quinta-feira, 30 de junho de 2011

COMPETÊNCIA

I
Uma palavra tão simples
Que não tem muita ciência
Para poder ser usada
Sem nenhuma saliência
Tem talento a quem usa
A chamada competência.
II
É preciso competência
Pra se estabelecer
Pois ao é só a vontade
Nem a força do querer
Competência e talento
Para assim acontecer.
III
Precisamos entender
Que não é só a vontade
Nem a força do querer
Precisa capacidade
Para poder exercer
O querer com a verdade.
IV
Não é a maturidade
Com o tempo adquirida
Que a pessoa conquista
No passar de sua vida
Se não tem a competência
Fica a luta perdida.
V
Competência é sentida
Em tudo que a gente faz
Para exercer um cargo
Tem que ver se é capaz
Ou mesmo qualquer projeto
Competência é eficaz.
VI
Só a competência traz
O sonho realizado
Faz a gente executar
Tudo que foi projetado
E mostra com segurança
D que é capacitado.

VII
Em um cargo confiado
Para poder exercer
Um trabalho planejado
Ver se esse vai poder
Entra toda competência
Para tudo se fazer.
VIII
E para permanecer
Nem precisa insistir
Pois se tiver competência
Ela só vem influir
Que assim estabelece
O que for adquirir.
IX
Muitos podem confundir
Fica a advertência
Se tem a capacidade
E tem a inteligência
Ingredientes distintos
Que não tem a influência.
X
O uso da competência
É para ser praticado
A pessoa competente
Será sempre preparado
Do cargo e tudo mais
Dele idealizado.
XI
E o que é encontrado
Em quem se realizou
Quem se estabeleceu
E quem tanto prosperou
É fruto da competência
Que o mesmo instalou.
XII
E assim quem confiou
Achando e é potente
O sucesso na carreira
Do qual feito consciente
Simplesmente é porque
É bastante competente.
Brasília-DF, 30.06.2011.
Ilton Gurgel, poeta.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

HUMILDADE

I
Uma palavra tão simples
E muito pouco usada
No mundo em que vivemos
Difícil ser praticada
Onde tem a arrogância
Totalmente destacada.
II
Pois a vida é dominada
Pela ânsia do poder
Cada um tira proveito
Na vontade de crescer
Faz a te o impossível
Querendo aparecer.
III
Só que no transparecer
Duma coisa se esquece
É usar a transparência
Que a vida nos fornece
Praticar um ato simples
Que tanto nos engrandece.
IV
Um fator que acontece
Com tanta simplicidade
O povo se esquecendo
Se faz é com raridade
Difícil é que pratica
O ato da humildade.
V
Acho uma prioridade
O humilde assumido
Ser humilde é muito bom
E na vida dá sentido
A humildade na vida
Não é um tempo perdido.
VI
Que não fique esquecido
E nem no anonimato
Quem usa a humildade
Para encarar o fato
Co certeza vive bem
E não faz nenhum relato.

VII
Humildade é um trato
Com a própria consciência
Simplesmente a pessoa
A usa com permanência
Quem vive com humildade
Não pratica violência.
VIII
Humildade é a ciência
Que estuda no momento
A pessoa que pratica
Tem um bom comportamento
Para quem quiser seguir
Com o seu temperamento.
IX
Qualquer um comportamento
Desde que tenha presença
Desta prática tão simples
Que não é uma doença
Praticar a humildade
É nela tr boa crença.
X
Humilde é ter sentença
De ter a tranqüilidade
E viver em harmonia
E não ter fragilidade
Como muita gente pensa
Quem vive com humildade.
XI
Hoje toda humildade
Quando é apresentada
É uma cena brilhante
E muito valorizada
Por que a pessoa humilde
Fica bem tranqüilizada.
XII
Humildade é encarada
Como coisa do passado
Isso que não é real
Existe pra ser usado
O que pouca gente segue
Este jeito admirado.
Brasília-DF, 22.06.2011.
Ilton Gurgel, poeta.

