sexta-feira, 29 de junho de 2018


NA VIDA O POVO É DIFERENTE, EM BAIXO DA TERRA É TUDO IGUAL.
                          I
Para que orgulho e ambição
Se a vida aqui é uma passagem
Ninguém vai levar nada na bagagem
Por que não cabe dentro do caixão
Pra isso buscamos a salvação
Em todo nosso tempo integral
Sabemos todo mundo é mortal
Por isso Deus comigo está presente
Na vida o povo é diferente
Em baixo da terra é tudo igual.
                     II
O mundo hoje está revirado
O povo faz o que Deus não permite
Pessoa erra e não admite
Gente do mesmo sexo é casado
Na Bíblia nunca foi recomendado
O crente faz o diferencial
Preparar para o Pai celestial
A alma que segue de todo crente
Na vida o povo é diferente
Em baixo da terra é tudo igual.
                    III
Tem gente que só pensa em riqueza
E vive de fazer exploração
Sem seguir nenhuma religião
Acha que vive da sua nobreza
A alma desse não tem a certeza
De que Deus é ponto fundamental
E que a sua vida social
Pode sim acabar tão de repente
Na vida o povo é diferente
Em baixo da terra é tudo igual.
                   IV
Nas margens da nossa sociedade
Existe tanto morador de rua
Drogados que na região atua
Humanos com a mesma igualdade
Presos na cadeia sem liberdade
Doentes em leito de hospital
Salvação é o foco principal
Nós temos tanta alma dependente
Na vida o povo é diferente
Em baixo da terra é tudo igual.
                    V
Pois levar a palavra do Senhor
É o que todos devemos fazer
Para quem não é crente entender
Que Jesus é o nosso salvador
Cristo que por nós sentiu tanta dor
Ele sim pra nós é especial
Humilde ele não quis ser o tal
Para o Céu ele seguiu simplesmente
Na vida o povo é diferente
Em baixo da terra é tudo igual.
                    VI
Lembrem que nosso corpo apodrece
Pois nada adianta ter beleza
Ser rico ou viver numa pobreza
Tudo na nossa vida acontece
Depois que o corpo na terra desce
Acaba todo cerimonial
Transforma tudo em pó natural
Em pó o corpo vira novamente
Na vida o povo é diferente
Em baixo da terra é tudo igual.
            Mossoró-RN, 29.06.2018.
                  Ilton Gurgel, poeta.











A FESTA POR NOME “QUEBRAR DA BARRA”, ESTÁ SENDO UMA GRANDE ATRAÇÃO.
                        I
Caraúbas cidade sertaneja
Que fica no Oeste Potiguar
Tem Junho um mês pra comemorar
São João com quadrilha que alveja
Festa que caraubense deseja
Ela tem enorme aceitação
Tem forró pé de serra e baião
E antes do sol começa a farra
A festa por nome quebrar da barra
Está sendo uma grande atração.
                     II
Começou em dois mil e dezessete
Lançada pra fazer experiência
Grande foi toda sua evidência
Ideia que a pessoa não vete
O quebrar da barra que nos compete
Estamos na segunda edição
Seguindo na mesma dedicação
Da festa a gente nunca desgarra
A festa por nome quebrar da barra
Está sendo uma grande atração.
                     III
A festa já é tradicional
No nosso calendário incluída
Pois teve o seu ponto de partida
De uma forma sensacional
Festa que a nível regional
Ela é a maior da região
Grande é toda participação
E esta alegria a gente agarra
A festa por nome quebrar da barra
Está sendo uma grande atração.
                    IV
Este mês Caraúbas se transforma
Inteira em um grande arraial
Festa que tem por base principal
O quebrar da barra com sua forma
A gente chega e não se conforma
Em ficar sem ter participação
Entrando em um clima de São João
Nada da alegria nos esbarra
A festa por nome quebrar da barra
Está sendo uma grande atração.
                      V
Grupos de quadrinhas se apresentam
Comida típica regional
Um café da manhã tão fraternal
Tantas das atrações não atormentam
Alegres as pessoas argumentam
De que a festa já é tradição
Por que tem tanta apresentação
Assistir todo mundo se amarra
A festa por nome quebrar da barra
Está sendo uma grande atração.
                     VI
Obrigado a nossa Prefeitura
Que esse evento realizou
E que na nossa memória ficou
Festa pra todos teve abertura
Cenário com a grande estrutura
Causando a enorme emoção
Caraúbas e o nosso Sertão
Acordou com o toque da fanfarra
A festa por nome quebrar da barra
Está sendo uma grande atração.
             Mossoró-RN, 24.06.2018.
                   Ilton Gurgel, poeta.




