quinta-feira, 28 de abril de 2022

 

A ESCOLHA DOS DOZE APÓSTOLOS COM SUAS MISSÕES

                    I

Em Mateus capítulo dez

Passagem bem importante

Da escolha de Jesus

No seu trabalho bem constante

Os discípulos escolhidos

Jesus foi perseverante.

                II

Com a escolha brilhante

Jesus deu autoridade

Para expulsar imundos

E também a qualidade

Curar todas as doenças

E curar enfermidade.

                 III

E com exclusividade

Os nomes vou destacar

Da escolha de Jesus

Que fez no seu caminhar

Homens simples e honestos

Que podia confiar.

              IV

O primeiro vou citar

Foi o pescador Simão

Que Jesus chamou de Pedro

Fazendo transformação

O segundo foi André

Que de Pedro era irmão.

                 V

Os dois primeiros então

São filhos de Zebedeu

E logo chamou Filipe

E também Bartolomeu

Mateus o bom publicano

Tiago filho de Alfeu.

               VI

Jesus escolheu Tadeu

Com todo o seu penhor

E Simão era o zelote

Firme e trabalhador

E Judas iscariotes

O famoso traidor.

             VII

Os Apóstolos do Senhor

Receberam instruções

Não tomeis rumo aos gentis

Muitas recomendações

Buscai ovelhas perdidas

Também fazeis pregações.

                 VIII

Eram tantas as missões

E ordens que Jesus deu

Para curar os enfermos

Ressuscitar que morreu

Expulsar todos demônios

Toda ordem recebeu.

                  IX

Quem de graça recebeu

E de graça podeis dar

Sem uso de ouro e prata

Nem cobre poder usar

Nem alforjes no caminho

Necessário caminhar.

                 X

Na cidade que entrar

Ou então em povoado

Indagai todos os dignos

Que lá seja habitado

Fica até se retirar

Assim foi recomendado.

               XI

Todo povo ser saudado

Quando em casa entrar

E se a casa for digna

Que a paz possa reinar

Se não for bem recebido

Bata pés e poeira limpar.

               XII

Com Jesus foram ficar

Até crucificação

Jesus depois de três dias

Veio a ressurreição

Deixou com a exceção de Judas

Cada um com a missão.

          Mossoró-RN, 28.04.2022

                Ilton Gurgel, poeta.

 

      

 

 

 

 

 

segunda-feira, 25 de abril de 2022

 

O LOUVOR DA MULHER VIRTUOSA

                  I

Tem uma linda passagem

Em Provérbios trinta e um

Rica no seu conteúdo

Não é um fato comum

Passagem que considero

Ela o número um.

              II

Em Provérbios trinta e um

A passagem valiosa

Fala sobre uma mulher

Não sei se ficou famosa

Mas destaca o valor

Dessa mulher virtuosa.

                III

Exemplo de virtuosa

Ela fez o seu louvor

E sendo de finas joias

Excede no seu valor

Marido confia nela

Pois dele é seu amor.

               IV

Ele fez o seu louvor

Com a boa qualidade

Fez o bem e não o mal

Sua especialidade

Todos os dias da vida

Na mesma capacidade.

               V

Uma exclusividade

Na mesma integração

Busca lã e também linho

Trabalha com sua mão

Como navio mercante

De longe traz o seu pão.

               VI

Sua administração

De noite já se levanta

Mantimento em sua casa

Ela própria adianta

A tarefa às suas servas

De merenda, almoço e janta.

                 VII

Para a vida se levanta

Olha uma propriedade

Planta vinha com as vendas

Do trabalho de verdade

Cinge os lombos de força

Com sua autoridade.

             VIII

Ela não tem vaidade

Que na vida ela faz

Percebe que ganho é

A prosperidade traz

Lâmpada não se apaga

Ela é muito eficaz.

             IX

E tudo com as mãos faz

Com o jeito preparado

Abra a mão ao aflito

Estende ao necessitado

No tocante à sua casa

Tudo bem organizado.

