segunda-feira, 31 de março de 2014

CINQUENTA ANOS DA DITADURA MILITAR




I

Ano dois mil e quatorze

Registra triste lembrança

De um acontecimento

Nos deixou sem esperança

Foi o golpe militar

Que formou a liderança.

II

Do meu tempo de criança

O trauma ficou guardado

Dum tempo de aflição

Dum povo desesperado

Apanhando pelas ruas

Sendo muito massacrado.

III

Esse tempo registrado

Foi o golpe militar

No ano sessenta e quatro

No Brasil se instalar

A terrível ditadura

Vindo pra se instalar.

IV

O fato a destacar

Completa cinqüenta anos

Foi um golpe tão cruel

Que já estava nos planos

De todos os coronéis

Todos por baixo dos panos.

V

Com horrores e enganos

Ninguém podia falar

Escrever ou reagir

E nem se manifestar

Por que era logo preso

E sem se comunicar.

VI

Chegavam a exilar

Brasileiros perseguidos

Outros que devido o medo

Ficavam bem escondidos

Pois quem fosse da esquerda

Eram tipo os bandidos.



VII

Na política os partidos

Seguiam os seus destinos

Quem não fosse da direita

Chamavam de clandestinos

Todo mundo tinha medo

Pareciam peregrinos.

VIII

Militares faros finos

Encontravam facilmente

Militantes comunistas

E prendiam de repente

Para eles comunismo

Era tipo um indecente.

IX

De soldado a tenente

O ódio predominava

Arrogância e covardia

O militar odiava

General na presidência

Ditadura comandava.

X

Nosso medo rodeava

Ninguém tinha liberdade

Tudo era proibido

Só tinha brutalidade

O militar que queria

Mostrar sua autoridade.

XI

Foi uma barbaridade

Ato institucional

O A.I. número cinco

O foi um ato infernal

Deixou marcas e feridas

Entre o meio social.

XII

Esse plano eleitoral

Do militarismo ousado

Ditadura muito rígida

Já faz parte do passado

Que pela democracia

O golpe foi derrotado.

Brasília-DF, 31.03.2014.

Ilton Gurgel, poeta.





GOLPE MILITAR QUE CAUSOU A DITADURA




I

Dia trinta e um de Março

Data que ficou marcada

No ano sessenta e quatro

Até hoje é lembrada

Pois a cruel ditadura

No Brasil foi implantada.

II

Já estava programada

Para ela acontecer

Militar tinha a força

Logo tomou o poder

Implantando suas normas

Para todo o mal fazer.

III

Sem poder se defender

A nossa população

Assistiu mais um cruel

Em termos de agressão

O ódio predominava

A administração.

IV

E sem dá explicação

Era grande a crueldade

O regime militar

Com toda autoridade

Agredia e humilhava

Era a totalidade.

V

O povo sem liberdade

Já não tinha alegria

Vendo cenas absurdas

Com atos de covardia

No poder já planejado

Por fim na democracia.

VI

Tudo que acontecia

Pela censura passava

Pois os cantores da época

Quando um disco gravava

Ia antes pra censura

Para ver se aprovava.



VII

Muita gente apanhava

Era grande o horror

Militar com cassetete

No comando um ditador

Que tudo considerava

Atentado ao pudor.

VIII

Só existia rancor

Por quem administrava

Tinha um partido político

Que quem não acompanhava

Sofria perseguição

O militar torturava.

IX

Presidente odiava

O intelectual

Eleição era indireta

E causava grande mal

Escolhendo o Presidente

No colégio eleitoral.

X

A lavagem celebral

Era feita em comunista

Quando preso e torturado

Era qualquer um artista

Pois era tanta da gente

Dava de perder de vista.

XI

Só que o povo conquista

Demorou mas foi marcada

No ano oitenta e nove

Foi o fim da temporada

Ditadura militar

Que em fim foi derrotada.

XII

Hoje é água passada

Nós temos tranqüilidade

Essa amarga lembrança

Foi nossa realidade

Completou cinqüenta anos

Dessa grande crueldade.

Brasília-DF, 29.03.2014.

Ilton Gurgel, poeta.







HUMILHAÇÃO




I

Tem fatos que não entendo

Que não tem explicação

Também não sei o motivo

Muito menos a razão

Da pessoa que pratica

Ato da humilhação.

II

Uma triste conclusão

Na nossa realidade

Tem sempre uma pessoa

Que sem personalidade

Quer humilhar qualquer um

O que é uma maldade.

III

Abuso de autoridade

Isso sempre acontece

Pois quem não é preparado

Acho que até esquece

De tratar bem as pessoas

E acha que não merece.

IV

Um laço que permanece

Neste nosso dia a dia

Na mente do ser humano

O mesmo não desconfia

Quando chega a um cargo

Que esse não merecia.

V

Não sabe que anistia

Foi feita pra ser usada

Ignora qualquer coisa

Que for relacionada

Ao poder e a ganância

O que é horrorizada.

VI

Quem não é capacitada

Pra um cargo assumir

Usa da incompetência

Logo pra poder subir

Por isso que só humilha

Pra poder sobre sair.



VII

Outro fato a existir

É sobre o preconceito

Além da humilhação

Não respeita o direito

Que toda pessoa tem

E precisa de respeito.

VIII

É crime o preconceito

Pois todos somos iguais

Nós temos nosso direito

E os nossos ideais

O preconceito humilha

Vemos nos fatos reais.

IX

Humilhação é demais

E na vida é constante

Pois toda pessoa grossa

Além de ignorante

Pratica humilhação

Pois está no seu semblante.

X

Deixando muito distante

Duma vida adequada

Digamos que social

Muito pouca atuada

A pessoa que humilha

É anti civilizada.

XI

Por que pe muito errada

Maneira de humilhar

Aquele que não humilha

Nunca queira praticar

A pessoa que humilha

Nós podemos contestar.

XII

E para finalizar

Deixo a minha mensagem

Que toda humilhação

Quem humilha tem coragem

Sabendo do seu desgaste

E da péssima imagem.

Brasília-DF, 28.03.2014.

Ilton Gurgel, poeta.



O PROTESTO DAS JUMENTAS




I

Quando o mundo foi criado

Foi tanta da invenção

Total de uma semana

Grande foi à projeção

Tudo na perfeita ordem

Com a organização.

II

Sétimo dia então

Para poder descansar

Um descanso merecido

Só que faltou terminar

Um animal projetado

Fez apenas começar.

III

Pronto para ajudar

A terminar o jumento

Dispôs-se um ajudante

Fazer o acabamento

E depois de concluído

Causou um constrangimento.

IV

Pois aquele instrumento

Ele fez duma maneira

Dum tamanho gigantesco

Quase um metro de ladeira

Para usar, esse animal...

Ia enfrentar barreira.

V

Por que ela por inteira

Bem desproporcional

Para o porte pequeno

Que tem esse animal

Mas as jumentas acharam

Seu tamanho natural.

VI

De maneira integral

O ajudante reclamado

Daquela situação

Do tamanho exagerado

Que logo teve a idéia

Pro caso solucionado.



VII

Surgiu que fosse cortado

As jumentas não gostaram

Por que daquele tamanho

Elas não imaginaram

Mas já que assim foi feito

As jumentas se agradaram.

VIII

Logo elas convocaram

Pra extra reunião

Todas elas revoltadas

Foi grande a confusão

Decidiram entre elas

Fazer uma votação.

IX

Pra saber da decisão

Se cortava ou não cortava

Do que mais elas queriam

Cada uma então votava

Por isso rapidamente

Resultado anunciava.

X

A conclusão que chegava

Na seguinte decisão

Deixar do mesmo tamanho

E na mesma dimensão

Se uniram num slogan

“Por favor não corte não”.

XI

Essa foi à decisão

Delas no interagir

Protestaram e lutaram

Para poder conseguir

Tudo que elas queriam

Pra poder usufruir.

XII

E puderam decidir

Entre todas as tormentas

Elas que tanto lutaram

Com o assoprar das ventas

Que gerou este poema

O protesto das jumentas.

