sexta-feira, 31 de agosto de 2012

POLÍTICA, UM MAL QUE CONTAGIA.




I

A política é uma doença

Que ao povo contamina

Não existe um remédio

Nem mesmo uma vacina

Para poder combater

A doença heroína.

II

Pois ela tanto fascina

Faz o eleitor brigar

Atinge a emoção

Na mente faz avançar

Parecendo imbatível

Com barreira a derrubar.

III

Vindo até prejudicar

Uma antiga amizade

Com duas opiniões

Na mesma finalidade

Eleger seu candidato

Com a mesma igualdade.

IV

É uma modalidade

Na mesma competição

A política movimenta

O centro da atração

Eleitor fala e briga

Cada um quer ter razão.

V

Aumenta a emoção

Mexe no emocional

O nervo a flor da pele

Eleitor profissional

Dedica-se em um pleito

Do ano eleitoral.

VI

Candidato com astral

Ilude o eleitor

Com o seu objetivo

E jeito enganador

Tenta conquistar o voto

Pois disso é professor.



VII

Considero amador

Também inexperiente

Eleitor que corre atrás

De toda aquela gente

Que mostra sorriso falso

Fingindo está contente.

VIII

A política é somente

Laço de desunião

O fim da tranqüilidade

Por que causa confusão

Insulto e baixaria

E fonte de agressão.

IX

Sempre no mesmo sermão

Prometer e não cumprir

Eleitor é enganado

Com político a mentir

Erro na sociedade

Que vai sempre repetir.

X

É preciso reagir

Para que haja mudança

Pena que o eleitor

Não pensa na esperança

Só liga para bandeira

E pra festa que avança.

XI

Não existe liderança

Se o povo não votar

Na vida ter um propósito

Se unir para mudar

Na responsabilidade

De ver o quadro mudar.

XII

É preciso concentrar

Toda a sabedoria

Para que tenha o fim

Esse mal que contagia

Da festa que simboliza

A nossa democracia.

Brasília-DF, 31.08.2012.

Ilton Gurgel, poeta.











sexta-feira, 24 de agosto de 2012

MAR, COM PERIGOS E BELEZAS.




I

Admiramos o mar

Com toda sua beleza

A imensidão das águas

Ela com sua frieza

Dá pra ver a dimensão

Que tem nossa natureza.

II

Pois o mar é com certeza

O mais lindo atrativo

Com todos seus componentes

E também seu efetivo

Chama nossa atenção

Para o seu incentivo.

III

A praia tem atrativo

Pois é a parte domar

Considerada mais rasa

Própria pra se visitar

Alerta quem é afoite

Não deve se arriscar.

IV

A praia pra se banhar

É o ponto ideal

Mas porém todo cuidado

É sempre essencial

Pois as ondas perigosas

Atingem esse local.

V

A água com muito sal

E na cor esverdeada

Atrativo pra visão

Que tem cor modificada

Na distância que ocorre

Ela fica azulada.

VI

Sendo diferenciada

Para a margem infinita

Já que o mar não tem fim

Por isso deixa bonita

A margem do horizonte

Às vezes fica aflita.



VII

É o mar que se conflita

A luta tos moradores

São peixes e animais

Famosos devoradores

Para se alimentar

São os grande lutadores.

VIII

Semblantes encantadores

Que tem no fundo do mar

A gente não pode ver

Pois só vê se visitar

Um encanto natural

Para se observar.

IX

Quem na praia mergulhar

Precisa de proteção

O perigo está presente

Requer toda atenção

Pra pessoa não cair

Na boca dum tubarão.

X

Mas o mar é atração

Ele é inconfundível

Gigante requer cuidados

Pra poder ser acessível

Pois o mar não se defende

Por isso que é sensível.

XI

Acho inadmissível

É jogar liso no mar

Pois além de poluir

Pode animais matar

Não respeita a natureza

Se tal ato praticar.

XII

SE eu for classificar

Considero excelente

Além da sua beleza

Ele é muito influente

E por toda importância

Que tem nosso continente.

Brasília-DF, 24.08.2012.

Ilton Gurgel, poeta.







quinta-feira, 23 de agosto de 2012

LUA DE AGOSTO.




I

Toda lua em Agosto

Ela fica mais brilhante

A fase da lua cheia

Que é a mais importante

Pela sua claridade

E o seu lindo semblante.

II

O brilho é radiante

Aumenta o romantismo

Pois a lua de Agosto

Com o seu idealismo

Toca a sensibilidade

De um grande fanatismo.

III

Todo o idealismo

De quem ama a natureza

Duma criação de Deus

Transforma tudo em beleza

Onde destaco a lua

Como uma realeza.

