PASSEI A BORRACHA NO MEU PASSADO,PRA MINHA VIDA EU SEGUIR EM FRENTE.
I
Já passei por tudo na minha vida
Ou melhor, por quase tudo passei...
Pensando até onde recordei
Tudo que na vida já foi vencida
Presente é o ponto de partida
Para que leve uma vida contente
Agora eu vivo o meu presente
Que passou não precisa ser lembrado
Passei a borracha no meu passado
Pra minha vida eu seguir em frente.
II
Quem vive do passado é museu
Ou então um professor de História
Que vive procurando na memória
Na vida tudo que aconteceu
Registrar tudo que permaneceu
E que é pra esse bem permanente
Fato que deve ser bem atraente
Por isso é um quadro destacado
Passei a borracha no meu passado
Pra minha vida eu seguir em frente.
III
Na minha vida eu quero saber
Somente do que eu já planejei
Não olhar aquilo que já passei
Planejar tudo que quero fazer
A gente deve sempre entender
Passado que não volta simplesmente
Por isso a pessoa consciente
Manda o que passou ser descartado
Passei a borracha no meu passado
Pra minha vida eu seguir em frente.
IV
Sempre quem faz uma recordação
É por que também tem o seu motivo
Um fato que é muito expressivo
Na vida de qualquer um cidadão
O mundo com toda evolução
Sabe que isso não é diferente
Por que foi e será bem permanente
Recordar senso fica acomodado
Passei a borracha no meu passado
Pra minha vida eu seguir em frente.
V
Temos que viver atualidade
Não olhar o que já ficou pra traz
Passado presente não é capaz
De trazer com sua intensidade
Passado é uma imensidade
De fatos relembrados de repente
Parece na vida ser influente
Quem lembra sei que não fica calado
Passei a borracha no meu passado
Pra minha vida eu seguir em frente.
VI
Fatos que a gente não gostaria
Que esse fosse então repetir
De o erro a pessoa assumir
E não mais dele se repetiria
Apagar é a nossa teoria
Que deve praticar bem consciente
Para ter uma vida coerente
Que passou precisa ser apagado
Passei a borracha no meu passado
Pra minha vida eu seguir em frente.
Brasília-DF, 14.03.2014.
Ilton Gurgel, poeta.
I
Já passei por tudo na minha vida
Ou melhor, por quase tudo passei...
Pensando até onde recordei
Tudo que na vida já foi vencida
Presente é o ponto de partida
Para que leve uma vida contente
Agora eu vivo o meu presente
Que passou não precisa ser lembrado
Passei a borracha no meu passado
Pra minha vida eu seguir em frente.
II
Quem vive do passado é museu
Ou então um professor de História
Que vive procurando na memória
Na vida tudo que aconteceu
Registrar tudo que permaneceu
E que é pra esse bem permanente
Fato que deve ser bem atraente
Por isso é um quadro destacado
Passei a borracha no meu passado
Pra minha vida eu seguir em frente.
III
Na minha vida eu quero saber
Somente do que eu já planejei
Não olhar aquilo que já passei
Planejar tudo que quero fazer
A gente deve sempre entender
Passado que não volta simplesmente
Por isso a pessoa consciente
Manda o que passou ser descartado
Passei a borracha no meu passado
Pra minha vida eu seguir em frente.
IV
Sempre quem faz uma recordação
É por que também tem o seu motivo
Um fato que é muito expressivo
Na vida de qualquer um cidadão
O mundo com toda evolução
Sabe que isso não é diferente
Por que foi e será bem permanente
Recordar senso fica acomodado
Passei a borracha no meu passado
Pra minha vida eu seguir em frente.
V
Temos que viver atualidade
Não olhar o que já ficou pra traz
Passado presente não é capaz
De trazer com sua intensidade
Passado é uma imensidade
De fatos relembrados de repente
Parece na vida ser influente
Quem lembra sei que não fica calado
Passei a borracha no meu passado
Pra minha vida eu seguir em frente.
VI
Fatos que a gente não gostaria
Que esse fosse então repetir
De o erro a pessoa assumir
E não mais dele se repetiria
Apagar é a nossa teoria
Que deve praticar bem consciente
Para ter uma vida coerente
Que passou precisa ser apagado
Passei a borracha no meu passado
Pra minha vida eu seguir em frente.
Brasília-DF, 14.03.2014.
Ilton Gurgel, poeta.
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