sexta-feira, 27 de agosto de 2021

 

ABELHA SEM TEMPERO DÁ SABOR, AO MEL QUE ADOÇA A NOSSA VIDA

                        I

De tudo que temos na natureza

Hoje eu quero falar da abelha

O cortiço com teto não tem telha

Rainha é tratada como alteza

O zangão não trabalha nessa empresa

As demais dão o ponto de partida

União nenhuma é excluída

Fazendo um trabalho com amor

Abelha sem tempero dá sabor

Ao mel que adoça a nossa vida.

                      II

O mel tem um sabor inconfundível

Ele faz a função medicinal

Curando qualquer sintoma gripal

Gostoso com um paladar sensível

Abelha faz um trabalho incrível

No néctar da flor que é extraída

No favo ela será inserida

Natural o mel tem a mesma cor

Abelha sem tempero dá sabor

Ao mel que adoça a nossa vida.

                       III

Abelhas com as lutas secundárias

Para a defesa tem o ferrão

Com isso elas têm a proteção

Eu não sei se tem intermediárias

Entre a rainha e as operárias

Tarefa da qual é distribuída

Adoçar tudo que for produzida

Para que o mel tenha seu valor

Abelha sem tempero dá sabor

Ao mel que adoça a nossa vida.

                    IV

Sendo o favo de mel recheado

Essa é dela a finalidade

Abelha faz com exclusividade

Fazendo tudo não premeditado

Sem tempero o mel fica adoçado

Com elas não vejo luta perdida

Parece que brincam descontraída

Matéria prima sempre uma flor

Abelha sem tempero dá sabor

Ao mel que adoça a nossa vida.

                        V

O mel que todo mundo aprecia

Não sei se é produto diurético

Não pode consumir o diabético

Pois assim fala endocrinologia

Tendo a própria tecnologia

Por ela criada e aferida

Antes de retirar é conferida

Pra poder passar ao consumidor

Abelha sem tempero dá sabor

Ao mel que adoça a nossa vida.

                      VI

Apesar de causar grande espanto

Enxame de abelha faz o bem

Fazendo o doce mel para quem

Consume seu produto em qualquer canto

Pra lutar com ela precisa um manto

E toda a cabeça protegida

A luta precisa ser precavida

Assim faz todo o avicultor

Abelha sem tempero dá sabor

Ao mel que adoça a nossa vida.

             Mossoró-RN, 27.-8.2021

                   Ilton Gurgel, poeta.

 

 

 

 

 

 

 

quinta-feira, 26 de agosto de 2021

 

SÁBIO. É QUEM RECONHECE, NA VIDA O SEU LIMITE

                I

Viver com sabedoria

Toda pessoa pretende

Nosso celebro entende

Que não é demagogia

Própria pessoa confia

Nesse fato acredite

Não é viver na elite

Onde tudo aparece

Sábio é quem reconhece

Na vida o seu limite.

             II

Para tudo é preciso

Cautela e tolerância

Esquecer a arrogância

Nem precisa de aviso

Um fato aqui eu friso

Quem come com apetite

Banquete é um convite

Controlar quando acontece

Sábio é quem reconhece

Na vida o seu limite.

               III

Superar capacidade

Para alguns é desafio

Num trisco ou por um fio

Finda em fragilidade

Falta na humanidade

Uma pessoa que grite

Pois o corpo não permite

Forçar quando amadurece

Sábio é quem reconhece

Na vida o seu limite.

              IV

A idade ao chegar

Perdem-se as forças plenas

De grande viram pequenas

Na hora de praticar

A velhice faz pesar

O que no corpo habite

Não faz mais aquele frite

Pois a junta endurece

Sábio é quem reconhece

Na vida o seu limite.

              V

Não é vergonha dizer

Quando diz que não dá conta

Estratégica quem monta

Difícil é entender

O limite vem trazer

Força para quem desiste

Realmente acredite

O corpo desobedece

Sábio é quem reconhece

Na vida o seu limite.

               VI

Quando fica no entregue

Na hora que for fazer

Precisa reconhecer

Que nem tudo se consegue

Vê que não dá então segue

Não consegue então evite

Esqueça qualquer palpite

Isso muito engrandece

Sábio é quem reconhece

Na vida o seu limite.

          Mossoró-RN, 26.08.2021

              Ilton Gurgel, poeta.

 

 

              

 

 

 

 

 

25 DE AGOSTO, É O DIA DO FEIRANTE

                     I

Hoje o Brasil comemora

É o dia do soldado

Já é tradicional

O dia comemorado

Sempre com essa figura

De quem trabalha fardado.

