terça-feira, 30 de setembro de 2008

TRANQUILIDADE
I
O tema é muito bom
Não é uma coisa a toa
O que todo mundo quer
A mesma é muito boa
Sobre a tranqüilidade
Como andar de canoa..
II
A tranqüilidade é boa
Isto eu posso afirmar
Pois a pessoa tranqüila
Sabe raciocinar
Qualquer a situação
Sabe se tranqüilizar.
III
Não precisa apavorar
Temos que viver em paz
A tranqüilidade é certa
Dela ganhamos cartaz
Pois com uma vida calma
A gente se satisfaz.
IV
A tranqüilidade é paz
Pra que ficar irritado
Quem não sabe ser tranqüilo
Fica logo apavorado
Nervoso e reclamando
E decepcionado.
V
E até fica frustrado
Quem irrita por besteira
E não quer compreender
Não gosta de brincadeira
Maioria dessas vezes
Com a própria companheira.
VI
Tranqüilize de primeira
Não procure confusão
Porque a tranqüilidade
Nunca nos deixa na mão
Gosto de tranqüilidade
Não gosto de explosão.
VII
Quando vem irritação
Tanta coisa acontecer
Cadê a tranqüilidade
Para isso resolver
Controlar a violência
E a mesma combater.
VIII
Algo pode se fazer
Se não for tranqüilizar
Procurar tranqüilidade
E bem tranqüilo ficar
Isso que reina a paz
Não cansamos de lutar.
IX
Se a gente for pensar
Como é bom tranqüilidade
Em casa com a família
Vivendo com liberdade
Dá até para pensar
Em boa finalidade.
X
É muita felicidade
A gente ficar liberto
Na vida deve ter paz
Ato justo e correto
Despertara a tenção
De quem estiver por perto.
XI
E assim eu fico certo
Que quem causa confusão
Fica muito irritado
E com inquietação
Além de perder na vida
Perde a consideração.
XII
Não tenha irritação
Não queira inimizade
A mensagem que deixei
É a pura amizade
Eu digo para quem ler
Que tenha tranqüilidade.

Brasília-DF, 27.09.2008
Ilton Gurgel, poeta.

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

BRASÍLIA QUANDO CHOVE
I
Quando chove no DF
Fica o maior tormento
A gente que sai na rua
Maior engarrafamento
As ruas com muita água
Sem ter o escoamento.
II
Tanto acontecimento
É preciso paciência
Motorista apressado
Vai ter esta convivência
Carros velhos enguiçados
Esta é uma seqüência.
III
Tomar uma providência
Nunca vi ninguém tomar
Todo ano quando chove
Este problema voltar
Caiu no cotidiano
Sem saber quando findar.
IV
O que pode melhorar
Com a chuva é o clima
Bom para vegetação
Porque ela se anima
Com a chuva o DF
Fica aí tudo em cima.
V
Aqui é seco o clima
E baixa a umidade
Por isso que com a chuva
Melhora nossa cidade
Com a terra cultivada
Temos a prosperidade.
VI
A chuva é na verdade
O fenômeno natural
Vem do nosso criador
Nosso pai celestial
Que sabe tudo que faz
Pois a chuva não é mal.
VII
O homem racional
É que da chuva reclama
Quem mora na Samambaia
E Recanto é só lama
Riacho 2 outras cidades
Que também tem esta fama.
VIII
De tudo o povo reclama
Até mesmo quando chove
Sem chuva o tempo é seco
Muita gente se comove
Sem chuva são só três meses
Com chuva aqui são nove.
IX
Quando chove o povo corre
Não querendo se molhar
Pra não pegar resfriado
Também para não gripar
Para não molhar a roupa
E pra ter um bem estar.
X
A chuva quando chegar
Vem junta com alegria
É um presente de Deus
Sem ela como seria
Com o maior sofrimento
E ninguém sobrevivia.
XI
Seja noite ou seja dia
Que por mim pode chover
De onde eu estiver
Vejo tudo acontecer
O gramado fica verde
As flores têm mais viver.
XII
Hoje eu quis só dizer
E da chuva eu falar
Os problemas simplesmente
Com ou sem pode causar
E os nossos benefícios
Que ela pode nos dar.

Brasília-DF, 27.09.2008
Ilton Gurgel, poeta.

sábado, 27 de setembro de 2008

MENSAGEM PARA OS MENTIROSOS
I
O que eu vou escrever
É somente pra contar
Mesmo tempo transmitir
O leitor vai comparar
A pessoa mentirosa
Ninguém pode acreditar.
II
Eu não posso confiar
Em quem mente para mim
Quando escuto uma mentira
Eu acho muito ruim
Só por causa da mentira
O mundo vive assim.
III
Pessoa que diz o sim
E por traz responde não
Procurando enganar
Fazer uma traição
Seu esporte é a mentira
Causa apavoração.
IV
É uma ingratidão
Digo com honestidade
A pessoa mentirosa
Que não fala a verdade
Se destrói rapidamente
Vive com a falsidade.
V
Pessoa sem qualidade
Mal caráter o que resta
O povo não acredita
Na pessoa não honesta
Fica igual um bagunceiro
Que bagunça em uma festa.
VI
Já sabemos que não presta
A pessoa que mentir
Que não vida não é nada
E nem pode progredir
Com conversas mentirosas
Não dá nem pra conferir.
VII
Quando a gente vai ouvir
A conversa de quem mente
Fica sem acreditar
Quase meio inconsciente
Só por causa da mentira
Que engana a toda gente.
VIII
Mentiroso impertinente
Agora eu vou falar
Da pessoa que não mente
Podemos acreditar
Essa pode dizer tudo
E a gente confiar.
IX
Também posso relatar
Quem mente por vaidade
Mentido só por prazer
De fazer a crueldade
Digo que o mentiroso
Sem responsabilidade.
X
Eu não quero amizade
Com o cara mentiroso
Pois nele não acredito
Um grande audacioso
Quem mente para viver
Não passa de um medroso.
XI
É porque o mentiroso
Eu lhe disse como é
Escrevi nesta mensagem
Digo mais um pouco até
Uma classe que não presta
Nela nós não temos fé.
XII
Termino o verso de pé
Agora posso sorrir
Dizer para o leitor
Que nunca queira mentir
Fale sempre a verdade
Também viva sem fingir.

Caraúbas-RN, 05.10.1982
Ilton Gurgel, poeta.

