quinta-feira, 22 de junho de 2023

 

 

              

AS DEZ PRAGAS DO EGITO

                    I

Está no livro do êxodo

No Antigo Testamento

Desde o capítulo sete,

Contando um sofrimento

Até o capítulo onze

Narra sem constrangimento.

                  II

Deus em um certo momento

Pretendia libertar

O seu povo do Egito

Que pesado a trabalhar

Um povo escravizado

Viviam de apanhar.

               III

E Deus para libertar

O povo da escravidão

Ele falou a Moisés

E também para Arão

Falarem ao faraó

Toda recomendação.

               IV

Lançou até um bordão

Que transformou em serpente

Diante do faraó

Logo chamou sua gente

Fazerem a mesma coisa

Achando ser competente.

                  V

Mas o Pai Onipotente

Fez a história mudar

A serpente de Arão

Veio logo devorar

Todas aquelas serpentes

Sem nenhuma escapar.

                VI

Moisés foi anunciar

Com o seu dever cumprido

Já que o faraó tinha

Coração endurecido

Não escutou a Moisés

Nem tão pouco deu ouvido.

                 VII

Começando em seguido

As pragas anunciadas

A PRIMEIRA foi as águas

Do rio tão prateadas

Transformaram-se em sangue

Nessas pragas programadas.

              VIII

A outras são relatadas

A SEGUNDA foi das rãs

A TERCEIRA a dos piolhos

Faraó com suas fãs

A QUARTA foi a das moscas

Logo naquelas manhãs.

              IX

Não somente a das rãs

A QUINTA anunciada

A peste dos animais

Uma praga bem pesada

A SEXTA foi a das úlceras

No Egito alastrada.

               X

SÉTIMA foi programada

Chuva de pedra cair

A OITAVA os gafanhotos

Para tudo destruir

O faraó sem saber

Também sem poder agir.

               XI

NONA praga a surgir

Completa escuridão

Houve trevas por três dias

Em toda a região

Pior a DÉCIMA praga

Foi sem dó nem compaixão.

                 XII

A meia noite então

Ela pôde acontecer

A morte dos primogênitos

Para o faraó saber

Que Deus está no controle

E só ele tem poder.

               Mossoró-RN, 22.06.2023

                   Ilton Gurgel, poeta.

 

 

 

 

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