecia formigueiro

Quando está a trabalhar.

IV

Ao chegar na capital

Foi aquela alegria

Por que eu não conhecia

Uma cidade real

Porém na zona rural

Eu vivia enfornado

De casa pra o roçado

Sem nenhuma diversão

Tanta admiração

Que fiquei emocionado.

V

Quando eu desembarquei

Do carro que viajava

Lá por perto encontrava

Um moço que eu não sei

E logo desconfiei

Daquele jeito estranho

Ele tinha um tamanho

Duma pouca estatura

Parecia a criatura

Ele não tomava banho.

VI

Ele andava sem rumo

Aproximou-se do carro

E me pediu um cigarro

Respondi que eu não fumo

Parecia com um sumo

Da casca de um limão

Fedia mais que um cão

Quando cai duma mudança

Tive a desconfiança

De que fosse um ladrão.

VII

Com tanto palavreado

E eu nada entendia

Quando ele anuncia

Com um revólver armado

Assalto anunciado

Pra cima dele parti

Pois medo eu não senti

Daquele cabra de peia

Devia ir pra cadeia

De raiva eu me conti.

VIII

Eu tomei a arma dele

Sapequei ele no chão

Armada a confusão

Pensei em fazer com ele

De deixar um sinal nele

Pra depois ir se lembrar

De quando foi assaltar

Um caipira tão honrado

Seu corpo ficou marcado

Além de tanto apanhar.



IX

Um revólver de brinquedo

Que não tinha munição

Um vagabundo ladrão

No povo botando medo

Apontei com o meu dedo

Que eu ia ensinar

A ele a respeitar

Um homem trabalhador

Ele sentiu tanta dor

De tanto ele apanhar.

X

Eu dei tanta da porrada

Naquele cabra safado

Que ficou todo quebrado

Com a minha mão pesada

Que era acostumada

Burro brabo amansar

Quanto mais em ensinar

A um besta vagabundo

Pra respeitar todo mundo

Não mais querer assaltar.

XI

Eu puxei minha peixeira

Estava bem afiada

Pois só vive amolada

Toda ela por inteira

E cortei duma maneira

Logo os seus principais

Como faz com animais

O cabra ficou capado

Pois eu estava irado

A raiva era de mais.

XII

O povo me aplaudia

Outro me elogiava

O bandido reclamava

Da dor que ele sentia

Não tem mais a serventia

Que ele tinha constante

Assim contei no instante

Um conto amatutado

Do matuto assaltado

Que capou o assaltante.

Brasília-DF, 23.01.2013.

Ilton Gurgel, poeta.











quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

É MELHOR SER HOMEM LISO DO QUE CORNO COM DINHEIRO.




I

Pessoal a minha vida

Não sei como vai ficar

Ao senhor eu vou contar

Uma história escondida

Conheci a Margarida

Mulher forte encantadora

Ela era uma doutora

Parecia ser legal

Veja como passei mal

Casando com a sedutora.

II

Ela aqui veio morar

No nosso interior

A procura de amor

E eu doido pra casar

Pra ela pude olhar

Na manhã dum certo dia

Ela eu não conhecia

Por azar fiquei doente

Com a doença presente

Quase entro numa fria.

III

Na consulta perguntou

O que é que eu sentia

Com vergonha respondia

Que sentia uma dor

Febre, frio e calor...

Fiqeui desorientado

Por que ela do meu lado

Não parava de olhar

Já queria paquerar

Este pobre amatutado.

IV

Um papel ela pegou

Escreveu uma receita

Com uma letra estreita

Meu endereço pegou

Há também me alisou

E tanto me apalpar

Depois foi me visitar

Perguntou muito ligeiro

Se eu era um solteiro

E queria me casar.

V

Respondi quase biruto

- Dona sou um solteirão

Vivo aqui nesse Sertão

Cuidado de bicho bruto

Sou caipira e matuto

Não sei ler nem escrever

A senhora vou dizer

Que só sei mesmo amar

As doutoras que chegar

E pro meu lado correr.

VI

Ela ficou tão faceira

E passou batom na boca

Parecia uma cabocla

Quando vem andar na feira

E falou duma maneira

Toda espetacular

Me chamou pra namorar

Disse na ocasião

- Esse cabra é um machão

Com ele vou me casar.

VII

No dia do casamento

Nós saímos da Igreja

Em casa tomei cerveja

Festejando o sacramento

Senti naquele momento

No meu corpo um arrepio

De repente senti frio

Quando ouvi lá do retorno

“Esse pode não ser corno

Mas parece no perfio”.

