SALMO 137 -
SAUDADES DA PÁTRIA
I
Salmo cento
e trinta e sete,
É um salmo
que retrata
A saudade de
um povo
Que o
salmista relata
Dum povo escravizado
Numa precisão
exata.
II
Onde o opressor
maltrata
O povo com
opressão
Dos rios da
Babilônia
Choravam sem
solução
Com um toque
de tristeza
Se lembrando
de Sião.
III
Grande a
exclamação
Todo o povo
sofria
Penduravam suas
harpas
Nos salgueiros
que havia
Os opressores
zombavam
E pediam
melodia.
IV
Povo se alegraria
Cânticos pra entoar
De origem de Sião
Pois queriam escutar
Como fosse pro Senhor
Aquele povo tocar.
V
Queria associar
Com a saudade também
Que não iam esquecer
Eles em Jerusalém
Fazendo promessa que
Todas eram pra o bem.
VI
E relatando além
Como pode imaginar
Dizia até que apegue
A língua ao paladar
Se não me lembrar de ti
Jerusalém o lugar.
VII
Eles a se lamentar
Da situação real
Diante do sofrimento
Sem sua terra natal
Esse povo oprimido
Sem jeito original.
VIII
Esse Salmo como tal
Pelo crente conhecido
Mostra a realidade
Daquele povo sofrido
Vivendo feito escravo
Em um tanto oprimido.
IX
Cada um compreendido
Da saudade existente
Dos rios da Babilônia
Sentiam aquela gente
Vivendo a opressão
Do velho ao inocente.
X
De Jerusalém somente
Todos sentiam saudade
Da saudade de Sião
Onde tinham liberdade
Em uma vida sofrida
Era a realidade.
XI
Com tanta fragilidade
Aquele povo vivia
E confiante em Deus
E com a fé que seguia
Voltar a ter liberdade
Era o que mais queria.
XII
Leiam com a energia
De um crente competente
Esse salmo que na Bíblia
Pra todos está presente
Para ler e refletir
A luta daquela gente.
Mossoró-RN,
07.09.2017.
Ilton
Gurgel, poeta.
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