terça-feira, 5 de outubro de 2010

CLIMA DE BRASÍLIA

I
Hoje quero comentar
Entre verso e a rima
Um assunto debatido
Que sempre está por cima
É bastante discutido
O tema tanto anima.
II*
Em Brasília tem um clima
Que é muito variado
Só quem mora na cidade
Já está acostumado
Não dá para explicar
O clima apresentado.
III
É um clima encontrado
Em toda a região
Seu aspecto natural
Na sua variação
Faz parte de um cerrado
Com sua vegetação.
IV
Clima que dá condição
Na sua totalidade
Por manter-se alterado
Com tanta variedade
Deixa preocupação
Pela baixa umidade.
V
Sua sensibilidade
Pra quem no sol se expor
Pois o clima de repente
Varia no seu teor
Hora o clima é frio
Outra hora é calor.
VI
Clima pacificador
No semblante natural
Ele que também faz parte
De um clima tropical
É assim que predomina
No Distrito Federal.
VII

Não sei se é radical
Como é que se encaixa
Sua classificação
Qual será a sua faixa
Por que este clima tem
Uma umidade baixa.
VIII
A umidade é baixa
Pois Brasília não tem mar
Mas também não é sertão
Como então classificar
É um clima muito seco
Para a gente respirar.
IX
Um pouco prejudicar
Problema a gente enfrenta
Com a pele ressecada
A atenção só aumenta
Um calor não agradável
O que ninguém agüenta.
X
Este clima argumenta
Muito nossa atenção
E doe especialista
Vem a recomendação
Tomar todos os cuidados
E ter muita proteção.
XI
Pois não é conspiração
É uma realidade
Problema com a saúde
Tem na sensibilidade
O Distrito Federal
Encara esta verdade.
XII
Clima com autencidade
Não é muito diferente
Com o clima convivemos
Não é muito atraente
Pois é um clima vivido
Por toda a nossa gente.

Brasília-DF, 05.10.2010.
Ilton Gurgel, poeta.

Um comentário:

joesio disse...

SOBRE O NOSSO CLIMA

Caro amigo Gurgel,
Concordo em número e grau,
Como aqui em Brasília
Não há clima igual:
É quente e sem humidade,
Faz um calor infernal.

À saúde é muito nocivo,
Mas não é assim tão crítico
Quanto o sbominável
E vil clima político.
Este sim, é insuportável
E à sociedade fatídico.

O primeiro suportamos,
Pois a chuva logo vem;
O segundo nos angustia
E nos torna reféns
das inúmeras falcatruas
que na política tem.

Sombra e água fresca
O calor podem amenizar,
Mas não há nada que possa
Dos políticos nos livrar,
Pois eles são a PESTE
na Terra a se alastrar.