VIII

Quando se passou um mês

Da gente ter se casado

Ela disse: -Meu amado

Tu agora é um burguês

Eu com minha timidez

Quando a gente desconfia

Lembrei que pai disse um dia

Com o seu jeitão sisudo

- Nunca vi ter tão chifrudo

Como tem na burguesia.



IX

Daquilo eu me lembrei

Fiquei de orelha em pé

Quase que perdi a fé

Da mulher que eu amei

Mesmo assim eu caminhei

Eu e ela bem casado

Mas fiquei em um estado

Que só fiz me lastimar

Ao povo não vou contar

Por que fico envergonhado.

X

A mulher era faceira

Comprou tanta novidade

Se saia pra cidade

Chegava com geladeira

Com carne de dianteira

Com sofá e com fogão

Com som e televisão

Eu dizia é bom ser rico

Mas ser corno nem um tico

Por que dói no coração.

XI

Saia pra bebedeira

Também pra reunião

Ia para diversão

E eu só sem companheira

Já lesado na maneira

Dos homens daquele jeito

Toda noite era um sujeito

Que na minha casa ia

Com minha mulher saia

Eu ficava sem respeito.

XII

Um dia eu resolvi

A doutora reclamar

Ela jurou me largar

Grande alívio senti

Uma coisa decidi

Disse logo no roteiro

Doutora seu companheiro

Lhe diz o que é preciso

“É melhor ser homem liso

Do que corno com dinheiro”.

Caraúbas-RN, 10.03.1983.

Ilton Gurgel, poeta (poesia de época)



















terça-feira, 22 de janeiro de 2013

CASAMENTO DE UM MATUTO COM A FILHA DO DELEGADO.




I

Eu casei com Carolina

Numa Sexta-feira santa

A beleza que encanta

Que tinha essa menina

Mole igual a margarina

Isso pude perceber

Ela prometeu viver

A vida toda comigo

Parece que foi castigo

Que veio acontecer.

II

Não era dia concreto

Pra fazer um casamento

Quase um constrangimento

De quem estava por perto

Duma coisa fiquei certo

É que eu fui castigado

Devia ter respeitado

O abençoado dia

Passei tanta agonia

Que fiquei envergonhado.

III

Não aconteceu a festa

Era dia de jejum

O que é muito comum

Pois não teve nem seresta

Eu colei a minha testa

A noiva coçou também

Era aquele vai e vem

Entre o povo convidado

Com o comer limitado

Não sobrou para ninguém.

IV

A nossa lua-de-mel

Que foi no dia seguinte

Transformada de requinte

Para um amargo fel

Nós entramos num hotel

Ela foi me alisando

Eu fiquei logo pensando

No que acontecer

Eu pronto para fazer

Mas ela só me olhando.

V

Tinha um apartamento

Era muito luxuoso

Eu entrei fiquei nervoso

Fiquei com acanhamento

Só que o meu sofrimento

Começou naquele dia

Minha noiva me dizia

-Eu não faço o que não sei

Só que não imaginei

O que para mim viria.

VI

A mulher ficou despida

Com o seu corpo estranho

O pé tinha um tamanho

Duma grande avenida

Destino da minha vida

Pouco eu me animei

Na hora que convidei

E passei a minha mão

Quase me jogou no chão

Ai eu encabulei.

VII

Eu chamei pra conversar

Relativo o nosso amor

Ela disse - O senhor

Devia se enxergar

Pois queira me respeitar

Pensa que eu sou o quê?

Pois eu digo a você

Sou donzela de respeito

E você fique direito

Pois detesto tererê.

VIII

Mas só que eu não sabia

Mas soube naquela hora

Ela mandou eu embora

Da vida dela saia

Pois nada acontecia

Entre eu e a malvada

Casamento deu em nada

Sei que era uma gata

Mas era grande sapata

E uma grande safada.



IX

Corri pra delegacia

Procurei o delegado

Ficou muito irritado

Ouvi o que não queria

Senti tanta agonia

Naquela ocasião

Recebi voz de prisão

Por causa do casamento

Ou meu Deus que sofrimento

E também perseguição.

X

Eu disse:- Seu delegado

Não estou lhe entendendo

O senhor deve está vendo

Casei fui abandonado

Ela me deixou jogado

Como assim vim lhe dizer

O senhor quer me prender

Me deixar lá na prisão

Tenha calma meu patrão

Eu não queria perder.

XI

Fiquei tão envergonhado

Quando ele foi contar

Acabei de me casar

Com a filha do delegado

Eu morava em outro Estado

E aqui ela vivia

Da moça eu não sabia

Que ela gosta também

Daquilo que ela tem

E me dá tanta alegria.

XII

E assim fui pra prisão

Por causa de Carolina

Parecia gente fina

Só que era sapatão

Sofri tanta agressão

Que quase morri em pé

Em mim um serviço até

Fizeram sem piedade

Cortaram com crueldade

Vocês sabem o que é.