ARRAIÁ DO BASTIÃO
               I
Nossa velha Caraúbas
A nossa doce cidade
Destaca o mês de Junho
Com tanta festividade
Todo dia uma atração
Na nossa comunidade.
                II
Tanta criatividade
Cada dia uma escola
Do Estado ou Município
Pela rua ela decola
Com passeios de carroças
E forró que só consola.
               III
Hoje de uma escola
Falo com dedicação
Que nos festejos juninos
Teve participação
 Ela que em Caraúbas
Tem enorme tradição.
                IV
Arraiá do Bastião
Foi o nome escolhido
Pra esse lindo evento
Todo ano acontecido
A Sebastião Gurgel
Com o seu dever cumprido.
                V
Pois de pé foi aplaudido
A sua alegoria
Todos os participantes
Estampram alegria
De poder participar
Da festa que contagia.
               VI
A festa que erradia
Desde o funcionário
Alunos e ex-alunos
Seguem o itinerário
E também os convidados
Desse nobre educandário.
                 VII
Fato extraordinário
O maior acontecido
Nesta época de Junho
Grande público recebido
Foi na Casa da Cultura
O evento concluído.
                VIII
Este ano atribuído
Merecida homenagem
Por ser um ano de copa
Carroças com personagem
Cada uma um País
Mostrava sua imagem.
                IX
E com a mesma bagagem
De uma festa matuta
Quadrinha, comida típica
E toda sua permuta
Foi a que fez mais sucesso
Isso a gente escuta.
                 X
Mostrando a mesma luta
Por todos reconhecida
Dos seus organizadores
A eles atribuída
Toda organização
De uma festa vivida.
               XI
Sei que será repetida
Também no ano que vem
Tendo mais participantes
Pois não vai faltar ninguém
Com as lindas atrações
Qualidades ela tem.
               XII
A homenagem de bem
Escrevi de coração
Pra Sebastião Gurgel
Nos festejos do São João
Evento tão valioso
Arraiá do Bastião.
             Mossoró-RN, 29.06.2018.
                   Ilton Gurgel, poeta.






segunda-feira, 25 de junho de 2018


CASA DE TAIPA, SÍMBOLO DO NOSSO SERTÃO
                I
Hoje quero comentar
Com minha inspiração
Falar da casa de taipa
Símbolo deste Sertão
Totalmente artesanal
É a sua construção.
              II
Tendo sua formação
De um barro amassado
Que o feitor preparava
O barro muito molhado
Para a casa de taipa
Ele era preparado.
               III
E também pra ser formado
A parede levantar
Usa vara de faxina
Com palha pra amarrar
Forquilha de aroeira
Pra parede sustentar.
               IV
Assim podendo formar
A parede bem segura
Um trabalho bem pesado
E com pouca espessura
Forma a sua parede
Muito tempo ela dura.
                V
Na cor vermelha escura
A parede rebocada
Sendo com o próprio barro
Matéria prima usada
O cimento ou a cal
Não era utilizada.
              VI
A parede levantada
Próximo passo cobrir
Telha de alvenaria
Ou pra substituir
Usa palha de coqueiro
Pro calor diminuir.
               VII
Para a casa concluir
O chão de barro batido
Grande é a segurança
Por isso que faz sentido
Na frente uma latada
Com o chão muito varrido.
                  VIII
O mesmo padrão seguido
Simples e bem dividida
Quarto, sala e cozinha...
A casa tem sua vida
E sempre muito pequena
Moradia tão querida.
                IX
Para fazer a comida
Sempre um fogão a lenha
Calçada para apoio
Que toda cozinha tenha
Acham que casa assim
Foi feita em uma brenha.
                X
Pois qualquer pessoa velha
Para a mesma conhecer
Quem ainda não conhece
O que faz por merecer
Simples e bem arrumada
Sempre vai permanecer.
                 XI
Casa assim dá um prazer
Mesmo na modernidade
Com sua característica
E tanta simplicidade
Pois numa casa assim
Mora a felicidade.
               XII
E com exclusividade
Aqui hoje eu falei
Sobre a casa de taipa
E dela o que eu sei
Simboliza o Sertão
Lugar que sempre amei.
          Mossoró-RN, 23.06.2018.
                 Ilton Gurgel, poeta.










