VIOLÊNCIA NO
SERTÃO
I
Já está insuportável
A nossa situação
Não tinha antigamente
Pois com a evolução
Terminou sendo problema
De tamanha proporção.
II
Violência no Sertão
Ultrapassou o limite
O bandido vem armado
E com muito apetite
De matar e de roubar
Quem vê é quem acredite.
III
Isto não se admite
Assim tanta violência
A população com medo
Ninguém supre essa carência
Está em todo Sertão
Essa triste convivência.
IV
Cresce com muita frequência
Índice tão alarmado
No Sertão a gente vê
Tanto bandido armado
Sendo o pai de família
Todo dia assaltado.
V
E do corpo é tirado
Aparelho celular
Tira-se cordão de ouro
Objeto popular
Esvazia a carteira
Com pertences a levar.
VI
O Sertão é um lugar
Que teve tranquilidade
Hoje nossa paz sumiu
Já não é nem raridade
Resolver este problema
Ninguém tem capacidade.
VII
É na mesma igualdade
Que temos na capital
Ou qualquer cidade grande
O problema social
É o mesmo do Sertão
Com tanto do marginal.
VIII
Pois isso não é banal
Por que muito prejudica
A nossa população
Que com muito medo fica
O bandido quando chega
Ele nem identifica.
IX
Quando aborda logo explica
Que se trata dum assalto
Faz o limpa sai correndo
Sempre fazendo maltrato
Por estradas carroçais
Ou mesmo pelo asfalto.
X
E além de ter assalto
A casa é invadida
O que tiver de valor
Eles leva em seguida
A pessoa reagir
Perde logo sua vida.
XI
Sendo a turma perseguida
Por qualquer um militar
Eles fogem se escondem
Isso em qualquer lugar
Maioria não é presa
É difícil de pegar.
XII
Aqui venho alertar
População sertaneja
Para ter muito cuidado
Pois o bandido alveja
Não vê uma cena assim
O sertanejo deseja.
Mossoró-RN,
06.06.2018.
Ilton
Gurgel, poeta.
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