sexta-feira, 22 de julho de 2011

CARAUBENSE AUSENTE

I
O filho de Caraúbas
Quando deixa a cidade
Pra viver noutro lugar
Com outra realidade
Carrega sua bagagem
E também leva saudade.
II
Uma oportunidade
Quando a vida oferece
Caraúbas as condições
Pouco ela favorece
Pois quem sai da Caraúas
A terrinha não esquece.
III
A saudade estremece
O mais duro coração
Ao lembrar de Caraúbas
E da sua tradição
Uma cidade modelo
Implantada no sertão.
IV
Ela coma atração
Faz a gente se lembrar
Do tempo em que vivemos
Nela podemos morar
E hoje a gene volta
Somente pra visitar.
V
Também para passear
Ver nossos familiares
Os amigos que deixamos
Visitar antigos lares
Onde s gente viveu
Observando os ares.
VI
Deixar os familiares
Parece ser o destino
Seguir pra outro lugar
Mesmo sem ser peregrino
Onde chega não esquece
Desse torrão nordestino.

VII
Seguindo qualquer destino
Pra morar em outra parte
Caraubense ausente
De lembrança não se farte
Viver do anonimato
Até a mais bela arte.
VIII
No Brasil em qualquer parte
Está sempre ali presente
Nosso irmão bem conhecido
Caraubense ausente
Quando encontra um conterrâneo
Esse sim fica contente.
IX
Com uma vida decente
Simples e bem natural
Encontramos qualquer um
De maneira genial
Vivendo sem esquecer
A nossa terra natal.
X
Pois isso não é um mal
Apenas um sentimento
Do filho de Caraúbas
Quando em certo momento
Deixa a nossa cidade
No próprio consentimento.
XI
Com qualquer um argumento
Cada um tem um motivo
Pra deixar nossa cidade
Às vezes o incentivo
Pra viver a nova vida
Que esse segue ativo.
XII
E o grande atrativo
Hoje com a informática
É saber toda notícia
De maneira sistemática
Que ocorre em Caraúbas
Nossa cidade simpática.
Brasília-DF,22.07.2011.
Ilton Gurgel, poeta.

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