terça-feira, 23 de março de 2021

 

 

VACINA COM MAIS URGÊNCIA

                I

Quem for ler esse poema

Que escrevi neste dia

Desejo para o povo

Amor e sabedoria

Com a bênção de Jesus

Saúde e harmonia.

                II

Livrar-se da pandemia

O povo hoje deseja

Não pegar essa doença

Isso a gente alveja

Prevaleça à vontade

De Jesus que assim seja.

                III

Para vencer a peleja

A gente raciocina

O mundo amedrontado

O povo se contamina

Verdadeira solução

Tomar logo essa vacina.

               IV

Espaço na medicina

Todo dia é aberto

Mas a preocupação

Que vem com o manifesto

Reforçando a esperança

Que eu sei que está perto.

                  V

Pois é o jeito mais certo

Para a doença curar

O povo imunizado

Sem a doença chegar

Tendo a tranquilidade

Pra pandemia passar.

               VI

Somente tranquilizar

Vacina ser aplicada

Não teremos hospitais

UTI abarrotada

Problema que com certeza

Será solucionada.

              VII

A vacina fabricada

Tem sua variação

Uma que são duas doses

Para a imunização

Outra é só uma dose

Para termos proteção.

               VIII

A nossa população

Hoje muito angustiada

Perdendo muitos parentes

Ficando preocupada

Amanhã pode ser eu

Que perca essa parada.

                IX

Tanta gente amedrontada

A vacina esperando

Enquanto que esse vírus

No mundo se espalhando

Um estrago gigantesco

O povo exterminando.

                  X

Quem já foi se vacinando

Fica com tranquilidade

Um imune cem por cento

Só que a imunidade

É pouca pois a vacina

Chega em pouca quantidade.

                XI

A nossa realidade

É ver vítima fatal

Hospital muito lotado

Cansa o profissional

Pois covid mata mesmo

Sem vacina é letal.

              XII

Eu acho fundamental

Vacinar com eminência

Agilizar com certeza

Pois é uma emergência

Fica aqui o meu apelo

Vacina com mais urgência.

               Mossoró-RN, 22.03.2021

                  Ilton Gurgel, poeta.

                       

 

 

 

 

 

 

 

sábado, 20 de março de 2021

 

 HOMENAGEM PÓSTUMA A SIMONE GURGEL

                    I

Com o coração partido

Duma profunda tristeza

Quero homenagear

E também ter a certeza

Duma jovem que partiu

Nós sentimos com certeza.

                  II

Simples como a natureza

O seu jeito que vivia

Nossa amiga Simone

Sua vida ela seguia

Até em 20 de março

Foi o seu último dia.

               III

No seu rosto a alegria

Pelo gosto de viver

Natural de Caraúbas

Acho que eu vi a nascer

Sempre Simone Gurgel

Nunca vi entristecer.

               IV

Sei que ao meu entender

Na minha concepção

Simone era bem jovem

De um doce coração

Vai deixar muita saudade

Para a sua geração.

              V

Uma vítima então

Da covid dezenove

Essa grande pandemia

Muita tente se comove

Esse fato lamentável

Onde a morte se promove.

                 VI

Doença só quem resolve

Primeiro lugar Jesus

Medicina saturada

Precisando duma luz

E com poucas condições

Tudo em morte se traduz.

                 VII

Além do Senhor Jesus

Precisamos da vacina

Está muito atrasada

Doente se contamina

Enquanto o povo morre

Nos braços da medicina.

                VIII

Um coração de menina

Simone tinha bondade

Sempre com o seu caráter

Sua personalidade

Referência em pessoa

Tinha na nossa cidade.

                IX

Uma exclusividade

No que ela transmitia

Tanta mensagem bonita

Quando ela escrevia

Para as redes sociais

Positiva energia.

             X

Jesus a gente confia

Que um dia vai mudar

Toda a situação

Logo possa acabar

Quando a população

Possa sim se vacinar.

             XI

Sinto muito em informar

Isto que eu escrevi

Merecer ninguém merece

O fato em que eu vi

Nunca vamos esquecer

E também o que senti.

                XII

Garanto que escrevi

Um relato no papel

Realmente me firmei

Gentil com esse cordel

Entrego a homenagem

Linda Simone Gurgel.

           Mossoró-RN, 20.03.2021

                  Ilton Gurgel, poeta.

