quinta-feira, 20 de outubro de 2011

SAÚDE PÚBLICA PEDE SOCORRO

I
Sem saber como será
Uma saúde precária
Péssimo atendimento
E gente autoritária
Paciente humilhado
Por pessoa ordinária.
II
A saúde está precária
Difícil de suportar
As filas inacabáveis
Paciente a esperar
Para te atendimento
Que só mandam aguardar.
III
Por que em qualquer lugar
Referente a hospital
Atendimento ao público
Todo ele é igual
É um dia de espera
Pro atendimento mal.
IV
Esse quadro é real
Paciente é humilhado
Falta de medicamento
Problema não superado
E na sala de espera
Paciente é jogado.
V
Fato que foi confirmado
O doutor não aparece
Para dá o seu plantão
Não é que ele esquece
É que vai pra sua clínica
Onde o melhor acontece.
VI
Paciente adoece
Ai segue a seqüência
Uma precariedade
Péssima a emergência
Sem que as autoridades
Tome uma providência.

VII
E um quadro de falência
No hospital é constante
Cansado de esperar
Um serviço relevante
Vemos é que nada muda
É decepcionante.
VIII
Devia ser importante
Para as autoridades
A saúde de um povo
Tivessem prioridades
Dá melhor atendimento
Pra as comunidades.
IX
Pra tantas finalidades
A gente paga imposto
A pessoa se esforça
E até paga com gosto
Depois vendo esse quadro
De transtorno e desgosto.
X
Seja hospital ou posto
Precisa tudo mudar
Primeiro ao paciente
É preciso respeitar
Depois ter medicamento
Quando o doutor passar.
XI
Tem que atualizar
A rotina atrasada
Plantão tem que ser cumprido
Hora tem que ser marcada
Se a pessoa faltar
Tem que ser penalizada.
XII
Pois se for modificada
Toda a nossa saúde
Com um bom atendimento
Uma boa atitude
Darei os meus parabéns
Com toda a plenitude.
Brasília-DF, 20.10.2011.
Ilton Gurgel, poeta.

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