sexta-feira, 22 de junho de 2018


USOS E COSTUMES DO SERTÃO.
                I
A gente observando
Os costumes do Sertão
E também os nossos usos
Todo mundo tem razão
De seguir nossa vontade
Conforme a tradição.
                 II
Cozinhar em um fogão
Soprado com um abano
Lenha é o combustível
Cortada durante o ano
A lavareda crescer
Que é todo nosso plano.
                III
Tem a pegada de pano
Pra na panela pegar
A panela é de barro
Boa para cozinhar
Tampa é prato de ágata
Para a panela tampar.
               IV
E também pra completar
Para a comida mexer
É uma colher de pau
Misturar quando cozer
É feita de aroeira
Tem na feira pra vender.
                  V
E a água de beber
Fica num pote de barro
Fria e deliciosa
Na água em me amarro
Em copo de alumínio
Que com a mão eu agarro.
                 VI
Do cachimbo sai um sarro
Que causa grande odor
Pois a catinga do fumo
Causa um grande horror
É um ponto negativo
Para quem é fumador.
               VII
Porém o trabalhador
Faz o uso da enxada
Com o facão na cintura
A peixeira é usada
Também foice e machado
Para a mata ser cortada.
                VIII
Pra noite ser clareada
É farol ou lamparina
Nelas usam querosene
Produto que contamina
Mas hoje a energia
É quem mais nos ilumina.
                  IX
Sertão da mesma rotina
Quando faz uma visita
Na casa de um vizinho
Veste uma roupa bonita
Chama "passar um pedaço"
Na casa que se cogita.
                 X
A mãe que fica aflita
Quando o filho adoece
Chama logo a benzedeira
Até hoje acontece
Éa crença e a fé
que muita gente conhece.
                 XI
Sertão quando anoitece
É hora de descansar
A família ser reúne
Na mesa para jantar
E depois em uma rede
Cada um vai se deitar.
                XII
Assim hoje quis mostrar
Com minha inspiração
Nossos usos e costumes
Que existem no Sertão
Citei só alguns exemplos
Da nossa população.
           Mossoró-RN, 22.06.2018.
                  Ilton Gurgel, poeta.



quinta-feira, 21 de junho de 2018


RIACHO DA CRUZ, SUAS BELEZAS E AS SUAS TRADIÇÕES
                I
Uma cidade bonita
Do Oeste Potiguar
Nome Riacho da Cruz
Um semblante a desejar
Pequena mas atrativa
Quero homenagear.
             II
História peculiar
Seu nome originou
Foi no século XVII (dezessete)
Onde se iniciou
Quando os índios tapuias
Uma cruz lá encontrou.
              III
Essa tal cruz que ficou
Na beira de um riacho
Era o riacho forquilha
Sepultura que eu acho
Dum soldado que morreu
Onde ficou o seu facho.
                IV
Pois a cruz nesse riacho
Com a bênção de Jesus
Deu o nome a cidade
Que em progresso traduz
Assim foi originada
Linda Riacho da Cruz.
               V
Teve Riacho da Cruz
Sua emancipação
No dia nove de Maio
Meia dois ano então
Passando a município
Mais um dessa região.
              VI
Cultura e atração
A cidade é conhecida
A festa ARRASTA PEDRO
Ela é muito querida
Lá na praça de eventos
Já ganhou a sua vida.
              VII
Outra atração incluída
Referência nacional
Quando Riacho da Cruz
Enfeita pra o natal
Em alta categoria
Com um lindo visual.
              VIII
Pois é sensacional
Sua ornamentação
Um colorido brilhante
Linda iluminação
Natal mágico da cidade
É a denominação.
             IX
Outra grande tradição
A festa do padroeiro
O turismo na cidade
Tem todo o seu roteiro
O derradeiro de Maio
Atrativo rotineiro.
             X
Encontra no seu roteiro
Trilha de ecologia
Destaco poço da vaca
Visitar com garantia
Passeio e caminhada
A todos beneficia.
            XI
Visitante aprecia
Fauna e flora local
O marco que dá acesso
O bosque municipal
Poço da vaca com água
A reserva natural.
             XII
Açude municipal
Também quero destacar
O maior da região
Todos beneficiar
Convido todo turista
Pra cidade visitar.
         Mossoró-RN, 21.06.2018.
               Ilton Gurgel, poeta.