Caraúbas-RN, 09.12.1982.

Ilton Gurgel, poeta (poesia de época)













segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

O NAMORO DUM MATUTO COM UM TRAVESTIR.




I

Pessoal eu vou contar

Por um caso que passei

Até hoje eu não sei

Como tudo explicar

Uma vez fui farrear

Em um tal de um forró

Fiquei preso em um nó

Arrumei uma costela

Uma tal duma donzela

Para eu não ficar só.

II

Pra começo de assunto

Eu caí na perdição

Entrei numa confusão

Quase viro um defunto

Pra não mudar de assunto

Dos cabras eu apanhei

E nenhuma tapa dei

Foi soco pra todo lado

Eu saí todo quebrado

Não sei como escapei.

III

E depois da confusão

Arrumei a namorada

Não sabia da cilada

Que tinha lá no salão

Era uma traição

Dessas que veado faz

Para enganar rapaz

Ela ainda me beijou

E também me bajulou

Pra isso era capaz.

IV

A mulher se requebrando

Levou-me pra o terreiro

Começou a me dar cheiro

Eu fui me apaixonando

Continuo me puxando

Pegada na minha mão

Eu pensei ser diversão

Segurando no meu dedo

Comecei ficar com medo

De ter outra confusão.

V

Cheguei no fim do terreiro

Eu vi o amante dela

Ele procurando ela

Com mais outro companheiro

Apanhei que nem cordeiro

Meu corpo ficou doido

Outra vez eu fui traído

Por quem não imaginava

O que nunca eu esperava

De ali ser tão sofrido.

VI

Depois que eu apanhei

Ela se aproximou

Para a dança me chamou

Lá foi outro aperrei

Porém tudo que eu sei

Que eu não tinha dinheiro

Nem sabia o roteiro

Do que eu ia dançar

Desta vez pude escapar

Eu corri logo primeiro.

VII

Eu e aquela menina

Uma estranha criatura

Ela tinha uma mistura

Com um jeito de cretina

Sua fala era fina

Mas às vezes engrossava

Ai logo eu pensava

Num pensamento atroa

Como que uma pessoa

Com aquilo namorava.

VIII

Comecei a reclamar

Da minha falta de sorte

Antes quase fui à morte

Pra com ela namorar

Eu e ela a se amar

Foi aquele esfregado

De beijar fiquei babado

Que quase pedi socorro

Desta vez eu sei que morro

Ou então fico aleijado.





IX

Sem saber como dizer

O que estava pensando

Eu fui só a agarrando

Que cheguei a me tremer

Com vontade de fazer

Fui dá uma de esperto

Só que não ia dar certo

Pois eu nunca imaginava

Que ela me enganava

Com o jeito desonesto.

X

Eu dei logo uma cantada

E depois de muita luta

Entre eu e a matuta

Ela ficou animada

A gente nessa balada

Tomei um grande espanto

Agarrei naquele canto

Peguei no que não queria

Estranhei do que sentia

Debaixo daquele manto.

XI

Na hora fiquei irado

Com a namorada minha

Pois o mesmo que eu tinha

Era um travestir veado

De tanto ficar zangado

Eu peguei o meu facão

Tomei uma decisão

De cortar no que peguei

Até hoje eu não sei

O fim da situação.

XII

Portanto caro leitor

Não queira se enganar

E quando for namorar

Procure bem o amor

Pois veado sedutor

Deixa a gente enganado

Por que eu fiquei irado

Foi uma decepção

Não entre em confusão

Nem namore com veado.

Caraúbas-RN, 26.03.1983. (poesia de época)

Ilton Gurgel, poeta.











sábado, 19 de janeiro de 2013

QUANDO O SOL APONTA NO HORIZONTE,UM NOVO DIA É ANUNCIADO.




I

Quando Deus fez a sua criação

Construiu a beleza que fascina

Fez o sol que com raios ilumina

A terra e a sua habitação

Fazendo tudo numa perfeição

Que tanto nos deixa admirado

Natural tudo é organizado

Que não vê peço quem enxergue conte

Quando o sol aponta no horizonte

Um novo dia é anunciado.

II

Na Ásia com doze horas na frente

Lá é noite e aqui começa o dia

Um fuso horário que anuncia

O dia que surge com o sol quente

Aquece a terra e continente

Este sol que é muito desejado

Ilumina com o raio enviado

Do alto a terra faz uma ponte

Quando o sol aponta no horizonte

Um novo dia é anunciado.

III

Aurora do nascer dum novo dia

A barra vermelha surge no Céu

Tão linda que tiro o meu chapéu

Demonstra no Céu toda simpatia

E o sol aponta sem ser magia

Aquece tudo que há de sagrado

Esquenta cada minuto passado

Da vida é a parte duma fonte

Quando o sol aponta no horizonte

Um novo dia é anunciado.

