sábado, 30 de julho de 2011

JULHO DE DOIS MIL E ONZE

I
Julho de 2011
Um mês muito prolongado
Mês com trinta e um dias
Nele nenhum feriado
Para o trabalhador
Chega no fim bem cansado.
II
Julho um mês esperado
Para ver se tem mudança
O que nós vimos foi crise
Disso nós temos lembrança
Pouca credibilidade
E nenhuma confiança.
III
Uma rara esperança
Pelo acontecimento
Pois logo no seu início
Faltando entendimento
Gerou a crise na Grécia
Que foi o maior tormento.
IV
Aumentando o momento
De toda nossa atenção
A crise americana
Obama e oposição
Não chegam a um acordo
E nem faz a conclusão.
V
É que aquela nação
Está muito endividada
Sem saber como pagar
Dívida acumulada
O governo faz manobra
Com a dívida cobrada.
VI
Sujeito haver parada
Gerar crise mundial
Se acaso der calote
Vai gerar um grande mal
Para o mundo inteiro
Um País potencial.

VII
A crise nacional
Em Julho aconteceu
A imprensa divulgou
O que antes ocorreu
Gerou queda de Ministro
Que o seu cargo cedeu.
VIII
Parece que se perdeu
Na então falta de sorte
O escândalo mostrado
Ministério do Transporte
Mais de vinte demissões
Pessoas levaram corte.
IX
Já a Seleção bem forte
Logo desclassificada
De uma competição
Que era participada
Chamada de Copa América
Ela foi eliminada.
X
E com obra atrasada
Esse PAC continua
Devagar quase parando
Verdade nua e crua
Gastando muito dinheiro
E pouca obra na rua.
XI
Outro que se acentua
Aqui quero destacar
Preparação para a copa
Com obra a atrasar
Tem estádio que ainda
Nem pôde iniciar.
XII
Julho aqui vai findar
Agosto se aproxima
É outro mês prolongado
A gente não se anima
Cenas e repetições
Vão está sempre por cima.
Brasília-DF, 30.07.2011.
Ilton Gurgel, poeta.

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