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

DIA DO RÁDIO
I
25 de Setembro
que é um dia normal
para o radialista
um dia especial
pois é o dia do rádio
um dia monumental.
II
O rádio é genial
Veículo muito importante
E na comunicação
Ele está sempre adiante
Informa logo de fato
Acontece no instante.
III
O rádio é radiante
Divulga tudo primeiro
E na comunicação
Ele é o pioneiro
Chega para os ouvintes
O som limpo e verdadeiro.
IV
O rádio está primeiro
Sempre em todo momento
Mostra em primeira mão
Quando tem um lançamento
O rádio está presente
Quando tem qualquer evento.
V
Longe do esquecimento
Está sempre a divulgar
A cultura e a notícia
E a música tocar
Um pouco da nossa vida
O rádio vai animar.
VI
Tudo ele divulgar
Da política ao esporte
A nossa economia
Do oeste ao leste
E também de sul a norte
Qualquer um pode escutar
A comunicação é forte.
VII
Não somente o esporte
E a música também
Muito bem conceituado
Qualidades ele tem
Um prestador de serviços
Pois ele só faz o bem.
VIII
O rádio vai muito além
Da sua capacidade
Ele é sintonizado
Dentro e fora da cidade
Encarando um bom trabalho
Como uma realidade.
IX
O rádio traz a verdade
Com o comunicador
A gente fica escutando
Com nosso receptor
É a interligação
Do ouvinte ao locutor.
X
Ele presta um favor
Até mesmo sem querer
De um jeito ou de outro
Do que vai acontecer
Prestação de um serviço
Como a gente pode ver.
XI
O rádio nos dá prazer
Transmite a emoção
Parabéns para o rádio
Que na comunicação
Considero esse veículo
Como grande campeão.
XII
Sua comunicação
Que transmite alegria
Parabéns para o rádio
Porque hoje é seu dia
A todos que fazem o rádio
Eu dedico esta poesia.


Brasília-DF, 25.09.2008
Ilton Gurgel, poeta.

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

CERRADO PEDE SOCORRO
I
Hoje eu quero falar
Sobre o nosso cerrado
Flora do nosso planalto
Que deve ser conservado
Está sendo destruído
Pois deve ser preservado.
II
Fica aqui localizado
Bem no planalto central
Este paraíso verde
Do Distrito Federal
Visitado por turistas
No aspecto social.
III
Fica na zona rural
No meio da natureza
Chama nossa atenção
Nele tem grande riqueza
Muitas vidas existentes
É uma grande beleza.
IV
No cerrado é franqueza
O clima é conhecido
Um ar puro e perfeito
Ao cerrado dá sentido
Tendo as variações
Assim é que é vivido.
V
Precisa ser protegido
Pra não desaparecer
Aos poucos nosso cerrado
Vai vendo acontecer
Invasões acontecendo
Sem ninguém nada fazer.
VI
Nele nós podemos ver
Tanta lida cachoeira
Destaco em Itiquira
Queda d’água de primeira
Chapada dos veadeiros
Atração muito faceira.
VII
E além da cachoeira
Ele tem a sua planta
Como vemos o eucalipto
Pra gente muito adianta
Folhagens que animais
Fazem almoço e janta.
VIII
As vezes nossa garganta
Irrita com a poeira
Quando o tempo está seco
O sol é uma braseira
Atento com a saúde
Na vida ela é primeira.
IX
Animais com companheira
Que no cerrado habita
Aos poucos desaparecem
Nesta vida que agita
Problema que para nós
Deixa a vida aflita.
X
Problema que ninguém grita
Resolver preciso corro
Precisa ser socorrido
Acabar eu sei que morro
Por isso nosso cerrado
Está pedindo socorro.
XI
Não é briga de cachorro
É uma realidade
Cerrado diminuindo
Com muita velocidade
Onde antes era mato
Hoje já virou cidade.
XII
Eu tive capacidade
Do cerrado hoje falar
O que ta acontecendo
E aqui denunciar
Como é bom e importante
O cerrado conservar.

Brasília-DF, 11.09.2008
Ilton Gurgel, poeta.

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

BRASÍLIA CONTADA EM VERSOS
I
A capital do país
Um lugar especial
Bem no centro do Goiás
No Distrito Federal
Foi um sonho de Dom Bosco
O qual se tornou real.
II
Brasília a capital
Fundada pro Juscelino
Nosso grande Presidente
Um coração de menino
O orgulho dos mineiros
E do povo nordestino.
III
Presidente Juscelino
Ele já estava certo
Construir a capital
Planejou todo projeto
De Oscar Nier Méier
Esse grande arquiteto.
IV
Com um plano tão correto
Começou a construção
O Congresso Nacional
Um lugar de decisão
Palácio que o Presidente
Comanda nossa nação.
V
De toda a região
Gente de todo lugar
Norte a Sul deste país
Aqui veio habitar
A população candanga
Assim pôde se formar.
VI
Também para trabalhar
Foi grande o movimento
Hoje tem arquitetura
Em todo o monumento
Com locais apropriados
Pra realizar evento.



VII
Grande o entendimento
Tudo muito organizado
Quem reside em Brasília
Já está acostumado
A presença dos turistas
Em local tão visitado.
VIII
Câmara e o Senado
Teatro Nacional
Tem a nossa Esplanada
E a linda Catedral
O Centro de Convenções
JK memorial.
IX
O Museu Nacional
Prédios com estrutura
Nos desenhos de Oscar
Linhas de arquitetura
Tem a porte JK
Com a grande espessura.
X
Base com a estrutura
Torre de televisão
Um local bem visitado
De lá tem toda visão
como é linda Brasília
que deixa recordação.
XI
Brasília é emoção
É cultura e é lazer
Lindo é o por do sol
E o nosso amanhecer
Eleita pela UNESCO
Bom lugar pra se viver.
XII
Resta só agradecer
No poema que eu fiz
Eu também moro aqui
Já plantei minha raiz
Gosto muito da cidade
Lugar de gente feliz.