IV

Os raios desse sol aquecedor

Atinge toda relva e a campina

Cachoeiras com água cristalina

E o mar com todo o esplendor

Obra que foi do nosso criador

Deixando tudo sensibilizado

O sol que aos poucos apresentado

Logo vem surgindo por traz do monte

Quando o sol aponta no horizonte

Um novo dia é anunciado.



V

Dia que surge com a esperança

De quem tem algo tanto a desejar

Podendo muito bem o alcançar

Com a fé na medida que avança

E ficar com a mesma confiança

No dia que tanto é esperado

O dia quando é anunciado

Com o sol pra felicidade aponte

Quando o sol aponta no horizonte

Um novo dia é anunciado.

VI

E assim um novo dia surgindo

No mundo que o melhor vem trazer

E o sol também faz nos aquecer

O calor com o tempo vai subindo

Esse sol que no dia é bem vindo

Seu poder pra deixar iluminado

Tudo que consegue ser alcançado

Para que sol e terra se confronte

Quando o sol aponta no horizonte

Um novo dia é anunciado.

Brasília-DF, 19.01.2013.

Ilton Gurgel, poeta.





sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

ADMIRO A FORÇA DO SERTANEJO,QUE COM FÉ SUPERA DIFICULDADE.




I

O Sertão é seco e castigado

Mas ele não perde sua nobreza

Natural é toda sua beleza

Seu filho se sente muito honrado

Tudo que no Sertão é encontrado

É bom e de tanta prosperidade

Sabemos que sua realidade

Vai além de todo nosso desejo

Admiro a força do sertanejo

Que com fé supera dificuldade.

II

Trabalha pra poder sobreviver

Sofrendo arrocho salarial

Cultiva tanto a zona rural

Plantando para esperar chover

E com a sua plantação colher

Para ter fartura tranqüilidade

No Sertão é de boa qualidade

Produção que da qual eu sempre vejo

Admiro a força do sertanejo

Que com fé supera dificuldade.

III

Esse é portador de uma fé

E que tem uma grande devoção

Apela para São Sebastião

Até o glorioso São José

Para que a chuva venha até

Pro Sertão e que molhe de verdade

Todos com a mesma habilidade

Um fato real que tanto cortejo

Admiro a força do sertanejo

Que com fé supera dificuldade.

IV

Animais da sua estimação

Sertanejo é um grande criador

Sem medir esforços é defensor

Lutando com toda dedicação

Símbolo do nosso velho Sertão

O bode tem sua prioridade

Tendo a sua produtividade

Na seca vive com o seu manejo

Admiro a força do sertanejo

Que com fé supera dificuldade.



V

E também eu destaco o jumento

Que serve para serviço pesado

No Sertão o jumento é usado

Enfrenta até dor e sofrimento

Apesar que hoje neste momento

No Sertão entrou a modernidade

Por isso a sua intensidade

Já não tem mais o seu tanto ensejo

Admiro a força do sertanejo

Que com fé supera dificuldade.

VI

A sua cultura é conhecida

O forró tem a marca registrada

Gostosa é a famosa buchada

Ela é a excelente comida

O sofrer faz parte da nossa vida

Mas isso é uma normalidade

Superar com a força de vontade

Luta que me dedico e pelejo

Admiro a força do sertanejo

Que com fé supera dificuldade.

Brasília-DF, 18.01.2013.

Ilton Gurgel, poeta.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

A FESTA CHEGA NA RETA FINAL,JÁ DEIXA A TODOS MUITA SAUDADE.




I

Nossa cidade que está em festa

Recebe filhos e os visitantes

Pessoas considero importantes

Na gente alegria manifesta

Pois nela sabemos que tudo presta

Fica um movimento na cidade

Festa que tem uma capacidade

De saber que é tradicional

A festa chega na reta final

Deixando a todos muita saudade.

II

O Santo nosso São Sebastião

Recebe caraubense ausente

Os filhos que também estão presente

Ao Santo faz a sua devoção

A festa é de grande tradição

Atinge nossa sensibilidade

De gente simples a autoridade

Na festa todo mundo é normal

A festa chega na reta final

Deixando a todos muita saudade.

III

Cidade que tem filho conhecido

Esse vem bem cheio de esperança

Aumenta na medida que avança

O seu fim que é bem reconhecido

Na vida a festa dá bom sentido

Ela é a pura realidade

Pro Santo todos têm afinidade

Com a fé que sempre será leal

A festa chega na reta final

Deixando a todos muita saudade.

