sexta-feira, 25 de maio de 2018


ANDANDO NO SERTÃO A GENTE VÊ, CENÁRIO SUJO E MAL PRESERVADO.
                              I
É triste hoje o meio ambiente
Sofrendo a enorme agressão
Por causa da grande poluição
Causada por quem não é consciente
Deixando o nosso Sertão doente
Por causa de tanto lixo jogado
Lugar que precisa ser respeitado
É isso que o sertanejo crê
Andando no Sertão a gente vê
Cenário sujo e mal preservado.
                      II
No Sertão o lixo que existia
Era só em morte de animal
Urubu revoava no local
O próprio a limpeza ele fazia
Os restos mortais que ele comia
Era um trabalho apropriado
Porque é tudo naturalizado
A própria ave faz pra precavê
Andando no Sertão a gente vê
Cenário sujo e mal preservado.
                      III
A culpa também é do visitante
Que para sujeira tanto influi
Achando que Sertão é um bascui
Derrama lixo em todo instante
Desculpe mas é um ignorante
Contribui pro problema assolado
O Sertão que é tão qualificado
Não cuidar vai virar um tietê
Andando no Sertão a gente vê
Cenário sujo e mal preservado.
                     IV
Os carros que passam pela estrada
Jogando lixo pela a janela
Deixando no Sertão uma sequela
Consciência que nunca foi usada
Nós vemos tanta sujeira deixada
Quem joga com certeza é culpado
O lixo é para ser reciclado
Se não é nós não sabemos porquê
Andando no Sertão a gente vê
Cenário sujo e mal preservado.
                     V
Temos que orientar o turista
Quando vem vez em quanto no Sertão
Para ter uma adequação
Para o problema tão realista
Não deixar o lixo em nossa vista
Sacola plástico pra todo lado
Demora a ser deteriorado
Evitar precisa do dia dê
Andando no Sertão a gente vê
Cenário sujo e mal preservado.
                     VI
Pois sendo o lixo menor que seja
Causa um dano na ecologia
Evirar o lixo beneficia
Aquele que só o melhor alveja
O Sertão limpo a gente deseja
Evitar jogar fora o descartado
Pois até o ar que é inspirado
Como diz no Sertão fica à mercê
Andando no Sertão a gente vê
Cenário sujo e mal preservado.
           Mossoró-RN, 22.05.2018.
                Ilton Gurgel, poeta.



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