segunda-feira, 11 de setembro de 2017


SALMO 137 - SAUDADES DA PÁTRIA            
                  I
Salmo cento e trinta e sete,
É um salmo que retrata
A saudade de um povo
Que o salmista relata
Dum povo escravizado
Numa precisão exata.
                 II
Onde o opressor maltrata
O povo com opressão
Dos rios da Babilônia
Choravam sem solução
Com um toque de tristeza
Se lembrando de Sião.
                III
Grande a exclamação
Todo o povo sofria
Penduravam suas harpas
Nos salgueiros que havia
Os opressores zombavam
E pediam melodia.
                IV
Povo se alegraria
Cânticos pra entoar
De origem de Sião
Pois queriam escutar
Como fosse pro Senhor
Aquele povo tocar.
               V
Queria associar
Com a saudade também
Que não iam esquecer
Eles em Jerusalém
Fazendo promessa que
Todas eram pra o bem.
                VI
E relatando além
Como pode imaginar
Dizia até que apegue
A língua ao paladar
Se não me lembrar de ti
Jerusalém o lugar.
              VII
Eles a se lamentar
Da situação real
Diante do sofrimento
Sem sua terra natal
Esse povo oprimido
Sem jeito original.
             VIII
Esse Salmo como tal
Pelo crente conhecido
Mostra a realidade
Daquele povo sofrido
Vivendo feito escravo
Em um tanto oprimido.
                  IX
Cada um compreendido
Da saudade existente
Dos rios da Babilônia
Sentiam aquela gente
Vivendo a opressão
Do velho ao inocente.
                   X
De Jerusalém somente
Todos sentiam saudade
Da saudade de Sião
Onde tinham liberdade
Em uma vida sofrida
Era a realidade.
               XI
Com tanta fragilidade
Aquele povo vivia
E confiante em Deus
E com a fé que seguia
Voltar a ter liberdade
Era o que mais queria.
               XII
Leiam com a energia
De um crente competente
Esse salmo que na Bíblia
Pra todos está presente
Para ler e refletir
A luta daquela gente.
            Mossoró-RN, 07.09.2017.
                  Ilton Gurgel, poeta.





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