terça-feira, 27 de julho de 2021

 

SAUDADES DE JOSY ARARUNA

                I

Eu comento neste dia

Com tristeza e emoção

A perca de uma amiga

De um doce coração

Natural de Caraúbas

Aqui no nosso Sertão.

               II

Caraúbas que então

Viu toda sua batalha

Onde Jôsy Araruna

Com sua saúde falha

Batalhou enquanto deu

Nunca jogou a toalha.

                 III

Saúde não atrapalha

Mostrar sua alegria

E o gosto de viver

Com a sua euforia

E o seu jeitinho bom

Os amigos contagia.

                IV

De enorme simpatia

Josy era extrovertida

Rodeada de amigos

Tão amada e querida

Com toda sua família

Sempre lutou pela vida.

             V

A ela atribuída

A sua luta diária

Sempre com simplicidade

Mulher extraordinária

Contendo em sua vida

Sua luta secundária.

             VI

Considero legendária

Essa mulher tão brilhante

De beleza natural

No rosto o seu semblante

Sem esquecer seu sorriso

Que era perseverante.

                VII

Mesmo estando distante

Nós vamos sentir saudade

Duma amiga tão querida

E de personalidade

Os seus amigos ausentes

E os da nossa cidade.

                VIII

Era uma suavidade

O seu jeito de viver

Os filhos e o irmão

Davam na vida prazer

E a sua mãe Netinha

Pronta para a atender.

                IX

Que possamos entender

O chamado de Jesus

Sei que Josy Araruna

Sua alma se conduz

Para o Reino da Glória

Com Deus viverá na luz.

                 X

A saudade que traduz

Nosso grande sentimento

A ausência que será

Para nós um sofrimento

A família terá força

Pra vencer esse momento.

                  XI

Que nosso entendimento

Possa sim assemelhar

A partida da amiga

Que foi pra outro lugar

Ter alegria no Céu

Ode ela foi morar.

              XII

Assim vou finalizar

Com força e com coragem

Amiga Josy Araruna

Mulher de muita coragem

Com minha inspiração

Eu fiz essa homenagem.

            Mossoró-RN, 26.07.2-21

                   Ilton Gurgel, poeta.

 

 

 

 

 

 

 

 

quarta-feira, 21 de julho de 2021

 

DESCACAMOS CARAÚBAS

                I

Caraúbas nossa terra

Tão amada e querida

Cidade que todos nós

Iniciamos a vida

Terra das caraubeiras

Tudo a ela atribuída.

                 II

Uma emoção sentida

Cresce a empolgação

A gente em Caraúbas

Bate forte o coração

Abençoada por Deus

E por São Sebastião.

                 III

Fica no nosso Sertão

Recebendo elogios

Ela que sempre supera

Seus enormes desafios

O amor pela cidade

Causa muitos arrepios.

                 IV

Os corações não são frios

Caraúbas é assim

Para o desenvolvimento

Ela tem o estopim

Uma população doce

Dum amor que não tem fim.

                 V

A história é assim

Muito extraordinária

Filhos historiadores

Dessa terra centenária

Com histórias pra contar

Reais sem ser legendária.

                  VI

A feira agropecuária

Movimenta a região

Linda a feira da lua

De imensa proporção

Sábado a feira livre

De enorme tradição.

                VII

Excelente educação

De primeira qualidade

No campo colegial

Tem especialidade

Pra curso superior

Tem a universidade.

                VIII

A nossa doce cidade

Tem um clima tropical

O sol quente e o calor

Forma o clima natural

Identificando assim

Nosso diferencial.

               IX

Onze bairros ao total

É sua geografia

Com o centro então são doze

Que forma sua bacia

Dessa terra abençoada

Que tem muita energia.

                  X

Lindo amanhecer do dia

Vemos de cima da ponte

Com um lindo pôr do sol

Morrendo no horizonte

Um oásis no Sertão

Para nós tão importante.

                  XI

A beleza é constante

Subsolo tem riqueza

Com um lençol de petróleo

Extraído com certeza

Fonte de água termal

Feita pela natureza.

                  XII

Temos também a nobreza

Da nossa sociedade

A cultura e o lazer

É uma realidade

Pois assim é Caraúbas

A nossa bela cidade.

            Mossoró-RN, 21.07.2021

                  Ilton Gurgel, poeta.

 

 

 

 

 

 

terça-feira, 20 de julho de 2021

 

DIA DO AMIGO

              I

Inspirado eu escrevo

Aqui hoje neste dia

Um assunto muito bom

Alguns causam euforia

Por isso caros amigos

Eu faço essa poesia.

