quinta-feira, 25 de setembro de 2008

CERRADO PEDE SOCORRO
I
Hoje eu quero falar
Sobre o nosso cerrado
Flora do nosso planalto
Que deve ser conservado
Está sendo destruído
Pois deve ser preservado.
II
Fica aqui localizado
Bem no planalto central
Este paraíso verde
Do Distrito Federal
Visitado por turistas
No aspecto social.
III
Fica na zona rural
No meio da natureza
Chama nossa atenção
Nele tem grande riqueza
Muitas vidas existentes
É uma grande beleza.
IV
No cerrado é franqueza
O clima é conhecido
Um ar puro e perfeito
Ao cerrado dá sentido
Tendo as variações
Assim é que é vivido.
V
Precisa ser protegido
Pra não desaparecer
Aos poucos nosso cerrado
Vai vendo acontecer
Invasões acontecendo
Sem ninguém nada fazer.
VI
Nele nós podemos ver
Tanta lida cachoeira
Destaco em Itiquira
Queda d’água de primeira
Chapada dos veadeiros
Atração muito faceira.
VII
E além da cachoeira
Ele tem a sua planta
Como vemos o eucalipto
Pra gente muito adianta
Folhagens que animais
Fazem almoço e janta.
VIII
As vezes nossa garganta
Irrita com a poeira
Quando o tempo está seco
O sol é uma braseira
Atento com a saúde
Na vida ela é primeira.
IX
Animais com companheira
Que no cerrado habita
Aos poucos desaparecem
Nesta vida que agita
Problema que para nós
Deixa a vida aflita.
X
Problema que ninguém grita
Resolver preciso corro
Precisa ser socorrido
Acabar eu sei que morro
Por isso nosso cerrado
Está pedindo socorro.
XI
Não é briga de cachorro
É uma realidade
Cerrado diminuindo
Com muita velocidade
Onde antes era mato
Hoje já virou cidade.
XII
Eu tive capacidade
Do cerrado hoje falar
O que ta acontecendo
E aqui denunciar
Como é bom e importante
O cerrado conservar.

Brasília-DF, 11.09.2008
Ilton Gurgel, poeta.

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