                 II

Mas também comemorado

Hoje também tem seu dia

Grande profissional

Que vive na correria

De quem trabalha na feira

Engloba essa bacia.

               III

Através dessa poesia

Uma classe importante

Quero homenagear

Com seu serviço brilhante

Porque hoje festejamos

Esse dia do feirante.

             IV

Ele não é ambulante

Existe a diferença

Ambulante na calçada

A pessoa se convença

Enquanto que o feirante

Na feira tem a presença.

                 V

Numa área  bem extensa

Fica dentro do mercado

Vendendo os seus produtos

Do qual é legalizado

Pagando todos impostos

Sendo beneficiado.

              VI

E também é encontrado

Feira livre da cidade

Vendendo os seus produtos

De primeira qualidade

Onde o cliente dá

A confiabilidade.

              VII

Sua criatividade

De fazer comercial

Para chamar atenção

Esse profissional

De tudo para vender

Seu produto natural.

               VIII

Hortifrúti em geral

Carne e tem peixaria

Vende a comida pronta

Roupa e perfumaria

Tudo que se imagina

É vendido todo dia.

             IX

Com a grande energia

Fôlego para gritar

Oferece seu produto

O cliente observar

Maioria dos clientes

O produto vai comprar.

                X

A banca quando montar

Produto pra todo lado

Porém tudo de primeira

 Tão bem selecionado

Limpo e bem confiável

O produto é mostrado.

               XI

Trabalho abençoado

Por Nosso Senhor Jesus

Quem trabalha Deus ajuda

Isso a gente traduz

Porque o próprio feirante

Todo produto conduz.

                 XII

Com a bênção de Jesus

Eu findo nesse instante

Homenagem dessa classe

Também é comerciante

Vinte e cinco de agosto

É o dia do feirante.

          Mossoró-RN, 25.08.2021

               Ilton Gurgel, poeta.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

quarta-feira, 25 de agosto de 2021

 

O TRABALHO É QUEM DÁ DIGNIDADE, A QUALQUER CIDADÃO TRABALHADOR

                          I

Nós temos um problema social

O mesmo quase que sem solução

Trabalho, desemprego e profissão

E também o nível salarial

Trabalho para todos é igual

Direito que tem todo servidor

Sendo um compromisso promissor

Dando assim uma oportunidade

O trabalho é quem dá dignidade

A qualquer cidadão trabalhador.

                        II

Muito ruim é ficar desempregado

Em casa sem ter nada pra fazer

Procurar um trabalho para ter

Um ganho para ficar sossegado

Quem procura um serviço é humilhado

O patrão acha ser superior

Com um tom que é entretecedor

Sempre dá um NÃO com muita vontade

O trabalho é quem dá dignidade

A qualquer cidadão trabalhador.

                        III

Causando uma preocupação

Em quem um trabalho vai procurar

Sim ou não esse pode escutar

Mas sempre em tom de humilhação

Empresa só procura no padrão

Pessoa que seja bajulador

Não importa curriculum ou o teor

Nem mesmo uma boa qualidade

O trabalho é quem dá dignidade

A qualquer cidadão trabalhador.

                       IV

Tem gente muito bem qualificado

Estudou de tem sua formatura

Enfrenta essa rotina tão dura

Esperando esse um dia ser chamado

Para o cargo já foi preparado

Vem então o fato desolador

Trabalho que teria um valor

Mas não tem a sua finalidade

O trabalho é quem dá dignidade

A qualquer cidadão trabalhador.

                        V

O político sempre é o campeão

Prometer emprego e não cumprir

Muito bem esse só sabe mentir

E fazer a chamada enrolação

Esse é nosso modelo padrão

Do político ser um enganador

Deixando o povo mais sofredor

Por isso não tem credibilidade

O trabalho é quem dá dignidade

A qualquer cidadão trabalhador.

                      VI

Aquele que num concurso passar

Restando um fio de esperança

Sabe que o objetivo alcança

Quando no cargo for se empossar

Aí sim pode se tranquilizar

Sabe que da luta foi vencedor

Trabalhar sem depender de favor

E também ter a estabilidade

O trabalho é quem dá dignidade

A qualquer cidadão trabalhador.

              Mossoró-RN, 25.08.2021

                   Ilton Gurgel, poeta.