Brasília-DF, 01.12.2013.

Ilton Gurgel, poeta.























quinta-feira, 27 de março de 2014

ESCÂNDALO DA PETROBRÁS




I

No Brasil ocorrem fatos

Que não tem explicação

Quando isso acontece

Sempre tem uma versão

Pois são fatos que só causam

Transtorno e confusão.

II

Hoje a nossa Nação

Um País que é capaz

De ter enorme potência

A riqueza satisfaz

Passando por um escândalo

Feito pela Petrobrás.

III

O que faz perder cartaz

No nosso exterior

Perde toda confiança

E também o seu valor

Pessoa não acredita

Por não ser merecedor.

IV

Com um imenso valor

Muito acima do normal

Preço da refinaria

Desta grande estatal

Chamada de Petrobrás

Pareceu compra ilegal.

V

Qualquer um racional

Que essa notícia viu

Preço acima do valor

Vergonha esse sentiu

Sabendo que para a compra

A gente contribuiu.

VI

Este fato que surgiu

E muito mal explicado

Não tem como entender

Um valor determinado

Deixando o brasileiro

Totalmente enganado.



VII

Senador e Deputado

Hoje da oposição

Colhendo assinatura

Pra uma explicação

Através da CPI

Que vai ser a solução.

VIII

Mais uma decepção

Pra o povo brasileiro

Por que esta Petrobrás

Lucra com nosso dinheiro

Uma enorme quantia

Pra gastar no estrangeiro.

IX

Parece com um roteiro

Que é bastante seguido

Safadeza e tanto erro

Fato não compreendido

Com fatos inexplicáveis

Praticado sem sentido.

X

O povo é esquecido

Por todo o governante

Que apronta e nada faz

Traz problema radiante

Só visa o nosso voto

Pra esse é importante.

XI

Ninguém fica confiante

Com o que aconteceu

É muito mal explicado

O fato que ocorreu

Por isso nosso governo

O seu valor já perdeu.

XII

Este fato percorreu

As manchetes dos jornais

Do mundo que assistiu

As notícias reais

Petrobrás com o escândalo

Foram os focos principais.

Brasília-DF, 27.03.2014.

Ilton Gurgel, poeta.

quarta-feira, 26 de março de 2014

MÚSICA




I

Ocorre em nossa vida

Fato que falo agora

Por ser muito importante

Sei que ninguém ignora

Alegra qualquer pessoa

Quando ouve qualquer hora.

II

Atividade sonora

Que comento neste dia

Parte do cotidiano

Ela acompanharia

A nossa querida música

Quem ouve se contagia.

III

Uma linda melodia

Quando ela é composta

Toca nosso sentimento

Sei que todo mundo gosta

Pra se compor uma música

Tem motivo e resposta.

IV

Quando tem uma proposta

Ou uma inspiração

Melodia sai perfeita

Fica linda a canção

Sempre música antiga

Traz boa recordação.

V

Na idealização

Do estilo musical

Cada um identifica

De maneira natural

Tipo música romântica

Som internacional.

VI

De forma original

Toda música tocada

Tendo no seu seguimento

De maneira variada

Estilo que na pessoa

Ouvindo fica adequada.



VII

Toda ela apreciada

Por exemplo, sertaneja...

Um estilo diferente

Mas tanta gente deseja

A brega e o forró

Que a pessoa alveja.

VIII

Para quem toma cerveja

O pagode é preferido

Que parece com o samba

Só que dá outro sentido

Feitos para diversão

Por ser bem descontraído.

IX

Outro estilo ouvido

É pouco requisitado

É o Jazz e música clássica

Com um toque requintado

Tendo boa qualidade

Estilo selecionado.

X

Tango é pouco usado

Não tem tanta aceitação

Tem um tradicional

Para comemoração

Que é a famosa valsa

É quase obrigação.

XI

De grande aceitação

Este eu vou destacar

Chamada MPB

É a música popular

Totalmente brasileira

Boa pra se escutar.

XII

Ultimo que vou falar

Nossa famosa balada

Ela pela juventude

Bastante solicitada

O sucesso nunca cai

Fica sempre na parada.

Brasilia-DF, 26.03.2014.

Ilton Gurgel, poeta.

terça-feira, 25 de março de 2014

PARABENS PARA A NOVA ALIANÇA, RÁDIO QUE HOJE ANIVERSARIA.




I

Parabéns para uma emissora

Que tanto toca nosso coração

Ela tem na sua programação

Uma paz que é tão encantadora

Tão santa essa comunicadora

Transmite o melhor em alegria

Tendo a intercessão de Maria

Para Deus a programação avança

Parabéns para a Nova Aliança

Rádio que hoje aniversaria.

II

Rádio que é muito abençoada

Transmitindo a palavra de Jesus

Para o bem essa Rádio nos conduz

Pra isso é que está programada

Pra Jesus será sempre consagrada

Também a boa nova anuncia

Rádio que é de grande harmonia

Nela nós encontramos esperança

Parabéns para a Nova Aliança

Rádio que hoje aniversaria.

III

A Rádio precisa de doação

Pra manter a programação no ar

Por isso nós devemos ajudar

Pra manter sua comunicação

Ajudar é a nossa vocação

Precisa ter a nossa garantia

Pra manter a sua economia

Pois nela encontramos confiança

Parabéns para a Nova Aliança

Rádio que hoje aniversaria.

IV

E hoje encontra dificuldade

Tendo seu compromisso a assumir

Todos que a Rádio pode ouvir

Ouve só a mais pura santidade

Rezar é a sua identidade

Gospel é toda sua melodia

Parabéns para a diretoria

Que o seu objetivo alcança

Parabéns para a Nova Aliança

Rádio que hoje aniversaria.



V

Vinte e dois anos da sua existência

Ouvida muito bem no seu horário

E hoje fazendo aniversário

Digo que tem boa experiência

Ela tem excelente convivência

Aumenta audiência todo dia

Programa que tanto beneficia

É simples igualmente uma criança

Parabéns para a Nova Aliança

Rádio que hoje aniversaria.

VI

Ela que no Distrito Federal

Divulga a nossa religião

Em toda Igreja divulgação

E até notícia da Catedral

É uma emissora especial

Transmite positiva energia

O amor de Dela ela erradia

Pra ela damos toda a fiança

Parabéns para a Nova Aliança

Rádio que hoje aniversaria.

Brasília-DF, 25.03.2014.

Ilton Gurgel, poeta.



O BRASIL DIZ QUE ESTÁ PREPARADO, PARA DA COPA SER ANFITRIÃO.




I

Vamos ter no País do futebol

Pois assim o Brasil é conhecido

Receber um evento influído

Evento que não é tipo atol

Estádio com refletor e farol

E tudo de um modelo padrão

A FIFA faz a determinação

O País pra cumprir é obrigado

O Brasil diz que está preparado

Para da copa ser anfitrião.

II

Com tanta obra que em andamento

Correndo para ficar concluída

É tanta coisa que é exigida

Faltando ainda acabamento

Com tanto aval de consentimento

Correndo é feita a revisão

Envolve toda a nossa Nação

Dizendo ter plano estruturado

O Brasil diz que está preparado

Para da copa ser anfitrião.

III

A copa do mundo é importante

Recebe turista do estrangeiro

Visita nosso solo brasileiro

Assistir tanto jogo fascinante

E ficar num País tão radiante

Vamos ver se vão ter a proteção

O Brasil que vai ser o guardião

Pois tanto turista é esperado

O Brasil diz que está preparado

Para da copa ser anfitrião.

IV

A copa é uma realidade

Pois não é uma festa legendária

A nossa segurança é precária

A gente vê tanta fragilidade

Bandido domina comunidade

Nas praias acontecem arrastão

Precisa de uma transformação

O policial ser bem mais equipado

O Brasil diz que está preparado

Para da copa ser anfitrião.



V

O erro não pode acontecer

Precisa proteção pro torcedor

Que fique bem protegido quem for

Um jogo para o mesmo torcer

Preparar para o que for comer

Que vai ser enorme exploração

Com valor acima da inflação

Pra isso já está determinado

O Brasil diz que está preparado

Para da copa ser anfitrião.