IV

Em toda a redondeza

Do nosso globo terrestre

Encontra a obra prima

Feita pelo nosso Mestre

Em Agosto é esperada

Destaque deste semestre.

V

Por que Deus o grande Mestre

O autor da criação

Que criou a natureza

E toda evolução

A lua com suas fases

Com sua circulação.

VI

Só aí a tradição

Conservada e conhecida

Essa lua de Agosto

Sendo a mais preferida

Por causa da claridade

Pela pessoa sentida.



VII

Deixando a nossa vida

Com maior intensidade

Na imensidão do mundo

Com a luminosidade

O seu claro que transmite

Bastante tranqüilidade.

VIII

Com sua formalidade

É muito admirada

Em qualquer parte da terra

Ela é observada

Sempre no mês de Agosto

Quando é bem destacada.

IX

Nada a ela é comparada

A beleza é natural

As noites iluminadas

Tornam-se especial

Desse presente divino

Nosso Pai Celestial.

X

Levantando o astral

De quem está deprimido

Espanta toda tristeza

Por que ela da sentido

Somente a alegria

Que nos deixa atraído.

XI

Deixando descontraído

Todo nosso ambiente

A claridade na terra

Reflexo no continente

A brisa que suaviza

Ficando bem atraente.

XII

Por isso é comovente

Em Agosto o luar

As noites ficam mais belas

E vêm proporcionar

Paz, amor e alegria...

Pra todos compartilhar.

Brasília-DF, 23.08.2012.

Ilton Gurgel, poeta.







quarta-feira, 22 de agosto de 2012

CUIDADO PARA NÃO VOTAR ERRADO.




I

Não é falta de aviso

Se você votar errado

Conhecendo os candidatos

Cada um habilitado

Para receber o voto

Do qual é bem confiado.

II

O povo está cansado

Pelos erros cometidos

Em ano de eleição

Os erros são repetidos

Por falta de consciência

Deixa todos oprimidos.

III

Pois os erros cometidos

Não tem como concertar

Ele dura quatro anos

Podendo se prolongar

Se o próprio eleitor

Este quadro não mudar.

IV

Quatro anos se passar

É uma eternidade

Para conviver no erro

Dentro da realidade

Eleger quem não merece

Gente sem capacidade.

V

Uma boa qualidade

No voto do eleitor

Primeiro analisar

Estrutura e teor

Que tem todo candidato

Ver se é merecedor.

VI

Da bandeira a sua cor

Isso não tem nada a ver

Que importa é a pessoa

Com proposta pra valer

Mas não com compra de voto

Pra poder ser eleger.



VII

Tem o que só quer poder

Status adquirido

Uma boa posição

Com um conforto seguido

Sem olhar para o povo

Que vive muito sofrido.

VIII

Esquecendo em seguido

Todos que o elegeu

Até cabo eleitoral

Lutou e quase morreu

Para poder eleger

Quem depois não o acolheu.

IX

Esse erro ocorreu

No nosso antepassado

E ainda acontece

Quando é realizado

Um ano de eleição

Com tanto voto comprado.

X

Muito sensibilizado

No quadro emocional

Eleitor que passa fome

E na vida vive mal

Vende logo o seu voto

Pois é um erro fatal.

XI

No quadro eleitoral

Como muita gente pensa

Quem manda é o dinheiro

Que gera a desavença

Além de desconfiança

Eleitor perde a crença.

XII

Por que nada recompensa

Vender a dignidade

É um erro cometido

Que causa fatalidade

Pois votar e não errar

É nossa finalidade.

Brasília-DF, 22.08.2012.

Ilton Gurgel, poeta.



terça-feira, 21 de agosto de 2012

IMPORTÂNCIA DO VOTO.




I

O assunto atualmente

Parece ser alarmante

Pra poder esclarecer

O assunto tão picante

Importância do voto

Que falo neste instante.

II

O voto é importante

Ele faz a diferença

Pois amigo eleitor

Mesmo que você convença

Que vai anular o voto

Assina sua sentença.

III

É uma lista extensa

Se aqui for destacar

Número de safadeza

Do político a praticar

Manobra judicial

Da cassação escapar.

IV

Nem precisa comentar

Manobra eleitoreira

Candidato ficha suja

Mergulhado na sujeira

Na maior cara de pau

Que parece brincadeira.

V

Esta é uma barreira

Que deve ser superada

Candidato mentiroso

De mente ultrapassada

Que promete e não cumpre

Tem conduta reprovada.

VI

Nós vemos toda jogada

A bagunça encontramos

Por isso para votar

Primeiro analisamos

Toda nossa esperança

No voto depositamos.