Brasília-DF, 19.09.2008
Ilton Gurgel, poeta.

terça-feira, 23 de setembro de 2008

UM MOMENTO DE CONTRÁRIO
I
Não sei nem como seria
Se o que eu vou falar
Que viesse acontecer
E fosse realizar
Um momento de contrário
Dá até para pensar.
II
Podemos imaginar
Como ser realizava
Quadro que era tristeza
Alegria transformava
Produtos industriais
No momento até baixava.
III
Preguiçoso trabalhava
E tinha disposição
Aqui as grandes empresas
Tinham estruturação
De na vida trabalhar
E dá muita produção.
IV
Existia na nação
Muita gente empregada
Camponês sem passar fome
Toda estrada asfaltada
Filho de pobre estudando
Em escola adiantada.
V
Não tinha pessoa errada
Existia muito amor
Acabava a ambição
O povo tinha pudor
Não havia humilhação
Era rico o agricultor.
VI
O Nordeste sofredor
Nesse dia tinha inverno
Onde fosse maravilha
Transformava num inferno
Todos os trabalhadores
Viviam num berço eterno.
VII
Executivo sem terno
Não havia inflação
Nossa dívida externa
Paga por nossa nação
Festa com tranqüilidade
Não havia confusão.
VIII
E sem ter corrupção
Se a gente observar
No momento de contrário
O político enxergar
Trabalhar para o povo
Sem deixar nada faltar.
IX
A noite podia andar
Com muita tranqüilidade
Sem ter medo de assalto
Crime com barbaridade
Corrupto era honesto
Só falava a verdade.
X
Todos tinham liberdade
Não sei nem como seria
As crianças na escola
Bom salário seria
A nossa educação
Como assim melhoraria.
XI
Baixava mercadoria
Como ia acontecer
Nada a gente importava
Tinha tudo pra comer
Pois isso não acontece
Isso podemos saber.
XII
Amigo eu quis dizer
Nesta minha poesia
O que hoje está errado
Eu comentei neste dia
Um momento de contrário
Nunca aconteceria.

Caraúbas-RN, 05.11.1982
Ilton Gurgel, poeta.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

ISTO É QUE É SERTÃO
I
Apesar de tão sofrido
Como é nosso sertão
Falta chuva e trabalho
Pra sua população
A gente vê alegria
E muita satisfação.
II
Aqui no nosso torrão
Não lá bem desenvolvido
Pela falta de inverno
Mas logo é socorrido
Situado no Nordeste
Onde o povo é sofrido.
III
Nosso tempo é bem vivido
Nós temos tranqüilidade
O povo vive em paz
Todos têm felicidade
Quem sair do meu sertão
Vai sentir muita saudade.
IV
Esta sim é a verdade
De quem é um sertanejo
Quem mora na capital
Do sertão sente desejo
Pelo menos conhecer
Isso é o que eu vejo.
V
Sou poeta sertanejo
No sertão tenho prazer
Junto com minha família
Aqui o nosso lazer
As nossas dificuldades
Dá até pra esquecer.
VI
Sertão não é só sofrer
Nós podemos superar
As nossas necessidades
Um dia vão acabar
Pelo nosso pai eterno
Quando a chuva mandar.
VII
Podemos imaginar
Gente que mora aqui
Acorda ao cantar do galo
Ouvindo a juriti
Respirando um ar puro
No vale do Apodi.
VIII
Sertanejo mora aqui
Esse grande companheiro
Vive da agricultura
Ele com pouco dinheiro
Convive com a natureza
E passa o tempo inteiro.
IX
Tem velame e juazeiro
Rica a nossa floresta
Xique-xique e macambira
Nossa flora ainda resta
Tem outra vegetação
Ao sertão é uma festa.
X
No sertão quando tem festa
É tudo especial
É festa do Padroeiro
São João, noite de natal
Tem também nosso foclore
Que é tradicional.
XI
No tempo do carnaval
Com samba e diversão
Bom mesmo é o forró
O líder da região
Nele tem todo o rítimo
Macha, xote e baião.
XII
Isto é que é sertão
A raiz da cantoria
Centro de grandes poetas
A origem da poesia
Visite nosso sertão
E sinta nossa alegria.

Caraúbas-RN, 23.10.1982
Ilton Gurgel, poeta.

sábado, 20 de setembro de 2008

VIVER POR VIVER (PEÇA TEATRAL)
I
Operário sofredor
É um homem massacrado
Com o seu baixo salário
É muito injustiçado
Carrega a sua cruz
Para ser crussificado.
II
Operário humilhado
Não sofra perseguição
Procure os seus direitos
Saia da humilhação
Lute e não tenha medo
Nem mesmo do seu patrão.
III
Operário meu irmão
És um homem muito forte
Apesar de oprimido
A sua falta de sorte
És uma grande potência
Por que tem um grande porte.
IV
No mundo tem pouca sorte
O nobre trabalhador
Derrama o seu suor
Este forte agricultor
É quem nos dá alimento
E ninguém lhe dá valor.
V
Também sou trabalhador
Batalho de sol a sol
Vivo servindo de isca
Pendurado em um anzol
Ou laço de armadilha
Pra pegar o roxinol.
VI
Sou um claro de farol
Para quem vai dirigir
Em uma noite escura
Já não posso nem dormir
Essa é a situação
Que nós vamos resistir.
VII
Lavadeira venha ouvir
A sua realidade
Ela trabalha demais
Pra viver com igualdade
Um salário de fome
Esta é sua verdade.
VIII
Ela não tem vaidade
Trabalha o dia inteiro
Lavadeira mulher forte
Formiga dum formigueiro
Luta com o seu trabalho
A procura de dinheiro.
IX
Eu respondo companheiro
Pela simples lavadeira
Sofre muito e trabalha
Correndo a vida inteira
E não tem quem a defenda
Essa nobre companheira.
X
Sei que não faço besteira
Sofro pelo opressor
Que vive de paletó
Um coração sem amor
Oprimindo toda classe
Inclusive o professor.
XI
Vejo tanto Senador
Ministro ou Secretário
Que não olha para o lado
De quem hoje é operário
Oprimindo a classe pobre
Com poder autoritário.
XII
Sem contar com o salário
Ajuda e proteção
Motorista e segurança
E a sua posição
Deixando o trabalhador
Sem nenhuma condição.

Caraúbas-RN, 28.12.1982
Ilton Gurgel, poeta.

