GOLPE MILITAR QUE CAUSOU A DITADURA
I
Dia trinta e um de Março
Data que ficou marcada
No ano sessenta e quatro
Até hoje é lembrada
Pois a cruel ditadura
No Brasil foi implantada.
II
Já estava programada
Para ela acontecer
Militar tinha a força
Logo tomou o poder
Implantando suas normas
Para todo o mal fazer.
III
Sem poder se defender
A nossa população
Assistiu mais um cruel
Em termos de agressão
O ódio predominava
A administração.
IV
E sem dá explicação
Era grande a crueldade
O regime militar
Com toda autoridade
Agredia e humilhava
Era a totalidade.
V
O povo sem liberdade
Já não tinha alegria
Vendo cenas absurdas
Com atos de covardia
No poder já planejado
Por fim na democracia.
VI
Tudo que acontecia
Pela censura passava
Pois os cantores da época
Quando um disco gravava
Ia antes pra censura
Para ver se aprovava.
VII
Muita gente apanhava
Era grande o horror
Militar com cassetete
No comando um ditador
Que tudo considerava
Atentado ao pudor.
VIII
Só existia rancor
Por quem administrava
Tinha um partido político
Que quem não acompanhava
Sofria perseguição
O militar torturava.
IX
Presidente odiava
O intelectual
Eleição era indireta
E causava grande mal
Escolhendo o Presidente
No colégio eleitoral.
X
A lavagem celebral
Era feita em comunista
Quando preso e torturado
Era qualquer um artista
Pois era tanta da gente
Dava de perder de vista.
XI
Só que o povo conquista
Demorou mas foi marcada
No ano oitenta e nove
Foi o fim da temporada
Ditadura militar
Que em fim foi derrotada.
XII
Hoje é água passada
Nós temos tranqüilidade
Essa amarga lembrança
Foi nossa realidade
Completou cinqüenta anos
Dessa grande crueldade.
Brasília-DF, 29.03.2014.
Ilton Gurgel, poeta.
I
Dia trinta e um de Março
Data que ficou marcada
No ano sessenta e quatro
Até hoje é lembrada
Pois a cruel ditadura
No Brasil foi implantada.
II
Já estava programada
Para ela acontecer
Militar tinha a força
Logo tomou o poder
Implantando suas normas
Para todo o mal fazer.
III
Sem poder se defender
A nossa população
Assistiu mais um cruel
Em termos de agressão
O ódio predominava
A administração.
IV
E sem dá explicação
Era grande a crueldade
O regime militar
Com toda autoridade
Agredia e humilhava
Era a totalidade.
V
O povo sem liberdade
Já não tinha alegria
Vendo cenas absurdas
Com atos de covardia
No poder já planejado
Por fim na democracia.
VI
Tudo que acontecia
Pela censura passava
Pois os cantores da época
Quando um disco gravava
Ia antes pra censura
Para ver se aprovava.
VII
Muita gente apanhava
Era grande o horror
Militar com cassetete
No comando um ditador
Que tudo considerava
Atentado ao pudor.
VIII
Só existia rancor
Por quem administrava
Tinha um partido político
Que quem não acompanhava
Sofria perseguição
O militar torturava.
IX
Presidente odiava
O intelectual
Eleição era indireta
E causava grande mal
Escolhendo o Presidente
No colégio eleitoral.
X
A lavagem celebral
Era feita em comunista
Quando preso e torturado
Era qualquer um artista
Pois era tanta da gente
Dava de perder de vista.
XI
Só que o povo conquista
Demorou mas foi marcada
No ano oitenta e nove
Foi o fim da temporada
Ditadura militar
Que em fim foi derrotada.
XII
Hoje é água passada
Nós temos tranqüilidade
Essa amarga lembrança
Foi nossa realidade
Completou cinqüenta anos
Dessa grande crueldade.
Brasília-DF, 29.03.2014.
Ilton Gurgel, poeta.
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