IV

As noites ficam mais iluminadas

A Banda toca com muita alegria

De manhã alvorada anuncia

Tradições que são estabilizadas

Tarefas e todas suas jornadas

Na reta final com normalidade

É real sua estabilidade

Ocorre tudo muito natural

A festa chega na reta final

Deixado a todos muita saudade.



V

Nós vemos sempre a mesma rotina

É o que todo ano acontece

Festa que toda pessoa merece

Só ela na emoção contamina

Tradição nessa terra nordestina

O ponto alto com realidade

Alterar na sua normalidade

Mas ela tem o mesmo ideal

A festa chega na reta final

Deixando a todos muita saudade.

VI

Não importa a crise que aconteça

Na nossa terra tão abençoada

Pois toda barreira é superada

Bom senso para a mesma prevaleça

No seu fim que a festa permaneça

Sempre com a mesma tranqüilidade

Recordar na nossa mentalidade

Pra o caraubense é normal

A festa chega na reta final

Deixando a todos muita saudade.

Brasília-DF, 17.01.2013.

Ilton Gurgel, poeta.



quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

DEFENDER O SERTÃO ONDE NASCI, SEMPRE FOI A MINHA PRIORIDADE.




I

O lugar da nossa terra natal

Na vida jamais será esquecido

Por isso torna-se muito querido

Pro filho é muito especial

Ele que no nosso memorial

Deixa a ponta de tanta saudade

A gente na mesma ansiedade

Pra tentar resolver tudo que vi

Defender o Sertão onde nasci

Sempre foi a minha prioridade.

II

Pretendo ficar sempre do seu lado

Já que sou um sertanejo ausente

Mas nele eu estou sempre presente

E por mim não será abandonado

Defendo o lugar valorizado

Luto com a minha capacidade

Do Sertão nós vemos sua verdade

Saiba que jamais eu o esqueci

Defender o Sertão onde nasci

Sempre foi a minha prioridade.

III

Defender é minha convicção

Pois eu sou assumido nordestino

E estou ao lado do meu destino

De lutar por todo nosso Sertão

Ele que precisa de proteção

Por causa da sua fragilidade

É dura a sua realidade

Ajudar a vontade eu senti

Defender o Sertão onde nasci

Sempre foi a minha prioridade.

IV

Todo o sertanejo assumido

Da terra se orgulha e defende

O Sertão sofre a gente entende

Esta é a razão de ser querido

Só então a batalha dá sentido

Por que é a especialidade

No Sertão ter vida com qualidade

É tese que sempre a defendi

Defender o Sertão onde nasci

Sempre foi a minha prioridade.



V

Muito bom a gente ser sertanejo

Sertão que considero um tesouro

Para mim vale mais que qualquer ouro

Satisfaz todo o nosso desejo

A sua melhora tanto alvejo

Eu sei que tem a possibilidade

Não posso ficar na comodidade

Com tanta cena que já assisti

Defender o Sertão onde nasci

Sempre foi a minha prioridade.

VI

A gente quando vê a reportagem

Do Sertão seco e muito sofrido

Ficamos com o coração partido

Por causa dessa longa estiagem

Pra poder melhorar sua imagem

Apelo pra qualquer autoridade

Vendo que tudo lá é raridade

Por amor ao Sertão eu resisti

Defender o Sertão onde nasci

Sempre foi a minha prioridade.

Brasília-DF, 16.01.2013.

Ilton Gurgel, poeta.





terça-feira, 15 de janeiro de 2013

EU JAMAIS ESQUECI MINHA RAIZ, DO SERTÃO ONDE FUI ORIGINADO.




I

Eu nasci no Nordeste brasileiro

No Sertão conhecido pela fama

Na terra que tanto a gente ama

Em lugar considero o primeiro

E jamais me senti prisioneiro

Do Sertão que é bem conceituado

Por isso que sou privilegiado

E também me considero feliz

Eu jamais esqueci minha raiz

Do Sertão onde fui originado.

II

O Sertão com sua seca floresta

Sofredor pela falta de inverno

Sempre foi e será muito moderno

Conserva todo costume e festa

A crença no povo se manifesta

Em cada sertanejo tão honrado

Sertão que é muito abençoado

É lindo como todo mundo diz

Eu jamais esqueci minha raiz

Do Sertão onde fui originado.

III

A seca é a marca registrada

Mas também com inverno tem fartura

Ele que tem sua boa postura

Tendo a posição qualificada

Quando tem a sua terra molhada

Morador fica muito animado

Preparar e plantar no seu roçado

E colher como sempre esse quis

Eu jamais esqueci minha raiz

Do Sertão onde fui originado.

