REZENHA DA COPA




I

Este ano ocorreu

Um evento importante

Chamado copa do mundo

Onde em todo instante

Mudou toda a rotina

Dum planeta fascinante.

II

Evento exuberante

Pela FIFA organizado

O País anfitrião

É logo determinado

Pois de 4 em 4 anos

Ele é realizado.

III

Evento tão esperado

Cresce a adrenalina

Os nervos a flor da pele

Com o jogo que fascina

Até parece um vírus

Que a todos contamina.

IV

Tem Brasil e Argentina

Na maior rivalidade

Também clássico europeu

Na pura atividade

A final com decisão

É a hora da verdade.

V

Volta a normalidade

Quando chega ao final

Só um time é campeão

Faz o cerimonial

Os demais participantes

Vê tudo ao natural.

VI

A vivência real

Do nosso cotidiano

Aos poucos se normaliza

Em qualquer um ser humano

Também volta a rotina

Para o resto do ano.



VII

Copa não é um engano

Como muita gente pensa

Apesar de ter protesto

E haver a desavença

Considero terapia

Que fortalece a crença.

VIII

Nela ocorre presença

Do turista estrangeiro

Fortalece economia

Gente do mundo inteiro

Deixa no anfitrião

É um rio de dinheiro.

IX

Copa sempre tem parceiro

É o patrocinador

Que investe já pensando

Em um lucro esplendor

Por que vende seu produto

Sempre com super valor.

X

Aí vem o torcedor

Que é muito explorado

Compra com um alto preço

Tudo super faturado

Depois vê seu orçamento

Totalmente estourado.

XI

Tudo antes preparado

Para ver se não tem falha

O empenho é total

Voluntário trabalha

Mas no fundo ocorre erro

O que sempre atrapalha.

XII

Copa é uma batalha

Nada a ser comparada

Passa e deixa lembrança

Assim é determinada

Espera mais quatro anos

Para ser realizada.

Brasília-DF, 11.07.2014.

Ilton Gurgel, poeta.

GOLEADA VERGONHOSA




I

Não deu para entender

A grande humilhação

Ocorrida nesta copa

Com a nossa seleção

Causou um constrangimento

Foi uma decepção.

II

A desorganização

Com tanto do gol sofrido

Uma cena nunca vista

O time todo abatido

E sem poder reagir

Ficando tudo perdido.

III

Tudo bem é permitido

Qualquer um time apanha

O que nós vimos em campo

Foi uma grande barganha

Sete a um Brasil perdeu

Pro time da Alemanha.

IV

Time que não queima banha

E fica acomodado

Toma gol atrás do outro

Ficando bem humilhado

Sem esboçar reação

Não deve ser confiado.

V

O terrível resultado

Nunca será esquecido

Quem tem vergonha na cara

Vê que não é permitido

Um vexame desse jeito

Deixa tudo destruído.

VI

Sei que não é proibido

Eu poder me expressar

Dá minha opinião

Pois também posso falar

Já que sou um brasileiro

E que posso reclamar.



VII

Não dá pra acreditar

Essa vergonha mostrada

Time que toma de sete

Uma grande goleada

Não merece confiança

Deixa torcida frustrada.

VIII

Equipe qualificada

Com o salário em dia

Recebendo atenção

Como ela merecia

Pra passar por um vexame

Que foi uma agonia.

IX

Sem total autonomia

O desânimo geral

A seleção brasileira

Com certeza jogou mal

Assim a casa caiu

Na gíria policial.

X

A equipe como tal

Faltou garra e coragem

A vontade de vencer

Nessa terrível viagem

Vimos só abatimento

Foi uma triste imagem.

XI

Pareceu com sacanagem

Ou mesmo incompetência

Falta de um incentivo

Ou falta de influência

Só sei que a seleção

Causou uma indecência.

XII

E sei que a conseqüência

Que não vai ser gloriosa

Dessa nossa seleção

Uma equipe famosa

Sofreu pela a Alemanha

Goleada vergonhosa.

Brasília-DF, 09.07.2014.

Ilton Gurgel, poeta.

