terça-feira, 11 de outubro de 2011

FALTA D’ÁGUA É CONSTANTE, MAS A CONTA VEM EM DIA.

I
Problema que só aumenta
A cada dia que passa
Pois parece que fracassa
Solução que ninguém tenta
O povo não agüenta
Mas essa geometria
Água que abastecia
Não é mais perseverante
Falta d’água é constante
Mas a conta vem em dia.
II
Caraúbas vai sofrendo
Com desabastecimento
Aumentando o sofrimento
Isso eu não compreendo
As autoridades vendo
E nada resolveria
Aumentando a agonia
Conta cara a todo instante
Falta d’água é constante
Mas a conta vem em dia.
III
Não dá para entender
Todo mês vem a fatura
Mas água é a figura
Difícil de aparecer
A torneira sem conter
A caixa fica vazia
Produto de serventia
De um uso radiante
Falta d’água é constante
Mas a conta vem em dia.
IV
A CAERN não esquece
Da sua conta cobrar
Mas a água ela mandar
Raridade aparece
Este fato acontece
Ninguém dele merecia
Pois esta mercadoria
Que nunca foi abundante
Falta d’água é constante
Mas a conta vem em dia.
V
Resulta em sofrimento
De toda população
Caraúbas, região...
Sofre o constrangimento
Paga água com aumento
Pois isso ninguém queria
A gente lamentaria
Um fato tão revoltante
Falta d’água é constante
Mas a conta vem em dia.
VI
Uma preciosidade
Que o povo tem direito
Mas a falta de respeito
Cresce na nossa cidade
Quando que esta verdade
Pro povo acabaria
Água que nos atendia
Fica muito mais distante
Falta d’água é constante
Mas a conta vem em dia.
Brasília-DF, 11.10.2011.
Ilton Gurgel, poeta.

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