segunda-feira, 29 de setembro de 2008

BRASÍLIA QUANDO CHOVE
I
Quando chove no DF
Fica o maior tormento
A gente que sai na rua
Maior engarrafamento
As ruas com muita água
Sem ter o escoamento.
II
Tanto acontecimento
É preciso paciência
Motorista apressado
Vai ter esta convivência
Carros velhos enguiçados
Esta é uma seqüência.
III
Tomar uma providência
Nunca vi ninguém tomar
Todo ano quando chove
Este problema voltar
Caiu no cotidiano
Sem saber quando findar.
IV
O que pode melhorar
Com a chuva é o clima
Bom para vegetação
Porque ela se anima
Com a chuva o DF
Fica aí tudo em cima.
V
Aqui é seco o clima
E baixa a umidade
Por isso que com a chuva
Melhora nossa cidade
Com a terra cultivada
Temos a prosperidade.
VI
A chuva é na verdade
O fenômeno natural
Vem do nosso criador
Nosso pai celestial
Que sabe tudo que faz
Pois a chuva não é mal.
VII
O homem racional
É que da chuva reclama
Quem mora na Samambaia
E Recanto é só lama
Riacho 2 outras cidades
Que também tem esta fama.
VIII
De tudo o povo reclama
Até mesmo quando chove
Sem chuva o tempo é seco
Muita gente se comove
Sem chuva são só três meses
Com chuva aqui são nove.
IX
Quando chove o povo corre
Não querendo se molhar
Pra não pegar resfriado
Também para não gripar
Para não molhar a roupa
E pra ter um bem estar.
X
A chuva quando chegar
Vem junta com alegria
É um presente de Deus
Sem ela como seria
Com o maior sofrimento
E ninguém sobrevivia.
XI
Seja noite ou seja dia
Que por mim pode chover
De onde eu estiver
Vejo tudo acontecer
O gramado fica verde
As flores têm mais viver.
XII
Hoje eu quis só dizer
E da chuva eu falar
Os problemas simplesmente
Com ou sem pode causar
E os nossos benefícios
Que ela pode nos dar.

Brasília-DF, 27.09.2008
Ilton Gurgel, poeta.

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