VII

Por que não compartilhamos

Quem não segue os seus pés

Seguir a má companhia

O ditado nota dez

Me digas com quem tu andas

Que eu digo quem tu és.

VIII

Também não vale um rés

Toda essa dinheirama

Que se gasta na política

Vendo a conduta na lama

E ainda candidato

Com uma terrível fama.

IX

Pra não virar uma trama

O nosso voto sagrado

Primeiro analisamos

Depois de observado

Escolher com perfeição

Para não votar errado.

X

Pois depois de confirmado

A urna não volta atrás

Concertar enquanto há tempo

Para que não erre mais

O voto é importante

O e benefício traz.

XI

O bom voto é quem faz

Bom administrador

E um bom legislativo

No caso Vereador

Colhemos o que plantamos

Como um agricultor.

XII

Assim é o eleitor

Que não deve anular

Nem mesmo votar em branco

Na hora que for votar

Escolher com consciência

Para poder não errar.

Brasília-DF, 21.08.2012.

Ilton Gurgel, poeta.







segunda-feira, 20 de agosto de 2012

CONHEÇA SEU CANDIDATO




I

Para não votar errado

Veja o que vou dizer

Para depois de votar

Não possa arrepender

Por isso é importante

Na hora de escolher.

II

Não queira se envolver

Pela sua aparência

Pelo dinheiro que tem

Ou mesmo a influência

Depois que votar já era

Siga esta experiência.

III

Grande é a conseqüência

Por causa do voto errado

Pois são tantos os problemas

Se for relacionado

Dá uma enciclopédia

E nos deixa horrorizado.

IV

De cara é destacado

A nossa educação

O candidato não diz

Qual a sua intenção

Para que esse problema

Tenha uma solução.

V

A nossa população

Que é muito castigada

Quando vemos a saúde

Totalmente abandonada

Sem um bom atendimento

Para as traças é jogada.

VI

Outra área aqui mostrada

Um problema social

Grande é o desemprego

Esse sim é radical

Se transforma em promessa

Em ano eleitoral.



VII

Promessa não é real

Segue a vida inteira

Um quadro considerado

Como uma brincadeira

E também a segurança

Merece ser a primeira.

VIII

E a chamada rasteira

Todo ano acontece

Quando tem a eleição

Candidato aparece

Promete o impossível

E depois ele esquece.

IX

O eleitor que conhece

O tipo de candidato

Que só quer subir na vida

No tempo do seu mandato

Que não honra a palavra

E quebra todo seu trato.

X

Não cumpre nenhum contrato

Vira um desconhecido

O pobre do eleitor

Vê o seu voto perdido

Pois votou sem conhecer

E por que foi iludido.

XI

Pois eleitor prevenido

Procura bem conhecer

O perfil do candidato

Pra não se arrepender

Também não ser enganado

Isso não acontecer.

XII

Só votar se merecer

Toda nossa confiança

Que seja bem preparado

E tenha perseverança

Pra resolver os problemas

É a nossa esperança.

Brasília-DF, 20.08.2012.

Ilton Gurgel, poeta.







sábado, 18 de agosto de 2012

NÃO SIGA A TEORIA.




I

O que quero comentar

Não sei se influencia

Que tem frase conhecida

Causa até antipatia

Ela que eu aconselho

Não siga a teoria.

II

Talvez seja ousadia

Feita pela nossa parte

Ou se sou intrometido

Traquino fazendo arte

Pois se não desabafar

Talvez tenha um encarte.

III

Falada em toda parte

Uma frase conhecida

Dita pelo eleitor

Que com a honra ferida

De ver tanta sacanagem

Não anima em sua vida.

IV

Parecendo até vencida

A sua dignidade

Por causa de quem não presta

Sem ter sensibilidade

Manobra eleitoreira

Fazendo barbaridade.

V

A nossa comodidade

Não pode estabilizar

O perfil do candidato

Que vem se apresentar

Pra pedir o nosso voto

É de nos envergonhar.

VI

Um passado a desejar

E fazendo safadeza

Humilha o eleitor

Que fica numa tristeza

Enquanto o candidato

Acumula a riqueza.



VII

O eleitor com certeza

Fica com decepção

Com escândalo que vê

Alem de corrupção

Não confia no político

Isso tem toda razão.

VIII

Fala com convicção

Que não vota em ninguém

Por que todos são iguais

E a maldade contém

Farinha do mesmo saco

Eleitor fala também.

IX

E com raiva vai além

Firme com o seu falar

E pronuncia a frase

Que aqui eu vou citar

“Pra votar em quem não presta

O prefere não votar”.

