quinta-feira, 23 de junho de 2016


O FEIJÃO DISPAROU COM O SEU PREÇO, NÃO DÁ MAIS PARA A GENTE COMPRAR.

                         I

Incrível hoje o preço do feijão

O preço que está exagerado

Encontra ele hoje no mercado

Vemos que existe e de montão

Seu preço superou a inflação

O pobre hoje só pode olhar

Subindo vem sempre a remarcar

Eu não sei nem quando foi o começo

O feijão disparou com o seu preço

Não dá mais para a gente comprar.

                        II

Principal prato que tinha na mesa

Sendo o principal ingrediente

Com sabor de um tanto atraente

Ele é pra todos uma beleza

Produto plantado na natureza

Enrica quem o mesmo cultivar

Um quilo para a gente pagar

A gente manobra nosso apreço

O feijão disparou com o seu preço

Não dá mais para a gente comprar.

                       III

Solução que é substituir

Por outra comida bem acessível

Porque o seu preço está incrível

O mesmo todo dia vem subir

Agora pra o feijão consumir

Precisa botar algo no lugar

Só não sei se vai beneficiar

No sabor que sempre nunca esqueço

O feijão disparou com o seu preço

Não dá mais para a gente comprar.

                        IV

Governo já tomou a providência

Liberou a sua importação

Não porque falte o nosso feijão

Mas porque está uma indecência

O preço que é uma evidência

Vindo a inflação alimentar

Precisa o auto custo parar

Fazendo a estrutura do berço

O feijão disparou com o seu preço

Não dá mais para a gente comprar.

                        V

Seu preço levado na brincadeira

O feijão é motivo de piada

O preço com alta exagerada

Atingiu nossa Pátria brasileira

Produtor encontrou essa maneira

Pra poder nosso povo explorar

Produção que quando formam plantar

Parece que produziu no avesso

O feijão disparou com o seu preço

Não dá mais para a gente comprar.

                        VI

A gente vê feijão em quantidade

Oferta que tem com pouca procura

Boicotar o mercado não segura

Pois nele existe em à vontade

Sendo o preço a barbaridade

Consumir fica no imaginar

Tão pouco podemos saborear

A gente fica só lambendo o beiço

O feijão disparou com o seu preço

Não dá mais para a gente comprar.

           Mossoró-RN, 23.06.2016.

                 Ilton Gurgel, poeta.

 

 

 

 

 

 

 

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