sexta-feira, 31 de agosto de 2012

POLÍTICA, UM MAL QUE CONTAGIA.




I

A política é uma doença

Que ao povo contamina

Não existe um remédio

Nem mesmo uma vacina

Para poder combater

A doença heroína.

II

Pois ela tanto fascina

Faz o eleitor brigar

Atinge a emoção

Na mente faz avançar

Parecendo imbatível

Com barreira a derrubar.

III

Vindo até prejudicar

Uma antiga amizade

Com duas opiniões

Na mesma finalidade

Eleger seu candidato

Com a mesma igualdade.

IV

É uma modalidade

Na mesma competição

A política movimenta

O centro da atração

Eleitor fala e briga

Cada um quer ter razão.

V

Aumenta a emoção

Mexe no emocional

O nervo a flor da pele

Eleitor profissional

Dedica-se em um pleito

Do ano eleitoral.

VI

Candidato com astral

Ilude o eleitor

Com o seu objetivo

E jeito enganador

Tenta conquistar o voto

Pois disso é professor.



VII

Considero amador

Também inexperiente

Eleitor que corre atrás

De toda aquela gente

Que mostra sorriso falso

Fingindo está contente.

VIII

A política é somente

Laço de desunião

O fim da tranqüilidade

Por que causa confusão

Insulto e baixaria

E fonte de agressão.

IX

Sempre no mesmo sermão

Prometer e não cumprir

Eleitor é enganado

Com político a mentir

Erro na sociedade

Que vai sempre repetir.

X

É preciso reagir

Para que haja mudança

Pena que o eleitor

Não pensa na esperança

Só liga para bandeira

E pra festa que avança.

XI

Não existe liderança

Se o povo não votar

Na vida ter um propósito

Se unir para mudar

Na responsabilidade

De ver o quadro mudar.

XII

É preciso concentrar

Toda a sabedoria

Para que tenha o fim

Esse mal que contagia

Da festa que simboliza

A nossa democracia.

Brasília-DF, 31.08.2012.

Ilton Gurgel, poeta.











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