NÃO COMPRO
FELICIDADE, POR NÃO SER MERCADORIA
I
Virou um
comercial
Compra e
venda de amor
Até troca de
favor
Virou um
caso banal
Um comércio
ilegal
Que não vejo
serventia
Prática ou
teoria
Vira uma
fragilidade
Não compro
felicidade
Por não ser
mercadoria.
II
Temos que
valorizar
O que vem do
coração
Engano na
opção
Achar que
pode comprar
Sentimento resguardar
Que esse
beneficia
Hoje ninguém
mais confia
Em tanta
fragilidade
Não compro
felicidade
Por não ser
mercadoria.
III
A felicidade
vem
Quando existe
o respeito
Ser feliz é
um direito
Que toda
pessoa tem
Sem gastar
nenhum vintém
E nenhuma
mordomia
Nem usar a
euforia
Mesmo tendo
vaidade
Não compro
felicidade
Por não ser
mercadoria.
IV
Muito lindo
é o amor
O mais puro
sentimento
Conquistar é
o momento
Que é tão
encantador
Considero um
esplendor
Tanto a
gente confia
A mais lura
nostalgia
Com toda
fidelidade
Não compro felicidade
Por não ser
mercadoria.
V
Quem só
pensa em enganar
Esbanjar todo
dinheiro
Seguindo nesse
roteiro
Querendo tudo
comprar
Sem saber
valorizar
O amor que
não esfria
Achar ser
segunda via
Duma durabilidade
Não compro
felicidade
Por não ser mercadoria.
VI
E assim tem
tanta vida
Que vemos
desperdiçar
Sem ter como
consertar
A luta quase
perdida
Sendo assim
atribuída
Quem sempre
é maioria
Eu fico na
minoria
Dum respeito
e igualdade
Não compro
felicidade
Por não ser
mercadoria.
Mossoró-RN, 29.06.2023
Ilton Gurgel, poeta.
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