sexta-feira, 9 de agosto de 2019


A PARÁBOLA DO FILHO PRÓDIGO
                      I
Em Lucas capítulo quinze
Uma passagem bonita
Fala sobre o filho pródigo
Nela a gente acredita
Foi contada por Jesus
E por Lucas foi escrita.
                II
Essa passagem cogita
Chama nossa atenção
Um homem tinha dois filhos
Quando em sua direção
O mais novo aproximou
Com sua convicção.
               III
Disse na ocasião
Ao pai o que queria
Sua parte da herança
Assim o pai dividia
Para ele assumir
Tudo que lhe pertencia.
                IV
No passar do dia a dia
O mais novo ajuntou
A herança recebida
E com tudo viajou
Pra uma terra distante
Longe de casa ficou.
                  V
Depois que ele gastou
O que tinha recebido
Veio um tempo de fome
Naquele País sofrido
Passou por necessidade
No sofrer foi atingido.
                  VI
Tendo ele entendido
O sofrer lá do lugar
Foi procurar um emprego
Pra ele se sustentar
Conseguiu ir pra o campo
Para de porcos cuidar.
                VII
Desejava se fartar
Do que os porcos comia
A fome era enorme
Sua barriga vazia
Refletiu logo pensou
Que pra o pai voltaria.
                  VIII
Achou que não merecia
Por um filho ser tratado
Pois iria trabalhar
Tratado feito criado
Foi a procura do pai
Muito cheio de pecado.
                  IX
De longe o pai amado
O filho o avistou
Melhor roupa e calçado
O vestiu e o calçou
E um anel valioso
No seu dedo colocou.
               X
Depois que o pai beijou
Mandou fazer uma festa
Matar um novilho gordo
Do rebanho da floresta
Pois pra quem tinha morrido
Bem vivo se manifesta.
               XI
Também no meio da festa
Irmão mais velho chegou
Sobre o que acontecia
Ao criado perguntou
Sabendo do seu irmão
Muito se indignou.
               XII
Essa passagem mostrou
O pecado e o perdão
E o arrependimento
Quando peca o cristão
Sabemos o pai é Deus
Que nos dá a salvação.
             Mossoró-RN, 08.08.2019
                   Ilton Gurgel, poeta.
      


quarta-feira, 3 de julho de 2019


TEM QUE SER SERTANEJO PRA SABER, O VALOR QUE O NOSSO SERTÃO TEM
                           I
Eu amo por que sou um sertanejo
Por isso que eu sou muito feliz
Sendo o melhor lugar do País
Do Sertão sertanejo tem desejo
Na trilha do sucesso o cortejo
Um lugar que nos encanta também
No laser não perde para ninguém
Um lugar muito bom pra se viver
Tem que ser sertanejo pra saber
O valor que o nosso Sertão tem.
                           II
Sertão tem um celeiro cultural
Seguimos nele toda tradição
Respirar sem sentir poluição
O seu ar totalmente natural
Seja na zona urbana ou rural
Todo o conteúdo que contém
A sua diversão é muito além
Natural também é nosso lazer
Tem que ser sertanejo pra saber
O valor que o nosso Sertão tem.
                        III
No Sertão temos a tranquilidade
Vivemos num Oásis permanente
Disfrutar a beleza atraente
Que não tem seu prazo de validade
Sertão é uma exclusividade
O povo procura fazer o bem
Ajudar muito sem olhar a quem
É marca registrada socorrer
Tem que ser sertanejo pra saber
O Valor que o nosso Sertão tem.
                          IV
Quando tem uma noite enluarada
A gente se une pra conversar
Estrelas no Céu ficam a brilhar
Torna-se uma noite encantada
Escutar o galo na madrugada
Pra dizer que o novo dia vem
O quebrar da barra que é também
Anúncio de um novo amanhecer
Tem que ser sertanejo pra saber
O valor que o nosso Sertão tem.
                     V
Natural é a alimentação
Do inverno ela é toda produzida
Que depois de brotada é recolhida
Dá sabor enorme na refeição
Digo que não vejo comparação
Num piscar de olho que nos convém
Sem usar carro, ônibus ou trem
Distância que podemos percorrer
Tem que ser sertanejo pra saber
O valor que o nosso Sertão tem.
                         VI
Destaque na cultura nordestina
O Sertão que tanto influencia
Do forró até nossa cantoria
Lugar que o turista se destina
Artista popular raciocina
Mostrando a qualidade que tem
Às vezes não ganha nenhum vintém
Vindo o trabalho satisfazer.
Tem que ser sertanejo pra saber
O valor que o nosso Sertão tem.
                Mossoró-RN, 03.07.2019
                     Ilton Gurgel, poeta.






