DAS
ENTRANHAS DA NOITE NASCE O DIA, CLAREANDO A BELEZA DO SERTÃO
I
Quando Deus
fez o mundo por inteiro
Dia e noite
por ele foi dividido
O claro do
dia sol aquecido
A noite o
escuro vem primeiro
A boca da
noite é o roteiro
Com ela vem
toda escuridão
Segue a
madrugada e então
O cantar do
galo que anuncia
Das entranhas
da noite nasce o dia
Clareando a
beleza do Sertão.
II
De noite
vemos um Céu estrelado
A lua quando
em fase aparece
Clareia a
treva que escurece
Nisso já o
dia é esperado
Clarear que
de belo é encontrado
E sempre com
a mesma proporção
O de mais
belo dessa região
Onde o sol
tem toda autonomia
Das entranhas
da noite nasce o dia
Clareando a
beleza do Sertão.
III
O Sertão que
possui grande beleza
Beleza totalmente
natural
A noite tem
evento cultural
O que é de
parte da natureza
O quebrar da
barra é a certeza
Do dia que chega
com explosão
Pois de Deus
tem a autorização
E em Deus
toda pessoa confia
Das entranhas
da noite nasce o dia
Clareando a
beleza do Sertão.
IV
Na noite de
inverno chuva tem
Em casa o
barulho é escutado
Sertanejo ouvindo
fica deitado
Orando agradece
a Deus também
A noite que
se vai o dia vem
Chegando com
toda a exclusão
Brilhando a
visualização
Toda a
beleza ele espia
Das entranhas
da noite nasce o dia
Clareando a
beleza do Sertão.
V
Noite foi
feita para descansar
Do corpo com
a mente merecida
Início duma
noite bem dormida
Sendo o dia
para trabalhar
No Sertão a
beleza preservar
Já que foi
do autor da criação
Semblante para
a nossa visão
Ela que tem
toda autonomia
Das entranhas
da noite nasce o dia
Clareando a
beleza do Sertão.
VI
Desde o início
isso acontece
E por Deus sendo
sim determinado
O dia da
noite é separado
A noite
surge quando escurece
E finda
quando o dia amanhece
Essa foi
toda determinação
Eu aqui faço
minha conclusão
Ao findar
essa minha poesia
Das entranhas
da noite nasce o dia
Clareando a
beleza do Sertão.
Mossoró-RN, 31.03.2022
Ilton Gurgel, poeta.