IV

No Sertão nós vemos a alegria

Apesar de haver o sofrimento

Superar todo difícil momento

Todos nós temos a autonomia

Precisa apenas sabedoria

Para ver o quadro modificado

Encarar todo trabalho pesado

Defender o Sertão eu sempre fiz

Eu jamais esqueci minha raiz

Do Sertão onde fui originado.



V

Espécie de tipos de animais

São raros por causa do caçador

Que mata os bichos sem ter amor

Práticas deles não acho legais

Deixando tanto problemas reais

Tem mocó e peba assassinado

O preá já não é mais encontrado

Rouxinol, asa branca e gorduniz

Eu jamais esqueci minha raiz

Do Sertão onde fui originado.

VI

Esta é a minha opinião

E também quase todo sertanejo

No sangue que circula o desejo

De amar e honrar nosso Sertão

Lugar que é de grande tradição

Por isso merece ser respeitado

No Sertão o melhor é encontrado

Ele é o melhor desse País

Eu jamais esqueci minha raiz

Do Sertão onde fui originado.

Brasília-DF, 15.01.2013.

Ilton Gurgel, poeta.























segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

SÓ CHUVA AMENIZA O SOFRIMENTO, DA SECA QUE CASTIGA O SERTÃO.




I

O Sertão nordestino é castigado

Problema que parece ser eterno

Sofrendo pela falta de inverno

O sofrer é bastante prolongado

Só a Deus o problema é confiado

Resolver sem nenhuma restrição

A chuva caindo molha o chão

Melhora um pouco esse tormento

Só chuva ameniza o sofrimento

Da seca que castiga o Sertão.

II

O Sertão sofre com a estiagem

É sempre a mesma calamidade

A falta d’água é realidade

Mesmo assim ninguém perde a coragem

Pra poder mudar toda a imagem

A gente só vê uma solução

A chuva com relâmpago e trovão

Do qual é um excelente momento

Só chuva ameniza o sofrimento

Da seca que castiga o Sertão.

III

De fome morrem todos animais

Por causa da seca que vai além

A água pra beber falta também

Vemos o sofrimento é demais

Problemas dos quais são muito reais

Pros bichos não existe a ração

O povo não tem alimentação

Causa dor e um grande sofrimento

Só chuva ameniza o sofrimento

Da seca que castiga o Sertão.

IV

Pro Sertão a chuva é a riqueza

Com ela a nossa produção vem

O melhor que uma chuva contém

É mostrar o melhor da natureza

Com ela nós teremos a certeza

De colher uma grande produção

A água e a alimentação

Garante todo nosso alimento

Só chuva ameniza o sofrimento

Da seca que castiga o Sertão.



V

Eis aí sua grande importância

Por isso é bastante necessária

Milenar, acho que é legendária...

Chuva tem sua significância

O Sertão fica com mais elegância

Quando está bem molhado o seu chão

Espera toda a população

Por esse grande acontecimento

Só chuva ameniza o sofrimento

Da seca que castiga o Sertão.

VI

Eu espero e confio em Jesus

Que possa o sofrer aliviar

Com poder só ele pode mudar

A forma que essa seca conduz

O Sertão que tanto fruto produz

Com uma boa qualificação

Para Deus fica nossa gratidão

E também nosso agradecimento

Só chuva ameniza o sofrimento

Da seca que castiga o Sertão.

Brasília-DF, 14.01.2013.

Ilton Gurgel, poeta.



sábado, 12 de janeiro de 2013

CARAÚBAS NA FESTA DE JANEIRO,TRANSFORMA NUMA PURA ALEGRIA.




I

Cidade do Oeste Potiguar

Ela é a rainha do Sertão

Cidade que tem São Sebastião

Como o padroeiro do lugar

Época que todos vão visitar

Lugar que todos nascemos um dia

A festa que caiu na simpatia

Honra-se nosso Santo Padroeiro

Caraúbas na festa de Janeiro

Transforma numa pura alegria.

II

Os filhos ausentes dessa cidade

Quando é Janeiro vão visitar

O nosso Santo homenagear

E poder na festa matar saudade

Ela com sua cordialidade

Marca que a todos registraria

Fato que ao filho beneficia

Ocorre sempre no mesmo roteiro

Caraúbas na festa de Janeiro

Transforma numa pura alegria.

III

O povo acorda de madrugada

Cerca de cinco horas da manhã

Para ouvir a banda que somos fã

Tocando bem sedo a alvorada

A salva meio dia é a jornada

O melhor é o que se anuncia

Músicas que tanto nos contagia

O nosso sentimento por inteiro

Caraúbas na festa de Janeiro

Transforma numa pura alegria.

IV

Novena na parte religiosa

A Missa também é realizada

A Igreja Matriz é visitada

Por filhos e até gente famosa

Pagam até promessa milagrosa

Gente que em São Sebastião confia

Uma fé que no tempo desafia

Ao Santo em um momento primeiro

Caraúbas na festa de Janeiro

Transforma numa pura alegria.