              II

E na mesma garantia

De ter uma amizade

Ter amigo é muito bom

Na vida dá qualidade

Seja um amigo sincero

Que só fale a verdade.

              III

Um dia de igualdade

É o dia do amigo

Porém isso nós sabemos

Acolhemos no abrigo

Uma amizade falsa

Causa um grande perigo.

               IV

O meu verso eu prossigo

Ter amigo é muito bom

Reunir para churrasco

Beber e escutar som

Sempre dentro do limite

Preservar o mesmo tom.

                  V

Como sabor de Kibon

Que é bem adocicado

Assim é ter um amigo

E ser privilegiado

Amigo em nossa fica

No coração é guardado.

                VI

O amigo é encontrado

Quando a gente precisa

Vindo sempre socorrer

Ele se sensibiliza

Enfrenta situação

E o sonho realiza.

              VII

Fato que a gente frisa

Neste dia especial

O dia 20 de julho

Um dia essencial

Para a gente ter amigo

Que seja fundamental.

                VIII

A nível nacional

Ele é comemorado

Não sei a sua origem

E nem quando foi criado

Eu só sei que este dia

É bastante festejado.

              IX

Não sendo exagerado

Dia que damos valor

Com todo seu conteúdo

E todo o seu teor

Por isso que um amigo

Nós devemos ter amor.

                X

Amigo é propulsor

De uma situação

Ter um acompanhamento

Na enorme precisão

 O amigo está presente

Com o seu bom coração.

                XI

Na mesma integração

Aqui vou me despedir

Dos leitores e poetas

E que possa assistir

Esse dia do amigo

Pra todos usufruir.

             XII

Que possamos resistir

Esse dia tão brilhante

Para todos os amigos

Seja presente ou distante

Pois saibam que esse dia

Torna-se bem importante.

               Mossoró-RN, 20.07.2021

                         Ilton Gurgel, poeta.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

segunda-feira, 19 de julho de 2021

 

DIA DO VAQUEIRO

              I

O dezenove de julho

É um dia especial

Dedicado para quem

É muito fundamental

Ele que eu considero

Grande profissional.

              II

Dum trabalho essencial

Esse nobre companheiro

Trabalha de sol a sol

De janeiro a janeiro

Pois hoje comemoramos

É o dia do vaqueiro.

             III

Ganhando pouco dinheiro

Mas amor a profissão

Ele veste a perneira

Coloca o seu gibão

Com o peitoral de couro

Para sua proteção.

            IV

O vaqueiro no Sertão

Tem grande utilidade

Sendo o pastor do gado

Ele é exclusividade

Todo gado obedece

Com a naturalidade.

                V

Sua sensibilidade

Quando cuida duma res

Montado no seu cavalo

Aboia com secastes

O rebanho obedece

Todos de uma só vez.

              VI

Vaqueiro por sua vez

Entra na mata fechada

Arrisca a sua vida

Enfrenta qualquer parada

Para cuidar do rebanho

E não tem medo de nada.

               VII

Enfrenta longa jornada

Sempre todo equipado

Também um chapéu de couro

Que por ele é usado

Num cavalo alazão

Que é muito bem sevado.

                 IX

O aboio escutado

Já é uma tradição

O vaqueiro e o gado

Tem a comunicação

Com aboio e cantigas

Feitos com estimação.

              X

Amado pelo patrão

Por sua experiência

Do trabalho importante

Ele tem a incumbência

Parabéns ao vaqueiro

Pela sua existência.

              XI

O vaqueiro tem essência

Pois a ele é confiado

Esse trabalho brilhante

Sem estudo é preparado

E de jovem a velhice

Cuida muito bem do gado.

                  XII

Hoje homenageado

Profissional querido

Parabéns todo o vaqueiro

Pelo seu dever cumprido

Cuidando de um rebanho

Sua vida faz sentido.

            Mossoró-RN, 19.07.2021

                  Ilton Gurgel, poeta.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

segunda-feira, 5 de julho de 2021

 

SÓ NÃO SABE A DOR DE UM SENTIMENTO, QUEM NUNCA COM ESSA DOR CONVIVEU

                             I

Eu sei que no limite da maldade

Existe aquele que faz o mal

Brincando com sentimento real

Pratica sem prazo de validade

Vítima acha uma infinidade

Pois eu sei que o mesmo já sofreu

E com quem ama já aconteceu

E passou por um grande sofrimento

Só não sabe a dor de um sentimento

Quem nunca com essa dor conviveu.