X

Isso faz é piorar

A vida do eleitor

Por quesTe pensar assim

Aquele explorador

Se elege com o voto

Que compra sem ter pudor.

XI

Por isso esse rancor

Junto com a teoria

De não votar em ninguém

Não tem muita serventia

Pois ajuda a eleger

Aquele que não devia.

XII

Esquecer a teoria

Escolher bem e votar

Um candidato honesto

Para nos representar

O quadro da safadeza

Eleito possa mudar.

Brasília-DF, 18.08.2012.

Ilton Gurgel, poeta.



sexta-feira, 17 de agosto de 2012

NÃO VOTE EM CANDIDATO QUE SÓ FAZ CORRUPÇÃO.




I

Candidato meia bomba

Que não tem uma proposta

Para poder governar

Só do seu salário gosta

Merece na eleição

Eleitor dá a resposta.

II

O mesmo vira de costa

Para quem o elegeu

Na política acontece

Isso sempre ocorreu

Eleitor é enganado

Finge que não percebeu.

III

Fato sempre aconteceu

Manobra eleitoral

Candidato que enfrenta

Batalha no Tribunal

Não respeita o eleitor

O considera banal.

IV

Um quadro que é real

No tempo da eleição

Procurar limpar o nome

Mas só faz corrupção

Acha ser merecedor

E quer sempre ter razão.

V

Cheio de má intenção

O mesmo se candidata

Devido tanta sujeira

Seu concorrente maltrata

Com ataques incabíveis

A democracia mata.

VI

E quando passa a data

Do seu pleito disputado

Depois de se eleger

Sente-se aliviado

Deixando o nosso povo

Totalmente enganado.



VII

Se eleito é diplomado

Depois vira autoridade

Causando uma vergonha

Para a sociedade

Pois vai assumir um cargo

Que não tem capacidade.

VIII

Perseguindo com maldade

Em quem nele não votou

Isso por não concordar

O esquema que montou

Sofre até demissão

Do cargo que executou.

IX

Quadro que sempre marcou

E ainda vai marcar

A rotina da política

Difícil se acabar

Por que a corrupção

Que sempre vai dominar.

X

Pra esse quadro mudar

Depende do eleitor

Dizer não a safadeza

E votar com mais penhor

Em candidato honesto

Que seja merecedor.

XI

Pois o especulador

Que compra a consciência

Pra ganhar e ter poder

Sem medir a conseqüência

Fica pra quem vende voto

A grande advertência.

XII

Eleitor com consciência

Tenha participação

Na democracia limpa

Pois está em sua mão

Não vote em candidato

Que só faz corrupção.

Brasília-DF, 17.08.2012.

Ilton Gurgel, poeta.







quinta-feira, 16 de agosto de 2012

A POLÍTICA NO NORDESTE PRECISA SER MUDADA.




I

É um fato lamentável

No Nordeste brasileiro

A política sebosa

Que passa o tempo inteiro

Mandada por coronéis

Por causa do seu dinheiro.

II

Pra mudar esse roteiro

Da triste realidade

Precisa o eleitor

Mudar a mentalidade

E votar com consciência

Pra ter sua liberdade.

III

Homem de capacidade

Honesto e de respeito

Que apresenta proposta

Para trabalhar direito

Esse sim merece voto

E deve ser bem aceito.

IV

Pois pensando desse jeito

Esse está bem preparado

Para administrar

O que lhe foi confiado

Pois voto pra gente assim

Deve ser depositado.

V

Merecendo ser votado

Para poder trabalhar

Ser um bom representante

E a gente confiar

Aquilo que houve erro

Ele possa consertar.

VI

Para viabilizar

Todo nosso pensamento

Para ter novas idéias

E um bom entendimento

E mudar e triste quadro

Este é o grande momento.



VII

O seu engrandecimento

Só a urna vai dizer

Pois eleitor humilhado

Tão cansado de sofrer

Vota na renovação

Para liberdade ter.

VIII

Um voto por merecer

Toda nossa confiança

E com a honestidade

Faça uma aliança

Não mentir e falar sério

O objetivo alcança.

IX

Candidato vida mansa

Que não está preparado

Não tem proposta concreta

Do coronel é mandado

Dos outros recebe ordens

Não merece ser votado.

X

Acho bem ultrapassado

Quem tenta voto comprar

Com dinheiro ou com emprego

Nada vai adiantar

O que o eleitor quer

Ver esse quadro mudar.

XI

Podendo envergonhar

O querido eleitor

Que tem a dignidade

E também o seu valor

Pois merece o respeito

Do qual é merecedor.

