quinta-feira, 23 de junho de 2016


ADEUS A LÂMPADA INCANDECENTE

                  I

Do meu tempo de criança

Lâmpada já existia

Da marca incandescente

Usada na energia

Para que com o seu claro

A todos beneficia.

              II

De enorme serventia

Era bastante usada

Com um claro conhecido

Nada a ser comparada

Na cor branca ou colorida

Era sempre encontrada.

                 III

Uma marca registrada

Do nosso antepassado

Lâmpada incandescente

Produto admirado

Devido seu preço baixo

Pelo povo procurado.

              IV

Mas com o tempo passado

Nova tecnologia

Com estudo avançado

E com a benfeitoria

Novas lâmpadas surgiram

Com bem menos energia.

                  V

FAzendo concorria

Concorrência padrão

Com as Lâmpadas de LED

A nossa população

Viu o grande benefício

E de maior duração.

                VI

Sendo uma opção

Lâmpada fluorescente

Com a melhor claridade

E também bem influente

Para economizar

Tornou-se bem atraente.

                VII

Lâmpada incandescente

Sendo substituída

Pelas lâmpadas modernas

E sendo mais preferida

Para as incandescentes

Foi o fim da sua vida.

               VIII

Antes era tão querida

No passado ocorreu

Fica na nossa lembrança

Quem antes favoreceu

Vai virar uma relíquia

Uma peça de museu.

               IX

Pois o que aconteceu

Parou de ser fabricada

Proibida no comercio

Ser comercializada

Ela que saiu de linha

Já não é mais encontrada.

                 X

Quem tem em cassa guardada

Não vai mais querer usar

Pois as lâmpadas modernas

Vieram para ficar

Usar a incandescente

Ela pode se queimar.

                XI

A gente poder lembrar

Dessa sua claridade

Era um claro de fogo

Com pouca capacidade

Essa lâmpada queimava

Com muita facilidade.

               XII

E falando com saudade

Com meu jeito simplesmente

Duma lâmpada em que

Serviu para tanta gente

Um adeus quero deixar

Lâmpada incandescente.

         Mossoró-RN, 23.06.2016.

               Ilton Gurgel, poeta,

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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