TENHO UM DNA NORDESTINO
                 I
 A minha bela origem
Conforme raciocino
Eu conservo no meu sangue
Desde o tempo de menino
É confirmar que eu tenho
DNA nordestino.
              II
Motivo que eu ensino
A saber valorizar
Nossa origem do Nordeste
Podemos nos orgulhar
Não vejo nada igual
Que possa se comparar.
                III
Com sangue a circular
Correndo por minha veia
Faz com que eu fique forte
Não é a tese alheia
É de nordestino nato
Que não faz nada de meia.
                 IV
Seja vila ou aldeia
Ou então no litoral
O Nordeste mostra força
Sertão é especial
As grandes cidades têm
Seu polo industrial.
               V
Registro comercial
Na sua economia
A indústria nordestina
Tem sua autonomia
Na sua eficiência
Que só cresce todo dia.
                VI
Pois o Sul nada seria
Se não fosse o Nordeste
Lá na construção civil
A mão de obra investe
Trabalhador é mais forte
E não vejo quem conteste.
                VII
Chamam de cabra da peste
O nordestino irmão
O argumento não falta
Coragem tem de montão
Pois nós somos radicais
É minha opinião.
             VIII
Nordeste tem o Sertão
Fica no interior
Que foi onde eu nasci
Por isso tenho amor
Raiz da minha origem
Por isso que dou valor.
               IX
Nordeste encantador
Pro turista brasileiro
E na alta temporada
Recebemos estrangeiro
Somos muito visitados
Por gente do mundo inteiro.
                  X
Chamam-me de beradeiro
Traduzo neste minuto
Que para quem não conhece
Beradeiro é matuto
Alguns chamam de caipira
Isso quetanto escuto.
               XI
Pelo Nordeste eu luto
Mostro sua qualidade
A beleza natural
Sem prazo de validade
O melhor lugar do mundo
Na sua realidade.
             XII
Por eu ter afinidade
Ao lugar onde nasci
Meu sangue de nordestino
O amor tanto senti
É o meu DNA
Que eu mesmo assumi.
           Mossoró-RN, 22.06.2018.
                  Ilton Gurgel, poeta.
         




sexta-feira, 15 de junho de 2018


O PÔR DO SOL NO SERTÃO
                I
Acho lindo o pôr do sol
Ele é muito atraente
O seu belo colorido
Que clareia no poente
Mas existe um pôr do sol
Que eu acho diferente.
               II
Um pôr do sol simplesmente
De alta categoria
Nas paisagens do Sertão
Ele encerra o dia
Deixa o claro no Céu
Que a gente aprecia.
               III
Ele tem autonomia
Pra mostrar sua beleza
Espetáculo natural
Duma enorme grandeza
É um presente divino
Dado pela natureza.
               IV
Sertão com sua grandeza
De todo local avista
Pôr do sol maravilhoso
Colírio pra nossa vista
Para todo sertanejo
Ele é mais uma conquista.
                V
Ele deixa sua pista
Pra noite que vai chegar
As estrelas luminosas
No ocaso a brilhar
Um oásis natural
Para a gente disfrutar.
              VI
Quando é noite de luar
É mais uma atração
O pôr do sol inicia
A lua faz conclusão
Dum encanto natural
Para o nosso Sertão.
              VII
O Céu com o seu clarão
Um tanto avermelhado
A paz reina pra quem vê
O momento esperado
E para o romantismo
É momento encantado.
                VIII
Momento classificado
Como sensacional
Ambiente agradável
Totalmente natural
Colorindo um ambiente
Que é tão especial.
              IX
Momento fundamental
Para nosso romantismo
Assistir ao pôr do sol
Com o nosso idealismo
E botando para fora
Todo nosso fanatismo.
                X
Ele não é um abismo
E nem é uma barreira
Então vamos assistir
Com a nossa companheira
O pôr do sol no Sertão
Que é todo de primeira.
                 XI
De uma forma certeira
Digo que quem assistir
O pôr do sol luminoso
Jamais irá desistir
Da objetividade
Que vem só nos atrair.
              XII
Por isso quem quiser vir
De maneira eficaz
O pôr do sol no Sertão
A beleza ele traz
Além duma sensação
Duma transmissão de paz.
           Mossoró-RN, 15.06.2018.
                 Ilton Gurgel, poeta.