XII

Pois o especulador

Da política brasileira

Com dinheiro e com ganância

Defende sua bandeira

Não vê que política séria

Não é uma brincadeira.

Brasília-DF, 16.08.2012.

Ilton Gurgel, poeta.

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

O CARDÁPIO DO SERTÃO.




I

É de dá água na boca

O cardápio do Sertão

Com tanta variedade

É tanta da opção

Aumenta o apetite

Essa alimentação.

II

O cardápio tem então

O cuscuz bem preparado

Com a manteiga da terra

Ou com leite ensopado

Logo cedo de manhã

No café é encontrado.

III

Também adicionado

Costela de bode assada

Tapioca bem quentinha

Que na hora é temperada

Na iguaria do leite

O queijo e a coalhada.

IV

Com rapadura raspada

O leite é adoçado

Mais sabor que o açúcar

Deixa gostoso o pingado

Quem consume com certeza

Fica beneficiado.

V

No cardápio é encontrado

Para se alimentar

Gostoso feijão de corda

Assim podemos chamar

Com o toucinho de porco

Pra o mesmo tempera.

VI

Também pode agregar

A nata ou o azeite

Parceria do feijão

Temos o arroz de leite

Quem provou dele aprova

Pois não vejo quem rejeite.



VII

Produto de bom aceite

O famoso jerimum

Ele com batata doce

Ninguém fica em jejum

E também a macaxeira

Que é a número um.

VIII

Macunzá e jerimum

Cada um tem nutrição

Farinha de mandioca

Pra farofa e o pirão

E o prato principal

A carne de criação.

IX

Tem fava por opção

Para substituir

O tradicional feijão

Pronta para consumir

E a buchada de bode

Ninguém pode resistir.

X

Também pode incluir

É a galinha caipira

Ao molho bem preparada

Não sobra nem uma tira

Guiné, pato e peru...

Nessa lista se estira.

XI

O consumidor confira

A nossa realidade

O cardápio do Sertão

Com sua vivacidade

O cheiro e o sabor

Que tem boa qualidade.

XII

A superioridade

Da comida natural

Que existe no Sertão

Eu não vejo nada igual

Além de ser nutriente

Tem sabor especial.

Brasília-DF, 15.08.2012.

Ilton Gurgel, poeta.









sábado, 11 de agosto de 2012

HOMENAGEM A TIO MÁRIO GURGEL.




I

De um grande patriarca

Hoje eu quero falar

Teve a sua origem

No Estado Potiguar

Lá na Fazenda Varzinha

Que jovem pôde morar.

II

Para eu qualificar

Com todos os seus valores

Mário Gurgel Fernandes

Momentos encantadores

Tendo Cândido e Eulina

Como os seus genitores.

III

Para Deus honro louvores

Pela vida de Tio Mário

Tendo sete de Janeiro

Data de aniversário

No ano de vinte e quatro

Marcado no calendário.

IV

Nós sabemos que Tio Mário

Foi um grande pioneiro

Na construção de Brasília

Onde trabalhou primeiro

Simples e organizado

Seu trabalho era certeiro.

V

Escolheu por Marceneiro

Sua grande profissão

Talento tinha de sobra

Também organização

Tudo que ele fazia

Tinha determinação.

VI

Ainda lá no Sertão

Com a prima namorou

A Francisca Iaiá

Que com ela se casou

No Distrito Federal

A família formou.

VII

Toda paz o encontrou

Por isso era feliz

Com a vida estruturada

Do jeito que ele quis

Tendo por filhos Eulina

E Francisco de Assis.

VIII

Seguindo sua raiz

Dois netos o integrou

O Natan e a Bianca

Na sua vida marcou

Genro e nora em sua vida

Ciro e Zilda que chegou.

IX

Em Brasília trabalhou

Até se aposentar

No Hospital HUB

Profissão desempenhar

Gostava do que fazia

Não cansava de lutar.

X

No DF pra morar

Escolheu uma cidade

Por nome de Taguatinga

Viveu com vivacidade

Sendo a QNG

A sua localidade.

XI

Tinha muita afinidade

A família que tinha

Dando o total apoio

Quem para Brasília vinha

A pessoa ao lado dele

Nunca ficava sozinha.

XII

Esta homenagem minha

É em nome da família

Gurgel, Amorim, Fernandes...

No Nordeste ou em Brasília

Saudoso Mário Gurgel

Construiu no seu papel

A casa com a mobília.

Brasília-DF, 11.08.2012.

Ilton Gurgel, poeta.







FAZES DA LUA




I

Da beleza natural

Tem uma que acentua

Símbolo da natureza

Na nossa vida atua

Segue sua trajetória

Vista no campo ou na rua.