VI

Tomara que não haja sacanagem

Pois sempre acontecem marmeladas

Ocorreu em outras copas passadas

Com tanto erro pela arbitragem

Precisa de uma séria triagem

Pra que não ter manipulação

Hoje com tanta da evolução

O erro que fique só no passado

O Brasil diz que está preparado

Para da copa ser anfitrião.

Brasília-DF, 22.03.2014.

Ilton Gurgel, poeta.





O BRASIL SOFREU COM A DITADURA, DEVIDO GRANDE GOLPE MUILITAR.




I

Nos anos sessenta aconteceu

Um golpe militar neste País

Golpe que como todo mundo diz

Foi cruel por anos permaneceu

Tempo que tanto do civil morreu

O povo que sofria sem parar

Tendo um General pra comandar

Pra tudo existia a censura

O Brasil sofreu com a ditadura

Devido grande golpe militar.

II

Sabemos que foi nos anos sessenta

Tempo de ódio e perseguição

Aquele que era oposição

Ia pra uma prisão tão nojenta

Passando por tudo que atormenta

Sofrendo o que pode imaginar

Militar gostava de torturar

Tinha equipamento pra tortura

O Brasil sofreu com a ditadura

Devido grande golpe militar.

III

O que mais de terrível na prisão

Pra poder torturar lá existia

O pau-de-arara era agonia

E também a cadeira do dragão

Choque elétrico sem compaixão

O preso que não podia falar

Um tempo no País veio marcar

Militar com enorme compostura

O Brasil sofreu com a ditadura

Devido grande golpe militar.

IV

No País tudo era proibido

Comunismo era tipo um palavrão

Sofria quem fosse oposição

E quase nada era permitido

O jornal era feito escondido

Prendiam qual que fosse o exemplar

Manchetes que fossem denunciar

Jornalista ia logo pra clausura

O Brasil sofreu com a ditadura

Devido grande golpe militar.



V

Teve um ato que foi decretado

Pra poder matar a democracia

Um ato que foi uma covardia

Por A I cinco esse foi chamado

Pra poder deixar o povo ferrado

Não tinha como ninguém protestar

Tanto de preso foram maltratar

Em cela de pequena estrutura

O Brasil sofreu com a ditadura

Devido grande golpe militar.

VI

Regime que depois foi derrotado

No País pela nova geração

Os caras pintadas com a visão

De mudar um regime tão pesado

Não ter mais nosso povo exilado

Do exilo eles puderam voltar

Hoje a dor amarga faz lembrar

O tempo duma pouca estatura

O Brasil sofreu com a ditadura

Devido grande golpe militar.

Brasília-DF, 21.03.2014.

Ilton Gurgel, poeta.









quinta-feira, 20 de março de 2014

A CHUVA QUANDO VEM TRAZ A CERTEZA DE BOA SAFRA PARA O SERTÃO.




I

A chuva é fonte de alegria

Quando cai com certeza é uma festa

Alegra todo verde da floresta

Que antes com seca seco vivia

O sofrer e a grande agonia

Acaba quando molhado o chão

A chuva vem junta com o trovão

Traz pra o Sertão a maior riqueza

A chuva quando vem traz a certeza

De boa safra para o Sertão.

II

Espera muito o agricultor

Que mora na região nordestina

Quando vê pelo menos a neblina

Prepara a terra com seu trator

Pra plantar e colher o produtor

A safra é de boa produção

Plantando mandioca e feijão

O melão que também cheira na mesa

A chuva quando vem traz a certeza

De boa safra para o sertão.

III

Tem mito que não é realidade

Que pelo imbecil é inventado

Essa de comer calango assado

Eu acho uma infantilidade

Ou gente que vive só da maldade

Sem saber verdadeira proporção

Não vê que Nordeste é a razão

Da gente encontrar tanta beleza

A chuva quando vem traz a certeza

De boa safra para o Sertão.

IV

A chuva que na vida incrementa

Toda a alegria apresentada

No rosto da galera estampada

Para ter fartura que não inventa

Produção com o sabor da pimenta

Rica é toda alimentação

Açudes com peixes e o carão

Que canta na beira duma represa

A chuva quando vem traz a certeza

De boa safra para o Sertão.



V

Barulho da chuva quando caia

Na telha escorre e não segura

Seguindo para produzir fartura

A seca recebe a anistia

Pois chuva é a boa terapia

Pra quem com a seca tem depressão

Remédio sem contra-indicação

O melhor remédio da natureza

A chuva quando vem traz a certeza

De boa safra para o Sertão.

VI

A safra com chuva é garantida

Pamonha com canjica ou curau

Do milho verde feito o mingau

E que faz adoçar a nossa vida

A chuva é o ponto de partida

Para ir todos para diversão

Por exemplo, a comida no São João...

Um sabor comparado à nobreza

A chuva quando vem traz a certeza

De boa safra para o Sertão.

Brasília-DF, 20.03.2014.

Ilton Gurgel, poeta.











PRA QUEM É VERDADEIRO NORDESTINO HOJE É UM DIA ESPECIAL.




I

A gente que vai curtir este dia

Dia que aumenta a nossa fé

Dia do glorioso São José

Ele foi o esposo de Maria

Santo que casou com essa judia

E viveu na fé espiritual

Seguindo de maneira natural

Levando a vida de peregrino

Pra quem é verdadeiro nordestino

Hoje é um dia especial.

II

São José do Sertão é padroeiro

No Nordeste é bastante venerado

Inverno a ele é confiado

Espera chuva o dia inteiro

Santo que em vida foi carpinteiro

Sendo um grande profissional

Arte que ensinou com seu astral

A Jesus quando ainda era menino

Pra quem é verdadeiro nordestino

Hoje é um dia especial.

III

Ele é um Santo que tem missão

De trazer pro Nordeste o inverno

Resolver esse problema eterno

Que é por fim na seca do Sertão

Dia que o fiel faz procissão

Evento que é tradicional

A chuva que de um modo geral

Traz água pro rebanho de caprino

Pra quem é verdadeiro nordestino

Hoje é um dia especial.

IV

Chuva é uma fonte de riqueza

Pro Sertão que é muito sofredor

Sofrendo com a seca e o calor

Espera presente da natureza

São José com toda sua nobreza

Integra essa fé no social

Chuva que é muito essencial

Quando vem ela tem o seu destino

Pra quem é verdadeiro nordestino

Hoje é um dia especial.



V

São José com a sua santidade

Todo o espaço já encontrou

Pois nele o devoto confiou

Nele está toda oportunidade

Fez votos pra viver na castidade

Sendo na sua vida o ideal

Ser Santo com uma vida normal

Caminho que foi estreito e fino

Pra quem verdadeiro nordestino

Hoje é um dia especial.

VI

No Sertão ninguém perde esperança

Antes que possa chegar esse dia

Sem a fé eu sei que nada seria

No Santo que nós temos confiança

Pra ele toda a fé que avança

Por que é uma fé fenomenal

Ela que tem por base principal

São José resolver esse pepino

Pra quem é verdadeiro nordestino

Hoje é um dia especial.

Brasília-DF, 19.03.2014.

Ilton Gurgel, poeta.

quarta-feira, 19 de março de 2014

MARCAS DE CARAÚBAS




I

Nossa querida cidade

Por Caraúbas chamada

É uma cidade doce

Bem querida e amada

Tem seus usos e costumes

Só nela é encontrada.

II

Uma marca registrada

Que tem na nossa cidade

Digo o primeiro exemplo

Essa cordialidade

Pessoas se cumprimentam

Na mesma intensidade.

III

Tem um clima de bondade

A prestação de favor

O menino faz mandado

Sem fazer nenhum rancor

Seja os pais ou conhecidos

Vai com o mesmo sensor.

IV

Pra quem é conversador

Chamam de desenrolado

Falador da vida alheia

Lá existe esse lado

O chamado fofoqueiro

Que também é integrado.