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

A VIDA DOS ALIENADOS
I
Acho triste pessoal
O homem alienado
Para o mundo fica cego
Está sempre só dum lado
Pensa está agindo certo
Como sempre está errado.
II
Ele fica massacrado
Nunca presta atenção
O famoso “está certo”
Não dá sua opinião
Na vida está perdendo
A conscientização.
III
Se tiver a proteção
De quem exerce o poder
Parece um objeto
Pois ele não tem querer
Faz a vontade dos outros
Mesmo sem o seu querer.
IV
Se um dia ele perder
Por alguém se der vencido
Sei que o alienado
Fica só desiludido
Só passou por uma vida
Sem dela não ter vivido.
V
Pra ele não tem sentido
Sem opinar neste mundo
Não reconhecer o seu erro
É um mal muito profundo
Leva vida alienada
Parecendo um vagabundo.
VI
Quem pensa mandar no mundo
Vive só de massacrar
A arma é o poder
Para poder humilhar
Alienado pra ele
É um gostoso manar.
VII
Se for conscientizar
Sabe que é perseguido
O próprio alienado
Fica todo iludido
Acredita nas mentiras
E a elas dá ouvido.
VIII
É sempre o preferido
Cheiroso do candidato
Que humilha o tempo todo
No período do mandato
Alienado não vê
Ele é quem paga o pato.
IX
Não interessa de fato
A sua capacidade
Se dar por acomodado
Não vê sua qualidade
Nunca ele vai cair
Dentro da realidade.
X
Não encara a verdade
Parece um inocente
Não age dentro de si
Fica um inconsciente
Não cuida da sua vida
Pra poder viver decente.
XI
Não fica independente
O que ele vai dizer
Não é sua opinião
Fala sem mesmo saber
Muito feio essa vida
E seu modo de viver.
XII
E assim fui escrever
Aqui chego ao final
Sobre o alienado
Que não vive na real
Nunca que ele vai ver
Que isso não é normal.

Caraúbas-RN, 07.10.1982
Ilton Gurgel, poeta.

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

FALAR SOBRE A SOLIDÃO
I
O assunto arrepia
Que eu tenho a dizer
Falar sobre a solidão
O leitor quando for ler
Pode até concordar
Do que eu vou escrever.
II
Não sei como pode ser
Que existe a solidão
Quem ta nela só detesta
Procura libertação
Acha que está passando
Por uma ingratidão.
III
Não é uma ilusão
Solidão dá desespero
Muito triste o solitário
Fica um prisioneiro
Sem ter sua companhia
E ficar o tempo inteiro.
IV
A vida sem companheiro
Digo minha opinião
Ruim para a pessoa
Ficar só na solidão
Tem que superar barreira
E aceitar o perdão.
V
Atingindo o coração
Têm pessoas orgulhosas
Que ficam na solidão
Por serem audaciosas
Com medo de encarar
Mostrando serem medrosas.
VI
Pessoas maliciosas
Pra na vida refletir
Acham que a solidão
Talvez não vai existir
Elas só estão no mundo
E sem nada resistir.
VII
Solidão pra resistir
Acho muito natural
Para se viver sozinho
Sem vida sentimental
Outros que na solidão
Faz a higiene mental.
VIII
Solidão ta no casal
Que vive em discurção
Numa vida de fachada
Com muita desunião
Cada um para seu lado
Pensando em confusão.
IX
Muito ruim a solidão
A gente indo pensar
ou mesmo for discutir
pouca gente vai gostar
ninguém quer a solidão
só quer mesmo é amar.
X
Solidão ta no pensar
Ta no nosso dia a dia
Só a gente procurar
Amor e a alegria
Procurar ficar distante
E viver em harmonia.
XI
Amor e paz transmitia
Com um pouco de carinho
Procurar compreender
E ceder só um pouquinho
Se livrar da solidão
Pra não mais viver sozinho.
XII
Falei com o meu carinho
Neste meu dialogar
Um pouco da solidão
Aqui pude relatar
Um abraço para todos
Que eu posso desejar.

Caraúbas-RN, 22.07.1982
Ilton Gurgel, poeta.

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

NA VIDA PRECISA AMOR
I
Amor é essencial
Ele deve existir
Um sentido para a vida
Que devemos definir
Ver o amor verdadeiro
Na vida vai prosseguir.
IIAlguns preferem fingir
E não preferem amar
Quando a pessoa ama
No amor fica a pensar
Se está correspondido
Se pode apaixonar.
III
Amor é incentivar
Todo nosso bem querer
Amor não é cafonice
Não podemos esquecer
Alimenta o coração
E todo nosso viver.
IV
Nós podemos perceber
Que o amor não é mal
O amor é a essência
Da vida sentimental
Ele está em nossa vida
E é preferencial.
V
Não é nem comercial
O amor é verdadeiro
Na vida uma conquista
O amor não é dinheiro
Nem tampouco objeto
Que achamos bem ligeiro.
VI
E quem não tem companheiro
Não é falta de amor
Pois uma pessoa só
Também ama e tem valor
É questão de consciência
Não é doença nem dor.
VII
Seja um batalhador
Amor não é só paixão
A paixão é passageira
Vem só na ocasião
O bom mesmo é amar
Que fica no coração.
VIII
Amor é a emoção
É a pura simpatia
Pois entre duas pessoas
O amor traz alegria
Não importa a idade
Nem o tempo nem o dia.
IX
O amor superaria
Na vida o preconceito
E conserta o errado
O amor é um direito
Lá do nosso interior
Vem para qualquer sujeito.
X
No amor tem o respeito
Para amar não é moleza
Olhe para a pessoa
Não olhe para a riqueza
Sua personalidade
E que não tenha frieza.
XI
Amar precisa firmeza
E tem que acontecer
Respeitar o ser amado
E todo seu conviver
Os dois juntos no amor
Até quando envelhecer.
XII
Assim eu pude dizer
Algo sobre o amor
O amor é tão bonito
Sou um admirador
Não só por ser um poeta
Porque dou muito valor.

Caraúbas-RN, 19.11.1982
Ilton Gurgel, poeta.

terça-feira, 16 de setembro de 2008

MOMENTOS DA NOSSA VIDA
I
Existe na nossa vida
Tanta coisa interessante
Que eu vou contar agora
Com mina voz arrogante
São os momentos da vida
A vida principiante.
II
Vida do ignorante
Esse não sabe entender
De pouco ele conhece
Nem pretende aprender
A não ser ignorar
De tudo que ele ver.
III
Momento de envelhecer
O idoso reclamando
Sente dor e sem saúde
Fica o tempo relatando
Os momentos bons da vida
Ele fica relembrando.
IV
Esse aqui vou relatando
Momento quem é feliz
Vive a felicidade
Do jeito que ele quis
Leva a vida levemente
Liso como um verniz.
V
O chamado infeliz
Procura felicidade
O pobre prisioneiro
Procura a liberdade
Ter outra chance na vida
Ter responsabilidade.
VI
O momento de vaidade
É pra quem não reconhece
Que sem Deus não somos nada
O pecado acontece
Vaidade é um mal
Que o povo não conhece.
VII
Um momento que merece
Aqui no verso falar
Quem vive da humildade
Não gosta de explorar
Reconhece no irmão
Todo o seu trabalhar.
VIII
Outro que vou relatar
Aquele ganancioso
Prejudica as pessoas
Tem também o poderoso
O pior de todo eles
É quem é o mentiroso.
IX
Para quem é preguiçoso
É um caso lastimado
A preguiça é doença
Deixa o cara atrasado
Esse não consegue nada
Nem fica realizado.
X
Um momento horrorizado
Ele não está com nada
É de quem só dá trambique
E lucra com a jogada
Deixando o homem honesto
Com a vida abalada.
XI
A vida que é nos dada
É para aproveitar
Saber como deve agir
Ser honesto e trabalhar
É um presente de Deus
Para a gente desfrutar.
XII
Assim pude relatar
Como é nosso viver
Como vivem as pessoas
Como agem no saber
Muito mais eu poderia
Neste verso escrever.

