quarta-feira, 10 de novembro de 2010

QUEM TEM SEDE DE VINGANÇA, TEM A VIDA DERROTADA.

I
Não tem produtividade
Quem procura se vingar
E só sabe procurar
Na vida fazer maldade
Não controla ansiedade
Na hora de humilhada
Não tem a paz encontrada
E perde a esperança
Quem tem sede de vingança
Tem a vida derrotada.
II
Não é o que Deus ensina
Vingança na nossa vida
Pois a deixa destruída
Sendo uma triste sina
Tem gente que se fascina
Por vingança praticada
O que não leva a nada
Essa prática que avança
Quem tem sede de vingança
Tem a vida derrotada.
III
Vingança não faz o bem
Ao contrário faz o mal
Um problema natural
E que muita gente tem
Perdoar é que convém
Não é uma coisa errada
A vitória consagrada
Com paz e perseverança
Quem tem sede de vingança
Tem a vida derrotada.
IV
Com o uso do perdão
A gente fica por cima
A pessoa se anima
Quando sofre agressão
Também na humilhação
Pessoa fica arrasada
A paz sendo encontrada
Com perdão faz aliança
Quem tem sede de vingança
Tem a vida derrotada.
V
A vingança só destrói
Pois ela é passageira
Ela é uma maneira
Fórmula que não constrói
Um ferrugem que corroí
Quando é mensionada
Às vezes exagerada
Todo o mal ela alcança
Quem tem sede de vingança
Tem a vida derrotada.
VI
Por isso caro leitor
Nunca queira se vingar
Nem tão pouco praticar
Esta falta de amor
Ser um reconhecedor
Da vida tranqüilizada
A pessoa perdoada
Rápido ela amansa
Quem tem sede de vingança
Tem a vida derrotada.

Brasília-DF, 10.11.2010.
Ilton Gurgel, poeta.

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