V

Outro significado

É quando toca o sino

Sinal quando morre gente

Este é nosso destino

Ou chamada para Missa

Tradição do nordestino.

VI

O sino com toque fino

Foi a mulher que morreu

Quando bate o toque grosso

O homem que faleceu

Código que Caraúbas

Todo mundo conheceu.



VII

E se um cara morreu

Na hora que for velar

Lá chama de fazer quarta

E depois acompanhar

Há meu Deus esta estrofe

Quero logo acabar.

VIII

Num caderno anotar

Quando se compra fiado

Dono da mercearia

O cliente é confiado

Não usa cartão de crédido

E nem cheque pré-datado.

IX

Tem gente pra dá recado

Uma prática antiga

Bem usada na cidade

E nunca causou fadiga

Mesmo com o celular

Que a região abriga.

X

É chamada de cantiga

Toda música cantada

Tanto uso e costume

Vai ser sempre conservada

São marcas que continuam

Mesmo atualizada.

XI

Era informatizada

Na cidade evoluiu

Hoje a comunicação

A atenção atraiu

Mas a mesma tradição

Ela sempre existiu.

XII

O que a gente não viu

Que aqui não relatei

Eu peço até desculpa

Pois fato que não lembrei

Apenas algumas marcas

Que na cabeça guardei.

Brasília-DF, 19.03.2014.

Ilton Gurgel, poeta.



terça-feira, 18 de março de 2014

TECNOLOGIA AVANÇADA.




I

Hoje a tecnologia

Está muito abancada

Cada dia que se passa

Fica aperfeiçoada

Com avanço e estudo

Fia bem modernizada.

II

E sempre bem variada

Pra nosso entendimento

Tudo muito equipado

E sempre um lançamento

Para o consumidor

Ter o seu consentimento.

III

O aperfeiçoamento

Ele muito facilita

Nossa vida rotineira

Que a pessoa agita

Deixa o cotidiano

Cada dia mais aflita.

IV

A pessoa co-agita

Para a modernidade

Com o progresso que vem

Com a atualidade

Somente na informática

Supera necessidade.

V

Hoje a facilidade

Muito bem evoluiu

A substituição

Tanta gente aderiu

Deixa o velho sem uso

Pra hoje já não serviu.

VI

Como tanta gente viu

Foi essa transformação

Devido a modernidade

A grande evolução

Tecnologia traz

Tudo com mais perfeição.



VII

Tem um exemplo padrão

Telefone celular

Antigamente servia

Somente para falar

Hoje o celular faz tudo

Por tão se modernizar.

VIII

Ele serve pra jogar

Pra tirar fotografia

Faz uma boa filmagem

Com a tecnologia

Mil e uma utilidades

É de grande serventia.

IX

Todo mundo aprecia

Também TV digital

Mostrada em HD

Melhora o visual

Uma boa qualidade

Não importa o canal.

X

Da parte industrial

Nem precisa comentário

Além de ter concorrência

Fazem bem o necessário

Para o consumidor

Que vira um usuário.

XI

Por parte do empresário

A tendência é crescer

Por isso o lançamento

Todo dia vem trazer

Um produto de primeira

Para melhor atender.

XII

Temos muito a aprender

E também a ensinar

Com a tecnologia

Que fica a avançar

Com tanta modernidade

Sempre vai continuar.

Brasília-DF, 18.03.2014.

Ilton Gurgel, poeta.









segunda-feira, 17 de março de 2014

É PARA A LIBERDADE, QUE CRISTO NOS LIBERTOU.




I

Na nossa teologia

Que em Gálatas mostrado

E este ano usado

Tema na filosofia

Numa metodologia

A Igreja adotou

Como lema confirmou

Pra nossa fraternidade

É para a liberdade

Que Cristo nos libertou.

II

A campanha todo ano

É feita com movo tema

Este ano tem o lema

Sobre tráfico humano

Que não haja esse engano

Pois Cristo recomendou

Como a gente observou

Vivamos na igualdade

É para a liberdade

Que Cristo nos libertou.

III

Cristo morreu pra salvar

E sofreu sem merecer

Para agente entender

Ao outro respeitar

Pra gente se libertar

Jesus já aconselhou

Pois o próprio se doou

Por toda humanidade

É para a liberdade

Que Cristo nos libertou.

IV

apesar da ambição

E também do egoísmo

Que nos deixa num abismo

Mas Cristo dá proteção

Deus nos dá todo perdão

Por isso que enviou

O seu filho que passou

A mais dura crueldade

É para a liberdade

Que Cristo nos libertou.

V

Cristão fazer penitência

Neste tempo quaresmal

É o nosso ideal

Pra nossa sobrevivência

Não ter inconveniência

Com tempo que chegou

Por isso que adotou

Um tema de lealdade

É para a liberdade

Que Cristo nos libertou.

VI

Liberdade é um direito

Que toda pessoa tem

Desde que faça o bem

Tenha ao outro o respeito

Jesus que é tão perfeito

A gente ele ensinou

Foi o próprio quem mostrou

A nossa fragilidade

É para a liberdade

Que Cristo nos ensinou.

Brasília-DF, 17.03.2014.

Ilton Gurgel, poeta.

















VÃO QUERER ACABAR COM O JUMENTO,UM FATO QUE É MUITO REVOLTANTE




I

Quando eu assisti a reportagem

Que falou duma eliminação

De tanto animal que lá no Sertão

Já teve e terá boa imagem

Teve quem tivesse essa coragem

Com todo o seu jeito arrogante

Promotor duma carreira brilhante

Quer fazer agora um linchamento

Vão quererá acabar com o jumento

Um fato que é muito revoltante.

II

Jumento é um animal sagrado

Pra Jesus esse serviu de transporte

Animal que dá todo o suporte

Em todo serviço que for pesado

Parece que será exterminado

Idéia que não é bem elegante

Animal no Nordeste é constante

Agora vive o triste momento

Vão querer acabar com o jumento

Um fato que é muito revoltante.

III

Desculpe esse nobre Promotor

Que teve essa idéia absurda

Acabar com quem ao homem ajuda

Sendo um animal trabalhador

Jumento forte e batalhador

Trabalha e é significante

Por isso seu viver é importante

Pra matar não existe argumento

Vão querer acabar com o jumento

Um fato que é muito revoltante.

IV

Promotor que condena marginal

Protege a nossa sociedade

Fazendo agora essa maldade

Em mandar matar esse animal

Um bicho que é irracional

Deixa um quadro bem preocupante

Morrendo jumento todo instante

Causando um enorme ferimento

Vão querer acabar com o jumento

Um fato que é muito revoltante.



V

Jumento não ofende a ninguém

Esse sim pelo homem é ofendido

Animal que vive descontraído

Trabalha só para fazer o bem

Serviço pesado que faz também

Sempre faz trabalho itinerante

Desculpe, mas é um ignorante...

Fazer um decreto sem fundamento

Vão querer acabar com o jumento

Um fato que é muito revoltante.

VI

Cadê a proteção dos animais?

Digo que acabou todo respeito

Pra vier o jegue não ter direito

Tirando dos seus meios naturais

Ele no rincho diz todas vogais

Atração que é muito interessante

Agora vai ficar preocupante

Causando enorme constrangimento

Vão querer acabar com o jumento

Um fato que é muito revoltante.

Brasília-DF, 16.03.2014.

Ilton Gurgel, poeta.











sábado, 15 de março de 2014

ANTONIO CARLOS FAZ ANIVERSÁRIO,ESCOLA DE ENORME TRADIÇÃO.




I

A nossa Caraúbas comemora

Sendo um motivo de alegria

Escola hoje aniversaria

Em verso homenageio agora

Cento e cinco anos que embora

Passado com nossa evolução

Exemplo para a educação

Sendo um excelente educandário

Antonio Carlos faz aniversário

Escola de enorme tradição.

II

Chamada antes Grupo Escolar

Hoje é Escola Estadual

Fazendo o seu diferencial

Por que é mestra em nos ensinar

Tendo um preparo pra educar

Professor que exerce a profissão

Trabalha com toda dedicação

Igual o quadro de funcionário

Antonio Carlos faz aniversário

Escola de enorme tradição.

