segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

FIM DE ANO

I
Quando chega fim de ano
Fica a expectativa
A mudança rotineira
Que normal é expressiva
Afeta toda pessoa
De uma vida ativa.
II
Não é cena exclusiva
De quem tem ansiedade
Tudo que a gente vê
É uma realidade
Nesta época o povo
Perde a tranqüilidade.
III
Com tanta austeridade
Altera nosso normal
Fim de ano acontece
Com o cerimonial
Alegria estampada
Em todo o pessoal.
IV
É o tempo do natal
Onde é comemorado
Nascimento do menino
O Senhor glorificado
Por isso dá o sentido
Há este tempo marcado.
V
Um período esperado
Pra poder comemorar
A confraternização
Possa se realizar
Entre todas as pessoas
E assim participar.
VI
Um tempo para comprar
Onde tudo acontece
Tem a troca de presentes
Idéia amadurece
Lançamento e novidade
É tudo que aparece.

VII
Também aumenta estresse
Devido à correria
A gente vê no comércio
O cliente em agonia
Uns que vão outros que vêm
Sem saber pra onde ia.
VIII
Fim de ano é harmonia
É confraternização
As pessoas se reúnem
Numa grande união
É a paz entre os povos
Não importa a nação.
IX
Tempo de compreensão
Para o outro entender
Ajudar quem necessita
O bem procurar fazer
O amor no coração
Que possa permanecer.
X
Fim de ano vem trazer
Uma nova esperança
Nas pessoas que renovam
Uma fé que só avança
Com a paz a gente firma
Uma grande aliança.
XI
Possamos ter esperança
Por que vem um novo ano
Evitar todos os erros
E também qualquer engano
Para um mundo melhor
A gente fica no plano.
XII
E assim é mais um ano
Chega sua conclusão
Em toda uma rotina
Com a mesma empolgação
Motivo de alegria
E de comemoração.
Brasília-DF, 01.12.2010.
Ilton Gurgel, poeta.

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