quinta-feira, 28 de julho de 2016


EU AMO SER POTIGUAR

                I

Declaro neste poema

Que eu sou muito feliz

Pois nasci em um Estado

Que do qual eu sempre quis

Acho o melhor Estado

Que exit4e no País.

                II

Como todo mundo diz

Lá fora é ilusão

Bom é a nossa origem

Nosso querido Sertão

O lugar onde nasci

E amo de coração.

              III

Amo minha região

E também o meu Estado

O Rio Grande do Norte

Onde sou valorizado

O lugar que eu defendo

Por que fui originado.

              IV

Sinto-me emocionado

Quando posso declarar

O amor por meu Estado

Nada a se comparar

E digo honestamente

Eu amo ser potiguar.

              V

Muito bom pra se morar

Um Estado tão brilhante

Estado de um formato

Que é bem interessante

O seu mapa desenhado

Em forma dum elefante.

                 VI

Eu considero gigante

Esta terra nordestina

Onde jorra o petróleo

Que produz a gasolina

É o único Estado

Que forma uma esquina.

                 VII

A beleza nos fascina

O seu lindo litoral

Atração a toda hora

Sendo tudo natural

Um Estado produtor

De petróleo e de sal.

               VIII

E no seu ambiental

Tantas dunas de areia

Serras no interior

Que formam uma cadeia

Impressiona turista

Que no Estado passeia.

                 IX

O nosso sangue na veia

É de puro potiguar

Onde tem tanta beleza

E que faz nos orgulhar

A gente se sente bem

Em poder representar.

                 X

Chamado de potiguar

Ou Norte-Rio-Grandense

Rio- Grandense do Norte

Três nomes que nos convence

Uma naturalidade

Que a seu filho pertence.

               XI

O nosso Estado vence

Sempre com convicção

Em beleza e em lazer

Também alimentação

Estando que nós não vemos

Foco de poluição.

              XII

Dele tenho inspiração

Para verso escrever

Sou poeta popular

Onde aqui vim crescer

Amarei o meu Estado

Nele irei permanecer.

           Mossoró-RN, 28.07.2016.

                  Ilton Gurgel, poeta.

 

 

 

 

 

sexta-feira, 22 de julho de 2016


COMPARANDO O SERTÃO, PASSADO COM O PRESENTE.

                  I

Guardo na minha cabeça

E mostro neste repente

Com esta minha lembrança

Do Sertão sou influente

Comparando o Sertão

Passado com o presente.

                II

No Sertão antigamente

Era a dificuldade

Uma época difícil

Não tinha facilidade

Hoje no Sertão chegou

Foi a eletricidade.

              III

Uma melhor qualidade

Pra região nordestina

Agora com energia

Não precisa lamparina

É uma transformação

Que nunca ela termina.

                IV

Casas em quase ruína

Era de taipa chamada

Forquilha de aroeira

E com vara amarrada

Tinha do barro molhado

A parede rebocada.

                V

Essa casa transformada

Hoje substituída

Por boas alvenarias

A casa é construída

No projeto do Governo

Minha casa minha vida.

                VI

Apesar de ser sentida

Falta d’água no Sertão

Antes água de cacimba

Ou então de cacimbão

Hoje existe cisterna

Pra o povo do Sertão.

                VII

Antes a irrigação

No Sertão não existia

Só pra quem tinha dinheiro

Que fosse da burguesia

Hoje o alcance do pobre

Ele se beneficia.

               VIII

No passado a gente via

O uso da brilhantina

O cabelo ensebado

Brilhava que nem resina

O perfume da Avon

Usado pela menina.

              IX

Mudada essa rotina

Alguns saíram de linha

Outros ainda existem

E ainda encaminha

Produtos bem mais modernos

Que a todos nos convinha.

                  X

O Sertão hoje caminha

Para a integração

Ouvir o jogo no rádio

Mudou pra televisão

Telefone celular

No lugar do orelhão.

              XI

Brincadeira de peão

Que antes a criançada

Jogava e divertia

Na rua ou na calçada

Hoje é jogo eletrônico

Com jogada disputada.

                XII

E hoje já instalada

Torre de todo alcance

Pra melhorar nossa vida

Num progresso que avance

E com a transformação

A gente nunca se canse.

          Mossoró-RN, 21.07.2016.

                Ilton Gurgel, poeta.

 

 

 

 

 

 

 

 

TRADIÇÕES DO MEU NORDESTE E TAMBÉM DO MEU SERTÃO.

                   I

A tradição nordestina

Precisa ser preservada

Nossos usos e costumes

A nossa língua falada

E o nosso dialeto

Que na mídia é destacada.

                  II

Região abençoada

A região nordestina

Com seu lindo litoral

Quem visita se fascina

Com suas águas termais

Encontradas em piscina.

                 III

Um lugar que nos ensina

Tanto a gente amar

Nordestino verdadeiro

Se orgulha do lugar

Motivo de alegria

Para a gente divulgar.

             IV

Tradições a conservar

Sem anúncio nem vinheta

Cassar com a espingarda

Com chumbo e espoleta

Botar água num jumento

Com um par de ancoreta.

               V

O Sertão é um cometa

Se assim for comparado

Que a gente observa

Dele fica encantado

A estrela mais brilhante

Dum lugar iluminado.

             VI

No Sertão é encontrado

Plantação de melancia

Tem banheiro até hoje

Que se usa a bacia

Mesmo na modernidade

O banheiro não tem pia.

               VII

Sertanejo aprecia

Água fria na quartinha

Numa panela de barro

Faz a caipira galinha

Também o fogão a lenha

Encontrado na cozinha.

              VIII

No sítio temos a pinha

O saboroso caju

Manga tirada no pé

E também tem o imbu

Que serve de tira-gosto

Quando se toma pitu.

                IX

Quando vemos urubu

Nós já temos a certeza

Da morte dum animal

Que fica na redondeza

Urubu se alimenta

E também faz a limpeza.

               X

O Nordeste tem beleza

E também tem tradição

Que deve ser preservada

Na raiz do nosso chão

No destaque natural

Nosso querido Sertão.

            XI

Com total inspiração

O poeta ´popular

Mostra a arte da rima

Quando o verso declamar

Cultura que do Sertão

Nós podemos exportar.

                XII

Quem quiser nos visitar

Não fique desinibido

Veja nossas qualidades

Que nos dá tanto sentido

Visite nosso Sertão

Que será bem recebido.

        Mossoró-RN, 20 de Julho de 2016.

              Ilton Gurgel, poeta.