O PROTESTO DAS JUMENTAS
I
Quando o mundo foi criado
Foi tanta da invenção
Total de uma semana
Grande foi à projeção
Tudo na perfeita ordem
Com a organização.
II
Sétimo dia então
Para poder descansar
Um descanso merecido
Só que faltou terminar
Um animal projetado
Fez apenas começar.
III
Pronto para ajudar
A terminar o jumento
Dispôs-se um ajudante
Fazer o acabamento
E depois de concluído
Causou um constrangimento.
IV
Pois aquele instrumento
Ele fez duma maneira
Dum tamanho gigantesco
Quase um metro de ladeira
Para usar, esse animal...
Ia enfrentar barreira.
V
Por que ela por inteira
Bem desproporcional
Para o porte pequeno
Que tem esse animal
Mas as jumentas acharam
Seu tamanho natural.
VI
De maneira integral
O ajudante reclamado
Daquela situação
Do tamanho exagerado
Que logo teve a idéia
Pro caso solucionado.
VII
Surgiu que fosse cortado
As jumentas não gostaram
Por que daquele tamanho
Elas não imaginaram
Mas já que assim foi feito
As jumentas se agradaram.
VIII
Logo elas convocaram
Pra extra reunião
Todas elas revoltadas
Foi grande a confusão
Decidiram entre elas
Fazer uma votação.
IX
Pra saber da decisão
Se cortava ou não cortava
Do que mais elas queriam
Cada uma então votava
Por isso rapidamente
Resultado anunciava.
X
A conclusão que chegava
Na seguinte decisão
Deixar do mesmo tamanho
E na mesma dimensão
Se uniram num slogan
“Por favor não corte não”.
XI
Essa foi à decisão
Delas no interagir
Protestaram e lutaram
Para poder conseguir
Tudo que elas queriam
Pra poder usufruir.
XII
E puderam decidir
Entre todas as tormentas
Elas que tanto lutaram
Com o assoprar das ventas
Que gerou este poema
O protesto das jumentas.
Brasília-DF, 01.12.2013.
Ilton Gurgel, poeta.
I
Quando o mundo foi criado
Foi tanta da invenção
Total de uma semana
Grande foi à projeção
Tudo na perfeita ordem
Com a organização.
II
Sétimo dia então
Para poder descansar
Um descanso merecido
Só que faltou terminar
Um animal projetado
Fez apenas começar.
III
Pronto para ajudar
A terminar o jumento
Dispôs-se um ajudante
Fazer o acabamento
E depois de concluído
Causou um constrangimento.
IV
Pois aquele instrumento
Ele fez duma maneira
Dum tamanho gigantesco
Quase um metro de ladeira
Para usar, esse animal...
Ia enfrentar barreira.
V
Por que ela por inteira
Bem desproporcional
Para o porte pequeno
Que tem esse animal
Mas as jumentas acharam
Seu tamanho natural.
VI
De maneira integral
O ajudante reclamado
Daquela situação
Do tamanho exagerado
Que logo teve a idéia
Pro caso solucionado.
VII
Surgiu que fosse cortado
As jumentas não gostaram
Por que daquele tamanho
Elas não imaginaram
Mas já que assim foi feito
As jumentas se agradaram.
VIII
Logo elas convocaram
Pra extra reunião
Todas elas revoltadas
Foi grande a confusão
Decidiram entre elas
Fazer uma votação.
IX
Pra saber da decisão
Se cortava ou não cortava
Do que mais elas queriam
Cada uma então votava
Por isso rapidamente
Resultado anunciava.
X
A conclusão que chegava
Na seguinte decisão
Deixar do mesmo tamanho
E na mesma dimensão
Se uniram num slogan
“Por favor não corte não”.
XI
Essa foi à decisão
Delas no interagir
Protestaram e lutaram
Para poder conseguir
Tudo que elas queriam
Pra poder usufruir.
XII
E puderam decidir
Entre todas as tormentas
Elas que tanto lutaram
Com o assoprar das ventas
Que gerou este poema
O protesto das jumentas.
Brasília-DF, 01.12.2013.
Ilton Gurgel, poeta.
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