II

Eu falo sobre a lua

Que tem fase admirada

É uma obra divina

Da qual muito respeitada

Lua desde a criação

Nunca foi modificada.

III

A lua foi visitada

Pelo nosso ser humano

Lembro em sessenta e nove

Em Julho daquele ano

O homem pisou na lua

Como estava no seu plano.

IV

Fez sem cometer engano

Apenas pra estudar

Estudo desenvolvido

Pra ele observar

Sei que no solo da lua

O homem pôde pisar.

V

Doce e lindo luar

Que une e gera pazes

Ela no mundo inteiro

É linda e tem cartazes

O nosso Deus criador

A criou com quatro fezes.

VI

A lua em suas fazes

Tem a modificação

A faze da lua cheia

Que mais chama atenção

Pois expõe uma beleza

De tamanha proporção.



VII

É nessa faze então

Que a gente acredita

Entre as fazes restantes

Essa é a mais bonita

Aumenta o romantismo

Pois é faze que palpita.

VIII

A lua é tão bonita

E também é importante

Uma faze tem a lua

Chamada quarto minguante

É a menos atraente

Mas é muito relevante.

IX

Muda de faze constante

Lua nova é a primeira

Essa a gente não vê

Por que na sua maneira

Ela torna invisível

Mas parece brincadeira.

X

Faze que é companheira

Vem logo em conseqüente

O formato que te dá

É metade aderente

Que nós todos conhecemos

Que é o quarto crescente.

XI

São quatro fazes somente

Pelo homem conferida

Todas elas destacadas

Três clareiam nossa vida

O certo é que a lua

Nunca será esquecida.

XII

A lua é tão querida

E também é importante

Seu claro inconfundível

Com todo o seu semblante

No giro muda de fazes

Pois isso será constante.

Brasília-DF, 10.08.2012.

Ilton Gurgel, poeta.



sexta-feira, 10 de agosto de 2012

CANDIDATO QUE ATACA, NÃO MERECE SER VOTADO.




I

Candidato que ataca

Não merece ser votado

Agride o concorrente

E o deixa humilhado

Assim deixa o eleitor

Bastante envergonhado.

II

Totalmente ultrapassado

A mentalidade assim

Ataca por ter dinheiro

E um coração ruim

O candidato agride

Sem medo de ver seu fim.

III

Pois quem precede assim

Não respeita o eleitor

Sem ter nada na cabeça

No peito só tem rancor

Deixa a má impressão

Com todo o seu pudor.

IV

Considero um ditador

Que tinha antigamente

Na campanha eleitoral

Atacava simplesmente

Com arrogância mandava

Em toda aquela gente.

V

Atacava o concorrente

Que é seu adversário

Agredia com palavras

E jeito autoritário

Com palavras sem medidas

Que dispensa comentário.

VI

Tipo um retardatário

Quando é ultrapassado

Em prêmio de fórmula um

E fica inconformado

Pois postura atual

Tem que ser modernizado.



VII

Esse é despreparado

Para o cargo disputar

Pois tem um bom patrocínio

Pra o dinheiro gastar

Na campanha é o tal

E só sabe atacar.

VIII

Precisa dialogar

Ouvir a população

Visitar o eleitor

E ter consideração

Eleitor que sempre tem

A reivindicação.

IX

Olhar com dedicação

O problema existente

Se eleito resolver

Com um trabalho decente

Mostrando ao eleitor

Que esse é competente.

X

Candidato inteligente

Jamais agride alguém

Ao contrário só procura

A todos fazer o bem

Assim com essa postura

A sua vitória vem.

XI

O candidato que tem

A fraca mentalidade

De atacar e ferir

Com sua grande maldade

Não merece ser votado

Esta é a realidade.

XII

Votar com sinceridade

Naquele que te mostrar

A proposta na campanha

Para poder governar

Não votar em candidato

Que só sabe atacar.

Brasília-DF, 09.08.2012.

Ilton Gurgel, poeta.



quarta-feira, 8 de agosto de 2012

NÃO JOGUE SEU VOTO FORA




I

O quero comentar

Com minha experiência

Direto ao eleitor

Que tem sua influência

Numa eleição direta

Deve usar consciência.

II

Causa uma conseqüência

Se esse votar errado

Ou se vender o seu voto

Como está acostumado

Votar em quem oferece

Algo que do seu agrado.

III

Às vezes ameaçado

Do seu emprego perder

Ou se algum benefício

Que venha a receber

Do candidato corrupto

Quando vem oferecer.

IV

Eleitor deve saber

Que ele tem seu valor

Seu voto é importante

Que não seja um transmissor

De assim contaminar

O administrador.