terça-feira, 21 de junho de 2011

IMAGENS QUE A NOVELA TRAZ

I
Acho uma perca de tempo
Assistir uma novela
Fora da realidade
E o conteúdo dela
É totalmente vazio
Nenhuma coisa de bela.
II
Ela traz uma seqüela
Para a sociedade
Pois é fonte de mentira
Traição e de maldade
Nada nela aproveita
Esta é a realidade.
III
A especialidade
É o povo alienar
O telespectador
Que só faz se viciar
Tanta bobagem mostrada
Para o mesmo acompanhar.
IV
A novela vem mostrar
Riqueza a traição
Cena totalmente errada
Mostrada na gravação
Incentivo a sabotagem
Também a corrupção.
V
Hoje a televisão
Faz guerra por audiência
Travando uma batalha
Cm sexo e violência
Mostra no horário nobre
Sem medir a conseqüência.
VI
Ela tem a influência
Que ao mal influencia
Com tanta depravação
E cena de baixaria
Não sei qual o atrativo
Que ela tanto vicia.

VII
A novela só vicia
Assistir vira freguês
Ela tem um festival
De erros de Português
Tudo que há de errado
Mostra pela sua vez.
VIII
Passa dia, passa mês...
E durante a semana
Sempre o mesmo roteiro
Capítulo que só engana
Nela o que ninguém vê
Cena decente e bacana.
IX
Toda pessoa humana
Gosta de se divertir
Tem por única opção
A novela assistir
Com bastante armadilha
Ela só faz destruir.
X
Ela vem usufruir
O seu patrocinador
Que vende o seu produto
Aumentando o valor
Para pagar o cachê
Do seu apresentador.
XI
O telespectador
Já está acostumado
Na vida ser iludido
E ficar acomodado
Assistir uma bobagem
Muito mal qualificado.
XII
Pois tudo que é mostrado
Do roteiro a filmagem
Não tem nada de proveito
Ela mostra malandragem
Fica para quem assiste
Uma péssima imagem.
Brasília-DF, 21.06.2011.
Ilton Gurgel, poeta.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

VIOLÊNCIA NO TRÂNSITO

I
Do assunto que eu falo
Acontece todo dia
Toda hora a gente vê
Confusão e correria
Motorista apressado
Causador de agonia.
II
Um fato que causaria
Quase sem necessidade
Violência no trânsito
Mas é a realidade
Confusão e desespero
E tanta variedade.
III
Na sua formalidade
Vem com muito apetite
Anda com a paciência
Estourada no limite
Briga por coisa banal
Pra qualquer um ele grite.
IV
Que a gente acredite
Parte para a agressão
Xingamento e dizendo
Para o outro palavrão
Até a agressão física
Esse faz na explosão.
V
Causador de confusão
Ele vem sem coerência
Parece que até gosta
De expor a violência
Com o nervo a flor da pele
Não mede a conseqüência.
VI
Cada um com mais potência
Querendo ter a razão
Sem respeitar os direitos
Bate e faz colisão
Parece que lei do trânsito
Faz parte da exclusão.

VII
Nem a sinalização
Por esse é respeitada
Não respeita o pedestre
Faz manobra arriscada
Isso que eu considero
Pessoa mal educada.
VIII
A pessoa preparada
Pronta para dirigir
Precisa ter paciência
Não deixar se iludir
Pela emoção exposta
Fazendo a explodir.
IX
Ao outro agredir
Achando que está certo
Praticar a violência
Quem por ele está por perto
Um ato classificado
Totalmente incorreto.
X
Dando uma de esperto
Agride qualquer sujeito
Uma falha muito grave
Grande falta de respeito
Se causar a violência
Perde todo o direito.
XI
Sei que ninguém é perfeito
Mas precisa relevar
Precisa ter tolerância
Também saber perdoar
Para que a violência
Ninguém possa praticar.
XII
Não tem como evitar
Devido temperamento
De qualquer um motorista
Nesse mundo violento
Violência no trânsito
Tem o acontecimento.
Brasília-DF, 20.06.2011.
Ilton Gurgel, poeta.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