Caraúbas-RN, 09.11.1982
Ilton Gurgel, poeta.

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

COTIDIANO DE UMA SEMANA
I
A semana na rotina
Como se realizar
Começa com o Domingo
Para a gente repousar
um dia para churrasco
e também pra passear.
II
E demora a passar
É um dia reservado
Para missa e para culto
Domingo é consagrado
A tarde com futebol
E programa engraçado.
III
Com dia terminado
Surge logo outro dia
Que é a Segunda Feira
Dia de antipatia
Quem detesta a segunda
É dia sem alegria.
IV
A Segunda é um dia
Já é tradicional
É o dia da preguiça
Seja física ou mental
Este dia é famoso
A nível nacional.
V
Chega um dia especial
O dia de Terça Feira
Vai assim normalizando
Levado na brincadeira
Segue a nossa rotina
Com a nossa vida inteira.
VI
O dia de Quarta Feira
Já é o meio de semana
Continua a rotina
Que ninguém já se engana
Trabalhando todo o dia
E a noite é de bagana.
VII
A Quarta é tão bacana
Quando a noite chegar
Muitos vão para a farra
Para assim considerar
Que já passou a metade
Da semana a passar.
VIII
Quando a noite terminar
Chega logo novo dia
O dia de Quinta Feira
Seguindo na correria
Trabalho e com estudos
É aquela agonia.
IX
Quinta Feira é um dia
Que é sem alteração
Igual aos outros dias
Com trabalho e diversão
Na rua a mesma coisa
Em casa televisão.
X
Prosseguindo meu sermão
Aparece a Sexta Feira
Chega o fim de semana
Começa a brincadeira
O fim do expediente
Música e bebedeira.
XI
E depois da Sexta Feira
Vem o dia especial
Que é o dia de Sábado
É um dia sem igual
Onde toda a semana
Chega ao seu final.
XII
Portanto meu pessoal
Hoje eu pude falar
Sobre os dias da semana
O que pude comentar
De Domingo ao Sábado
Todo seu desenrolar.

Caraúbas-RN, 14.11.1982
Ilton Gurgel, poeta.

domingo, 14 de setembro de 2008

OPRIMIDOS E OPRESSORES
I
No que eu falo agora
Traz um pouco de pavor
Interessa para aquele
Que for reconhecedor
Hoje é um oprimido
Por quem é um opressor.
II
Opressor não dá valor
Ao pobre oprimido
Vive muito sufocado
Neste mundo tão sofrido
Pelos grandes opressores
Ele é sempre perseguido.
III
Coitado do oprimido
Que sofre perseguição
A falta de assistência
Sofrendo grande opressão
Vivendo escravizado
Sem sair da repressão.
IV
Ele não tem opção
Procurar o seu direito
Viver o tempo inteiro
A ele sem dá respeito
Quando o opressor fizer
Sempre faz e fica feito.
V
Opressor é um sujeito
Que não tem humanidade
Sempre quem é opressor
Não vê a sua verdade
Mas um dia vão pagar
É lá na eternidade.
VI
Não vê a fraternidade
De um pessoal humano
Oprimido massacrado
Nunca comete engano
Pelo grande opressor
É tratado por fulano.
VII
Olho do lado humano
Como pode acontecer
O oprimido sofrendo
E o opressor não ver
Eles oprimem demais
Sem ninguém pra defender.
VIII
Para poder entender
Agora vou explicar
Trabalha o dia todo
Numa vida a explorar
Recebe baixo salário
E não pode reclamar.
IX
O que for se exaltar
Já fica desempregado
Sujeito a agressão
De sofrer, ser torturado
E com a sua família
Na rua fica jogado.
X
Ainda quer ser votado
No dia da eleição
Pois se esse não votar
É pior a opressão
Isso é um tempo liberto
ou é a escravidão?
XI
Não ta certo o patrão
Que explora por dinheiro
Acha que o oprimido
Vive só no cativeiro
Sendo ele vigiado
Como um prisioneiro.
XII
É isso meu companheiro
Você não fique zangado
Aqui falei a verdade
Se eu for hostilizado
É porque mostrei um quadro
De quem vive injustiçado.


Caraúbas-RN, 08.10.1982
Ilton Gurgel, poeta.

sábado, 13 de setembro de 2008

O DIA DA CRIANÇA
I
Dia 12 de outubro
É o dia da criança
Nela a gente deposita
Toda nossa esperança
Em casa brinca feliz
Nela temos confiança.
II
Algumas têm segurança
E outras são massacradas
Tem delas que quando nascem
São logo abandonadas
Outras criadas na rua
Sendo marginalizadas.
III
E outras que são jogadas
Sofrendo humilhação
Maioria passa fome
Não tem alimentação
Sem leite para tomar
Sem um pedaço de pão.
IV
A marginalização
Dessa gente quando cresce
São todos discriminados
Tanta coisa acontece
A nossa sociedade
Deste quadro se esquece.
V
Tormento quando anoitece
Sem família e sem lar
Onde está o estatuto
Seu direito de brincar
Passa frio e perigo
De alguém assassinar.
VI
Se o povo encontrar
Um menino neste estado
Não vai onde ele está
Deixa o mesmo isolado
Sem querer dar assistência
Aquele pobre coitado.
VII
Outro que fica sentado
Pedido para viver
Lutando pela defesa
Procura sobreviver
Pelas casas ele sai
A procura de comer.
VIII
O casal que socorrer
A criança e procurar
Levar e dar assistência
E a mesma adotar
Deus dará a recompensa
Coloca num bom lugar.
IX
A família que pensar
Em fazer a caridade
Em criar uma criança
Que vive da piedade
A mesma enfrenta a vida
Com muita dificuldade.
X
É muita desigualdade
Na criança hoje em dia
Umas são abandonadas
Outras são só alegria
Outras servem de brinquedos
Dos filhos da burguesia.
XI
E a minha poesia
Que falei constantemente
Sobre essa realidade
Deixa a gente descontente
Ta longe da gente ver
A criança independente.
XII
Aqui chego minha gente
Ao fim desta poesia
Peço as minhas desculpas
Do que falei neste dia
É o dia da criança
Com a minha simpatia.

