ADEUS A MONTEIRO DE ALTOINO
I
Nesse dia
três de maio
Quando o dia
se passava
Em dois mil
e vinte e três
A gente não
esperava
A perda de
um amigo
Que ninguém
imaginava.
II
Caraúbas
caminhava
Tudo com
tranquilidade
De repente a
notícia
Abalou nossa
cidade
Esse fato
ocorrido
Foi uma
fatalidade.
III
Homem de
dignidade
Era um grande
nordestino
Um
caraubense nato
Conheci
desde menino
Conhecido
por nós todos
Por Monteiro
de Altino.
IV
Pois
Monteiro de Altino
Como era
conhecido
Joaquim
Monteiro Neto
Tão amado e
querido
Uma pessoa
alegre
Era bem
descontraído.
V
A ele
atribuído
Exercer a
profissão
Excelente
baterista
Era sua
vocação
Ele na banda
de música
Comandava a
percussão.
VI
A grande
dedicação
Desse homem
realista
Com a vida
na batalha
Só obteve
conquista
Corria
sangue nas veias
Desse grande
baterista.
VII
Sendo um
grande artista
O nobre
caraubense
Seu toque na
bateria
Quem escuta
se convence
Que seria o melhor
Pois assim a
gente pense.
VIII
Nos
princípios sempre vence
Era um
artista nato
A sua
simplicidade
Sempre conquistou
de fato
A confiança
de todos
Sem precisar
de contrato.
IX
Com a música
um trato
Como profissional
Conquistava
a plateia
Com seu
jeito natural
Para a banda
onde tocava
Era muito
especial.
X
Homem
simples natural
Duas filhas
ele deixou
Além da sua
família
Que tanto
lhe apoiou
Com certeza
um legado
Sei que
Monteiro deixou.
XI
Ele hoje nos
deixou
Fica na
nossa memória
E na festa
de janeiro
Marcou a sua
história
A vida dum
conterrâneo
Com muita
honra e glória.
XII
Ele na nossa
memória
Sei que vai
permanecer
Nosso amigo
Monteiro
A alegria
trazer
Te faço essa
homenagem
Ele fez por
merecer.
Mossoró-RN, 03.05.2023
Ilton Gurgel, poeta.
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