terça-feira, 14 de junho de 2011

O QUE VEMOS NA POLÍTICA

I
A grande realidade
Que muita gente contesta
Onde fica a podridão
E que nada nela presta
Esperara a reação
Do eleitor é que resta.
II
Pouca gente manifesta
Muito menos repudia
O que hoje encontramos
Cenas de selvageria
Que nós vemos na política
Essa grande covardia.
III
O povo que presencia
Cenas de corrupção
Manobras pra escapar
De provável cassação
Feito por todo político
Que tem o poder na mão.
IV
Com tanta da confusão
Tem fofoca e intriga
O político que só faz
Empurrar com a barriga
Todos com o rabo preso
Seguem na mesma fadiga.
V
Com queimada de urtiga
Pode assim ser comparado
Do perigo se defende
Faz um jeito manobrado
O certo é que difícil
Um político é cassado.
VI
Se tem algum acuado
Com denúncia contra ele
Começa a arte manha
Com a safadeza dele
Pra defesa e jogar culpa
Em quem acusaram nele.

VII
O certo é de que ele
Não perde o seu mandato
A imprensa denuncia
Realidade do fato
O pobre do eleitor
Acaba pagando o pato.
VIII
O político ingrato
Só sabe mesmo mentir
E fazer corrupção
E o eleitor trair
Faz promessas absurdas
Que jamais o vai cumprir.
IX
E também pra embutir
Tudo que faz de errado
Que for se manifestar
Acaba sendo humilhado
Para mim qualquer político
Está desmoralizado.
X
O povo escravizado
Da situação refém
Já não agüenta mais
A revolta vai além
Pois tudo que eles fazem
Para o seu próprio bem.
XI
Pois não vale um vintém
Como diz no popular
Quem pratica tanto ato
Vindo nos prejudicar
Não merece confiança
Isso posso afirmar.
XII
Com tudo a praticar
Perdem toda a moral
Toda credibilidade
Que já se tornou banal
O que vemos na política
É um ato imoral.
Brasília-DF, 14.06.2011.
Ilton Gurgel, poeta.

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