segunda-feira, 25 de março de 2019


JOÃO-DE-BARRO
               I
Admiro o joão-de-barro
E sua inteligência
Com o bico e as asas
Constrói sua residência
É um pedreiro pernalta
Da obra da providência.
                II
Sem estudo e sem ciência
Ele constrói o seu lar
Um lugar aconchegante
Pra o mesmo repousar
Feliz com sua amada
Fica o tempo a cantar.
                III
Gosto de admirar
Trabalho do joão-de-barro
Simples faz tanta beleza
Fato que eu me amarro
É nele que me inspiro
Ideia que me agarro.
                 IV
Respeitar um joão-de-barro
É nossa obrigação
A sua obra de arte
Causa admiração
Torna pra o passarinho
A verdadeira mansão.
                V
Canta a linda canção
Para a sua amada
Na casa que construiu
Por ele é decorada
Com o ninho do amor
Felicidade formada.
                 VI
Com a casa já formada
Eles ficam protegidos
Seja sol ou seja chuva
Dentro ficam escondidos
A felicidade pura
Quando os dois ficam unidos.
               VII
A eles atribuídos
A maior felicidade
Uma união perfeita
Com tanta fidelidade
Num habitar natural
De enorme qualidade.
                VIII
Pra nossa humanidade
É ponto de referência
Onde falta de amor
Traz terrível evidência
João-de-barro dá exemplo
Como vive com decência.
                  IX
Natural tem a essência
Que produz todo amor
A sua fidelidade
Com todo o seu teor
Assim é a natureza
Que Deus foi o criador.
                 X
Sem inveja e sem rancor
Tudo é muito perfeito
Livres voam alegremente
Sem uso de preconceito
Vive na sua morada
Que dele é de direito.
              XI
O homem tira proveito
Quando faz a construção
No superfaturamento
Esse faz corrupção
Envergonha o ser humano
Chama de evolução.
             XII
Dei uma explicação
De modo racional
Aqui exemplifiquei
O joão-de-barro real
O seu jeito de viver
De maneira natural.
            Mossoró-RN, 25.03.2019
                  Ilton Gurgel, poeta.











quarta-feira, 20 de março de 2019


O SERTÃO PELA CHUVA É BANHADO, FATO QUE A TODOS BENEFICIA
                          I
É tão bom quando chove no Sertão
A gente vê a água cristalina
Chuva que dos olhos é a retina
Beleza que é pura emoção
Tão lindo ouvir o som do trovão
E olhar a chuva quando desfia
Molhando toda a nossa bacia
Deixa o sertanejo animado
O Sertão pela chuva é molhado
Fato que a todos beneficia.
                     II
A chuva no Sertão é uma festa
Ela é a nossa grande riqueza
Pois chuva que nos dá uma grandeza
O Sertão inteiro se manifesta
Linda é a beleza da floresta
Que ao ver todo mundo elogia
Renova toda nossa energia
Sinal que o inverno é chegado
O Sertão pela chuva é molhado
Fato que a todos beneficia.
                      III
Chuva é quem nos dá tranquilidade
Sabemos com ela temos fartura
Cresce o poder da agricultura
Trazendo para a mesa novidade
Produtos de primeira qualidade
Como o milho verde e melancia
E tendo mais tanta da iguaria
Dum sabor que é tão apreciado
O Sertão pela chuva é molhado
Fato que a todos beneficia.
                        IV
A chuva faz toda transformação
Na vida da pessoa sertaneja
Chuva que a gente tanto deseja
Vem molhar as terras do meu Sertão
Deixando molhado o nosso chão
O calor que com a chuva esfria
Tristeza transforma em alegria
Sabemos muito bem o resultado
O Sertão pela chuva é molhado
Fato que a todos beneficia.
                    V
O gado leiteiro come pastagem
Verdinha que nasceu com o sereno
Quem planta prepara o seu terreno
Trabalha com mais garra e coragem
O Sertão muda a sua paisagem
Acaba da seca a agonia
Só em Deus o sertanejo confia
E ninguém fica mais preocupado
O Sertão pela chuva é molhado
Fato que a todos beneficia.
                   VI
Escutar o ronco da cachoeira
No rio corre água e bascui
São cenas que na visão se inclui
Da telha corre água na biqueira
Inverno que tem a sua maneira
De deixar o Sertão com harmonia
A noite ouvir o cantar da jia
Por isso a Deus  muito obrigado
O Sertão pela chuva é molhado
Fato que a todos beneficia.
             Mossoró-RN, 19.03.2019
                   Ilton Gurgel, poeta.






sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019


JONAS FOI POR UM PEIXE ENGOLIDO, POIS A DEUS ELE DESOBEDECEU.
                          I
Passagem no Antigo Testamento
Que fala duma desobediência
Causando a terrível consequência
Jonas foi o autor desse tormento
Enfrentou medo e um sofrimento
Por causa do erro que cometeu
Deus pediu e ele não atendeu
Esperto quis dá uma de sabido
Jonas foi por um peixe engolido
Pois a Deus ele desobedeceu.
                         II
Cidade onde subiu o clamor
Nínive Jonas devia seguir
Pra Társis ele foi para fugir
Não ficar na presença do Senhor
Entrando num navio o terror
Com ele logo estabeleceu
Com vento o mar se enfureceu
Foi todo passageiro atingido
Jonas foi por um peixe engolido
Pois a Deus ele desobedeceu.
                         III
O povo com medo o invocava
Cada um por seu deus logo pedia
Tranquilo Jonas no porão dormia
E com o problema não importava
A carga no mar o povo jogava
Nem isso o problema resolveu
Mais forte o mar se estremeceu
De todos o fim era parecido
Jonas foi por um peixe engolido
Pois a Deus ele desobedeceu.
                      IV
E Jonas resolveu se declarar
Que ele era o único culpado
E no mar pediu pra ser atirado
Para ver tempestade acalmar
Todos os marinheiros sortear
Pra jogar Jonas não se escondeu
Na hora que o sorteio se deu
Sabemos Jonas foi o escolhido
Jonas foi por um peixe engolido
Pois a Deus ele desobedeceu.
                      V
Quando foi jogado logo acabou
Toda a tempestade acontecida
Um peixe veio logo em seguida
Engoliu Jonas quando o atacou
No ventre do peixe ele orou
Lembrou que a Deus não obedeceu
De tudo que fez se arrependeu
Foi pivô do problema envolvido
Jonas foi por um peixe engolido
Pois a Deus ele desobedeceu.
                    VI
Depois de três dias foi vomitado
Na praia onde o peixe o deixou
A lição de vida da qual ficou
O cristão a Deus ser subordinado
Pra nada de Deus ser modificado
Pois o que Jonas fez o ofendeu
O erro do qual ele cometeu
Ficou no seu currículom incluído
Jonas foi por um peixe engolido
Pois a Deus ele desobedeceu.
             Mossoró-RN, 31.01.2019.
                Ilton Gurgel, poeta.
               
 



segunda-feira, 7 de janeiro de 2019


MEU INTUITO É SEGUIR PARA O CÉU, COM JESUS PARA SEMPRE IREI MORAR
                     I
A vida na terra é passageira
Da morte não vai escapara ninguém
Com quase mil anos Matusalém
Seu corpo virou todo em poeira
Tem alma que fica prisioneira
Pois não sei onde ela vai parar
Enquanto o crente vem confirmar
Salvação que é o nosso troféu
Meu intuito é seguir para o Céu
Com Jesus para sempre irei morar.
                            II
Na vida já estive condenado
Pois antes eu não era convertido
Agora minha vida tem sentido
E por Deus sou muito abençoado
Para o Céu eu me sinto preparado
Veio Deus meus pecados perdoar
Diante dele quero declarar
Do pecado eu não quero virar réu
Meu intuito é seguir para o Céu
Com Jesus para sempre irei morar.
                          III
Todos nós buscamos a salvação
Sei que é a nossa grande vitória
Com Jesus viver no Reino da Glória
E o Céu ser nossa habitação
Pra viver na mais pura perfeição
Sendo o Céu o verdadeiro lugar
Jesus que fica a nos esperar
Por isso pra ele tiro o chapéu
Meu intuito é seguir para o Céu
Com Jesus para sempre irei morar.
                      IV
Lá está a nossa eternidade
E também nossa verdadeira luz
O filho de Deus o nosso Jesus
Que morreu pela nossa liberdade
Sofrendo tanta da barbaridade
Pra poder a nossa alma salvar
Provando que veio pra nos amar
Ao morrer ele já rasgou o véu
Meu intuito é seguir para o Céu
Com Jesus para sempre irei morar.
                       V
É tão bom a gente ter a certeza
Que o Céu será o nosso destino
Não ter mais a vida de peregrino
Pois Jesus é a nossa fortaleza
Num lugar puro e cheio de beleza
O crente pode nele habitar
A alma segue firme sem parar
O corpo fica aqui no mausoléu
Meu intuito é seguir para o Céu
Com Jesus para sempre irei morar.
                     VI
Finalizo deixando um convite
Aquele que ainda não é crente
Aceite Jesus venha com a gente
Em Jesus eu peço que acredite
Pois Jesus nossa entrada permite
Lá no Céu onde fica a governar
O melhor a gente poder passar
A vida lá não tem gosto de féu
Meu intuito é seguir para o Céu
Com Jesus para sempre irei morar.
              Mossoró-RN, 06.01.2019
                    Ilton Gurgel, poeta,