V

Enorme é a sua procissão

Nas ruas que é tradicional

Nós vemos uma devoção real

A festa tem muita animação

Cidade onde São Sebastião

Domina com bastante harmonia

Existe uma grande maioria

Que venera o Santo milagreiro

Caraúbas na festa de Janeiro

Transforma numa grande alegria.

VI

Festa que é muito participada

Transforma num excelente momento

Cidade que encara sofrimento

Mas nesse tempo ela é transformada

Festa que por todos compartilhada

Aumenta o astral com energia

É uma grande ideologia

Quando vem conterrâneo companheiro

Caraúbas na festa de Janeiro

Transforma numa grande alegria.

Brasília-DF, 12.01.2013.

Ilton Gurgel, poeta.



sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

COMEÇOU A FESTA DO PADROEIRO,O MÁRTIR NOSSO SÃO SEBASTIÃO.




I

Começou com bastante euforia

A festa bastante comemorada

Por todo devoto é esperada

A nossa cidade só alegria

Caraúbas caiu na simpatia

Devido a grande animação

Grande é toda nossa devoção

Ocorre dez a vinte de Janeiro

Começou a festa do Padroeiro

O Mártir nosso São Sebastião.

II

A festa de Janeiro é conhecida

Em uma cidade bem sertaneja

Festa que toda pessoa deseja

Assistir, pois nunca é esquecida...

Recordar passado em nossa vida

Grande é sua participação

Novena, Missa e com procissão...

Seguido sempre o mesmo roteiro

Começou a festa do Padroeiro

O Mártir nosso São Sebastião.

III

A cada noite reza a Novena

Por cada noite tem o responsável

A Banda que é tão admirável

Anima com a música serena

Alvorada e Salva é a sena

Que bate bem forte a emoção

Tendo o tradicional leilão

O brilho está com o seu noiteiro

Começou a festa do Padroeiro

O Mártir nosso São Sebastião.

IV

Apensar de haver proibições

Da festa no aspecto social

Festa que é tão tradicional

Tendo o fim devido decisões

Fato que divide opiniões

Temos que respeitar a decisão

Eu sei que só vejo reclamação

De quem vem esse solo brasileiro

Começou a festa do Padroeiro

O Mártir nosso São Sebastião.



V

Fato que lamento profundamente

Pois quebrou nas pessoas o bom clima

O filho da cidade se anima

Pra passar dez dias dom toda gente

Eu que sou caraubense ausente

Digo que foi uma decepção

Pois vendo assim a proibição

Alterou o costume rotineiro

Começou a festa do Padroeiro

O Mártir nosso São Sebastião.

VI

Mesmo assim essa festa continua

Por que é bonita e bem famosa

Ocorre a parte religiosa

O fiel com a sua fé na rua

Que jamais essa festa se exclua

Embora aconteça restrição

Amamos o Santo de coração

Ele que foi um Soldado guerreiro

Começou a festa do Padroeiro

O Mártir nosso São Sebastião.

Brasília-DF, 11.01.2013.

Ilton Gurgel, poeta.









sábado, 5 de janeiro de 2013

FESTA DE SÃO SEBASTIÃO NO TEMPO MODERNO.




I

A festa do Padroeiro

Que é São Sebastião

Ocorre em Caraúbas

Numa grande tradição

Cada ano sempre tem

Uma modificação.

II

Uma nova atração

Acontece na cidade

Ocorrendo nessa festa

Conforme modernidade

Com a globalização

Uma nova novidade.

III

E nessa realidade

Antes da festa acontece

Primeiro a cavalgada

Ao vaqueiro engrandece

Concluída com a Missa

Que todo mundo merece.

IV

Novidade aparece

Ocorre com atração

O Mártir Fest que é

Excelente opção

Pra glorificar Jesus

Com total animação.

V

E além da procissão

Que é tradicional

10 a 20 de Janeiro

Um tempo especial

Se transforma Caraúbas

Em um lugar sem igual.

VI

E a rede social

Divulga toda a festa

Os filhos que são ausentes

Com certeza não contesta

Pra poder acompanhar

Internet é o que resta.



VII

Alegria manifesta

A cidade é visitada

Pelos seus filhos ausentes

Dessa terra abençoada

Onde mata a saudade

Nada a ela é comparada.

VIII

Cada noite apresentada

Uma atração diferente

Lá na praça dos festejos

Com tanta banda atraente

Garantindo a diversão

Que é muito influente.

IX

Também muito comovente

A salva e alvorada

Onde a banda de música

Por ela é comandada

Anima toda a festa

Com a música tocada.