EXPLORAÇÃO INFANTIL

I
Hoje eu quero tratar
De um problema real
É muito preocupante
E também é radical
Exploração infantil
Que causa um grande mal.
II
Um problema social
Que atinge o Brasil
Ou qualquer parte do mundo
Com seu jeito varonil
Eu estou me referindo
Exploração infantil.
III
Jovem ainda juvenil
Ou até mesmo criança
Começa ser explorado
Problema que só avança
O que leva pra o jovem
Perder sua esperança.
IV
Sem nenhuma confiança
E também sem proteção
A criança é mandada
Trabalhar com opressão
Mandada pelo adulto
Na maior exploração.
V
Sofrendo perseguição
Ela é ameaçada
Se recusar o trabalho
Que a ela é enviada
Se sujeita a sofrer
Agressão ser espancada.
VI
A criança explorada
Ao invés de estudar
Fora da sala de aula
É mandada a trabalhar
Perdendo o seu direito
Também não pode brincar.

VII
Um quadro a lamentar
Por ele ser verdadeiro
Criança prostituir
Pra ganhar pouco dinheiro
Fato que é revoltante
Mandado por desordeiro.
VIII
Passa o dia inteiro
Pela rua trabalhando
A procura de trocado
Ela assim vai batalhando
Sem ter direito a nada
No tempo que vai passando.
IX
Ver a criança chorando
É uma cena constante
Ela é escravizada
Por pessoa arrogante
Que não vê o statuto
Por ser um ignorante.
X
Obrigada a todo instante
A fazer atividade
Fazer tarefa pesada
Sofrendo barbaridade
Acho muito revoltante
Por ter tanta crueldade.
XI
Ela perde a liberdade
E o direito que tem
Do qual não é respeitado
Ela sofre mais além
O direito de viver
A criança tem também.
XII
Eu não sei se fiz o bem
Do assunto comentar
É que vendo uma criança
Mandada pra trabalhar
Eu não cruzo os meus braços
Logo vou denunciar.
Brasília-DF, 17.06.2011.
Ilton Gurgel, poeta.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

DIGA NÃO PARA O ABORTO

I
Dum assunto revoltante
Que não é só teoria
Totalmente condenado
Eu comento neste dia
Fato que eu considero
Uma grande covardia.
II
Este fato que seria
A triste realidade
Aborto ser praticado
Feito com tanta maldade
Por quem não tem coração
E nem sensibilidade.
III
Causa a mortalidade
Num feto ou embrião
Que tem vida e sente dor
Temos a comprovação
Falta em quem o pratica
A conscientização.
IV
Acho uma lamentação
Aborto ser praticado
Pois ele traz o perigo
Com ele vem o pecado
Quem aborta com certeza
Para Deus é condenado.
V
Ele é repudiado
Por ser ruim e nojento
Nele tem todo perigo
Causa dor e sofrimento
Sem contar que a seqüela
Que vem em qualquer momento.
VI
É feito sobre tormento
Deixa péssima imagem
Tem um tipo conhecido
Aborto por curetagem
Agressão a uma vida
Não é prova de coragem.

VII
Outra péssima imagem
Aborto por sucção
O bebê é triturado
Já na sua formação
Aos pedaços arrancado
Sem nenhuma compaixão.
VIII
Outro tipo em ação
A ninguém esse engana
O aborto conhecido
Por micro-cesariana
Um fato muito cruel
Feito por gente humana.
IX
A micro-cesariana
Para o bebê matar
Quando ainda ele sai vivo
Logo vão assassinar
Fato inacreditável
Que vem ser realizar.
X
Outro tipo vou falar
Que também é conhecido
Chamado aborto químico
Injeção e comprimido
Com drogas e porcarias
Pela mãe é ingerido.
XI
Eu fico muito sentido
E também envergonhado
Em saber que neste mundo
O aborto é praticado
É por inescrupulosa
Que só comete pecado.
XII
Um crime apresentado
Que precisa ser punido
Agir com muito rigor
Pra o caso ter sentido
Que o direito da vida
Ele não fique perdido.
Brasília-DF, 16.06.2011.
Ilton Gurgel, poeta.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

