sexta-feira, 15 de julho de 2011

O INVERNO NO SERTÃO.

I
Nosso querido sertão
Que sofre com estiagem
Mato seco e gado morto
Pra ver precisa coragem
É a impressão que fica
Pro povo essa imagem.
II
Mas o fim da estiagem
Quando chega o inverno
Todos dependem da chuva
Mesmo no tempo moderno
Acaba com um problema
Que parece ser eterno.
III
Acaba com um inferno
Que por todos é vivido
Pois da chuva o sertanejo
Precisa pra dá sentido
No trabalho que o faz
E ter o dever cumprido.
IV
Com qualquer pingo caído
No sertão é alegria
A chuva pro sertanejo
Vira uma euforia
Sendo a base de tudo
E fonte de energia.
V
É de grande serventia
A chuva lá no sertão
Um inverno garantido
Deixa molhado o chão
Nos açudes ficam águas
Para a população.
VI
Aumenta a produção
Na nossa agricultura
A mesa do sertanejo
Com certeza tem fartura
Feijão verde e melancia
Da farinha a raspadura.

VII
No sertão a estrutura
Pra chuva é preparada
O agricultor já deixa
A terra toda cortada
Pra fazer a plantação
Na sua dura jornada.
VIII
Sendo a terra bem tratada
Pro trabalho acessível
O adubo adequado
Feito no que é possível
E para tudo dá certo
A chuva é imperdível.
IX
Chuva é o combustível
Para o abastecimento
De toda agricultura
E todo o alimento
Com a chuva com certeza
Diminui o sofrimento.
X
A chuva traz um momento
Para o sertão de prazer
Com a chuva nosso solo
Faz então prevalecer
Que todo o sertanejo
Da chuva vem depender.
XI
Só a Deus agradecer
Por tanta felicidade
O inverno no sertão
Ser uma realidade
Esse presente divino
Que não é fatalidade.
XII
Mesmo na modernidade
Era do computador
O inverno é necessário
Para o agricultor
Que produz o alimento
Pra todo consumidor.
Brasília-DF, 15.07.2011.
Ilton Gurgel, poeta.

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