 

 

 

segunda-feira, 23 de agosto de 2021

 

ME CRIEI NO SERTÃO CUIDEIDE GADO, ISSO FOI BEM NA MINHA MOCIDADE

                            I

Eu que sou um poeta nordestino

Pois nasci e me criei no Sertão

Na vida eu fiz como opção

Foi esse escolhido o meu destino

Na roça no meu tempo de menino

Eu vivi até a maturidade

Andando com a mesma liberdade

No Sertão onde fui originado

Me criei no Sertão cuidei de gado

Isso foi bem na minha mocidade.

                         II

Bem cedo o gado eu pastorava

Para poder ele se alimentar

De toda criação sempre cuidar

Criança muito pouco eu brincava

Por todo cercado eu caminhava

Cuidando com a naturalidade

Comida existia a vontade

O gado comia sem ter gramado

Me criei no Sertão cuidei de gado

Isso foi bem na minha mocidade.

                      III

Logo quando o dia amanhecia

Já estava eu ali de prontidão

Ia eu seguir a minha missão

Missão que muito cedo eu cumpria

Aboiando todo o gado seguia

E eu com a responsabilidade

Cuidava com a mesma igualdade

Aquele rebanho acompanhado

Me criei no Sertão cuidei de gado

Isso foi bem na minha mocidade.

                    IV

Fazia muito bem para saúde

Aquele ar poro que respirava

Comia fruta que eu encontrava

Isso eu já perto da juventude

O Sertão que é chamado de rude

Não troco ele por qualquer cidade

Um lugar sem prazo de validade

Lutamos e ninguém fica cansado

Me criei no Sertão cuidei de gado

Isso foi bem na minha mocidade.

                       V

O Sertão que o melhor existia

Conviver com a nossa natureza

A flora natural é a riqueza

A fauna que a gente vivencia

Natural é a sua terapia

Para alguns talvez seja novidade

No Sertão é especialidade

Todo o rebanho sendo cuidado

Me curei no Sertão cuidei de gado

Isso foi bem na minha mocidade.

                      VI

O chocalho era a única zoada

No pescoço da vaca ele fazia

O resto era tudo calmaria

Sem ter som não havia entoada

Sendo assim a vida era tocada

Tudo com a maior sinceridade

E sair de lá não tinha vontade

Ali eu ficava realizado

Me criei no Sertão cuidei de gado

Isso foi bem na minha mocidade.

              Mossoró-RN, 23.08.2021

                   Ilton Gurgel, poeta.

                 

quinta-feira, 19 de agosto de 2021

 

O SEU CHEIRO NÃO SAI DO MEU OLFATO, NEM SUA BELEZA DO PENSAMENTO

                          I

Para quem recorda a exalada

Sabe que fez parte do seu passado

E tudo que tem nela é lembrado

Fica só a recordação passada

Pessoa fica bem angustiada

Ao lembrar que viveu esse momento

E jamais fica no esquecimento

Vivendo assim um amor ingrato

O seu cheiro não sai do meu olfato

Nem sua beleza do pensamento.

                      II

Sabemos que toda mulher é bela

Contendo a beleza natural

Quem ama faz o diferencial

Ela acaba a pessoa amarela

Tudo faz recordar essa donzela

Fazendo aumentar o sofrimento

Tristeza faz parte do sortimento

Que ficou depois que quebra um trato

O seu cheiro não sai do meu olfato

Nem sua beleza do pensamento.

                     III

As vezes uma roupa que usava

O cheiro dum perfume conhecido

Um batom que não fica esquecido

O jeito como ela caminhava

E tudo que a gente conversava

Passeando seguindo a passo lento

De noite andando em um relento

No amor que é mesmo um abstrato

O seu cheiro não sai do meu olfato

Nem sua beleza do pensamento.

                     IV

Recordo ao ver a fotografia

No tempo do namoro foi tirada

Na carteira até hoje é guardada

Imagem de alta categoria

O tempo que assim conservaria

Eu nem sei se causa constrangimento

Apenas o mesmo temperamento

Quando está guardado o seu retrato

O seu cheiro não sai do meu olfato

Nem sua beleza do pensamento.

                       V

Ela tem a beleza interior

O que é da sua vida aparte

Considero ela uma obra de arte

Tem muita beleza exterior

Alimenta assim um grande amor

Um passado é para ficar atento

Coração sem o abastecimento

De uma ilusão que é de fato

O seu cheiro não sai do meu olfato

Nem sua beleza do pensamento.

