sábado, 22 de outubro de 2011

O FIM DE UMA MUTRETA

I
O tema que eu destaco
É um pouco revoltante
Além de ser muito sério
E não é principiante
Que ocorreu no Brasil
Ele não é relevante.
II
Pois foi um comerciante
Quem o ato praticou
Pior que corrupção
Com maldade ele usou
Muito mal o seu bom senso
Que assim o praticou.
III
Empresário importou
Dentro da legalidade
O lixo hospitalar
Escondendo a verdade
Pra ter um faturamento
Com a desonestidade.
IV
Só que a realidade
Agora foi descoberta
A pessoa importadora
Que se achava esperta
Viu sua ficha cair
Muito bem na hora certa.
V
Um assunto que desperta
A revolta popular
Com a preocupação
O mal que veio causar
A nosso consumidor
Que veio se enganar.
VI
O lixo hospitalar
Como vimos na imagem
Vinha para ser usado
Em forma de reciclagem
Fazendo para o povo
Uma grande sacanagem.

VII
Toda a sua tiragem
Era para produção
De tecidos pra depois
Fabricar confecção
Pra depois vender barato
A nossa população.
VIII
Causou a decepção
E também muito pudor
Vender lixo hospitalar
Para o consumidor
Considero um absurdo
Essa sena de terror.
IX
Por que esse produtor
Que não foi muito leal
Pôs em risco a saúde
De todo o pessoal
Que comprou na sua mão
O lixo do hospital.
X
Causador de grande mal
Sem medir a conseqüência
Faturando do seu jeito
Com a sua saliência
Enganando as pessoas
Que tem boa consciência.
XI
Uma grande indecência
Precisa de ser punido
Esse empresário que
Deixou muito ofendido
Todo o consumidor
Que usou desse tecido.
XII
Precisa ser excluído
Da classe empresarial
Ser julgado e pagar
De um jeito radical
Que nunca o engane
Com lixo de hospital.
Brasília-DF, 22.10.2011.
Ilton Gurgel, poeta.

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