ABUSO DE AUTORIDADE

I
O assunto que vos falo
Acho uma calamidade
Todo dia acontece
Sem haver necessidade
Praticado injustamente
Abuso de autoridade.
II
A pessoa com maldade
Querendo se destacar
Ao invés de atender
E também colaborar
Quando exerce o cargo
A tendência é humilhar.
III
Pago para trabalhar
Já que é um servidor
E no cargo que exerce
No lugar de ter penhor
Quer abusar do poder
Demonstra todo rancor.
IV
Por que é superior
Na hora de atender
Esse sem necessidade
Faz abuso do poder
O que faz sua carreira
Despencar e não crescer.
V
Sem nenhum transparecer
Esse faz humilhação
Não respeita o direito
Que tem todo cidadão
Achando que o seu cargo
É de grande evolução.
VI
Uma precipitação
Totalmente informal
Que a gente pode ver
Ato irracional
O que não o qualifica
Um bom profissional.

VII
Um quadro de pessoal
Que se diz ser preparado
Para exercer um cargo
Que do qual é confiado
Com o poder na cabeça
Tudo é modificado.
VIII
Quadro não qualificado
Um trabalho a desejar
O abuso do poder
Nele só faz aumentar
Prova todo desrespeito
Quando vai executar.
IX
Um problema a aumentar
Pois esse só faz crescer
Um servidor concursado
É pago pra atender
E não para praticar
O abuso do poder.
X
Nem mesmo reconhecer
O seu erro cometido
Por que errar é humano
Mas isso não dá sentido
Quando o ato praticado
Sem desejo atendido.
XI
Um fato não excluído
Pois ele é existente
Este quadro lamentável
Sendo um fator crescente
Problema que acontece
É sempre diariamente.
XII
O certo é que a gente
Perde toda confiança
Nem mesmo acreditar
Vai embora a esperança
Com abuso ocorrido
Já não temos segurança.
Brasília-DF, 15.06.2011.
Ilton Gurgel, poeta.

terça-feira, 14 de junho de 2011

O QUE VEMOS NA POLÍTICA

I
A grande realidade
Que muita gente contesta
Onde fica a podridão
E que nada nela presta
Esperara a reação
Do eleitor é que resta.
II
Pouca gente manifesta
Muito menos repudia
O que hoje encontramos
Cenas de selvageria
Que nós vemos na política
Essa grande covardia.
III
O povo que presencia
Cenas de corrupção
Manobras pra escapar
De provável cassação
Feito por todo político
Que tem o poder na mão.
IV
Com tanta da confusão
Tem fofoca e intriga
O político que só faz
Empurrar com a barriga
Todos com o rabo preso
Seguem na mesma fadiga.
V
Com queimada de urtiga
Pode assim ser comparado
Do perigo se defende
Faz um jeito manobrado
O certo é que difícil
Um político é cassado.
VI
Se tem algum acuado
Com denúncia contra ele
Começa a arte manha
Com a safadeza dele
Pra defesa e jogar culpa
Em quem acusaram nele.

VII
O certo é de que ele
Não perde o seu mandato
A imprensa denuncia
Realidade do fato
O pobre do eleitor
Acaba pagando o pato.
VIII
O político ingrato
Só sabe mesmo mentir
E fazer corrupção
E o eleitor trair
Faz promessas absurdas
Que jamais o vai cumprir.
IX
E também pra embutir
Tudo que faz de errado
Que for se manifestar
Acaba sendo humilhado
Para mim qualquer político
Está desmoralizado.
X
O povo escravizado
Da situação refém
Já não agüenta mais
A revolta vai além
Pois tudo que eles fazem
Para o seu próprio bem.
XI
Pois não vale um vintém
Como diz no popular
Quem pratica tanto ato
Vindo nos prejudicar
Não merece confiança
Isso posso afirmar.
XII
Com tudo a praticar
Perdem toda a moral
Toda credibilidade
Que já se tornou banal
O que vemos na política
É um ato imoral.
Brasília-DF, 14.06.2011.
Ilton Gurgel, poeta.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