Caraúbas-RN, 24.08.1982
Ilton Gurgel, poeta.

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

O ABORTO NO BRASIL
I
O aborto no Brasil
Ta pra ser legalizado
Vamos se mobilizar
Pra ele não ser votado
Se isso acontecer
Ficarei horrorizado.
II
Tem que ser engavetado
O que deve acontecer
Deputado com bom senso
Aí ele perceber
Que ta tirando o direito
Duma pessoa viver.
III
Se isso for ocorrer
Será a decepção
De um povo tão sofrido
De toda população
Espero que não ocorra
Isto em nossa nação.
IV
Pois será o fim então
Grande falta de respeito
Tirar a vida dum feto
Que pra viver tem direito
Origem de uma vida
Morrer sem ninguém dá jeito.
V
Eu tenho força no peito
Para aqui repudiar
Eu sou contra essa lei
Pode se legalizar
Para ver qualquer mulher
Livremente abortar.
VI
Se for se realizar
Vai deixar o povo tenso
Não respeitar mais a vida
Outras cousa mais eu penso
Espero nos Deputados
De que usem o bom senso.



VII
É um absurdo imenso
Não ter mais direito a vida
Como fica a criança
A qual já foi concebida
Se a lei for aprovada
Fica uma luta perdida.
VIII
Não vamos dar por vencida
Pois não vamos desistir
Tenho muita confiança
Que a lei não vai sair
Que não vai ser aprovada
Não vai nunca existir.
IX
Vamos todos reagir
Encarar realidade
Legalizar o aborto
Uma grande crueldade
Se passar vai ser vergonha
Pra toda humanidade.
X
Falo aqui sem maldade
Com toda minha franqueza
Os animais mais ferozes
Que vivem na natureza
Protegem os seus filhotes
Com amor e com firmeza.
XI
O homem com esperteza
Pensa e raciocina
Que aprovar uma lei
Será uma lei malina
Legalizar o aborto
Isso a ninguém fascina.
XII
Se ele raciocina
O bom sendo é o que resta
A exemplo dessas feras
Que vivem lá na floresta
Não aprove essa lei
Por que esta lei não presta.

Brasília-DF, 10.09.2008
Ilton Gurgel, poeta.

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

A JUVENTUDE E O TÓXICO
I
Falo de qualquer problema
Mas este é social
É um caso muito sério
E também sentimental
Juventude viciada
Está quase por total.
II
Uma pena pessoal
Vejo rapaz e menina
Viciado na maconha
E também na heroína
Usa ainda outra droga
Que se chama cocaína.
III
Uso de droga malina
Vicia por toda vida
É qualquer tipo de droga
A mente fica esquecida
Enraíza pelo corpo
Forma uma grande ferida.
IV
Tanta gente hoje perdida
Na maior depravação
Quase toda juventude
Segue a destruição
Destruindo a própria vida
Sem querer opinião.
V
Não teme a reação
Que traz o entorpecente
Pois mesmo que ela saiba
Que depois fica doente
Usa a droga direto
Pra ficar inconsciente.
VI
Acho pouco inteligente
O jovem que enfrentar
A querer usar a droga
E também se viciar
Pois ela no organismo
Só faz é prejudicar.
VII
Agora eu vou falar
Sobre sua reação
Causa náusea e diarréia
Medo e alucinação
Sonolência e palidez
Tontura e agressão.
VIII
Além da irritação
Que ficam os viciados
Distúrbios respiratórios
Olhos fundos avermelhados
Treme os lábios e as mãos
Ficam muito aperreados.
IX
Ficam desvalorizados
E ninguém dá confiança
Eles perdem a coragem
E também a esperança
Quando passa o efeito
Eles ficam sem bonança.
X
Perdem toda a esperança
E o gosto de viver
Procurar um traficante
É o que sabem fazer
Para comprar o produto
Pra poder sobreviver.
XI
Muitos chegam a morrer
Quando não suportam mais
O efeito e resultado
Que os mesmos são demais
A droga ainda atinge
Os órgãos sexuais. (impotência)
XII
Portanto caro rapaz
Que não for um viciado
Não queira usar a droga
Para não ser condenado
E perante Jesus Cristo
Ficar fora do pecado.

Caraúbas-RN, 15.08.1982
Ilton Gurgel, poeta.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

DIVERSIDADES DA VIDA
I
Nossa vida acontece
As vezes com divergência
Quando a pessoa erra
Logo vem a conseqüência
Para isso concertar
Vira uma emergência.
II
É questão de consciência
Procurar se viver bem
Aí vem aquela coisa
A qual todo mundo tem
Chamada de ambição
Que vai muito mais além.
III
Vou citar o que convém
Nesta minha caminhada
Os erros que se cometem
Em toda nossa jornada
O primeiro é a cobiça
Uma ação prejudicada.
IV
Namorar mulher casada
Qualquer cabra amarela
Ele entra pela porta
E pula pela janela
Com medo do 38
Na mão do marido dela.
V
Morar em uma favela
Não é boa opção
Um lugar sem estrutura
Sem a menor condição
Escutar promessa falsa
No tempo da eleição.
VI
Um grande erro então
Uma vida de fachada
Pobre querendo ser rico
Gastança desenfreada
Cada dia que se passa
Dívida é aumentada.
VII
Quem só entra em furada
Para os outros ajudar
Faz uma grande besteira
Nenhum pouco se tocar
Não tem agradecimento
Muitas vezes se ferrar.
VIII
Quem dinheiro emprestar
Sem nenhuma garantia
Dá uma prova de burro
Problema tarde viria
Se raciocinar um pouco
Nunca ele emprestaria.
IX
Sorte que é minoria
Que assim age na vida
Outra coisa sem futuro
É comer comida ardida
Se meter em confusão
Esperar bala perdida.
X
Quatro coisas nesta vida
Que me causam confusão
Uma mulher ciumenta
E um menino chorão
Uma casa bagunçada
E um corno sem ação.
XI
Criar cavalo chotão
E cachorro vira-lata
No pasto gado peduro
Não plantar e cortar mata
Conviver com a pessoa
Considerada ingrata.
XII
Meu verso não desacata
Uma pessoa normal
Apenas eu relatei
Não atingi a moral
Desculpe quem não gostou
Desta quadro tão real.

