EU NÃO SOU CONTRA A COPA
I
Eu escrevo meu poema
Entre fatos e versões
Tem gente que não entende
E provoca reações
É por isso que divide
Tantas das opiniões.
II
Pra evitar confusões
Deixo esclarecimento
Eu não sou contra a copa
Sou contra o andamento
Que tiram tanto proveito
Deste enorme evento.
III
Um fato que só lamento
É esse de explorar
Sei que todo brasileiro
Pode o erro enxergar
Por que todo mundo é
Testemunha ocular.
IV
Não tem como escapar
Da triste realidade
O Brasil recebe ordens
Por quem é autoridade
Nem pareces ser potente
Um País de liberdade.
V
A copa que na verdade
Benefício vai trazer
Para a rede hoteleira
Que fatura pra valer
E as empresas aéreas
Que vão se engrandecer.
VI
Também vai enriquecer
Classe empresarial
Super fatura os preços
Que se torna crucial
Verdadeiro paraíso
De um País tropical.
VII
No setor policial
Vai tem muita ocorrência
Disso todo mundo sabe
Também da deficiência
Que tem nossa segurança
Numa grande decadência.
VIII
A própria experiência
De quem vai participar
Para ser anfitrião
Para se realizar
Os problemas evidentes
Não tem como evitar.
IX
Nada de se comparar
Com quem já realizou
No passado uma copa
Nosso País superou
Com nossa capacidade
Isso a gente provou.
X
Só que se acomodou
Com tanta exploração
O povo aceita tudo
Sem fazer reclamação
Querem mesmo é torcer
Sem ter preocupação.
XI
Pro País anfitrião
Faltou mais planejamento
É nossa realidade
Pra viver grande momento
Pras cidades que são sedes
Faltam mais saneamento.
XII
Não sou contra o evento
Que deve acontecer
A copa é importante
E todos vamos torcer
Não tem como os problemas
A pessoa esconder.
Brasília-DF, 13.03.2014.
Ilton Gurgel, poeta.
I
Eu escrevo meu poema
Entre fatos e versões
Tem gente que não entende
E provoca reações
É por isso que divide
Tantas das opiniões.
II
Pra evitar confusões
Deixo esclarecimento
Eu não sou contra a copa
Sou contra o andamento
Que tiram tanto proveito
Deste enorme evento.
III
Um fato que só lamento
É esse de explorar
Sei que todo brasileiro
Pode o erro enxergar
Por que todo mundo é
Testemunha ocular.
IV
Não tem como escapar
Da triste realidade
O Brasil recebe ordens
Por quem é autoridade
Nem pareces ser potente
Um País de liberdade.
V
A copa que na verdade
Benefício vai trazer
Para a rede hoteleira
Que fatura pra valer
E as empresas aéreas
Que vão se engrandecer.
VI
Também vai enriquecer
Classe empresarial
Super fatura os preços
Que se torna crucial
Verdadeiro paraíso
De um País tropical.
VII
No setor policial
Vai tem muita ocorrência
Disso todo mundo sabe
Também da deficiência
Que tem nossa segurança
Numa grande decadência.
VIII
A própria experiência
De quem vai participar
Para ser anfitrião
Para se realizar
Os problemas evidentes
Não tem como evitar.
IX
Nada de se comparar
Com quem já realizou
No passado uma copa
Nosso País superou
Com nossa capacidade
Isso a gente provou.
X
Só que se acomodou
Com tanta exploração
O povo aceita tudo
Sem fazer reclamação
Querem mesmo é torcer
Sem ter preocupação.
XI
Pro País anfitrião
Faltou mais planejamento
É nossa realidade
Pra viver grande momento
Pras cidades que são sedes
Faltam mais saneamento.
XII
Não sou contra o evento
Que deve acontecer
A copa é importante
E todos vamos torcer
Não tem como os problemas
A pessoa esconder.
Brasília-DF, 13.03.2014.
Ilton Gurgel, poeta.
Nenhum comentário:
Postar um comentário