III

A nossa cidade a recebeu

Sabemos foi no século passado

Por Grupo que um dia foi chamado

Escola que transformação viveu

São mais de cem anos que acolheu

Alunos de toda a região

Exemplo com um modelo padrão

Já passou um pouco do centenário

Antonio Carlos faz aniversário

Escola de enorme tradição.

IV

Ela há anos foi inaugurada

Marcando toda a nossa história

Sendo um motivo de tanta glória

E sempre foi bem administrada

Tantas das gerações nela passada

Ela com a mesma disposição

De poder educar a geração

Que nela estuda no seu horário

Antonio Carlos faz aniversário

Escola de enorme tradição.



V

Hoje com o seu novo visual

Renova sua bela aparência

Tradição e tanta experiência

Cuidando de intelectual

Alto é o seu nível cultural

Parabéns para sua direção

Trabalha com tanta dedicação

Seguindo todo seu itinerário

Antonio Carlos faz aniversário

Escola de enorme tradição.

VI

Além de ter o seu nome honrado

Devido a enorme competência

Sabemos que na sua existência

Teve objetivo alcançado

Com o seu quadro informatizado

Faz parte desta globalização

Seguindo na margem da produção

Fazendo seu trabalho secundário

Antonio Carlos faz aniversário

Escola de enorme tradição.

Brasília-DF, 15.03.2014.

Ilton Gurgel, poeta. (ex-aluno da Escola.)









sexta-feira, 14 de março de 2014

DIA DA POESIA – 14 DE MARÇO.




I

Dia quatorze de Março

É um excelente dia

Dia que nossa cultura

Com orgulho anuncia

Esta data reservada

Ao dia da poesia.

II

O poeta que envia

Com total aprovação

De quem gosta de poema

Feito com inspiração

Dum saber dado por Deus

Feito com dedicação.

III

Poema é a razão

De um poeta viver

O seu fruto natural

Que o próprio vem colher

Pra poder alimentar

A fonte de um saber.

IV

E também corresponder

Por que é atribuído

Ao poeta fazer rima

Fato de total sentido

Isso que a vida pede

O que é compreendido.

V

Serviço descontraído

Que alegra nossa vida

Uma arte milenar

Nunca será esquecida

Vem sempre se renovando

Numa obra construída.

VI

Ao saber é exigida

Uma vida renovada

Nossa tecnologia

Que é aperfeiçoada

Se não tem inspiração

A rima fica parada.



VII

Poesia é integrada

Pela nova geração

Que renova os poemas

Com a preocupação

De conservar uma arte

Que é uma tradição.

VIII

É uma dedicação

Totalmente integral

A poesia é bonita

E é tão original

Oficina do saber

No nosso memorial.

IX

Um intelectual

Que exporta alegria

Quando faz na deserção

Uma grande terapia

Retrata nossa cultura

Na sua fotografia.

X

O verso beneficia

Todo o nosso humor

Sempre vemos um sorriso

Pelo admirador

Que gosta da poesia

E a mesma dá valor.

XI

O poeta inspirador

Tem seu dia reservado

Neste quatorze de Março

Que é tão considerado

Por que ama um poema

Ao mesmo é dedicado.

XII

Um poema elogiado

Tem a sua aderência

Na vida de um poeta

É toda uma vivência

O poeta pra poesia

Sempre tem a influência.

Brasília-DF, 14.03.2014.

Ilton Gurgel, poeta.



PASSEI A BORRACHA NO MEU PASSADO,PRA MINHA VIDA EU SEGUIR EM FRENTE.




I

Já passei por tudo na minha vida

Ou melhor, por quase tudo passei...

Pensando até onde recordei

Tudo que na vida já foi vencida

Presente é o ponto de partida

Para que leve uma vida contente

Agora eu vivo o meu presente

Que passou não precisa ser lembrado

Passei a borracha no meu passado

Pra minha vida eu seguir em frente.

II

Quem vive do passado é museu

Ou então um professor de História

Que vive procurando na memória

Na vida tudo que aconteceu

Registrar tudo que permaneceu

E que é pra esse bem permanente

Fato que deve ser bem atraente

Por isso é um quadro destacado

Passei a borracha no meu passado

Pra minha vida eu seguir em frente.

III

Na minha vida eu quero saber

Somente do que eu já planejei

Não olhar aquilo que já passei

Planejar tudo que quero fazer

A gente deve sempre entender

Passado que não volta simplesmente

Por isso a pessoa consciente

Manda o que passou ser descartado

Passei a borracha no meu passado

Pra minha vida eu seguir em frente.

IV

Sempre quem faz uma recordação

É por que também tem o seu motivo

Um fato que é muito expressivo

Na vida de qualquer um cidadão

O mundo com toda evolução

Sabe que isso não é diferente

Por que foi e será bem permanente

Recordar senso fica acomodado

Passei a borracha no meu passado

Pra minha vida eu seguir em frente.



V

Temos que viver atualidade

Não olhar o que já ficou pra traz

Passado presente não é capaz

De trazer com sua intensidade

Passado é uma imensidade

De fatos relembrados de repente

Parece na vida ser influente

Quem lembra sei que não fica calado

Passei a borracha no meu passado

Pra minha vida eu seguir em frente.

VI

Fatos que a gente não gostaria

Que esse fosse então repetir

De o erro a pessoa assumir

E não mais dele se repetiria

Apagar é a nossa teoria

Que deve praticar bem consciente

Para ter uma vida coerente

Que passou precisa ser apagado

Passei a borracha no meu passado

Pra minha vida eu seguir em frente.

Brasília-DF, 14.03.2014.

Ilton Gurgel, poeta.







quinta-feira, 13 de março de 2014

EU NÃO SOU CONTRA A COPA




I

Eu escrevo meu poema

Entre fatos e versões

Tem gente que não entende

E provoca reações

É por isso que divide

Tantas das opiniões.

II

Pra evitar confusões

Deixo esclarecimento

Eu não sou contra a copa

Sou contra o andamento

Que tiram tanto proveito

Deste enorme evento.

III

Um fato que só lamento

É esse de explorar

Sei que todo brasileiro

Pode o erro enxergar

Por que todo mundo é

Testemunha ocular.

IV

Não tem como escapar

Da triste realidade

O Brasil recebe ordens

Por quem é autoridade

Nem pareces ser potente

Um País de liberdade.

V

A copa que na verdade

Benefício vai trazer

Para a rede hoteleira

Que fatura pra valer

E as empresas aéreas

Que vão se engrandecer.

VI

Também vai enriquecer

Classe empresarial

Super fatura os preços

Que se torna crucial

Verdadeiro paraíso

De um País tropical.



VII

No setor policial

Vai tem muita ocorrência

Disso todo mundo sabe

Também da deficiência

Que tem nossa segurança

Numa grande decadência.

VIII

A própria experiência

De quem vai participar

Para ser anfitrião

Para se realizar

Os problemas evidentes

Não tem como evitar.

IX

Nada de se comparar

Com quem já realizou

No passado uma copa

Nosso País superou

Com nossa capacidade

Isso a gente provou.

X

Só que se acomodou

Com tanta exploração

O povo aceita tudo

Sem fazer reclamação

Querem mesmo é torcer

Sem ter preocupação.

XI

Pro País anfitrião

Faltou mais planejamento

É nossa realidade

Pra viver grande momento

Pras cidades que são sedes

Faltam mais saneamento.

XII

Não sou contra o evento

Que deve acontecer

A copa é importante

E todos vamos torcer

Não tem como os problemas

A pessoa esconder.

Brasília-DF, 13.03.2014.

Ilton Gurgel, poeta.

quarta-feira, 12 de março de 2014

REALIDADE DA COPA




I

Quando se trata de copa

Pro Brasil não falta nada

Ao contrário do que vemos

Tudo é organizada

Têm obras feita as pressas

Até super faturada.

II

O que vai ser esperada

Para a nossa Nação

Vai ter roubos e assaltos

Aumento da inflação

Muitas greves e protestos

Também prostituição.