                       VI

Hoje é diferente o caminho

Cada um seguindo para seu lado

Deixando no juízo acumulado

A lembrança do beijo e do carinho

Esse amor para findar um pouquinho

Até hoje o mesmo temperamento

E os dois com o jeito ciumento

Deixando a vida em um maltrato

O seu cheiro não sai do meu olfato

Nem sua beleza do pensamento.

              Mossoró-RN, 19.08.2021

                  Ilton Gurgel, poeta.

 

 

 

 

 

 

 

terça-feira, 17 de agosto de 2021

 

O MISTÉRIO DA NOITE ENFEITA O DRAMA, DO TEATRO DA NOITE MAL DORMIDA

                            I

Para quem nunca consegue dormir

Na cama vendo o tempo passar

Sem saber quando o sono vai chegar

No sofrer quase que sem resistir

A noite calmamente prosseguir

Sem saber o que vai fazer da vida

Esse já pensa logo em bebida

Aí vai tomar a cerveja Brahma

O mistério da noite enfeita o drama

Do teatro da noite mal dormida.

                      II

A insônia ao humano prejudica

Causando grande problema de fato

Comparando ao teatro é um ato

Quando o artista especifica

Na noite a insônia qualifica

Sem dormir é uma noite perdida

Um drama na noite acontecida

Enfeite do cenário duma trama

O mistério da noite enfeita o drama

Do teatro da noite mal dormida.

                       III

O olho fica a noite sem pregar

Às vezes causando um grande tédio

Tem gente que só dorme com remédio

Remédio que só faz prejudicar

O uso diário faz viciar

A mente no caso é atingida

Com remédio depende duma medida

O olho não pesa é nem um grama

O mistério da noite enfeita o drama

Do teatro da noite mal dormida.

                      IV

Sem dormir vem a imaginação

Pessoa pensa só no que não presta

Quando então a cabeça manifesta

Causa até uma indignação

A gente calcula a dimensão

Quando está noite desabastecida

Atenção que fica apreendida

Ser igual receber um telegrama

O mistério da noite enfeita o drama

Do teatro da noite mal dormida.

                         V

Insônia ocorre diariamente

Com quem mais dorme durante o dia

Hábito quem pratica se vicia

A noite fica acordado constante

Sabemos ocorre todo instante

A troca de horário ocorrida

Somente a ela atribuída

Se quiser faça um organograma

O mistério da noite enfeita o drama

Do teatro da noite mal dormida.

                        VI

Precisa urgente ser programada

A vida da pessoa que não dorme

Porque é esse problema enorme

Precisa ser ela solucionada

A noite que fica concretizada

Para ver se dorme logo em seguida

Insônia deixa a mente ferida

Precisa logo fazer o programa

O mistério da noite enfeita o drama

Do teatro da noite mal dormida.

               Mossoró-RN, 17.08.2021

                    Ilton Gurgel, poeta.

 

 

 

 

   

domingo, 15 de agosto de 2021

 

A MAIS BELA ESCULTURA UNIVERSAL, FOI FEITA DA COSTELA DE ADÃO.

                        I

Seis dias quando o mundo foi criado

Sétimo dia que Deus descansou

Quase tudo no mundo ele criou

E por Deus foi assim determinado

Humano foi feito já preparado

Para ter da vida a direção

O homem com a sua proporção

Esperou a companheira real

A mais bela escultura universal

Foi feita da costela de Adão.

                    II

Adão que caiu no sono profundo

Dele a costela Deus arrancou

Com essa costela ele formou

O que há de mais bela neste mundo

Construiu a mulher em um segundo

Com charme uma bela criação

Fazendo Eva já na intensão

Com Adão ela formou o casal

A mais bela escultura universal

Foi feita da costela de Adão.

                   III

Até hoje a beleza feminina

Ela está no mais alto patamar

A mulher sempre em primeiro lugar

Assim é a vida quem determina

Só ela com a beleza domina

A vida de qualquer um cidadão

Muito bom para a nossa visão

Ela ter esse lindo visual

A mais bela escultura universal

Foi feita da costela de Adão.

                   IV

Mas voltando ao início da vida

Com Adão e Eva no Paraíso

Vivendo sempre dum modo preciso

Beleza entre os dois já dividida

Nas flores do Éden descontraída

Viviam sem ter preocupação

O casal na maior empolgação

Veio a serpente causar o mal

A mais bela escultura universal

Foi feita da costela de Adão.

                     V

Até hoje a beleza continua

Na mulher essa bela criatura

Linda é obra dessa arquitetura

Ela com toda a beleza sua

Eva no Paraíso andava nua

Natural não tinha depravação

Veja só essa imaginação

Fazendo todo diferencial

A mais bela escultura universal

Foi feita da costela de Adão.