SALÁRIO DUM PROFESSOR

I
Do assunto que comento
Sou um reconhecedor
Não é bem a minha área
Dela sou um amador
Pois aqui eu me refino
Salário dum professor.
II
Fato não acolhedor
Que parece uma piada
Quem estuda e se dedica
A uma luta marcada
Ensina a quem não sabe
Em uma dura jornada.
III
Nessa sua caminhada
Enfrenta dificuldade
Quatro anos ele vai
Para uma faculdade
Muitos livros pra comprar
Na sua normalidade.
IV
Dando continuidade
Continua a estudar
Para um concurso público
Esse vem se preparar
Para a sua profissão
Ele possa executar.
V
Um trabalho a encarar
Tem o nobre professor
Entre o saber e o aluno
Esse é um mediador
Começa todo calvário
De mais um trabalhador.
VI
Trabalha sem ter valor
Por não ser reconhecido
Luta por seus ideais
Só que não é atendido
Nisso seu objetivo
Nunca será atingido.

VII
E ninguém te dá ouvido
Na reivindicação
Pra ter um melhor trabalho
Uma melhor condição
Que essa não possa ter
Como tem exploração.
VIII
Sofre até perseguição
Se vai reivindicar
Um salário mais decente
Para o mesmo trabalhar
Sofre até ameaças
Quando o mesmo vai lutar.
IX
Quem vive pra preparar
Novos profissionais
Deixando adaptado
Com as condições reais
Pra exercer no mercado
Trabalhos essenciais.
X
Devia receber mais
Ter o reconhecimento
Autoridade na área
Devia dá bom aumento
Já que o professor passa
Por sufoco e sofrimento.
XI
Professor sofre tormento
Na sala é humilhado
Seu trabalho é importante
Muito bem qualificado
Pena que o seu salário
Nunca foi valorizado.
XII
Ele é sacrificado
Esse grande sofredor
A nossa educação
Precisa ter mais valor
E que possa melhorar
Salário dum professor.
Brasília-DF, 07.06.2011.
Ilton Gurgel, poeta.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

PAPEL HIGIÊNICO

I
Nosso papel higiênico
Tem sua grande função
A própria palavra diz
Qual é a sua missão
Não vou entrar em detalhes
Pra não dizer palavrão.
II
A sua fabricação
Gera a economia
Pelo seu grande consumo
Que tanto contribuía
Faz do papel higiênico
Fonte de grande euforia.
III
Na sua categoria
O papel é destacado
Tem muitas utilidades
Na hora de fabricado
Mas perde todo valor
Após ele ser usado.
IV
O papel é enrolado
Com o seu total formato
Sempre no mesmo padrão
Parece cumprir um trato
Ele fino e delicado
Pra que não haja maltrato.
V
Vive no anonimato
Mas tem seu comercial
Apesar que não precisa
Por que é essencial
No uso cotidiano
É um membro integral.
VI
No seu diferencial
Tem sua cor variada
O branco ou outra cor
De maneira encontrada
Pra todo tipo de gosto
Na com selecionada.

VII
Alguns têm uma camada
Outros com duas ou mais
Para a comodidade
Dos seus usos naturais
Porque nossas proteções
Elas são essenciais.
VIII
Ele tem usos reais
E tanta utilidade
Pois o papel higiênico
Tem sua finalidade
Pelo seu uso diário
Conforme necessidade.
IX
Condiz a realidade
O papel é deslumbrante
Desde a fabricação
Quando segue adiante
Mostra que pra nossa vida
Ele é muito importante.
X
Um produto fascinante
E super valorizado
O consumo é muito alto
E não é exagerado
Produto como os demais
Tem o uso descartado.
XI
O papel é encontrado
Em tudo que é lugar
Da simples mercearia
Do mercado popular
Ao maior supermercado
Pra comercializar.
XII
E assim pude falar
De um papel importante
É o papel higiênico
Que tem uso relevante
Nosso grande aliado
Que tem o uso constante.
Brasília-DF, 03.06.2011.
Ilton Gurgel, poeta.

