sexta-feira, 11 de junho de 2010

VELHA FAZENDA VARZINHA, NUNCA SERÁ ESQUECIDA.

I
Escrevendo nesse dia
Falo com o coração
Expondo a emoção
Junto com a alegria
A verdade vivencia
Na simplicidade erguida
A família construída
Por Dezinho e por Santinha
Velha Fazenda Varzinha
Nunca será esquecida.
II
Implantada no sertão
Do Rio Grande do Norte
Lugar que dá o suporte
Famosa na região
Passada pra geração
Em herança dividida
Uma fazenda querida
Considero uma rainha
Velha Fazenda Varzinha
Nunca será esquecida.
III
Varzinha de tanto bode
De vaca e de cabrito
O cercado do cambito
Um patrimônio que pode
A memória que sacode
Para a lembrança varrida
Na idéia concluída
Ela não fica sozinha
Velha Fazenda Varzinha
Nunca será esquecida.
IV
Tem o cercado da crôa
Com o seu carnaubal
Plantação de coqueiral
Tem o pássaro que voa
E o poço da canoa
Com tanta pedra partida
Criação é conferida
Jumento, porco e galinha...
Velha Fazenda Varzinha
Nunca será esquecida.
V
Varzinha da cachoeira
No inverno fica cheia
Tem o poço de areia
E o sítio com mangueira
Plantação de bananeira
Oiticica preferida
Açudes que dão a vida
Com o poço da pedrinha
Velha Fazenda Varzinha
Nunca será esquecida.
VI
A caiçara, o armazém...
Casa grande e o terreiro
O curral e o chiqueiro
Pedra do sino também
O pátio vai mais além
Duma lembrança seguida
Origem de uma vida
Dos meus irmãos e da minha
Velha Fazenda Varzinha
Nunca será esquecida.

Brasília-DF, 11.06.2010.
Ilton Gurgel, poeta.

Um comentário:

blogger disse...

Amigo Ilton,viagei no passado quando li o verso sobre a fazenda varzinha,para mim foi uma honra servi a seu pai durante algum tempo. Foi lá que tive oportunidade de lhe conhecer a grande figura humana que é você.