sábado, 13 de outubro de 2012

DESOBEDIÊNCIA DE UM PROFETA. (JONAS)




I

Jonas foi sem avisar

Mas o Senhor já sabia

Que para outra cidade

Que o profeta seguia

Desobedecendo a Deus

Popularmente fugia.

II

O Senhor indicaria

Pra Jonas uma missão

Para que ele cumprisse

Sua determinação

Ele desobedeceu

Sem nenhuma explicação.

III

Em Jape pra embarcação

Comprou a sua passagem

Embarcando para Ninefe

Com a cara e a coragem

Sabendo que para Deus

Manchava sua imagem.

IV

Por que a sua viagem

Era pra outra cidade

Que Deus havia mandado

Pra sua finalidade

Tinha no profeta Jonas

A confiabilidade.

V

Na sua fragilidade

Ele desobedeceu

Uma ordem do Senhor

Aí viu no que se deu

Naquela tripulação

O povo quase morreu.

VI

De repente ocorreu

Uma grande tempestade

Na resposta do Senhor

Mostrando autoridade

Quase afundou o navio

Naquela profundidade.



VII

Foi uma calamidade

Com o mar enfurecido

O medo tomando conta

Daquele povo sofrido

Jonas era o culpado

Ao erro foi induzido.

VIII

Pediu logo em seguido

Que ao mar fosse jogado

Pois daquela tempestade

Ele era o culpado

Assim que caiu na água

Todo o mar foi acalmado.

IX

Sendo no mar atirado

Veio logo em seguido

Um peixe para que Jonas

Pudesse ser engolido

E três dias no seu ventre

Ele ficou escondido.

X

Seu dever pra ser cumprido

Na praia foi vomitado

Por aquele enorme peixe

Que deixou Jonas pasmado

Pra cumprir o seu dever

Como foi recomendado.

XI

Em fim sendo encaminhado

Para o real destino

Cidade que o Senhor

Indicou seu peregrino

Que foi desobediente

Dando uma de traquino.

XII

Jonas pra o seu destino

Muito firme ele seguiu

Como o Senhor queria

A sua missão cumpriu

Pois a desobediência

De lição ela serviu.

Brasília-DF, 13.10.2012.

Ilton Gurgel, poeta.

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