quarta-feira, 31 de maio de 2023

 

O PEDIDO DA MÃE DE TIAGO E JOÃO

                     I

Em Mateus capítulo vinte

Versos vinte a vinte e sete,

A passagem vem mostrar

Que só a Deus que compete

Tomar qualquer decisão

E que ninguém o inverte.

                 II

Bem antes do vinte e sete,

Veja o que aconteceu

Com dois filhos e a mãe

A Jesus apareceu

E fazendo um pedido

Jesus não surpreendeu.

               III

A mulher de Zebedeu

Que de Jesus era tia

E fazer esse pedido

Ela achava que podia

E ela imaginava

Que Jesus atenderia.

             IV

Perguntou o que queria

Jesus a essa mulher

Ela disse a Jesus

O que bem mais ela quer

Só que não imaginava

Grande problema sequer.

                  V

Os filhos dessa mulher

Eram Tiago e João

Seguidores de Jesus

Um do outro era irmão

A mulher fez o pedido

Totalmente sem noção.

                VI

Falou com convicção

Achando está perfeita

Jesus no Reino da Glória

Ela ficar satisfeita

Os seus filhos assentassem

Um a esquerda outro a direita.

                  VII

Jesus Cristo então rejeita

O absurdo pedido

Não sabeis o que pedires

Pois não faz nenhum sentido

O que ela lhe pediu

Jesus pouco deu ouvido.

                VIII

Perguntando em seguido

E sem ela entender

Se beberia do cálice

Que Jesus ia beber

Ela disse que bebia

Falou sem compreender.

                IX

Jesus Cristo ia sofrer

Ia ser crucificado

Pois esse era o cálice

De pagar nosso pecado

Isso ela jamais faria

Jesus foi o enviado.

                 X

Só Deus era autorizado

E a ele competia

Atender esse pedido

Só Deus quem indicaria

A direita ou a esquerda

Tudo a Deus pertencia.

                XI

Ali o povo ouvia

E todos indignados

Contra aqueles dois irmãos

Caminhando dos seus lados

Mas Jesus explicou tudo

Todos ficaram calados.

                XII

Versos muito detalhados

Em Mateus especifica

Em Marcos capítulo dez

A passagem modifica

Conteúdo é o mesmo

Muito se identifica.

           Mossoró-RN, 30.05.2023

                  Ilton Gurgel, poeta.

 

 

 

 

 

 

terça-feira, 16 de maio de 2023

 

                  A MULHER CANANEIA

               I

Evangelho de Mateus

Conta numa narração

Dum milagre de Jesus

Com amor no coração

Está no capítulo quinze

Conforme explanação.

              II

Jesus com convicção

Seguia na caminhada

Do versículo vinte e um

Narrativa indicada

Vai até o vinte e oito

Onde foi finalizada.

              III

Jesus na sua jornada

Saiu de Genesaré

Para Tiro e Sidom

Ele seguia a pé

Cidades ca cananeia

Lugar malvisto até.

             IV

A Jesus de Nazaré

Eis que logo apareceu

Uma mulher cananeia

A ele se socorreu

Estava muito aflita

A filha adoeceu.

                V

Essa mulher percebeu

Que era a solução

De curar a sua filha

Que sofria tentação

Filha endemoniada

Vivia na região.

            VI

Pois naquela região

Jesus não era bem visto

Por ele ser um judeu

Nosso Senhor Jesus Cristo

Região da cananeia

A mulher fez seu insisto.

                VII

No momento Jesus Cristo

Porém não lhe respondeu

Não disse palavra alguma

Silêncio permaneceu

A mulher desesperada

Com Cristo permaneceu.

               VIII

Discípulo percebeu

Que seu grito incomodou

Despedir essa mulher

Ele a Jesus perguntou

Se era pra despedir

Mas ela continuou.

               IX

Jesus Cristo então falou

A passagem conhecida

Que ele foi enviado

Para ovelha perdida

Para curar e salvar

Qualquer doente na vida.

               X

Querendo se socorrida

A Jesus ela prostrou

Com a fé e esperança

A mulher o adorou

Exemplo dos cachorrinhos

A mulher ele falou.

               XI

Com a mulher conversou

E a ela atendeu

Verdadeira solução

Para tudo ocorreu

Era o Senhor Jesus

Seu pedido atendeu.

             XII

E Jesus a acolheu

No sol daquela manhã

Fez uma cura perfeita

Com sabor de hortelã

Desde aquele momento

Sua filha ficou sã.

                 Mossoró-RN, 16.05.2023

                         Ilton Gurgel, poeta,

 

 

 

 

          

quarta-feira, 3 de maio de 2023

 

ADEUS A MONTEIRO DE ALTOINO

                 I

Nesse dia três de maio

Quando o dia se passava

Em dois mil e vinte e três

A gente não esperava

A perda de um amigo

Que ninguém imaginava.

              II

Caraúbas caminhava

Tudo com tranquilidade

De repente a notícia

Abalou nossa cidade

Esse fato ocorrido

Foi uma fatalidade.

             III

Homem de dignidade

Era um grande nordestino

Um caraubense nato

Conheci desde menino

Conhecido por nós todos

Por Monteiro de Altino.

                IV

Pois Monteiro de Altino

Como era conhecido

Joaquim Monteiro Neto

Tão amado e querido

Uma pessoa alegre

Era bem descontraído.

              V

A ele atribuído

Exercer a profissão

Excelente baterista

Era sua vocação

Ele na banda de música

Comandava a percussão.

               VI

A grande dedicação

Desse homem realista

Com a vida na batalha

Só obteve conquista

Corria sangue nas veias

Desse grande baterista.

              VII

Sendo um grande artista

O nobre caraubense

Seu toque na bateria

Quem escuta se convence

 Que seria o melhor

Pois assim a gente pense.

               VIII

Nos princípios sempre vence

Era um artista nato

A sua simplicidade

Sempre conquistou de fato

A confiança de todos

Sem precisar de contrato.

               IX

Com a música um trato

Como profissional

Conquistava a plateia

Com seu jeito natural

Para a banda onde tocava

Era muito especial.

               X

Homem simples natural

Duas filhas ele deixou

Além da sua família

Que tanto lhe apoiou

Com certeza um legado

Sei que Monteiro deixou.

               XI

Ele hoje nos deixou

Fica na nossa memória

E na festa de janeiro

Marcou a sua história

A vida dum conterrâneo

Com muita honra e glória.

               XII

Ele na nossa memória

Sei que vai permanecer

Nosso amigo Monteiro

A alegria trazer

Te faço essa homenagem

Ele fez por merecer.

              Mossoró-RN, 03.05.2023

                      Ilton Gurgel, poeta.