III

Hoje vemos construção

Pela FIFA exigida

Que quando passar a copa

Vai virar obra perdida

É jogar dinheiro fora

Depois não será servida.

IV

A repercussão sentida

Que vai nos prejudicar

Quando for dia de jogo

Nada vai funcionar

Sabemos que só a FIFA

Vai se beneficiar.

V

Órgão que vai tabelar

O preço do alimento

Da bebida e de serviços

Pois tudo vai ter aumento

Fora da realidade

Num super faturamento.

VI

Não existe um argumento

Para ter uma seqüência

O Brasil só cumpre ordem

E bastante exigência

A TV manipulando

Distorcendo evidência.



VII

Tem tanta incoerência

Pelo patrocinador

Pra ganhar dinheiro fácil

Pois é especulador

Em cima do brasileiro

Chamado de torcedor.

VIII

Com um enorme valor

Fora da realidade

A exploração começa

Com ela vem a maldade

Precisa o brasileiro

Ter outra mentalidade.

IX

Esta copa é na verdade

Pura especulação

Gente que tira proveito

De uma situação

Ferrando o nosso povo

Também a nossa Nação.

X

E sobre a seleção

O que vai acontecer

Jogador com mordomia

Pois se vai corresponder

Isso a gente não sabe

Tudo pode ocorrer.

XI

Sei que vai acontecer

Assalto à mão armada

E o seqüestro relâmpago

Por bandido da pesada

Covardia escondida

Que nunca será mostrada.

XII

Uma Nação atrasada

É que deixa se levar

Ao comando de um órgão

Que só sabe explorar

Pois essa copa do mundo

Só vem nos prejudicar.

Brasília-DF, 12.03.2014.

Ilton Gurgel, poeta.

terça-feira, 11 de março de 2014

ATENDIMENTO À SAÚDE DOS POLÍTICOS




I

Eu fiquei bem abismado

Quando vi na reportagem

Um enorme absurdo

Achei uma sacanagem

Que fazem com nosso povo

Pois mostraram a imagem.

II

O político tem coragem

Na maior cara de pau

Pegar o nosso dinheiro

Administrado tão mau

Do imposto que pagamos

Em um fortíssimo grau.

III

Safado cara de pau

Muito bem orientado

Tira todo o proveito

Que lhe é assegurado

Pra atendimento médico

Sendo beneficiado.

IV

O político safado

É quem se beneficia

O imposto que pagamos

Pra ele tem serventia

Vai do clínico geral

Até odontologia.

V

É grande a mordomia

Tudo de hora marcada

O direito a saúde

Só a ele assegurada

Enquanto que nosso povo

Em fila desesperada.

VI

Situação tão errada

Em grande contradição

O imposto é pra o povo

Ter a utilização

Desviado pro políticos

E não para o cidadão.



VII

A nossa população

Sofre muito em hospital

Com a fila de espera

O povo passando mal

O político só mostra

A sua Nota Fiscal.

VIII

Falta de material

Higiene e limpeza

Faltando medicamento

Pois a única certeza

É que nosso sofrimento

Acontece com franqueza.

IX

É uma grande dureza

Quem chega de madrugada

Ou dorme em uma fila

Para ter assegurada

Um simples atendimento

Ou a consulta marcada.

X

Fica marginalizada

Quem paga imposto em dia

Paga e não tem direito

Nenhuma benfeitoria

Para a população

É feita a covardia.

XI

O povo não merecia

Tamanha humilhação

Só procura um hospital

Quem tem muita precisão

O político faz uso

E não dá explicação.

XII

É uma decepção

O quadro que acontece

O povo sem ter direito

O político engrandece

Fato inacreditável

Pois isso ninguém merece.

Brasília-DF, 11.03.2014.

Ilton Gurgel, poeta.

SAUDADE




I

A gente sente na vida

Devido fatalidade

Que atinge o sentimento

E nossa fragilidade

O que é muito normal

Com a sensibilidade.

II

Por exemplo, a saudade...

É um grande sentimento

Além de muita sensível

Ela é um instrumento

Que atinge o coração

E leva pro sofrimento.

III

Saudade é um momento

Que vem sempre pra ficar

Todo mundo é vitimado

Não tem como evitar

Ocorre na nossa vida

E podemos confirmar.

IV

Da causa eu vou falar

Com a significância

A saudade só ocorre

Por que temos a distância

A ausência de quem ama

Com toda a tolerância.

V

Acho uma ignorância

E até barbaridade

A pessoa que disser

Que nunca sentiu saudade

Quem dizer está vivendo

Fora da realidade.

VI

Uma sensibilidade

Que na vida a gente tem

Não tem como evitar

Quando a saudade vem

Pois a saudade machuca

Isso sabemos também.



VII

Sei que a saudade tem

Um sabor não agradável

Aperto no coração

Que fica insustentável

Chorar e desabafar

É o mais recomendável.

VIII

Não é nada admirável

Quando a saudade aperta

Pois dela ninguém escapa

Mesmo que seja esperta

Ela é sempre a porta

Que a gente deixa aberta.

IX

A saudade é correta

Faz parte da natureza

Sentimento agregado

Também com nossa tristeza

A saudade na ausência

Ela sim é a certeza.

X

Saudade não dá moleza

Com certeza acontece

Caso de falecimento

A pessoa entristece

Mais um ponto pra saudade

Que a mesma favorece.

XI

A pessoa não merece

Este acontecimento

Por que modifica a vida

Aumenta o sofrimento

É um fato inevitável

Mesmo estando atento.

XII

A saudade é um momento

Feito pra ser esquecido

Mas isso é impossível

Por ser bem compreendido

Sentimento que na vida

Também dá real sentido.

Brasília-DF, 10.03.2014.

Ilton Gurgel, poeta.

segunda-feira, 10 de março de 2014

JEJUM




I

Do que quero comentar

Quero sua atenção

É um esclarecimento

Ou simples explicação

Que ocorre em nossa vida

E de todo o cristão.

II

A nossa religião

Segue a sua doutrina

Conforme orientada

O bom senso predomina

Uma doutrina seguida

Que a Igreja ensina.

III

Não é uma disciplina

Para poder ser seguida

É uma realidade

Ocorre em nossa vida

Somente a nossa fé

Ela é atribuída.

IV

Sendo que é permitida

Este fato tão comum

Fato que para Igreja

Não é o número um

Faz parte da nossa fé

A gente fazer jejum.

V

Quando é feito o jejum

Não precisa comentar

A própria palavra diz

Fazer e não declarar

Por que Deus está oculto

E sabe recompensar.

VI

Quem não pode jejuar

Existe a procedência

Por motivo de saúde

Ou qualquer outra seqüência

Substitui o jejum

Por uma abstinência.



VII

A divina providência

Sabe entender muito bem

O jejum é permitido

Qualidades ele tem

Para toda a pessoa

Possa jejuar também.

VIII

O conteúdo que tem

Num jejum quando é feito

É a fé e consciência

Desde que seja perfeito

Não é uma recompensa

Nem aumenta o conceito.

IX

O jejum sendo direito

Ele dá todo sentido

A vida espiritual

Fato tão atribuído

Deve ser levado a sério

E não ser interrompido.

X

Ele não é proibido

Nem também é obrigado

Mas que fizer o jejum

Deve ser observado

Que por toda a Igreja

Esse é recomendado.

XI

Não isenta do pecado

E muito pelo contrário

Se esse não for cumprido

No seu integral horário

O pecado acontece

Conforme itinerário.

XII

Não é fato secundário

Devemos obedecer

Quem for fazer o jejum

Não deve se esquecer

Ao chegar no seu final

De a Deus agradecer.

Brasília-DF, 09.03.2014.

Ilton Gurgel, poeta.

A MULHR COM CHARME E ELEGÂNCIA,HOJE TEM O SEU DIA MERECIDO.




I

No mundo é festa e alegria

Que marca o dia oito de Março

A mulher conquistou o seu espaço

Razão que comemora o seu dia

Com toda sua metodologia

Vivendo num clima descontraído

O que pra ela já foi proibido

Já não tem tanta significância

A mulher com charme e elegância

Hoje tem o seu dia merecido.