           

quinta-feira, 14 de junho de 2018



PARABÉNS PARA TADEU, QUE FAZ SEU ANIVERSÁRIO.
                   I
Um grande caraubense
Hoje aniversaria
Sendo quatorze de Junho
O abençoado dia
Uma data importante
De imensa alegria.
              II
Em sua fisionomia
Vemos grande liderança
Homem simples e fiel
E cheio de esperança
No seu peito bate forte
Um coração de criança.
                 III
Com sua perseverança
O meu amigo Tadeu
Neste seu aniversário
Bom senso prevaleceu
Da sua dedicação
Ele nuca esqueceu.
                IV
No nome Judas Tadeu
Que da Bíblia foi tirado
Segundo a Bíblia fala
A Jesus foi dedicado
É por isso que Tadeu
Por Deus é abençoado.
               V
Hoje é comemorado
Seu grande aniversário
Uma data importante
Marcada no calendário
Palavra tão importante
Que tem no dicionário.
                 VI
Com o seu itinerário
Na vida foi amador
Virou profissional
Sendo grande locutor
A passagem na política
Ele foi Vereador.
             VII
Um grande animador
O Coronel Laranjeira
Usa esse personagem
Em show para brincadeira
Animando a galera
Dessa vida rotineira.
              VIII
Tadeu tem uma maneira
Uma forma sistemática
De saber comunicar
Numa maneira climática
Mostrando o seu caráter
De pessoa carismática.
                     IX
Tadeu tem uma didática
Para comunicação
Pois quando se apresenta
Chama nossa atenção
Por isso que Tadeu é
O melhor da região.
               X
Homem de bom coração
Simples é a sua vida
Querido por Caraúbas
Com alegria sentida
Pois Tadeu sua presença
Sempre é reconhecida.
                XI
Também sendo incluída
Na nossa sociedade
A presença de Tadeu
Com sua honestidade
Digo que vem orgulhar
Toda a nossa cidade.
               XII
E com exclusividade
Aqui hoje eu falei
Dum aniversariante
Que sempre elogiei
Sobre seu aniversário
No verso eu relatei.
         Mossoró-RN,14.06.2018
          Ilton Gurgel, poeta.
          





                           

