sábado, 18 de agosto de 2012

NÃO SIGA A TEORIA.




I

O que quero comentar

Não sei se influencia

Que tem frase conhecida

Causa até antipatia

Ela que eu aconselho

Não siga a teoria.

II

Talvez seja ousadia

Feita pela nossa parte

Ou se sou intrometido

Traquino fazendo arte

Pois se não desabafar

Talvez tenha um encarte.

III

Falada em toda parte

Uma frase conhecida

Dita pelo eleitor

Que com a honra ferida

De ver tanta sacanagem

Não anima em sua vida.

IV

Parecendo até vencida

A sua dignidade

Por causa de quem não presta

Sem ter sensibilidade

Manobra eleitoreira

Fazendo barbaridade.

V

A nossa comodidade

Não pode estabilizar

O perfil do candidato

Que vem se apresentar

Pra pedir o nosso voto

É de nos envergonhar.

VI

Um passado a desejar

E fazendo safadeza

Humilha o eleitor

Que fica numa tristeza

Enquanto o candidato

Acumula a riqueza.



VII

O eleitor com certeza

Fica com decepção

Com escândalo que vê

Alem de corrupção

Não confia no político

Isso tem toda razão.

VIII

Fala com convicção

Que não vota em ninguém

Por que todos são iguais

E a maldade contém

Farinha do mesmo saco

Eleitor fala também.

IX

E com raiva vai além

Firme com o seu falar

E pronuncia a frase

Que aqui eu vou citar

“Pra votar em quem não presta

O prefere não votar”.

X

Isso faz é piorar

A vida do eleitor

Por quesTe pensar assim

Aquele explorador

Se elege com o voto

Que compra sem ter pudor.

XI

Por isso esse rancor

Junto com a teoria

De não votar em ninguém

Não tem muita serventia

Pois ajuda a eleger

Aquele que não devia.

XII

Esquecer a teoria

Escolher bem e votar

Um candidato honesto

Para nos representar

O quadro da safadeza

Eleito possa mudar.

Brasília-DF, 18.08.2012.

Ilton Gurgel, poeta.



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