sexta-feira, 11 de dezembro de 2020

 

                  RESIDENCIAL CIDADE ALTA

                 I

O bairro do Sumaré

Tem um residencial

Por nome Cidade Alta

Um excelente local

Para a gente residir

Nunca vi nada igual.

              II

Um bairro fenomenal

Ainda em construção

Tem um desenvolvimento

E uma evolução

Casas no mesmo estilo

Com o modelo padrão.

                III

Forma de habitação

Muito bem estruturada

Cada rua desse bairro

Já está pavimentada

Calçamento de primeira

E com água saneada.

              IV

Muito bem iluminada

Com as lâmpadas modernas

São as lâmpadas de led

Aparentam ser eternas

Com um excelente claro

Evitando as badernas.

                  V

Com inspirações maternas

Cidade acolhedora

Em boa arquitetura

De maneira propulsora

Casa Nova Construções

É essa a construtora.

               VI

Cidade encantadora

Eu posso classificar

Lugar de primeiro mundo

Muito bom para morar

Onde cada morador

Pode se tranquilizar.

               VII

Também quero destacar

Sua grande estrutura

Duma cidade moderna

Com a sua espessura

O lazer e diversão

Para toda criatura.

             VIII

Ideia duma figura

Que logo acreditou

Nesse residencial

O projeto começou

Nosso amigo Marcelo

Quando a obra iniciou.

               IX

De um sonho transformou

Em uma realidade

Hoje o Cidade Alta

Uma exclusividade

Do bairro do Sumaré

É uma linda cidade.

              X

Além da afinidade

Com todos os seus clientes

Carinho e atenção

Com trabalhos conscientes

Uma organização

Bastantes eficientes.

              XI

De formas inteligentes

A construtora envia

Para todos os clientes

Positiva energia

Um talento exemplar

De alta categoria.

              XII

Como sendo melodia

Requinte na entoada

Aqui os versos poéticos

Que falei nesta jornada

Fiz a minha homenagem

Para a cidade amada.

           Mossoró-RN, 09/12/2020

                 Ilton Gurgel, poeta.

 

 

 

 

        

 

 

segunda-feira, 17 de agosto de 2020

 

A SAUDADE É A PRESENÇA, DA AUSÊNCIA DE ALGUÉM

                 I

Falando sobre saudade

Que machuca o coração

Causa preocupação

E também ansiedade

Ponto fraco da maldade

E tudo que a gente tem

A saudade vai além

Para muitos é doença

A saudade é a presença

Da ausência de alguém.

                  II

Nunca vi quem não sentiu

A saudade em sua vida

Na ausência da querida

Ela sempre existiu

A própria mente feriu

E o coração também

Quando a saudade vem

A vida fica extensa

A saudade é a presença

Da ausência de alguém.

                  III

Pois não é filosofia

De intelectual

A saudade é real

Com tristeza a agonia

Sei que ninguém aprecia

Quando nós queremos bem

Essa distância que tem

Nunca vi quem ela vença

A saudade é a presença

Da ausência de alguém.

                IV

Ela está sempre presente

Na nossa mentalidade

Tem uma velocidade

Para nos deixar doente

Mesmo sendo consciente

Sempre pensa no além

Restando o que contém

Causa até desavença

A saudade é a presença

Da ausência de alguém.

                  V

Não vejo nenhum mistério

A pessoa assumir

A saudade que sentir

De quem ama com critério

Esse assunto é sério

Debate pra mais de cem

A gente vira refém

Indeciso se convença

A saudade é a presença

Da ausência de alguém.

               VI

Sem fazer requisição

Ou qualquer outro pedido

Deixa o coração ferido

E muita apreensão

Mexe bem na emoção

Não fica nenhum porém

Seja dúvida de quem

Todos cumprem a sentença

A saudade é a presença

Da ausência de alguém.

               Mossoró-RN, 17.08.2020

                      Ilton Gurgel, poeta.

 

 

 

quinta-feira, 6 de agosto de 2020

BECO VELHO DA CIDADE

                I

Nossa velha Caraúbas

Tão amada e querida

Cidade que no passado

Vivemos a nossa vida

Ela na nossa memória

Nunca será esquecida.