quarta-feira, 13 de junho de 2018


RETORNEI PRA MORAR NO MEU SERTÃO, O GRANDE MOTIVO DE ALEGRIA.
                         I
Na vida a gente faz aventura
Muitas vezes fazemos sem pensar
O pior foi sair do meu lugar
Morar num local de mais estrutura
Fato que foi uma grande tortura
A saudade enorme que sentia
Os planos em que a gente fazia
Findava em uma decepção
Retornei pra morar no meu Sertão
O grande motivo de alegria.
                      II
A gente sair da terra natal
Lá fora fica assim meio perdido
Forasteiro é o nome recebido
Todo mundo a gente trata mal
Pra eles a gente é animal
Fosse aqui isso não acontecia
As vezes com a carteira vazia
Sem grana pra pegar a condução
Retornei pra morar o meu Sertão
O grande motivo de alegria.
                    III
Sertanejo não é reconhecido
Trabalha o patrão não agradece
O nosso serviço não reconhece
Deixando a gente bem mais sofrido
Fora do Sertão é tudo perdido
Pois ninguém na no Sul nos elogia
Fato que considero covardia
Além de não ter consideração
Retornei pra morar no meu Sertão
O grande motivo de alegria.
                    IV
A gente de tudo é censurado
Por quem mais vive na ignorância
Vivemos na margem da tolerância
Digo até um pouco escravizado
No Sertão isso não é praticado
A todos o Sertão beneficia
Sem contar que não temos correia
Não temos também discriminação  
Retornei pra morar no meu Sertão
O grande motivo de alegria.
                     V
Lá fora o sertanejo produz
Muito mais que outro trabalhador
Progresso cresce com nosso penhor
O desenvolvimento é quem conduz
A gente em progresso se traduz
E nunca recebe autonomia
Embora cem por cento merecia
E não tem aceita opinião
Retornei pra morar no meu Sertão
O grande motivo de alegria.
                    VI
Na vida eu tive essa conquista
No dia que voltei para morar
No Sertão onde é o meu lugar
Que vivo uma vida realista
Bom lugar aqui a gente avista
Eu digo isso sem demagogia
O Sertão é da nossa simpatia
E aqui digo que sou campeão
Retornei pra morar no meu Sertão
O grande motivo de alegria.
            Mossoró-RN, 12.06.2018.
                  Ilton Gurgel, poeta.






terça-feira, 12 de junho de 2018


O SERTÃO QUE NÓS AMAMOS
                 I
Acho muito valioso
Nosso querido Sertão
Lugar onde eu nasci
Tenho minha vocação
De morar neste lugar
Que amo de coração.
                 II
Joia desta região
Um lugar muito brilhante
Para todo sertanejo
O Sertão é importante
O nosso amor por ele
Sabemos que é constante.
                 III
Lugar muito radiante
Todo dia o sol brilha
Pra nossa felicidade
É o caminho da trilha
Um coração solidário
Sertanejo compartilha.
                IV
Brilho sem uso de pilha
Clareando a beleza
Que o nosso Sertão tem
Compondo a natureza
Os recursos naturais
Encontramos com clareza.
                 V
Sertão que a camponesa
Mostra sua alegria
Por morar num campo lindo
Onde não tem ironia
Cultivando com amor
Toda sua harmonia.
               VI
Trilha de ecologia
Pra o jovem praticar
Um passeio ecológico
E também observar
Toda a nossa beleza
Que podemos encontrar.
                VII
Tem o próprio linguajar
Chamado de dialeto
Nosso sotaque gostoso
Que jamais esse eu veto
Orgulho-me ao falar
Um sotaque tão correto.
                VIII
Sertão dum povo esperto
Que é tão descriminado
Mesmo assim o sertanejo
Nunca fica se curvado
Porque só homem de bem
Sertão é representado.
                 IX
Sertanejo é chamado
Por nome de beradeiro
Beradeiro é quem nos chama
Não conhece por inteiro
Quem tem um bom coração
Que é muito hospitaleiro.
                   X
Nosso solo brasileiro
Que o Nordeste faz parte
No Nordeste o Sertão
É uma obra de arte
Totalmente natural
Isso não tem que aparte.
                   XI
Lugar é um baluarte
Apesar de ser sofrido
Ele é muito amado
E também muito querido
Que por todo sertanejo
É o lugar preferido.
             XII
A ele atribuído
No que tudo encontramos
Pelas nossas alegrias
Do qual todos nós passamos
Assim hoje comentei
O Sertão que nós amamos.
         Mossoró-RN 11.06.2018.
              Ilton Gurgel, poeta.