X

A atração encontrada

Este ano diferente

Sobre os filhos e amigos

De Caraúbas ausente

Que estão no Face book

Encontra toda essa gente.

XI

Um encontro consciente

Do qual vai acontecer

Sendo o primeiro ano

Que deve permanecer

Uma oportunidade

Pro povo se conhecer.

XII

A festa que vem trazer

Alegria e diversão

Onde o caraubense

Sente muita emoção

Na festa do Glorioso

Nosso São Sebastião.

Brasília-DF, 05.01.2013.

Ilton Gurgel, poeta.





sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

ALTO SÃO SEVERINO – CARAÚBAS-RN.




I

Um Bairro de Caraúbas

Conheço desde menino

Nesse Bairro eu brincava

No meu tempo de traquino

Lugar muito conhecido

Nesse solo nordestino.

II

O Alto São Severino

Como assim foi batizado

Ou Alto da Liberdade

Também ele é chamado

Bairro que tenho certeza

Por Deus é abençoado.

III

Um Bairro localizado

Na saída da cidade

Acesso à zona rural

Ou qualquer localidade

O seu povo é unido

Forma uma comunidade.

IV

Enfrenta dificuldade

Nesse seu cotidiano

O que é muito normal

Todos os dias do ano

Lugar de um povo simples

Que sonha com um bom plano.

V

Tem um tesouro humano

É sua população

Povo simples e humilde

De um doce coração

Ao Alto São Severino

Tem toda dedicação.

VI

Como no nosso Sertão

Sofre com a estiagem

Falta d’água é constante

Vemos na sua imagem

Seu povo batalhador

Nunca perde a coragem.



VII

E na sua abordagem

Nós podemos encontrar

Lá a Rádio Centenário

Da qual leva ao ar

Toda comunicação

Pela Rede Potiguar.

VIII

E além de destacar

Essa Rádio Centenário

A sua educação

Destaco sem comentário

O Leônia Gurgel

Excelente educandário.

IX

Bairro extraordinário

Por ser um anfitrião

Da festa da vaquejada

A maior da região

No parque Saia Rodada

Com a sua dimensão.

X

Santa Virgem Conceição

É a sua Padroeira

Santa muito poderosa

Protege duma maneira

Esse Bairro tão querido

Essa Santa milagreira.

XI

Bairro de certa maneira

Encara seu sofrimento

Sem a estrutura básica

Com rua sem calçamento

Nós vemos que nesse Bairro

Falta o saneamento.

XII

Isso é do conhecimento

De todo seu morador

Peço as autoridades

Que olhem com mais amor

O Alto São Severino

Do qual dou muito valor.

Brasília-DF, 04.01.2013.

Ilton Gurgel, poeta.

ANO NOVO QUE SE INICIA.




I

Começou o ano novo

Sempre na mesma rotina

Ano velho foi embora

Deixando sua resina

Pra renovar esperança

Que a nossa vida atina.

II

Se acaso a ruína

Que formou uma ferida

Daquilo não desejado

E que não foi construída

Pensamento positivo

Pra erguer a nossa vida.

III

Uma forma repetida

Sem ter modificação

Todo ano se repete

Sem nenhuma alteração

E a gente só pensando

Numa boa conclusão.

IV

Já é uma tradição

Todo mundo repetir

Os costumes e maneiras

Como deve se vestir

Pois nada é alterado

No ano a prosseguir.

V

Eu não vejo influir

A pessoa preservar

Um costume bem antigo

Parece ser milenar

Comer isso ou aquilo

Nada vai adiantar.

VI

Para que acreditar

Em tamanha atitude

A vida não é um jogo

E nem um projeto rude

É uma realidade

Vivida em plenitude.



VII

Passa pela juventude

Que na sorte acredita

Limitando os costumes

Deixando muito restrita

Uma imaginação

Que eu não acho bonita.

VIII

Tanta gente acredita

Que a vida vai mudar

Se for se vestir de branco

Para a virada passar

O que não é comprovado

Esse ato a confirmar.

IX

Temos que acreditar

É no nosso criador

O Deus de misericórdia

Um divino redentor

Nele sim eu acredito

E sou fiel seguidor.

X

Somente Nosso Senhor

É que devemos ter fé

Pois qualquer dia do ano

Com a gente está em pé

Vivendo a nossa vida

Com Jesus de Nazaré.

XI

Ano novo tem até

Um aspecto especial

Um clima bem diferente

Já é tradicional

A vida se modifica

O que parece normal.

XII

Do aspecto social

Eu acho interessante

O jeito que assistimos

A chegada fascinante

Vivendo a teoria

Do momento radiante.

Brasília-DF, 01.01.2013.

Ilton Gurgel, poeta.