Brasília-DF, 07.09.2008
Ilton Gurgel, poeta.

terça-feira, 9 de setembro de 2008

O DIA DO ADMINISTRADOR
I
Dia nove de Setembro
Parece dia normal
Pois depois do dia sete
Um dia especial
Hoje que se comemora
Grande profissional.
II
É um dia especial
Em que nós damos valor
Dedicado a uma classe
Que trabalha com amor
Com uma missão difícil
O administrador.
III
Com curso superior
Ou então pós-graduado
Esse profissional
Que também faz o mestrado
Se quiser aprofundar
Faz até o doutorado.
IV
Alem de bacharelado
Exerce a profissão
Com talento e coragem
E toda dedicação
Com um dom dado por Deus
De administração.
V
Firme nessa opção
Administrar empresa
Com sua grande coragem
E com a sua franqueza
Para administrar
É preciso ter firmeza.
VI
Tem que ter uma grandeza
Ter força e ter coragem
Para comandar um grupo
É preciso ter bagagem
Quem exerce é competente
Mostrando sua imagem.



VII
Esse nunca deixa margem
Para a desconfiança
Nele nós acreditamos
E temos a esperança
De ver um grande trabalho
Pois nós temos confiança.
VIII
Esse faz a aliança
Fazendo o juramento
No dia da formatura
É lindo esse momento
Para ali ele cumprir
Conforme o mandamento.
IX
Mostrando todo talento
Tem que ser organizado
Conferir tudo que faz
Deixar tudo arquivado
Administrar pessoas
Tem que ser encorajado.
X
Classe de povo educado
Fazendo reunião
Resolvendo os problemas
Sempre dando atenção
Para aquele que procura
Em qualquer ocasião.
XI
A sua ocupação
Não só administrar
Também na sala de aula
Ele vai lecionar
Para os futuros colegas
Poderem lhe ajudar.
XII
Eu fui homenagear
Nesta minha poesia
O administrador
Que tem muita harmonia
Parabéns pra todos eles
Porque hoje é o seu dia.

Brasília-DF, 09.09.2008
Ilton Gurgel, poeta.

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

SETEMBRO MÊS DA BÍBLIA
I
Antecipando Outubro
Antes de chegar Novembro
A gente chega num mês
Este chamada Setembro
O melhor que acontece
E que aqui eu me lembro.
II
Sabemos que em Setembro
Tem nossa independência
É muito comemorada
A festa com procedência
Mas o melhor desse mês
Eu digo nesta seqüência.
III
E falo com consciência
Pela gente elogiada
Maior comemoração
Ao católico agraciada
A igreja comemora
Mês da Bíblia Sagrada.
IV
A data comemorada
Durante o mês inteiro
Todo dia lê a Bíblia
Um gesto hospitaleiro
Pois quem é um bom cristão
Lemos tudo de primeiro.
V
Não deixe por derradeiro
A palavra do Senhor
Ta na Bíblia Sagrada
Lemos com muito amor
Viver o ensinamento
Com todo nosso fervor.
VI
Nela está o teor
Dividida no memento
Em duas partes corretas
Eu digo neste momento
Nela está o antigo
E o novo testamento.
VII
Ler com nosso entendimento
Nós podemos entender
Além desses testamentos
A Bíblia vai nos trazer
Salmos e as orações
Para a gente obedecer.
VIII
Com todo nosso prazer
Lemos a fé em Hebreus
No antigo testamento
Temos Jó e Macabeus
Os quatro evangelistas
Marcos,Lucas,João,Mateus.
IX
União dos Farizeus
Como tudo começou
Todos os ensinamentos
E como Deus nos amou
Como vemos neste mundo
Foi tudo Deus quem criou.
X
E Deus hoje nos chamou
Para um pouco refletir
Como em Ato dos Apóstolos
Pra gente ler e sentir
Ler a Bíblia completa
Se um ler o outro ouvir.
XI
Para ler e resistir
Qualquer uma tentação
Qual for o dia do ano
E não fazer distinção
Setembro é só o mês
Para a comemoração.
XII
Com a nossa devoção
A palavra ser seguida
Bíblia é o melhor livro
E sempre deve ser lida
Um exemplo pra seguir
Por toda a nossa vida.

Brasília-DF, 03.09.2008
Ilton Gurgel, poeta.

sábado, 6 de setembro de 2008

NOITE TRANQUILA
I
Mas que noite tranqüila
Cheia de felicidade
Noite calma e serena
Noite de prosperidade
Ela trouxe para mim
Bastante tranqüilidade.
II
Mostrou a fidelidade
De uma noite serena
Sem barulhos nem ruídos
Com a zuada a Mena
Esta noite terminando
Vou sentir é muita pena.
III
Noite calma e serena
Que não tem poluição
Sem barulho e correria
Mas não é a solidão
Noite que atrai amor
E também muita paixão.
IV
Noite de inspiração
Para escrever poema
Que fale em romantismo
Formulado no esquema
E todos fiquem alegres
Cada um com o seu lema.
V
Esta noite é o tema
Com amor e muita fé
A noite de amizade
A mesma fica de pé
A noite de muito amor
E outras coisas até.
VI
Por Jesus de Nazaré
Que nos dá muito amor
É a noite abençoada
Cheirosa como a flor
Inspirei-me nesta noite
No momento encantador.
VII
Noite que devi favor
Ao querido pai eterno
Ele que me protegeu
Como um belo bom inverno
Achei muito elegante
Como que vestir um terno.
VIII
Mando para o inferno
O que não me agradar
Porque esta noite linda
Eu quero aproveitar
Com minha tranqüilidade
Eu posso me alegrar.
IX
Estou a observar
Esta noite tão querida
De onde as sofredoras
Deixaram de ser sofrida
Uma noite encantadora
Para quem gosta da vida.
X
Achei bom na minha vida
Que se forma com potência
Onde cada dia aumenta
Toda hora a violência
A noite trouxe a paz
E não tem muita ciência.
XI
Noite bela de freqüência
Noite boa e animada
Devido a calmaria
Que ficou apaziguada
Pois qualquer pessoa fica
Um pouco emocionada.
XII
Terminei minha jornada
Tudo que falei direito
De uma bonita noite
Com carinho e respeito
Queria todas a noites
De que fossem desse jeito.