                    VI

A vida tem a mesma igualdade

Sabemos seja homem ou mulher

Direitos iguais todo mundo quer

Essa é a nossa realidade

A mulher tem superioridade

Beleza vence a competição

E assim faço minha conclusão

Que mulher é bela e afinal

A mais bela escultura universal

Foi feita da costela de Adão.

              Mossoró-RN,15.08.2021

                  Ilton Gurgel, poeta.

 

 

 

 

quinta-feira, 12 de agosto de 2021

 

JOSY ARARUNA DEIXOU UM GRANDE LEGADO

               I

A nossa amiga Jôsy

Do nosso meio da gente

Natural de Caraúbas

Mulher muito consciente

Da família e amigos

Ela era influente.

            II

Sempre muito sorridente

Sua dor não demostrava

Na luta pela a vida

A gente acompanhava

Também com seu bom humor

Ela nunca reclamava.

              III

Com todos ela estava

Depois do seu tratamento

De um dia cansativo

Não mostrava sofrimento

Uma batalha diária

Tomando medicamento.

                IV

Jôsy no entendimento

Sua vida ela seguia

A família apoiava

Muito bem ela agia

Jôsy nunca reclamou

Da dor que ela sentia.

                V

Muito bem interagia

Saia pra diversão

Ela nunca se cansava

Quando na ocasião

A todos os seus amigos

Dava toda atenção.

             VI

Com um doce coração

Uma boa aparência

Respeitava as pessoas

Nessa sua convivência

Um exemplo para a vida

Jôsy era a essência.

              VII

Um ponto de referência

Pra pessoa que reclama

Pensamento positivo

Isso é a boa fama

Nunca pensou em cair

No sofrer em uma cama.

               VIII

Seu jeito a gente ama

Também nos sensibiliza

Mulher forte de coragem

De uma forma precisa

Pensando no bem-estar

Que na vida realiza.

            IX

Hoje já contabiliza

Lá no Céu sua presença

Ao lado de Jesus

Que a sua alma vença

No Reino da Glória foi

Sem nenhuma desavença.

                 X

Como nossa mente pensa

Jôsy teve a vitória

Uma estrela que brilha

Firme no Reino da Glória

Para nossa Caraúbas

Marcou a nossa história.

               XI

Jôsy na nossa memória

Nunca será esquecida

Aquela mulher alegre

Simples e descontraída

Ela na sua batalha

Brilhava na sua vida.

                XII

Tão amada e querida

Com seu jeito animado

Sei que o exemplo dela

Precisa ser praticado

Porque Jôsy Araruna

Deixou-nos esse legado.

             Mossoró-RN, 12.08.2021

                   Ilton Gurgel, poeta.

 

 

 

É UM CRIME AMBIENTAL, DESTRUIR A NATUREZA

                 I

Acho uma covardia

Natureza destruir

Crime que vem atingir

Toda a nossa bacia

Seja noite, seja dia

Causa-nos uma tristeza

Nós temos toda certeza

Desse crime natural

É um crime ambiental

Destruir a natureza.

               II

A floresta destruída

A mata sendo queimada

Pro regresso a arrancada

Destruindo tanta vida

A natureza ferida

Não é mais a fortaleza

Morre tigre e tigresa

Que tinha no pantanal

É um crime ambiental

Destruir a natureza.

              III

Animais em correria

Sem nenhuma proteção

Alguns já em extinção

Que já é a maioria

O que antes existia

Caçador com a frieza

Mata em qualquer represa

Abatendo o animal

É um crime ambiental

Destruir a natureza.

             IV

O povo não obedece

Quando algo é proibido

Acha que só faz sentido

É quando desobedece

O fiscal não aparece

Acabar nossa beleza

Morro que é uma alteza

Existente em Natal

É um crime ambiental

Destruir a natureza.

              V

O minério mata rio

Toda água contamina

Trabalho que não combina

Fica a vida por um fio

Grande é o desafio

Proibir essa proeza

Quem pensa só em riqueza

Explorando mineral

É um crime ambiental

Destruir a natureza.

            VI

Precisa de proteção

Amazonas desmatada

Árvores já derrubada

Não tem recuperação

Tanta da destruição

Ver rio sem correnteza

Torna-se uma pobreza

para nosso visual

É um crime ambiental

Destruir a natureza.

             Mossoró-RN, 12.08.2021

                   Ilton Gurgel, poeta.