sexta-feira, 5 de setembro de 2008

UM DIA DE SOL
I
Eu achei bonito o dia
Dia bonito na vida
Ficou na minha memória
Nesta era tão sofrida
Que foi um dia de sol
Vi a vida colorida.
II
Eu passei em minha vida
Um dia interessante
Com o sol iluminando
Queimando todo semblante
De quem ele atingia
Isso é muito importante.
III
Este sol tão fascinante
Curou quem tava doente
Ele trouxe muita calma
Pra quem tava impaciente
Com seus raios luminosos
Deixou a pele ardente
IV
Para ver este sol quente
Foi o meu maior desejo
A saliva era o suor
Da boca que dava um beijo
No maior calor do dia
Com o sol e o ensejo.
V
Este sol belo eu vejo
Lindo e ensolarado
Ficar só admirado
Este sol abençoado
Quanto terminar o dia
Ele fica recordado.
VI
O dia ensolarado
Aquece imaginação
Faz esquecer o problema
E qualquer ingratidão
Os raios deste sol quente
Não causa poluição.
VII
Sol que traz inspiração
Sol bonito e ardil
Rápido como a bala
Da boca de um fuzil
Este sol aí clareia
As belezas do Brasil.
VIII
O sol de manhã gentil
Que traz muita claridade
Vejo de cor amarela
Dele vou sentir saudade
Para esquecer o problema
O sol traz afinidade.
IX
Ele traz felicidade
E na gente dá coragem
Nele vemos nossa sombra
Nela a nossa imagem
Este sol com os seus raios
Dá pra todos a vantagem.
X
Sol com toda a bagagem
A tarde já vem chegando
Sol que é o astro rei
Aos poucos esfriando
A gente pra o ocaso
Fica só observando.
XI
Depois ficamos pensando
Como é a natureza
O dia traz o sol quente
A noite traz a frieza
Muitas vezes um dos dois
Para a gente traz surpresa.
XII
E com a minha franqueza
E também capacidade
Com inspiração poética
Com minha honestidade
Falei num dia de sol
Que deixou muita saudade.

Caraúbas-RN, 08.11.1982
Ilton Gurgel, poeta.

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