Caraúbas-RN, 21.11.1982
Ilton Gurgel, poeta.

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

UM DIA DE SOL
I
Eu achei bonito o dia
Dia bonito na vida
Ficou na minha memória
Nesta era tão sofrida
Que foi um dia de sol
Vi a vida colorida.
II
Eu passei em minha vida
Um dia interessante
Com o sol iluminando
Queimando todo semblante
De quem ele atingia
Isso é muito importante.
III
Este sol tão fascinante
Curou quem tava doente
Ele trouxe muita calma
Pra quem tava impaciente
Com seus raios luminosos
Deixou a pele ardente
IV
Para ver este sol quente
Foi o meu maior desejo
A saliva era o suor
Da boca que dava um beijo
No maior calor do dia
Com o sol e o ensejo.
V
Este sol belo eu vejo
Lindo e ensolarado
Ficar só admirado
Este sol abençoado
Quanto terminar o dia
Ele fica recordado.
VI
O dia ensolarado
Aquece imaginação
Faz esquecer o problema
E qualquer ingratidão
Os raios deste sol quente
Não causa poluição.
VII
Sol que traz inspiração
Sol bonito e ardil
Rápido como a bala
Da boca de um fuzil
Este sol aí clareia
As belezas do Brasil.
VIII
O sol de manhã gentil
Que traz muita claridade
Vejo de cor amarela
Dele vou sentir saudade
Para esquecer o problema
O sol traz afinidade.
IX
Ele traz felicidade
E na gente dá coragem
Nele vemos nossa sombra
Nela a nossa imagem
Este sol com os seus raios
Dá pra todos a vantagem.
X
Sol com toda a bagagem
A tarde já vem chegando
Sol que é o astro rei
Aos poucos esfriando
A gente pra o ocaso
Fica só observando.
XI
Depois ficamos pensando
Como é a natureza
O dia traz o sol quente
A noite traz a frieza
Muitas vezes um dos dois
Para a gente traz surpresa.
XII
E com a minha franqueza
E também capacidade
Com inspiração poética
Com minha honestidade
Falei num dia de sol
Que deixou muita saudade.

Caraúbas-RN, 08.11.1982
Ilton Gurgel, poeta.

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

PADRE PASCOAL, UM PÁROCO AMIGO
I
Faço uma homenagem
Falando com alegria
Pra quem é merecedor
Porque melhor não seria
Com minha dedicação
Eu escrevo neste dia.
II
Falo aqui nesta poesia
De um homem sem igual
Pároco da nossa Igreja
Que é o Padre Pascoal
Um homem inteligente
E intelectual.
III
Definir Padre Pascoal
Digo que é nota dez
Tem seus colaboradores
Que atendem os fieis
Padre Rui, Padre Duílio
E também Padre Moisés.
IV
Da cabeça aos pés
Ele é abençoado
Padre Pascoal para nós
É muito glorificado
Com sua inteligência
Culto e muito educado.
V
Por Deus ele foi mandado
Pra nossa comunidade
Pois foi o melhor presente
Para a nossa cidade
E demonstra também ter
Muita personalidade.
VI
Com a sua humildade
Atende a nossa gente
Com o seu lindo trabalho
De um Padre consciente
Deixa a gente admirado
Por ser muito competente.
VII
Ele optou somente
Pra ser um Salesiano
Fez uma escolha certa
Por ele ser tão bacano
Vejo no Padre Pascoal
É um grande ser humano.
VIII
É um Padre veterano
Coração com muito amor
Ama a nossa Igreja
Das ovelhas é pastor
Faz a vontade de Deus
De Jesus Nosso Senhor.
IX
Ele é merecedor
De toda nossa homenagem
Por também ele mostrar
A sua grande coragem
Para trazer a palavra
Ele tem muita bagagem.
X
Deixa a sua imagem
Em tudo que ele faz
Porque o Padre Pascoal
Com certeza é capaz
Com o seu trabalho santo
Ao povo satisfaz.
IX
Na missa prega a paz
Assim é o seu viver
E quando faz um pedido
Nós vamos lhe atender
Ele só quer o melhor
Para o nosso viver.
XII
Nós podemos perceber
Que é um Padre leal
Cuida e protege todos
Na paz espiritual
É assim que é a vida
Do nosso Padre Pascoal.

Brasília-DF, 02.09.2008
Ilton Gurgel, poeta.

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

AS DIVERSAS PROFISSÕES
I
As diversas profissões
Que tem neste mundo a fora
Em versos vou relatar
Quero comentar agora
Como é que se exerce
Que eu falo nesta hora.
II
Algumas delas explora
E causa humilhação
Para quem é empregado
Tem um rígido patrão
Trabalha de sol a sol
Sem nenhuma proteção.
III
Cito aqui a profissão
Que atende ao carpinteiro
Atende a outra classe
Que se chama marceneiro
O maior explorador
O famoso madeireiro.
IV
Para quem é madeireiro
De tão xingado se farta
Ele com a moto-serra
Corta e destrói a mata
Destruindo a natureza
Nossa floresta maltrata.
V
Uma profissão ingrata
Só é essa de barbeiro
Alisa rosto dos homens
Passa creme e passa cheiro
Pra ver se no fim do dia
No seu bolso tem dinheiro.
VI
A profissão de coveiro
A mais valente que tem
Delegado prende e solta
O coveiro vai além
De onde o coveiro prende
Nunca vi voltar ninguém.
VII
O maquinista do trem
Esse é o mais respeitado
Quando o trem está chegando
É gente pra todo lado
Se ficar na frente dele
Vai morrer todo esmagado.
VIII
Para quem é estudado
Exercendo tem um nome
Médico ginecológico
Por dinheiro sente fome
Igual quem entrega pizza
Sente o cheiro mais não come.
IX
A profissão de renome
Tira o dele da jogada
O juiz de futebol
Tem a vida alternada
O juiz comete o erro
A mãe dele é a culpada.
X
A coitada é xingada
E muito injustamente
Porque ela não tem culpa
Neste caso é inocente
O filho comete o erro
E ela paga somente.
XI
Por isso faço repente
Para qualquer criatura
Não sei se é profissão
Viver da literatura
Sei que é meu passa tempo
Cultivar nossa cultura.
XI
Doce como rapadura
É a pura simpatia
Para quem gosta de verso
Eu trago a alegria
Como aqui eu escrevi
Nesta minha poesia.

Brasília-DF, 01.09.2008
Ilton Gurgel, poeta.