               X

Vesti mento adequado

Também muito valioso

Seu marido entre juízes

Respeitado e famoso

Força e dignidade

No seu jeito caprichoso.

               XI

O Senhor que é bondoso

Esse louvor recebeu

Dessa mulher virtuosa

A tudo agradeceu

Só vitória em sua vida

Foi o que aconteceu.

              XII

Findo este verso meu

Na Bíblia completa as partes

Dessa passagem brilhante

Igual a obras de artes

No capítulo trinta e um

Livro de Eclesiastes.

             Mossoró-RN, 25.04.2022

                    Ilton Gurgel, poeta.

 

 

quarta-feira, 20 de abril de 2022

 

O PRIMEIRO HOMICÍDIO

                    I

Primeiro livro da Bíblia

Gênesis está escrito

Vemos no capítulo quatro

Esse fato de conflito

Do primeiro homicídio

Onde houve o atrito.

                II

Um exemplo não bonito

De dois filhos de Adão

Entre Caim e Abel

Um do outro era irmão

Foi por causa da inveja

Ciúme e ambição.

               III

Abel pela vocação

Tornou-se um bom pastor

Cuidava bem das ovelhas

Trabalhava com amor

Sendo o melhor animal

Ofertado ao Senhor.

                 IV

Caim sendo lavrador

Da terra ele cuidava

A colheita menos boa

Ao Senhor ele ofertava

O Senhor dessa oferta

Logo não se agradava.

                V

Caim então planejava

Ali naquele instante

Em fazer uma vingança

Pensamento já constante

Fortemente descaiu

Dele todo o semblante.

                VI

Abel firme e brilhante

Para o campo ele seguiu

E Caim vindo com ele

Para cima ele partiu

Praticando o homicídio

Foi só o Senhor quem viu.

                 VII

A Caim interferiu

Perguntou por seu irmão

Do que fizera com ele

A terrível agressão

Pois da terra o seu sangue

Clamava na reação.

              VIII

Por inveja e ambição

O crime aconteceu

A passagem nos relata

Como tudo ocorreu

Do castigo do Senhor

A Caim lhe prometeu.

              XI

O fato se sucedeu

E Caim foi castigado

Por mais que se escondesse

Por Deus era observado

E Abel o seu irmão

Por Caim assassinado.

                X

Cometendo esse pecado

Que foi essa a maldade

Caim deixou suas terras

Mesmo sem maturidade

Indo pra terra de Mode

Viver a realidade.

             XI

E a continuidade

Sua vida pessoal

Casou e formou família

Na vida é natural

Ficando a grande mancha

De ter praticado o mal.

                XII

No verso especial

Hoje aqui eu relatei

O primeiro homicídio

Que em verso destaquei

Leia a Bíblia e confirme

Tudo que aqui falei.

            Mossoró-RN, 20.04.2022

                  Ilton Gurgel, poeta.

 

 

 

terça-feira, 19 de abril de 2022

 

DEUS FEZ NOSSO CORAÇÃO, PARA AMAR E SER AMADO.

                 I

Deus nas suas criações

Criou a humanidade

Viver com intensidade

Tudo em boas condições

Com as modificações

Começou pelo pecado

O amor hostilizado

Sem liberar o perdão

Deus fez nosso coração

Para amar e ser amado.

                 II

Um órgão do ser humano

Onde guarda o sentimento

Alegria e sofrimento

Tem acerto e engano

Mas de Deus era o plano

Para ser congratulado

E não ser alimentado

Com maldade ou traição

Deus fez nosso coração

Para amar e ser amado.

                 III

Para dar e receber

Nas pessoas o amor

E nunca guardar rancor

Como a gente pode ver

Bom senso prevalecer

Pra ele ser preparado

Pro amor utilizado

Perdoar com condição

Deus fez nosso coração

Para amar e ser amado.

                IV

Não tem como evitar

Humano ferir alguém

Só que o perdão também

É para se praticar

Para a pessoa amar

E não ser ameaçado

De no dia ser findado

Amor seja construção

Deus fez nosso coração

Para amar e ser amado.

