sábado, 4 de junho de 2011

DIREITO À MORADIA

I
De uma realidade
Quero falar neste dia
Não sei se vão concordar
Com a minha teoria
Pois comento o assunto
Direito à moradia.
II
Fato que registraria
Nossa constituição
Desde de oitenta e oito
Entrou em circulação
Ela que pelo Congresso
Teve a aprovação.
III
No Brasil o cidadão
Ter direito a moradia
A sua casinha própria
Mesmo sem ter mordomia
Um direito adquirido
Que assim ele teria.
IV
Pois jamais acontecia
Na nossa realidade
Um direito para poucos
Dentro da sociedade
Cidadão com moradia
Para ter tranqüilidade.
V
A responsabilidade
Eu não a onde fica
Se é de quem planejou
Fez e não especifica
Deixando casa e terra
Só para pessoa rica.
VI
Seja pobre, ou seja, rica...
O direito é igual
Diz na constituição
Não é um fato banal
Tudo que possamos ver
É outro quadro real.

VII
Do trabalhador rural
Aquele agricultor
Ao assalariado
Que é um trabalhador
Tem a vida diferente
Da vida de um doutor.
VIII
Se tornando um terror
Essa falta de respeito
Explorado em aluguel
Maioria é sujeito
Sabe que a moradia
Também é o seu direito.
IX
Morando de qualquer jeito
Sem nenhuma condição
Está nosso brasileiro
Sofrendo humilhação
Pagando um aluguel
Que é uma exploração.
X
Sei que a habitação
Todo mundo deve ter
Mas vemos desabrigados
Que vive sem merecer
Em um teto alugado
Pois nada pode fazer.
XI
Um político prometer
Sei que nunca vai cumprir
Pois ele numa campanha
Só sabe mesmo mentir
Engana pra ganhar votos
Se eleger e sumir.
XII
Precisamos se unir
Pra isso modificar
Direito à moradia
A vida se alterar
Ter a sua casa própria
Para tranqüilo morar.
Brasília-DF, 01.06.2011.
Ilton Gurgel, poeta.

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