V

O papel do eleitor

É saber bem escolher

Um candidato honesto

Ao povo atender

Pois na hora de votar

Bom senso prevalecer.

VI

Votar para eleger

Candidato preparado

Não votar em quem faz festa

Ou ter bem acumulado

Que ilude o eleitor

E o deixa enganado.



VII

Tem que ser valorizado

Pois o voto é importante

Todo nobre eleitor

Tem uma luta constante

Contra o enganador

De voto itinerante.

VIII

Candidato ignorante

Acha que influencia

Com comício e carreata

Mente e faz demagogia

Para poder destruir

A nossa democracia.

IX

Mas a pura energia

Vem daquele soberano

O candidato honesto

Que não comete engano

Para administração

Tem um excelente plano.

X

O erro de todo ano

Que tem uma eleição

É a febre do dinheiro

Além da corrupção

Pra eleger candidato

Do seu modelo padrão.

XI

Candidato sem ação

Que não está preparado

Que promete e não cumpre

O que dele foi falado

Pois assim esse não passa

De mentiroso frustrado.

XII

Votar num qualificado

É preciso ser agora

Para mudar a política

Daquele que ignora

Por isso caro eleitor

Não jogue seu voto fora.

Brasília-DF, 08.08.2012.

Ilton Gurgel, poeta.



terça-feira, 7 de agosto de 2012

TEM ORIGEM NO SERTÃO.




I

O que de bom e de belo

Tem na nossa região

De todo o conteúdo

Que em uma proporção

Fatos e realidades

Tem origem no Sertão.

II

Primeiro por vocação

A solidariedade

O sertanejo ajuda

Mesmo com simplicidade

Sua meta é servir

Na especialidade.

III

Tendo por finalidade

Toda cultura mostrar

Nosso Sertão se orgulha

E também congratular

Do seu troféu sertanejo

O poeta popular.

IV

Podendo se destacar

Por sua inteligência

A figura sertaneja

Tem bastante influência

No destaque do Sertão

Com a sua aparência.

V

Sertão tem suficiência

A beleza natural

A sua linda floresta

Levanta nosso astral

Com as flores perfumadas

Não vejo nada igual.

VI

O cenário é um local

Que tudo é encantado

Cardeiro e xique-xique

Por mandacaru chamado

Resistente a estiagem

Sendo pro ração usado.



VII

No Sertão é explorado

A fruta da oiticica

É até fonte de renda

Para quem o qualifica

Árvore de bom proveito

Sertanejo especifica.

VIII

Trabalho não modifica

Sua forma original

Um trabalho praticado

De maneira artesanal

Outro que é importante

É nosso carnaubal.

IX

De maneira natural

Gera a fonte de renda

Da palha tira o pó

Que não conhece entenda

Que palha de carnaúba

Muito usado em Fazenda.

X

Considerando uma prenda

Todo rebanho caprino

Que habita no Sertão

Com seu parente ovino

Animais tipicamente

Lá do Sertão nordestino.

XI

Tradição do nordestino

É corrida de mourão

Chamado de vaquejada

Tendo sofisticação

Também o nosso folclore

Tem sua exibição.

XII

Vemos no nosso Sertão

Espécie de animais

Algumas são conservadas

Outras não existem mais

Cuidar da nossa origem

Sertanejo é capaz.

Brasília-DF, 06.08.2012.

Ilton Gurgel, poeta.







PARABÉNS FRED GURGEL, POR SUA ORDENAÇÃO.




I

Grande servo de Jesus

Hoje será ordenado

E que Deus seja louvado

Ele vai seguir na luz

Seu rebanho ele conduz

Pois será sua missão

Fred com convicção

Pra Deus sempre foi fiel

Parabéns Fred Gurgel

Por sua ordenação.

II

Conheço desde menino

Pois lembro quando nasceu

Uma missão recebeu

Pra seguir o seu destino

Esse grande nordestino

Nasceu no nosso sertão

Com a sua vocação

Vai cumprir o seu papel

Parabéns Fred Gurgel

Por sua ordenação.

III

Fred que na sua vida

A Jesus se dedicou

Ele nunca se cansou

E nem viu luta perdida

Nunca deixou esquecida

A sua religião

O seu doce coração

Que tem o sabor de mel

Parabéns Fred Gurgel

Por sua ordenação.

IV

Fred com a alegria

No seu rosto sorridente

Um Padre obediente

Ao Católico contagia

Formado em Teologia

Será lindo o seu sermão

Sua condecoração

Considero um menestrel

Parabéns Fred Gurgel

Por sua ordenação.