               V

Ser humano sempre erra

Por que ninguém é perfeito

Mas amor e o respeito

A pessoa não enterra

Muito bom trocar a guerra

Por amor armazenado

Um espaço reservado

Na vida do cidadão

Deus fez nosso coração

Para amar e ser amado.

                VI

Quem ama sempre perdoa

Isso não é cafonice

E muito menos tolice

Quem ama uma pessoa

O amor dá vida boa

Não faz parte do passado

Amor é valorizado

Quando não tem rejeição

Deus fez nosso coração

Para amar e ser amado.

                Mossoró-RN, 18.04.2022

                        Ilton Gurgel, poeta.

 

quinta-feira, 14 de abril de 2022

 

FOI NO SANGUE DERRAMADO, QUE VEIO A SALVAÇÃO

                   I

O nosso Senhor Jesus

Nosso pecado assumiu

O seu sangue redimiu

Ao morrer em uma cruz

Em salvação se traduz

Toda sua humilhação

Perdoou o bom ladrão

Que estava do seu lado

Foi no sangue derramada

Que veio a salvação.

              II

Sendo por Judas traído

Jesus foi obediente

O cordeiro inocente

Sem pecado atribuído

Barrabás favorecido

Daquela condenação

Jesus entrou na prisão

Depois de ser condenado

Foi no sangue derramado

Que veio a salvação.

              III

Pilatos covardemente

Sem ter iniciativa

Atitude expressiva

Lavou as mãos simplesmente

Jesus Cristo inocente

Muito amor no coração

Sofreu sem murmuração

Também foi hostilizado

Foi no sangue derramado

Que veio a salvação.

              IV

Três vezes Pedro negou

Antes do galo cantar

Vindo Pedro se lembrar

Do que Jesus lhe falou

Amargurado chorou

Não tinha explicação

Pedro fez ingratidão

No jeito acovardado

Foi no sangue derramado

Que veio a salvação.

               V

Pro calvário ele seguiu

Carregando a sua cruz

Sofrer todo de Jesus

Uma ajuda lhe sérvio

Cireneu quando surgiu

Naquela ocasião

Levando sem intensão

No momento adequado

Foi no sangue derramado

Que veio a salvação.

              VI

Hoje no Reino da Glória

Esperando o convertido

Um esforço atribuído

Que fez parte da história

Fica na nossa memória

Sua crucificação

Depois a ressureição

Por ele anunciado

Foi no sangue derramado

Que veio a salvação.

           Mossoró-RN, 14.04.2022

                     Ilton Gurgel, poeta.

 

A FACADA QUE MAIS DOIDA, FACADA DA TRAIÇÃO

                   I

Muito boa honestidade

Quando existe o respeito

Para quem anda direito

E só vive na verdade

Mas nossa realidade

Não vai nessa direção

Nem segue a ficção

Que a gente vê na vida

A facada mais doida

Facada da traição.

              II

Essa palavra facada

É algo muito ruim

Referindo-se assim

Quando a coisa está errada

Traição ou marmelada

Meter-se em confusão

Nada tem explicação

Na hora acontecida

A facada mais doída

Facada da traição.

              III

Não é uma referência

A pessoa enganar

Uma mentira falar

É falta de consciência

Pois o mau é a essência

Que causa destruição

Causando decepção

Na pessoa atingida

A facada mais doída

Facada da traição.

              IV

Pois toda facada dói

Dúvida não tem ninguém

Violência que também

Tanta vida ela destrói

Pois a mente se corrói

Atinge o coração

Do corpo a extensão

E disso ninguém duvida

A facada mais doída

Facada da traição.

               V

A faca tem serventia

Não é só para maldade

A sua finalidade

Ajuda no nosso dia

Usar com sabedoria

Causa grande proporção

Na sua fabricação

Para o bem foi aferida

A facada mais doída

Facada da traição.