               II

A ela atribuída

Toda a dedicação

Do celeiro cultural

A nossa educação

Destacamos na cidade

Com grande evolução.

                III

Peço aqui a permissão

A Deus o nosso Senhor

Pra falar de uma rua

Da qual sentimos amor

O famoso Beco Velho

Com seu imenso valor.

                IV

Ele com o seu penhor

Muito tradicional

No início ele foi

Avenida principal

E além disso já foi

Um polo industrial.

              V

Teve o mercado central

Girando economia

O seu Antônio Manu

Com sua serralheria

Onde fabricava móveis

De alta categoria.

            VI

Teve a saboaria

Que fabricava sabão

De tio Raimundo Rosendo

Era grande a produção

E tinha artesanal

Uma fábrica de colchão.

              VII

Aqui na ocasião

Seguindo no meu cordel

A oficina de móveis

De Agnelo Gurgel

E a fábrica de sapatos

De seu Chico de Joel.

               VIII

Cumprindo o seu papel

Com um valor de primeira

O senhor Tibúrcio Guerra

Com sua descopadeira

Descascava o arroz

Para a cidade inteira.

               IX

Toda indústria inteira

Hoje é parte do passado

Do querido Beco Velho

Pelos antigos lembrado

Mesmo assim o continua

Beco Velho tão amado.

               X

Com tudo modificado

Hoje só tem residência

Cada morador de lá

Tem a sua permanência

Reina paz e calmaria

Mas já foi uma potência.

                XI

Foi tanta da evidência

Pra ele se transformar

Onde antes foi indústria

Hoje casas pra morar

Essa rua continua

E nunca vai acabar.

            XII

Quero aqui finalizar

Com um pouco de saudade

Brinquei na minha infância

Nele com agilidade

Um abraço a essa rua

Beco Velho da Cidade.

            Mossoró-RN, 06.08.2020.

                     Ilton Gurgel, poeta.

 

 

 

 


domingo, 17 de maio de 2020


              A CURA DE UM COXO
                     I
Livro Atos dos Apóstolos
No capítulo terceiro
Narra história duma cura
Na Bíblia tem o roteiro
Fala em Pedro Apóstolo
E João seu companheiro.
                 II
A palavra diz primeiro
Subiram Pedro e João
Ao Templo pois seria
A hora da oração
No dia a hora nona
Pra fazer essa missão.
              III
Foi trazido um varão
Esse coxo de nascença
Que vinha todos os dias
Mendigar sem desavença
Ele pedia esmolas
Parecia uma sentença.
                IV
E o coxo na presença
Dos Apóstolos de Cristo
Que iam entrar no Templo
Esse homem no insisto
De pedir uma esmola
Pois no Templo era bem visto.
                     V
Pedro Apóstolo de Cristo
Com João que o seguia
Fitando os olhos nele
O coxo ali pedia
Pensando alguma coisa
Da qual ele recebia.
                 VI
Pedro a ele dizia
Nada tinha a ofertar
Não tinha prata nem ouro
Mas iria lhe curar
E em nome de Jesus
Mandou o coxo andar.
               VII
Ajudou a levantar
Tomou pela mão direita
Levantou e os seus pés
De repente se ajeita
Firmaram os tornozelos
Em uma forma perfeita.
                VIII
Naquela parte estreita
Saltando pôs-se de pé
Andou e entrou no Templo
Louvando com muita fé
O nome de Deus amado
E Jesus de Nazaré.
                IX
E o povo viu até
Ele andando e a louvar
E agradecendo a Deus
Por fazer o mesmo andar
Coxo que todos os dias
Ia sempre mendigar.
                X
Muita gente a se pensar
Pelo que aconteceu
E para Pedro e João
Todo o povo correu
Para o alpendre do Templo
O povo compareceu.
                 XI
Essa cura ocorreu
Registrada na passagem
Está no capítulo três
Atos tem essa mensagem
Amor, fé e esperança
Existem nessa postagem.
                XII
E o grande personagem
Que a Bíblia assim traduz
Não foi Pedro nem foi João
Que a cura assim conduz
Sabemos que foi em nome
Do Nosso Senhor Jesus.
            Mossoró-RN, 17.05.2020
                   Ilton Gurgel, poeta.