II

Presente que veio da natureza

Digo que é um presente divino

Com todo o retoque feminino

Expondo toda a sua beleza

A mulher tem um toque de grandeza

Tem o seu desejo bem atingido

Fato que é muito compreendido

Beleza tem a significância

A mulher com charme e elegância

Hoje tem o seu dia merecido.

III

Conquistou muito bem a liberdade

De tantas conquistas em sua vida

Mulher que é amada e querida

Mostra que tem muita capacidade

Espaço dentro da sociedade

Teve seu direito adquirido

E não mais sem um ser bem agredido

O homem vive na ignorância

A mulher com charme e elegância

Hoje tem o seu dia merecido.

IV

Ela que exerce a profissão

Mostrando todo enorme talento

Muito bom não ver mais o sofrimento

Que antes sofria com agressão

Tem a lei que dá toda proteção

Uma lei que pra ela faz sentido

O homem pode ficar ofendido

Mas esse ainda tem arrogância

A mulher com charme e elegância

Hoje tem o seu dia merecido.

V

O dia deve ser comemorado

Pra mulher que todos seus valores

Seja com chocolate ou com flores

Pra ela neste dia dedicado

Eu também que me sinto muito honrado

Por que sou de uma o seu marido

Pra ela o desejo atingido

Para os dois não existe a distância

A mulher com charme e elegância

Hoje tem o seu dia merecido.

VI

Ela tem a beleza natural

Sempre tem algo extraordinário

Não tem mais o trabalho secundário

Mostra ser grande profissional

Eu sei que ela não é radical

Tendo o trabalho atribuído

A fazer tudo que é permitido

Suporta com a sua tolerância

A mulher com charme e elegância

Hoje tem o seu dia merecido.

Brasília-DF, 08.03.2014.

Ilton Gurgel, poeta.

sábado, 8 de março de 2014

IMPORTÂNCIA DUM POEMA




I

A gente sente na vida

Que todos temos dilema

Podendo ser superado

Conforme nosso esquema

Através de um sorriso

Dum engraçado poema.

II

Importância dum poema

Que chamamos poesia

Quando o poeta faz

No rosto a alegria

Pois ela para tristeza

É a boa terapia.

III

Eu sei que beneficia

Nossa vida rotineira

O nosso cotidiano

Ela é uma maneira

De poder descontrair

Através da brincadeira.

IV

É uma forma certeira

Pra gente se alegrar

Quando o poeta faz

Uma frase que rimar

A pessoa que escuta

Vem logo se agradar.

V

O verso faz levantar

Da pessoa o astral

Espanta qualquer tristeza

E cura de qualquer mal

Através de um sorriso

Nossa parece facial.

VI

O poema é natural

Na vida é importante

O poeta rimador

Fica muito radiante

Quando vê o seu trabalho

Ser muito gratificante.



VII

Poeta perseverante

Sempre faz a sua rima

No mesmo objetivo

De viver com esse clima

O verso metrificado

A pessoa se anima.

VIII

O povo gosta de rima

Escuta sem reclamar

Atenção é redobrada

Na hora de escutar

Espera ver o final

Pra ver como vai ficar.

IX

O poema popular

Feito pelo cantador

Que fica com a viola

Do poema é um doutor

Faz com que a alegria

Seja um caso encantador.

X

O verso tem seu valor

Sua forma conhecida

Mais usado é a sextilha

Uma rima preferida

Verso em sete e mais

Torna-se descontraída.

XI

O poema tem na vida

Fonte de inspiração

Pra fazer a poesia

Requer nossa atenção

Pois é o melhor troféu

De qualquer competição.

XII

Sendo essa a razão

De ser tão valorizado

Todo poema anima

Qualquer um mal-humorado

É a fonte do saber

E é bem solicitado.

Brasília-DF, 07.032014.

Ilton Gurgel, poeta.

sexta-feira, 7 de março de 2014

CONVERSÃO




I

Este assunto interessa

Para todo o cristão

Que procura o caminho

Para ter libertação

Caminhar enquanto há tempo

Para ter a salvação.

II

É sobre a conversão

Que comento neste dia

E da sua importância

Sua grande serventia

Digo que é um presente

Ou é uma cortesia.

III

A conversão inicia

Na vida novo momento

Ter a plena consciência

De um arrependimento

Com certeza a conversão

Acaba o sofrimento.

IV

Existe um fragmento

Da essência do pecado

Que fica no coração

Onde está localizado

O lado que nos envia

Pra fazer algo errado.

V

Mas fica aliviado

Todos que se converterem

O bom senso integral

As pessoas entenderem

Que fazer a conversão

Pra na fé todos crescerem.

VI

Que façam por merecerem

Esta brilhante conquista

Onde nossa salvação

A gente tem logo em vista

Só precisa converter

E seguir correta pista.



VII

Pra crê e ser otimista

Seguindo certo caminho

Convertendo em Jesus

Ninguém vai ficar sozinho

Assim como o exemplo

Feito por Santo Agostinho.

VIII

Com amor e com carinho

Também muita oração

A mãe de Santo Agostinho

Fez com muita oração

Foi por isso que o Santo

Fez a sua conversão.

IX

A nossa convicção

É o exemplo seguir

Seja qual for o caminho

Se errado desistir

Pra fazer a conversão

A gente deve agir.

X

Levantar quando cair

E sempre ficar de pé

Ser forte na confiança

Aumentar a nossa fé

Também nunca duvidar

Como duvidou Tomé.

XI

Digamos que é até

A questão de consciência

Aceitar de coração

Com toda benevolência

Conversão em nossa vida

Tem a boa evidência.

XI

Com bastante influência

Na vida espiritual

A graça em nossa vida

Conversão é o canal

Que liga a nossa alma

Ao Pai celestial.

Brasília-DF, 06.03.2014.

Ilton Gurgel, poeta.

QUARESMA




I

A quaresma já chegou

Templo de reflexão

São quarenta dias que

Tem uma preparação

Pro católico fiel

Cumprir sua obrigação.

II

Fazendo a confissão

Pra poder se preparar

Para a Semana Santa

Que em breve vai chegar

O cristão possa também

É se reconciliar.

III

A quaresma ao chegar

Logo após o carnaval

Na Quarta-Feira de cinzas

A data oficial

Para que possa ocorrer

Pontapé inicial.

IV

Este tempo quaresmal

Como assim é chamado

A gente possa viver

Um tempo bem respeitado

Numa santificação

No que é recomendado.

V

Agora é esperado

Todo arrependimento

Dos pecados cometidos

E que sem constrangimento

Nós possamos confessar

E ficar muito atento.

VI

Quaresma é um momento

Para a gente analisar

Tudo que a gente fez

Pra que possa agradar

O Nosso Senhor Jesus

Que morreu pra nos salvar.



VII

Pois não tem como ficar

Na mesma tranqüilidade

Quando a gente comete

A irregularidade

Que chamamos de pecado

Sentimos a piedade.

VIII

Nossa sensibilidade

Que a gente tem na mente

Já pensamos sós no bem

O que é conveniente

Pa esse bem cultivar

Plantaremos a semente.

IX

Também não ficar somente

Digamos acomodado

Fazer algo em que possa

Também ser abençoado

Tudo o que for correto

Pra Deus seja agradado.

X

O Senhor do nosso lado

A gente se fortalece

Pois o tempo da quaresma

A pessoa não esquece

De fazer a penitência

Isso sempre acontece.

XI

Pois Jesus Cristo merece

Todo o nosso respeito

A gente nesta quaresma

Possamos seguir direito

No caminho de Jesus

Caminho muito estreito.

XII

Sem pecado e perfeito

O Cristo Nosso Senhor

Que a gente possa ser

Dele também seguidor

Perdoar e dá perdão

E viver com mais amor.

Brasília-DF, 06.03.2014.

Ilton Gurgel, poeta.

CARNAVAL VERDADEIRO




I

O caminho mais correto

Para brincar carnaval

Ele está na nossa fé

Força espiritual

Um lugar abençoado

Que é um Santo local.