              VI

Quis só exemplificar

Um provérbio tão usado

Que aqui mencionado

No seu uso popular

Aqui vou finalizar

Dando essa explicação

A mal utilização

Deixa a vida ferida

A facada mais doída

Facada da traição.

           Mossoró-RN, 13.04.2022

                     Ilton Gurgel, poeta.

segunda-feira, 11 de abril de 2022

 

CHUVA é QUEM ALIMENTA, A PLANTA NA NATUREZA

                  I

A chuva é importante

Em tudo na nossa vida

Sendo o ponto de partida

Para colheita brilhante

No roçado e na Vazante

A chuva é a certeza

Duma fartura na mesa

Ela nunca atormenta

Chuva é quem alimenta

A planta na natureza.

               II

Com a chuva cresce a planta

Nem precisa irrigação

Vem sempre em proporção

Garante almoço e janta

Toda chuva adianta

Todo regar com firmeza

Com ela vem a beleza

Nela a confiança aumenta

Chuva é quem alimenta

A planta na natureza.

               III

Fortalece a hortaliça

Quando a horta é plantada

Qualquer planta cultivada

A chuva não desperdiça

Espanta até preguiça

E também qualquer tristeza

Cheiro verde e framboesa

O pimentão e pimenta

Chuva é quem alimenta

A planta na natureza.

               IV

Para o agricultor

A chuva é aliada

Toda ela avaliada

Estria todo calor

Caindo traz a frieza

A planta tem mais firmeza

Quando no chão se assenta

Chuva é quem alimenta

A planta na natureza.

               V

Com chuva a planta cresce

E tanto fruto produz

Agradeço a Jesus

Porque chuva acontece

A fruta amadurece

Trazendo também riqueza

E no Céu azul turquesa

Nuvem a chuva inventa

Chuva é quem alimenta

A planta na natureza.

              VI

A chuva é necessária

Para o cotidiano

Por que todo ser humano

Luta intermediária

Livra até da avareza

Com ela não tem moleza

Chuva nunca atormenta

Chuva é quem alimenta

A planta na natureza.

               Mossoró-RN, 11.04.2022

                    Ilton Gurgel, poeta.

 

 

 

 

 

sábado, 9 de abril de 2022

 

NA CIDADE É DIFERENTE, DO SERTÃO QUE FUI CRIADO

               I

Nasci no interior

Sertanejo de raiz

Isso me deixa feliz

Meu coração bate amor

Ao Sertão eu dou valor

Travessei rio a nado

Milho verde no roçado

Diferença a gente sente

Na cidade é diferente

Do Sertão que fui criado.

                 II

Na cidade é correria

No Sertão tranquilidade

Cidade vemos maldade

Sertão é só calmaria

Não precisa de vigia

Cidadão sendo assaltado

Produto caro comprado

No Sertão tem simplesmente

Na cidade é diferente

Do Sertão que fui criado.

                  III

Sertão não tem sofrimento

E não tem poluição

Na cidade é confusão

Todo dia um tormento

Não tem burro nem jumento

Para se andar montado

Taxi com preço cobrado

Ou vai a pé simplesmente

Na cidade é diferente

Do Sertão que fui criado.

               IV
temos credibilidade

No Sertão onde tem venda

Que na cidade aprenda

A confiabilidade

Melhor do que na cidade

No Sertão compra fiado

No caderno anotado

O freguês é preferente

Na cidade é diferente

Do Sertão que fui criado.

                 V

O galo de madrugada

Quando canta anuncia

Que já vem o novo dia

Quando a barra é quebrada

Cedo comer a coalhada

Antes de cuidar do gado

Em um cavalo selado

O vaqueiro vai na frente

Na cidade é diferente

Do Sertão que fui criado.

               VI

Tudo de hora marcada

Pra entra e pra sair

Para o dever cumprir

Tudo de hora marcada

Subir e descer escada

Termina muito cansado

Ônibus super. Lotado

Tudo é muito dependente

Na cidade é diferente

Do Sertão que fui criado.

              Mossoró-09.04.2022

                      Ilton Gurgel, poeta.