quarta-feira, 20 de outubro de 2010

REFÉM DA SITUAÇÃO

I
A gente virou refém
De qualquer situação
Começar pelo direito
Que tem todo cidadão
Para ter atendimento
Na vida sem proteção.
II
Sem nenhuma condição
Hoje estão os hospitais
Com a fila de espera
E as condições reais
Onde o povo é tratado
Como fossem animais.
III
Para os racionais
Vê que não tem condição
Falta de medicamento
O governo sem ação
Que não sabe resolver
Fica problema em vão.
IV
Hoje a educação
Totalmente abandonada
Salário dum professor
Parece uma piada
As escolas sem reforma
E muito danificada.
V
E seguindo na toada
Vou falar da segurança
Com um serviço precário
Perdemos a esperança
Pois a criminalidade
No DF só avança.
VI
Com a propaganda mansa
Totalmente enganosa
Ela que é praticada
Por gente maliciosa
Pois assim eu classifico
De pessoa mentirosa.

VII
Brasília já é famosa
Por tanta corrupção
É o que a gente vê
No uso do mensalão
Parece que os políticos
Vivem em competição.
VIII
A total decepção
O povo sem assistência
Hospital que não tem nada
É triste a emergência
Sem nenhuma autoridade
Pra tomar a providência.
IX
Nós vemos eficiência
Só em quem sabe mentir
Que não sabe fazer nada
A não ser só iludir
Deixando todo o povo
Sem saber pra onde ir.
X
Nós podemos conferir
O sistema de transporte
Fraco e bem atrasado
Ele que não dá suporte
Ônibus demora muito
Viajar é uma sorte.
XI
Peço que o povo anote
Promessa de candidato
Não cumprem nem a metade
Exercendo o mandato
Deixa tudo como está
E não vai cumprir o trato.
XII
A situação de fato
Que vai muito mais além
Não citei nem a metade
Tanto problema que tem
Certo é que o morador
Na vida virou refém.

Brasília-DF, 19.10.2010.
Ilton Gurgel, poeta.

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