                          

segunda-feira, 11 de junho de 2018


AGRADEÇO A DEUS POR TER UM LEITO, PRA MEU CORPO CANSADO DESCANSAR.
                              I
Agradeço a Deus todos os dias
Por me dá uma vida abençoada
Na mesa nunca deixa faltar nada
Quem me dá inspiração pra poesias
A vida não é só de fantasias
Precisa também a gente lutar
Saúde Deus me deu pra trabalhar
Pois tudo que Deus faz acho perfeito
Agradeço a Deus por ter um leito
Pra meu corpo cansado descansar.
                       II
A gente que tem um cotidiano
Trabalha dando um duro pesado
Termina o dia muito cansado
Descansar igual todo ser humano
Um colchão macio com o seu pano
Cobertor quando o frio chegar
Travesseiro a cabeça colocar
E dormir que é o nosso direito
Agradeço a Deus por ter um leito
Pra meu corpo cansado descansar.
                        III
A cama que tem tanta serventia
Além de enorme utilidade
Tem gente que dorme pela cidade
Em porta de uma mercearia
Papelão o chão duro forraria
Com jornal pra esse se enrolar
Um cristão que não tem onde morar
E não é na sociedade aceito
Agradeço a Deus por ter um leito
Pra meu corpo cansado descansar.
                      IV
A cama eu sei que é um presente
Doada pelo pai celestial
Motivo por ser tão essencial
Por todos cobiçada e atraente
Lugar pra quando eu ficar doente
Saberei onde é que vou deitar
É nela que eu vou me apoiar
Quando a doença não tiver jeito
Agradeço a Deus por ter um leito
Pra meu corpo cansado descansar.
                        V
É só Deus quem nos dá tudo na vida
Por isso somente nele confio
Atenção de Deus nunca eu desvio
Pois Deus é o meu ponto de partida
Por eu ter uma vida construída
Para Deus oro antes de deitar
E também antes de me levantar
Porque Deus merece todo respeito
Agradeço a Deus por ter um leito
Pra meu corpo cansado descansar.
                       VI
O corpo de descanso necessita
Pois depois de uma longa jornada
Passando tanta hora trabalhada
Na luta que a gente se agita
O corpo pra descanso se cogita
Repouso é tudo que vem restar
Sendo um privilégio desfrutar
E com Deus fico muito satisfeito
Agradeço a Deus por ter um leito
Para o corpo cansado descansar.
              Mossoró-RN, 10.06.2018.
                    Ilton Gurgel, poeta.


 





CHEIRINHO DE UM CURRAL
                  I
Na roça nós encontramos
Uma vida diferente
Nosso solo sertanejo
Onde tem este sol quente
E na sede da fazenda
A mudança é normalmente.
                 II
Eu fico muito contente
Quando eu chego na roça
Lugar da minha origem
Tem latada e palhoça
E comida natural
É o que a gente almoça.
                III
Do que nós temos na roça
Chama minha atenção
A divisão que ocorre
Numa organização
Que a gente engrandece
Com as coisas do Sertão.
                IV
Tem como indicação
Cito aqui um lo
Um lugar apropriado
Onde fica animal
Pra tirar leite das vacas
O conhecido curral.
                V
Esterco de animal
Que no curral é soltado
Ele gera o estrumem
Pra adubo aproveitado
E na plantação da roça
Ele é utilizado.
             VI
No curral é encontrado
Um cheiro não agradável
Que nós todos conhecemos
Pra alguns não suportável
Mas para o sertanejo
É um cheiro admirável.
                VII
Um cheiro impermeável
É a marca da fazenda
O sabor do leite cru
De manhã é a merenda
Com o cheiro do curral
E quem não sabe aprenda.
                VIII
Pra que a pessoa entenda
Quem ainda não conhece
Esse cheiro forte é
Logo quando amanhece
O gado se movimenta
E o solo se aquece.
               IX
Ele sempre acontece
Faz a gente se lembrar
Que aquele cheiro forte
Sempre vem contagiar
As pessoas que respiram
Cheiro que fica no ar.
                X
Ao sentir nos faz lembrar
Da nossa zona rural
A luta com animais
Tudo muito natural
Que para o sertanejo
Não vejo nada igual.
               XI
O cheiro é como tal
A excelente lembrança
E que na nossa memória
Com o tempo ela avança
Faz a gente se lembrar
Nosso tempo de criança.
                XII
Lembro até da lambança
Que no curral ocorria
Com o estrumem molhado
Na hora em que chovia
Fato que nós recordamos
Para nossa alegria.
           Mossoró-RN, 09.06.2018.
                 Ilton Gurgel, poeta.