sábado, 4 de junho de 2011

ROTINA DE CAPITAL

I
Rotina de capital
Resume em correria
Quase que ninguém tem tempo
Só vive em agonia
O estresse toma conta
Desse nosso dia a dia.
II
Logo que se inicia
O dia que amanhece
Começa no acordar
A pessoa não esquece
Quando põe o pé na rua
Começa todo estresse.
III
E tudo que acontece
Seja engarrafamento
A demora do transporte
Tudo vira sofrimento
O mais certo a gente vê
Tanto ato violento.
IV
O povo tem argumento
Pra de tudo reclamar
Motorista apressado
Que no sinal sem parar
Passa quando está fechado
Chega até atropelar.
V
Se uma fila pegar
É um grande sacrifício
Duas horas de espera
De tempo é desperdício
Cada um com a missão
Fazendo o seu ofício.
VI
Vivendo com sacrifício
Está o seu morador
Mais de noventa por cento
Ativo trabalhador
Trabalha e ganha pouco
O herói batalhador.

VII
Esse grande lutador
Sempre chega atrasado
Não é pr sua vontade
Nem por ser acomodado
Pois qualquer a atitude
É responsabilizado.
VIII
Se um militar fardado
Cumprindo o seu horário
Quando aborda a pessoa
Vem todo autoritário
Não respeita o cidadão
Por que é majoritário.
IX
Num shopping em mercenário
Que humilha a clientela
Quem em um shopping passeia
Encontra só mulher bela
Cm o nariz empinado
Sempre ficando na dela.
X
Emprego pela janela
Na política acontece
Muita gente com salário
Que o seu status cresce
Na hora de trabalhar
Pouca gente aparece.
XI
A rotina entristece
Da grande situação
O medo que toma conta
De toda população
Que anda sem segurança
E nenhuma proteção.
XII
Grande a exploração
Uma coisa sem igual
Acontece todo dia
Com estilo radical
É assim que acontece
Rotina de capital.
Brasília-DF, 02.06.2011.
Ilton Gurgel, poeta.

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