HOMENAGEM AO NOSSO QUERIDO ITAMAR (BABÁ)




I

Hoje nossa Caraúbas

Ela está entristecida

Pela perca de um filho

Figura muito querida

O querido Itamar

Convivência em nossa vida.

II

Itamar a sua vida

Viveu com simplicidade

Sendo ele inocente

Totalmente sem maldade

Viveu na limitação

Da sua realidade.

III

Um Anjo que na verdade

Integra a legião

Dos demais Anjos do Céu

De Deus tem a permissão

Pra o mesmo integrar

Por ter doce coração.

IV

Babá sua salvação

Nós temos toda certeza

Em vida aqui na terra

Viveu com tanta clareza

Pra poder fazer do Céu

Sua grande fortaleza.

V

Principio da natureza

E no seu interior

Fazia do coração

O seu grande esplendor

Dum lado bombeia o sangue

Do outro guarda amor.

VI

Menino merecedor

Devido à inocência

De ter nossa confiança

Da pureza é a essência

Itamar para Jesus

Sempre teve influência.



VII

E na nossa convivência

Será sempre bem lembrado

O querido Itamar

Por Babá era chamado

Um sorriso inocente

No seu rosto estampado.

VIII

Sorridente e sentado

Ele na sua cadeira

Sempre com a alegria

Gostava de brincadeira

Tão querido e amado

Com sua simples maneira.

IX

A sua vida inteira

Foi sempre com alegria

Freqüentava a Igreja

E a Missa assistia

De tudo participava

Com a sua simpatia.

X

Itamar que neste dia

Para Deus ele partiu

Caminho abençoado

Onde o próprio seguiu

Pois o chamado divino

Itamar hoje ouviu.

XI

A sua alma agiu

Com a determinação

Como Deus orientou

Também deu a permissão

Para ir morar no Céu

E ter a integração.

XII

Inserir a salvação

Ter a vida ele na luz

Aguardado para ser

Mensageiro de Jesus

Alegria e inocência

Realmente ele conduz.

Brasília-DF, 07.07.2014.

Ilton Gurgel, poeta.

COVARDIA SEM LIMITE QUE FOI FEITA COM NEYMAR




I

Sobre um fato da copa

Eu comento no roteiro

Uma copa organizada

Com a febre do dinheiro

A copa que para a FIFA

Foi um tiro bem certeiro.

II

No papel de brasileiro

E também de torcedor

Declaro o meu repúdio

De um caso de terror

Ocorrido nesta copa

Feito por um agressor.

III

Agressão com muita dor

Que veio prejudicar

Nosso craque brasileiro

Cujo nome é Neymar

Sei que a sua estrela

Para sempre vai brilhar.

IV

Vértebra a fraturar

Devido à agressão

Feita por um jogador

Duma outra seleção

Pois tirar Neymar da copa

Era sua intenção.

V

Essa sua pretensão

Bem mal intencionada

Que por esse jogador

No jogo foi praticada

Deixou a nossa Nação

Totalmente revoltada.

VI

E também envergonhada

O quadro da arbitragem

Não puniu o agressor

Talvez falta de coragem

Sem nenhuma atitude

Não fez nem a abordagem.



VII

O mundo viu a imagem

Dessa grande covardia

Covardia sem limite

De baixa categoria

Quem pratica ato assim

Ser banido merecia.

VIII

O povo não esquecia

E jamais vai esquecer

Essa grande agressão

Que veio acontecer

Com o jogador Neymar

Nada fez por merecer.

IX

Não dá para entender

Tão pouco acreditar

Como uma entidade

Evento realizar

Chama um incompetente

Para o jogo apitar.

X

Sei que para integrar

O quadro da arbitragem

É feita uma escolha

Uma dura reciclagem

Mas no fundo ocorre falha

Pela falta de coragem.

XI

O jornal com a tiragem

Com todo o ocorrido

Estampado no planeta

Do jogador agredido

Deixa o mundo abismado

Ao o fato atribuído.

XII

Fato que não faz sentido

É o agressor ficar

Sem nenhuma punição

Pra depois continuar

Praticar a covardia

Que ele feza com Neymar.

Brasília-DF, 07.07.2014.

Ilton Gurgel, poeta.