sábado, 4 de junho de 2011

ROTINA DE CAPITAL

I
Rotina de capital
Resume em correria
Quase que ninguém tem tempo
Só vive em agonia
O estresse toma conta
Desse nosso dia a dia.
II
Logo que se inicia
O dia que amanhece
Começa no acordar
A pessoa não esquece
Quando põe o pé na rua
Começa todo estresse.
III
E tudo que acontece
Seja engarrafamento
A demora do transporte
Tudo vira sofrimento
O mais certo a gente vê
Tanto ato violento.
IV
O povo tem argumento
Pra de tudo reclamar
Motorista apressado
Que no sinal sem parar
Passa quando está fechado
Chega até atropelar.
V
Se uma fila pegar
É um grande sacrifício
Duas horas de espera
De tempo é desperdício
Cada um com a missão
Fazendo o seu ofício.
VI
Vivendo com sacrifício
Está o seu morador
Mais de noventa por cento
Ativo trabalhador
Trabalha e ganha pouco
O herói batalhador.

VII
Esse grande lutador
Sempre chega atrasado
Não é pr sua vontade
Nem por ser acomodado
Pois qualquer a atitude
É responsabilizado.
VIII
Se um militar fardado
Cumprindo o seu horário
Quando aborda a pessoa
Vem todo autoritário
Não respeita o cidadão
Por que é majoritário.
IX
Num shopping em mercenário
Que humilha a clientela
Quem em um shopping passeia
Encontra só mulher bela
Cm o nariz empinado
Sempre ficando na dela.
X
Emprego pela janela
Na política acontece
Muita gente com salário
Que o seu status cresce
Na hora de trabalhar
Pouca gente aparece.
XI
A rotina entristece
Da grande situação
O medo que toma conta
De toda população
Que anda sem segurança
E nenhuma proteção.
XII
Grande a exploração
Uma coisa sem igual
Acontece todo dia
Com estilo radical
É assim que acontece
Rotina de capital.
Brasília-DF, 02.06.2011.
Ilton Gurgel, poeta.
DIREITO À MORADIA

I
De uma realidade
Quero falar neste dia
Não sei se vão concordar
Com a minha teoria
Pois comento o assunto
Direito à moradia.
II
Fato que registraria
Nossa constituição
Desde de oitenta e oito
Entrou em circulação
Ela que pelo Congresso
Teve a aprovação.
III
No Brasil o cidadão
Ter direito a moradia
A sua casinha própria
Mesmo sem ter mordomia
Um direito adquirido
Que assim ele teria.
IV
Pois jamais acontecia
Na nossa realidade
Um direito para poucos
Dentro da sociedade
Cidadão com moradia
Para ter tranqüilidade.
V
A responsabilidade
Eu não a onde fica
Se é de quem planejou
Fez e não especifica
Deixando casa e terra
Só para pessoa rica.
VI
Seja pobre, ou seja, rica...
O direito é igual
Diz na constituição
Não é um fato banal
Tudo que possamos ver
É outro quadro real.

VII
Do trabalhador rural
Aquele agricultor
Ao assalariado
Que é um trabalhador
Tem a vida diferente
Da vida de um doutor.
VIII
Se tornando um terror
Essa falta de respeito
Explorado em aluguel
Maioria é sujeito
Sabe que a moradia
Também é o seu direito.
IX
Morando de qualquer jeito
Sem nenhuma condição
Está nosso brasileiro
Sofrendo humilhação
Pagando um aluguel
Que é uma exploração.
X
Sei que a habitação
Todo mundo deve ter
Mas vemos desabrigados
Que vive sem merecer
Em um teto alugado
Pois nada pode fazer.
XI
Um político prometer
Sei que nunca vai cumprir
Pois ele numa campanha
Só sabe mesmo mentir
Engana pra ganhar votos
Se eleger e sumir.
XII
Precisamos se unir
Pra isso modificar
Direito à moradia
A vida se alterar
Ter a sua casa própria
Para tranqüilo morar.
Brasília-DF, 01.06.2011.
Ilton Gurgel, poeta.