II

Verdadeiro carnaval

Chamado de Rebanhão

A presença de Jesus

Com grande animação

Tem louvor e alegria

Além de adoração.

III

Não existe confusão

Nem existe bebedeira

Existe neste local

A presença verdadeira

Do Nosso Senhor Jesus

Que vem da sua maneira.

IV

É uma forma certeira

Para o cristão brincar

Momento de tanta graça

Para a gente alcançar

Pois carnaval com Jesus

A gente pode louvar.

V

E também o adorar

No Santíssimo Sacramento

Exposto no Rebanhão

Sendo um lindo momento

O cristão o adorou

Com grande contentamento.

VI

A gente que é sedento

Da palavra do Senhor

Rebanhão trouxe pra gente

Momento encantador

Com as lindas pregações

Feitas com tanto amor.



VII

Momento de esplendor

Grande foi a alegria

Na presença de Jesus

Também da Virgem Maria

Foi muito emocionante

Teve muita euforia.

VIII

Carnaval com alegria

Este sim é verdadeiro

Tivemos no Rebanhão

A presença do cordeiro

Que foi muito adorado

Nosso Senhor por inteiro.

IX

Libertou prisioneiro

Que vivia no pecado

Cura e libertação

No local foi confirmado

Tanta cura aconteceu

Com o povo libertado.

X

Muito bem participado

Uma enorme presença

O Ginásio Nilson Nelson

Local que curou doença

Libertando o cristão

E livrando da sentença.

XI

A pessoa se convença

E chegue a conclusão

Que carnaval verdadeiro

Não tem outra opção

Pegue a Bíblia e o terço

E vá pra o Rebanhão.

XII

E a nossa devoção

Com a nossa santidade

Desse evento tão bom

Duma grande qualidade

Fortaleceu nossa fé

Espiritualidade.

Brasília-DF, 04.03.2014.

Ilton Gurgel, poeta.

quinta-feira, 6 de março de 2014

CARAÚBAS E SEU JEITO ORIGINAL




I

A pacata Caraúbas

É um presente divino

Cidade das tradições

Que vejo desde menino

Um solo abençoado

Deste Sertão nordestino.

II

O seu único destino

É o nosso coração

Cidade que nós amamos

Sem contra-indicação

Um ar puro e perfeito

Para a respiração.

III

Caraúbas no Sertão

É bastante destacada

Tem todos os requisitos

Duma cidade amada

Excelente qualidade

Na terra é encontrada.

IV

Cidade admirada

Por sua capacidade

De atrair visitantes

Com tanta simplicidade

Onde o seu morador

Tem a cordialidade.

V

Tem sua fragilidade

E seu lado positivo

Caraúbas sempre foi

Nosso grande incentivo

E dá todo o apoio

Um fato bem exclusivo.

VI

Com seu jeito expressivo

O seu próprio dialeto

Sotaque original

Seu povo caminha certo

O seu filho sempre tem

A cidade bem por perto.



VII

Também o jeito concreto

Dessa sua calmaria

Caraúbas amanhece

Pra viver um novo dia

Sem nenhuma novidade

Nada se alteraria.

VIII

Uma metodologia

Dessas do interior

Todo mundo se conhece

E até presta favor

Um fato que favorece

Todo o seu morador.

IX

O sol quente e o calor

É seu tempo natural

Olho D’água Park Hotel

Com sua água termal

É a nossa atração

A nível nacional.

X

Tem o jeito radical

Mesmo na evolução

Com seu uso e costume

Sua alimentação

Na cidade nunca muda

Parece ser tradição.

XI

Ela que na região

É bastante afamada

O medo da violência

Que é bem considerada

E a cordialidade

Que nela é encontrada.

XII

Com tanta cena passada

Já teve vários passados

Coisas que já não existem

Pelos mais velhos lembrados

Todos os seus ocorridos

São bastantes destacados.

Brasília-DF, 03.03.2014.

Ilton Gurgel, poeta.

quarta-feira, 5 de março de 2014

PARABÉNS PRA CARAÚBAS




I

O dia cinco de Março

É um dia especial

Para nossa Caraúbas

O dia é fraternal

Por que aniversaria

A nossa terra natal.

II

Dia sensacional

Não é dia imaginário

É uma realidade

Marcada no calendário

Onde a nossa cidade

Faz o seu aniversário

III

Segue seu itinerário

Onde tem todo suporte

Cidade de Caraúbas

Digamos que é de sorte

Na esquina do Brasil

Do Rio Grande do Norte.

IV

A cidade é muito forte

Em termos de qualidade

Caraúbas nossa terra

Nós amamos de verdade

Festeja com alegria

Toda sua liberdade.

V

Nossa querida cidade

Hoje aniversaria

Um motivo de orgulho

De bastante alegria

Pois a nossa Caraúbas

Depender não merecia.

VI

Cidade que teve um dia

Sua emancipação

Totalmente independente

Teve a libertação

Sendo este o motivo

Desta comemoração.



VII

A cidade é a razão

De todo nosso viver

O filho que ama tanto

Ela faz engrandecer

Por isso é que a Deus

Devemos agradecer.

VIII

Seu filho sabe entender

Que ela é limitada

Sendo do interior

Tem barreira enfrentada

No limite duma margem

Não fica prejudicada.

IX

Caraúbas é honrada

Seu nome é respeitado

E por São Sebastião

Tem o solo abençoado

Razão para o devoto

Ao lugar ser apegado.

X

Município muito honrado

Que tanto sensibiliza

Neste seu aniversário

A cidade realiza

Toda a felicidade

Que a pessoa precisa.

XI

Caraúbas enraíza

Todo nosso coração

Para a gente festejar

Com nossa animação

Duma data importante

E de grande tradição.

XII

Com a nossa emoção

E a nossa alegria

Neste seu aniversário

A pessoa repetia

Dando a ela parabéns

Paz, amor e alegria.

Brasília-DF, 05.03.2014.

Ilton Gurgel, poeta.





sábado, 1 de março de 2014

CARNAVAL, UMA FESTA CONDENADA.




I

No mundo hoje começa

Uma festa popular

Desculpe o folião

Mas aqui quero falar

Aquele participante

Eu sei que não vai gostar.

II

Sei que não vou agradar

No comentário real

Pois aquele que opina

Em brincar o carnaval

Deixa bem contaminado

Seu ser espiritual.

III

Causando um grande mal

Com tanta depravação

O carnaval para o mundo

Traz uma poluição

Que destrói o ser humano

Com enorme proporção.

IV

Causa contaminação

Não faz o menor sentido

O caráter da pessoa

Em cheio é atingido

E o nosso Jesus Cristo

Fica muito ofendido.

V

Sei que não é proibido

Mas é inconveniente

O pior em qualidade

Tanta cena indecente

A enorme bebedeira

Parece ser atraente.

VI

Lamento ver tanta gente

Seguir caminho errado

Fazendo o que não presta

Que não é recomendado

Carnaval é um asfalto

Do caminho do pecado.



VII

Tanto ato depravado

Agressão que acontece

Uso do preservativo

Nesta época só cresce

Enorme a indecência

Fato que ninguém merece.

VIII

Um tempo que aborrece

Quem não gosta desta festa

Se assim puder chamar

Por que carnaval não presta

Quem tem a boa moral

Todo carnaval contesta.

IX

Estou certo que detesta

Quem não gosta da folia

Por que o erro começa

Logo pela fantasia

Que é uma indecência

Chamada alegoria.

X

Tem cena de covardia

Que não é recomendada

Além do uso de drogas

Pela turma da pesada

Que rouba, mata e assalta...

E não tem medo de nada.

XI

Cresce muito na estrada

Índice de acidente

Causado devido o álcool

Deixa morto e doente

Também deixa paraplégico

Lamento profundamente.

XII

Temos que ser consciente

Para não participar

Desta festa horrorosa

Que só faz prejudicar

Toda a humanidade

Vindo se prejudicar.

Brasília-DF, 01.03.2014.

Ilton Gurgel, poeta.