V

Três votos com consciência

Fez com a habilidade

Pobreza e castidade

E também obediência

Vai ficar a permanência

Pois é sua decisão

Posto no dedo da mão

Ficou firme o anel

Parabéns Fred Gurgel

Por sua ordenação.

VI

Motivo de alegria

Para seus familiares

Um brilho nos nossos lares

Com a sua simpatia

Dentro da teologia

Fez sua preparação

Hoje com aptidão

Atende todo fiel

Parabéns Fred Gurgel

Por sua ordenação.

Brasília-DF, 04.08.2012.

Ilton Gurgel, poeta.





sábado, 4 de agosto de 2012

CANDIDATO MENTIROSO




I

O assunto que comento

Fico sensibilizado

É sobre o candidato

Que está acostumado

A mentir numa campanha

E nos deixa enganado.

II

Pois está muito frustrado

Todo nosso eleitor

Com as práticas abusivas

Totalmente sem pudor

Que pratica o candidato

Ao povo não dá valor.

III

Como filme de terror

Para a realidade

Candidato mentiroso

Diz tanta barbaridade

Eu só não sei o por quê

De não falar a verdade.

IV

Sem responsabilidade

E sem compromisso sério

O candidato corrupto

Já tem todo seu critério

De arrumar sua vida

Ele faz sem ter mistério.

V

Ele fala que é sério

Para isso é famoso

Enganar o eleitor

Com seu serviço seboso

Candidato desse jeito

É um grande mentiroso.

VI

Eleitor que é medroso

E não sabe reagir

Não gosta de dizer não

Seu voto faz influir

Ajudar o candidato

Que só sabe é mentir.



VII

Candidato que surgir

Na campanha eleitoral

Sem nenhum planejamento

Que é prejudicial

Prometendo sem cumprir

Esse causa grande mal.

VIII

Um problema radical

Que ocorre por inteiro

Em ano de eleição

Candidato interesseiro

Mentindo pro eleitor

Que pra mim é desordeiro.

IX

Faz do povo um cordeiro

Manso e domesticado

Tem gente que acredita

Naquilo que é falado

Eleitor que considero

Um grande alienado.

X

Com o povo humilhado

Candidato engrandece

Falando tanta mentira

Fiz e nunca acontece

Ele depois de eleito

Do eleitor se esquece.

XI

Situação permanece

Pra toda população

Logo depois de um pleito

Que temos na eleição

A promessa mentirosa

Entra logo em ação.

XII

E a minha conclusão

Nós devemos evitar

Mentira de candidato

Nele não acreditar

E somente no honesto

A gente deve votar.

Brasília-DF, 02.08.2012.

Ilton Gurgel, poeta.







sexta-feira, 3 de agosto de 2012

COMPRAR VOTO É ILEGAL




I

Quero aqui comentar

Sobre um fato real

Já virou uma rotina

Em ano eleitoral

Ato que é proibido

Conforme o tribunal.

II

Além de ser ilegal

Só vem escandalizar

Nosso precioso voto

O político comprar

Que por lei é proibido

A isso realizar.

III

Fica a ignorar

O corrupto safado

Compra voto e nem liga

Para o que é falado

Desobedecendo a lei

Que eu acho lamentado.

IV

Esse já tão calejado

Nem liga pra falação

Seu esporte principal

É fazer corrupção

Infringindo nossas leis

Fazendo contravenção.

V

Eleitor na eleição

No fundo é o culpado

Pois vende a consciência

Do que lhe é tão honrado

Mostrando que pra votar

Esse está despreparado.

VI

Depois vê o resultado

É uma calamidade

A falta de assistência

A maior necessidade

Deixando prejudicada

A nossa sociedade.



VII

Com tanta cumplicidade

O candidato atua

Esse com o rabo preso

Vê a situação sua

Aborda o eleitor

E a compra efetua.

VIII

Abordado pela rua

Não quer nem se defender

Sabe que em sua vida

Nada vai acontecer

A não ser comprar mais votos

Pra poder se eleger.

IX

Pra depois acontecer

A pura decepção

Sem projeto na política

Sem administração

Deixando prejudicada

A nossa população.

X

Comprar voto é uma ação

Que é muito praticada

Pelo candidato ruim

E não tem medo de nada

Por que nada acontece

Na ação desenfreada.

XI

Saúde abandonada

A educação também

Não existe segurança

O problema vai além

Eleitor que vende voto

No fim nada ele tem.

XII

Faz alimentar também

Uma prática proibida

Que devia ter rigor

E ela ser coibida

Compra voto é ilegal

E prejudica a vida.

Brasília-DF, 01.08.2012.

Ilton Gurgel, poeta.