DEBATE DE CANDIDATO, UM TEMPO PERDIDO.
I
Debate de candidato
É jogar conversa fora
Por que nada adianta
Candidato ignora
Só critica e ataca
Espera passar a hora.
II
Pois eu vou dizer agora
Qual é a finalidade
De um debate político
Falo com sinceridade
É ibope e audiência
Única realidade.
III
Não vejo utilidade
A televisão mostrar
Candidatos agredindo
Um ao outro atacar
Mas um plano de governo
Se esquecem de falar.
IV
Não dá para confiar
Naquele que nada diz
Fala só seu interesse
Empinando o nariz
Temos que cortar o mal
Inteiro pela raiz.
V
Vira ator ou uma atriz
Na hora de debater
O queremos ouvir
Eles nunca vão dizer
Enquanto todos problemas
Sempre vão acontecer.
VI
Proposta pra resolver
Ela nunca aparece
Resposta de candidato
Como sempre acontece
Totalmente destorcida
Difícil amadurece.
VII
Candidato envaidece
A ninguém ele respeita
O telespectador
Logo de cara rejeita
O debate sem sentido
O horário não aceita.
VIII
Com a manobra perfeita
Para poder enganar
Candidato mentiroso
Na hora que vai falar
Enrola e não diz nada
Por não ter o que mostrar.
IX
Pois não dá para votar
Já que não tem conclusão
É um debate mal feito
Totalmente sem ação
Que não dá pra definir
Algo para eleição.
X
Problema de educação
Moradia e segurança
Que há anos se arrasta
E para o caos avança
Desemprego nem se fala
Falta muita confiança.
XI
Candidato fala mansa
Com o jeitinho maneiro
O espírito de lobo
E o jeito de cordeiro
Cobra para dá um bote
Pois é um tiro certeiro.
XII
Um debate por inteiro
Assistir e ser ouvido
Ele nada adianta
Não faz o menor sentido
Pois um debate assim
Será um tempo perdido.
Brasília-DF, 02.09.2012.
Ilton Gurgel, poeta.
I
Debate de candidato
É jogar conversa fora
Por que nada adianta
Candidato ignora
Só critica e ataca
Espera passar a hora.
II
Pois eu vou dizer agora
Qual é a finalidade
De um debate político
Falo com sinceridade
É ibope e audiência
Única realidade.
III
Não vejo utilidade
A televisão mostrar
Candidatos agredindo
Um ao outro atacar
Mas um plano de governo
Se esquecem de falar.
IV
Não dá para confiar
Naquele que nada diz
Fala só seu interesse
Empinando o nariz
Temos que cortar o mal
Inteiro pela raiz.
V
Vira ator ou uma atriz
Na hora de debater
O queremos ouvir
Eles nunca vão dizer
Enquanto todos problemas
Sempre vão acontecer.
VI
Proposta pra resolver
Ela nunca aparece
Resposta de candidato
Como sempre acontece
Totalmente destorcida
Difícil amadurece.
VII
Candidato envaidece
A ninguém ele respeita
O telespectador
Logo de cara rejeita
O debate sem sentido
O horário não aceita.
VIII
Com a manobra perfeita
Para poder enganar
Candidato mentiroso
Na hora que vai falar
Enrola e não diz nada
Por não ter o que mostrar.
IX
Pois não dá para votar
Já que não tem conclusão
É um debate mal feito
Totalmente sem ação
Que não dá pra definir
Algo para eleição.
X
Problema de educação
Moradia e segurança
Que há anos se arrasta
E para o caos avança
Desemprego nem se fala
Falta muita confiança.
XI
Candidato fala mansa
Com o jeitinho maneiro
O espírito de lobo
E o jeito de cordeiro
Cobra para dá um bote
Pois é um tiro certeiro.
XII
Um debate por inteiro
Assistir e ser ouvido
Ele nada adianta
Não faz o menor sentido
Pois um debate assim
Será um tempo perdido.
Brasília-DF, 02.09.2012.
Ilton Gurgel, poeta.
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