quarta-feira, 3 de maio de 2023

 

ADEUS A MONTEIRO DE ALTOINO

                 I

Nesse dia três de maio

Quando o dia se passava

Em dois mil e vinte e três

A gente não esperava

A perda de um amigo

Que ninguém imaginava.

              II

Caraúbas caminhava

Tudo com tranquilidade

De repente a notícia

Abalou nossa cidade

Esse fato ocorrido

Foi uma fatalidade.

             III

Homem de dignidade

Era um grande nordestino

Um caraubense nato

Conheci desde menino

Conhecido por nós todos

Por Monteiro de Altino.

                IV

Pois Monteiro de Altino

Como era conhecido

Joaquim Monteiro Neto

Tão amado e querido

Uma pessoa alegre

Era bem descontraído.

              V

A ele atribuído

Exercer a profissão

Excelente baterista

Era sua vocação

Ele na banda de música

Comandava a percussão.

               VI

A grande dedicação

Desse homem realista

Com a vida na batalha

Só obteve conquista

Corria sangue nas veias

Desse grande baterista.

              VII

Sendo um grande artista

O nobre caraubense

Seu toque na bateria

Quem escuta se convence

 Que seria o melhor

Pois assim a gente pense.

               VIII

Nos princípios sempre vence

Era um artista nato

A sua simplicidade

Sempre conquistou de fato

A confiança de todos

Sem precisar de contrato.

               IX

Com a música um trato

Como profissional

Conquistava a plateia

Com seu jeito natural

Para a banda onde tocava

Era muito especial.

               X

Homem simples natural

Duas filhas ele deixou

Além da sua família

Que tanto lhe apoiou

Com certeza um legado

Sei que Monteiro deixou.

               XI

Ele hoje nos deixou

Fica na nossa memória

E na festa de janeiro

Marcou a sua história

A vida dum conterrâneo

Com muita honra e glória.

               XII

Ele na nossa memória

Sei que vai permanecer

Nosso amigo Monteiro

A alegria trazer

Te faço essa homenagem

Ele fez por merecer.

              Mossoró-RN, 03.05.2023

                      Ilton Gurgel, poeta.

 

 

 

 

 

 

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