                        II

Tem gente que brinca com o amor

Sabe que machuca o coração

Pra esse pode ser a diversão

Sentimento esse nunca deu valor

Um dia pode ser um sofredor

Na pele ter tudo que mereceu

Se não tem sentimento não valeu

Nunca vai ter esse acontecimento

Só não sabe a dor de um sentimento

Quem nunca com essa dor conviveu.

                         III

Tem gente que chama no popular

O sofrer como dor de cotovelo

Fazendo deboche com muito zelo

Pois até de fosse pode chamar

A dor que ninguém pode imaginar

A causa de tudo em que se deu

Ficção Julieta e Romeu

Morreram causando constrangimento

Só não sabe a dor de um sentimento

Quem nunca com essa dor conviveu.

                       IV

A vida merece muito respeito

Pois todos nós devemos respeitar

E nunca com sentimento brincar

De sentir todos nós temos direito

Eu sei que nem tudo é tão perfeito

Na vida muita gente já venceu

Com esse problema já conviveu

Pratica e não faz nem argumento

Só não sabe a dor de um sentimento

Quem nunca com essa dor conviveu.

                          V

Para quem leva o tempo em brincar

Com todo o sentimento alheio

Eu digo que isso é muito feio

No fundo ainda tenta zombar

Acha ser produto pra descartar

Que usou e jogou quando viveu

De ferir sentimento esqueceu

Que pode causar esse ferimento

Só não sabe a dor de um sofrimento

Quem nunca com essa dor conviveu.

                        VI

Mas é isso nossa vida é assim

Pessoas causam bem e causam mal

Mostrando esse fato anormal

Prova que é uma pessoa ruim

Sofrimento que não chega ao fim

Começa desde quando amanheceu

O sofrer na vida permaneceu

Poluindo esse todo o pensamento

Só não sabe a dor de um sofrimento

Quem nunca com essa dor conviveu.

               Mossoró-RN, 02.07.2021

                     Ilton Gurgel, poeta.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

quinta-feira, 1 de julho de 2021

 

SE O MAR FOSSE UMA CERVEJARIA, GILSEMBERG SERIA UM TUBARÃO

                      I

No verso hoje quero relatar

O que é uma simples brincadeira

Comparar o mar de uma maneira

Fato que ninguém pode imaginar

Pois então a pessoa observar

Vê que é pura imaginação

Poema apenas pra diversão

Não passa também duma fantasia

Se o mar fosse uma cervejaria

Gilsemberg seria um tubarão.

                      II

Tubarão é um peixe respeitado

Fica lá no meio do oceano

Já pensou Gilsemberg nesse plano

Chopp e cerveja pra todo lado

Bebia sem ficar embriagado

E também não gastava um tostão

Comia lagosta e camarão

Ou qualquer fruto que aparecia

Se o mar fosse uma cervejaria

Gilsemberg seria um tubarão.

                       III

Bebendo no seu nível social

E também com estilo decente

Pra ele se tornava atraente

Cerveja que é muito especial

Sua casa era o próprio litoral

Lugar que seria sua mansão

Bebia sem ter o copo na mão

Vivia na mais pura alegria

Se o mar fosse uma cervejaria

Gilseberg seria um tubarão.

                    IV

Contando com Cibele e Ruthimar

Sabe que nunca vai ficar sozinho

Tendo a esposa com o carinho

A turma que pode te apoiar

Bebendo em qualquer parte do mar

Teria sempre a mesma proporção

Juntando para a empolgação

Ozana lhes fazendo companhia

Se o mar fosse uma cervejaria

Gilsemberg seria um tubarão.

                       V

Ele nem de roupa ia trocar

E também não gastava gasolina

E outras despesas que determina

A conta não precisava pagar

Não tinha com que se preocupar

Gorjeta do garçom era em vão

Num ano se tornava um barão

Juntava bastante economia

Se o mar fosse uma cervejaria

Gilsemberg seria um tubarão.

                        VI

Voltando a nossa realidade

Sei que é impossível acontecer

Apenas alegria e o laser

E fazer com amigos amizade

Conversar e beber com liberdade

Pois beber é a boa opção

Divertir com toda empolgação

Só parar quando for no outro dia

Se o mar fosse uma cervejaria

Gilsemberg seria um tubarão.

                   Mossoró-RN, 01.07.2021

                           Ilton Gurgel, poeta.