 

 

 

 

 

 

 

 

O SERTÃO É A NOSSA MARAVILHA, EU AMO SER UM FILHO DO SERTÃO.

                         I

Na vida sou um privilegiado

Por que foi no Sertão onde nasci

Um lugar que eu nunca esqueci

Do Sertão eu me sinto abraçado

Aqui eu já estou acostumado

Com todos costumes da região

Passando para a nova geração

Herança fica para minha filha

O Sertão é a nossa maravilha

Eu amo ser um filho do Sertão.

                        II

Eu moro no Sertão desde menino

No inverno eu olhava o roçado

No sítio sentindo cheiro do gado

Brincava brincadeira de traquino

Jogava pedra para tirar fino

Pois tudo era nossa diversão

Brincava de peteca e de peão

Brincadeira que a gente compartilha

O Sertão é a nossa maravilha

Eu amo ser um filho do Sertão.

                      III

No Sertão canta o galo de campina

Canário, asa branca e sabiá

Galinha com medo do carcará

Gavião que é ave de rapina

O Sertão tem lição que nos ensina

Exemplo é o ronco do trovão

Sem ouvir o piar de um carão

Sabemos inverno chega na trilha

O Sertão é a nossa maravilha

Eu amo ser um filho do Sertão.

                        IV

O feijão verde com arroz da terra

Galinha caipira para quem pode

Almoço comer buchada de bode

O tatu gordo bem no pé da serra

No chiqueiro onde o carneiro berra

Pedindo pela sua refeição

No galho da jurema o câm cão

No curral urra a vaca e a novilha

O Sertão é a nossa maravilha

Eu amo ser um filho do Sertão.

                      V

Natural do Sertão é o forró

Música totalmente original

O xote é o foco principal

Da festa onde ninguém dança só

Sem uso de longo ou paletó

Forma-se então nossa diversão

No local tem claro do lampião

Assim a gente segue a cartilha

O Sertão é a nossa maravilha

Eu amo ser um filho do Sertão.

                      VI

Sei que é o melhor lugar do mundo

O Sertão no Nordeste brasileiro

Pois não tem um lugar no estrangeiro

Que possa ser um amor tão profundo

Defendo o Sertão todo segundo

Ar puro sem haver poluição

Pra viver sem ter preocupação

Útil é igualmente uma vasilha

O Sertão é a nossa maravilha

Eu amo ser um filho do Sertão.

               Mossoró-RN, 20.03.2021

                     Ilton Gurgel, poeta.

 

 

 

 

 

 

sábado, 13 de março de 2021

 

UM ANO DE PANDEMIA, NO ESTADO POTIGUAR

                 I

O Rio Grande do Norte

Enfrenta realidade

Com uma calamidade

Ocorreu bastante morte

O governo dá suporte

Sem nada adiantar

O povo aglomerar

Que não é hipocrisia

Um ano de pandemia

No Estado Potiguar.

                II

Grande a mortalidade

Hospital muito lotado

Doente pra todo lado

Temos em qualquer cidade

A vacina na verdade

Pode solucionar

Pouca dose vem chegar

Resta dor e agonia

Um ano de pandemia

No Estado Potiguar.

                 III

Hospital quase fechado

Fila é muito gigante

Um fato bem importante

Médico bem saturado

Todo mundo está cansado

De tanto só trabalhar

Fila para esperar

Pouca gente atendia

Um ano de pandemia

No Estado Potiguar.

              IV

Seja no interior

Ou mesmo na capital

O povo passando mal

Grande é todo clamor

Convi causando dor

Uns sem poder respirar

Outros com falta de ar

UTI ninguém cabia

Um ano de pandemia

No Estado Potiguar.

                V

Um ano de sofrimento

De clamor e incerteza

Causa enorme tristeza

Não vejo mais argumento

Motivo de tanto aumento

Sem saber quando passar

Problema a enfrentar

Que ocorre todo dia

Um ano de pandemia

No Estado Potiguar.

             VI

Tomara que a vacina

Possa vir em quantidade

Pra nossa necessidade

Não deixar nem a rezina

A saúde nos fascina

A mesma recuperar

Quando se tranquilizar

O que não é mordomia

Um ano sem pandemia

No Estado Potiguar.

             Mossoró-RN, 12.03.2021

                    Ilton Gurgel, poeta.